No mundo das Fontes para Microcomputadores
Quais as melhores marcas atualmente
Mesmo com o microcomputador
desligado a fonte de alimentação dele continua ativa – energizada –, ou seja,
fica alimentando o microcomputador o tempo todo ou parte do hardware do mesmo, como
ocorre com as fontes de alimentação das TVs modernas, por exemplo.
Isto é necessário para que o microcomputador
comece a operar imediatamente – e automaticamente – quando necessitado. Isto no
caso do microcomputador estar conectado numa rede e receber uma ligação remota,
ligação esta podendo ser via modem (pelo telefone), quando a conexão a Internet
é do tipo discada; via placa de rede quando o microcomputador está conectado
numa rede; ou via Internet quando a conexão a Internet for via banda larga.
Fontes ATs e as ATXs
No tempo dos micros com padrão AT (Advanced Technology – Tecnologia
avançada, para a época, é claro) e respectivas fontes ATs, somente fontes com
este padrão eram disponibilizadas para o mercado, e davam conta do recado com
folga. Portanto, não foi preciso criar novos padrões AT complementares como
está ocorrendo com o padrão ATX.
Já com o lançamento do padrão ATX (Advanced Technology Extended –
Tecnologia avançada e estendida) e respectivas fontes ATXs, devido às necessidades
do hardware atual dos microcomputadores modernos, tais como:
Placas-mãe com vários recursos
integrados (chips de rede, de som, vídeo, etc.); processadores com duas (ou
mais) CPUs (unidades para processamento de dados) integradas num mesmo núcleo; memórias
DDR2/3 de 2, 4, 8, 16 GB e operando com alta velocidade nas freqüências de
clock; placas aceleradoras gráficas com GPUs potentes (não é placas de vídeo, pois
estas não contam com GPUs – unidades para processamento dados gráficos); e HDs
com grande capacidade (120, 250, 320, 500 GB, 1, 2 ou mais TeraBytes) para o
armazenamento permanente de dados.
Portanto, dispositivos estes
muito mais potentes e que exigem – diretamente da fonte, sempre dela – muito
mais potência elétrica (em Watts) que os simples micros com o padrão AT.
Aterramento elétrico
Como se pode ver por esta breve
análise da função da fonte, ela – como todos os componentes que formam o
microcomputador – tem importância fundamental para que o microcomputador passe
a operar com todo o seu potencial. E quanto mais potente for o microcomputador,
mais potente ainda deverá ser a fonte de alimentação elétrica, e aqui, o aterramento
elétrico torna-se mais importante e obrigatório.
Aliás, TODOS os equipamentos
elétricos que contam com plugs (tomadas macho e fêmeas) com três pinos, ou
seja: 2+T (F+F+T=Fase+Fase+Terra, tensão de 220 volts; F+N+T=Fase+Neutro+Terra,
tensão de 127 volts), obrigatoriamente devem estar aterrados.
Veja nesta imagem abaixo um
sistema de aterramento só para os microcomputadores e outro para outros
equipamentos – chuveiro, por exemplo.
Instalando-se um bom sistema de
aterramento elétrico, além de proteger os equipamentos nele ligados contra
danos – das descargas atmosféricas, por exemplo –, proteger as pessoas que os
utilizam contra choques, também contribui diretamente para um menor consumo de
energia.
Na grande maioria das vezes em
que fontes de microcomputadores, por exemplo, são queimadas devido às descargas
elétricas de tempestades – raios. Na verdade o que contribuiu para a queima de
fontes não é exatamente às descargas atmosféricas de raios, e sim, o excesso de
cargas – cargas estáticas, por exemplo – acumuladas no interior da própria
fonte e na placa-mãe, devido o microcomputador não contar com o respectivo aterramento
elétrico.
Padrões do ATX e BTX
Também, devido a estas
características tecnológicas modernas e exigentes por potência elétrica, foi
preciso desenvolver outros padrões complementares ao padrão oficial ATX, como estes,
por exemplo: ATX12V, EPS12V; CFX12V, SFX12V e o TFX12V.
Além desses padrões, também se
desenvolveu o padrão BTX (Balanced
Technology Extended – Tecnologia estendida e balanceada) para os novos modelos
de gabinetes para microcomputadores – e respectivas fontes que seriam
instaladas nestes gabinetes.
O padrão BTX ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:BTX-Gehaeuse_IMGP1405.jpg
) foi criado pela Intel para melhorar o sistema de ventilação interno dos
gabinetes e, principalmente, para substituir o padrão ATX oficial. Mas não
vingou, pois as indústrias fabricantes de gabinetes e fontes teriam que mudar
toda a estrutura maquinaria gerando custos desnecessários e encarecendo os
produtos para os usuários finais – somente algumas empresas aprovaram o projeto.
Quando olhamos para os gabinetes
modelos BTX, vemos que eles são abertos do lado contrário ao dos gabinetes ATX,
e as conexões traseiras para teclado, mouse, USB, som, etc., parecem ficarem de
ponta-cabeça.
Como ocorreu com a criação dos
novos padrões complementares para o ATX, o mesmo se refere ao padrão BTX, que
também foi criado devido às necessidades de melhor refrigeração interna nos
gabinetes que todo o hardware (chipsets da placa-mãe, CPU, memória, GPU, HD,
etc.) das máquinas modernas está exigindo, já que estes hardwares esquentam
bastante.
Como exemplo, a criação do mais novo
(e super rápido) bus PCI-Express x16 (substituto do barramento AGP), que toma
só para ele 75 Watts; bus PCI-Express x1, PCI-E (substituto do barramento PCI
comum), entre muitas outras tecnologias de primeiro mundo para os microcomputadores
modernos.
Com isto, o padrão ATX – mesmo
com as suas mais novas versões – tornou-se (segundo a Intel) para as
tecnologias usadas nos microcomputadores atuais, muito limitado e defasado
tecnologicamente, daí nasceu o padrão BTX. Porém, o mercado não adotou este
padrão, sendo que as empresas encontraram soluções mais práticas e baratas – para
elas e para os usuários finais.
Fontes com recursos PFC e 80 PLUS
Atualmente também, devido a
enorme quantidade de microcomputadores que operam no mundo, gera-se também uma
grande demanda pelo menor consumo de energia elétrica que já começa a preocupar
os governantes das grandes potências mundiais.
Assim, para amenizar esta demanda
as fontes de alimentação – não só as utilizadas nos microcomputadores, mas
principalmente estas – também estão exigindo novas tecnologias. E uma dessas
novas tecnologias que já está em operação em muitas fontes modernas,
principalmente nas fontes direcionadas para o uso em máquinas domésticas, em
escritórios e microempresas, chama-se PFC (Power Factor Correction –
Correção do fator de potência na entrada da fonte– http://www.boadica.com.br/dica/337/o-que-e-pfc
).
Fontes de alimentação para microcomputadores
com a tecnologia “PFC ATIVO”, contam com um circuito (por enquanto encontrado
nos modelos de fontes de alimentação ATX) que tem a função de fazer com que a
fonte apresente (na sua entrada) um fator ideal de correção de energia
elétrica. Desta forma resulta num menor consumo de energia na entrada, devido
ao efeito da corrente pulsada na sua entrada.
Novas tecnologias para fontes
tornam-se necessárias devido ao hardware dos microcomputadores de hoje ser muito
exigente por corrente elétrica. Basta acessar os links abaixo para ter idéia da
potência das fontes de alimentação modernas, potentes e caras também – fontes de
1500, 1350, 1200 e 1000 W/R (Watts/Reais):
1> Thermaltake ATX Toughpower ST MOD 1500W/REAIS 80SILVER
TP1500M, custa em media: R$1400,00 a R$1600,00.
2>Fonte Thermaltake ATX
ToughPower 1350W TP-1350M, custa em media: R$1300,00 a R$1500,00.
3> Fonte Corsair ATX 1200W
CMPSU-1200AXh, custa em media: R$1100,00 a R$1300,00.
4> Fonte Thermaltake Toughpower Grand 1200W
TPG-1200M, custa em media: R$1000,00 a R$1200,00.
5> Fonte XFX Pro 1000W Black
Edition P1-1000 BELX, custa em media: R$800,00 a R$1000,00.
Nota:
Não deveríamos chamar os
“Microcomputadores” de PCs, pois eles – os Microcomputadores – são MUITO mais
potentes que os simples “PCs”. Porém, os “Microcomputadores” são MUITO menos
potentes que os “Computadores”.
PFC ativo; certificação 80
PLUS; nas versões: Bronze, Silver, Gold, Platinium e Titanium ( http://en.wikipedia.org/wiki/80_PLUS
); e por último verificar a sua eficiência é de 80%, é o mínimo aceitável nas
ótimas fontes, que, neste caso, dependerá da certificação do “80 PLUS” (Bronze,
Silver, Gold, Platinium e Titanium).
Mundo das marcas de fontes
para PCs
No mundo das fontes para PCs (AT)
e Microcomputadores (ATX/BTX), caso você use um PC (máquina antiga) ou um
microcomputador (máquina moderna), com toda certeza pertence a este mundo. E você
só percebe que pertence a este mundo quando a fonte do seu PC – ou do seu
Microcomputador – para de funcionar bem no momento em que você mais precisa
dele.
Enquanto milhares e milhares de
usuários de PCs (AT) e Microcomputadores (ATX/BTX) nem sabem que eles possuem
fontes de energia, e muito menos do quanto essas fontes são importante para que
seus equipamentos trabalhem corretamente. Outros usuários – os famosos
usergames pelo mundo todo – veneram suas fontes de energia mais que tudo, às
vezes, mais que sua família.
A pior coisa do mundo para um
usuário de jogos modernos é quando ele está no auge das aventuras do seu
superjogo favorito – já está superviciado nele – seu microcomputador trava
devido a problemas com a fonte. Na verdade, nessas alturas ele já está fazendo
parte do próprio jogo, e de forma inesperada o microcomputador trava, neste
momento ele sente vontade de esmurrar e chutar o monitor – e outras coisas
também –, e seus cabelos são os que mais sofrem com isto.
Se os microcomputadores forem
montados para rodar jogos modernos, jogos de 2010, 2011, 2012, 2013, os mesmos
precisam ser bem potentes, com hardware interno mínimo, como: placa-mãe da
Intel, Asus ou Gigabyte; CPU i5 ou i7; 4 GB DDR3 1600 MHz no modo de
DualChannel; HD de 1 TB, placa aceleradora gráfica – principalmente esta –
operando com bus da memória em 128 bits e 2 GB DDR3, uma GTX550, por exemplo;
drive CD/DVD de boa qualidade; e mais potente ainda, deve ser a FONTE de
alimentação.
E neste caso, a fonte deve ser de
boa para ótima e operar com potências reais de 700 Watts para cima, e ainda,
contar com estes recursos técnicos, tais como: Ver "PFC" acima e FCC abaixo!
Top 15 das ÓTIMAS
marcas de fontes
Sobre as fontes de alimentação para
os microcomputadores, é importante usar modelos de boa para ótima qualidade, ou
seja, de ótimas marcas como as produzidas pelas seguintes empresas deste Top 15 abaixo:
AKASA, ASUS, Antec-inc, CoolerMaster, Corsair, Enermax,
Extream, Huntkey, OCZ, Seasonic, Seventeam, Silverstone, Thermaltake, Zalman e
Zippy.
As principais marcas de fontes
Agora, apenas para título de
informação para aqueles que estão interessados em saber quais são as principais
marcas (e respectivos fabricantes e distribuidores) no mundo das fontes de alimentação
para microcomputadores.
A lista abaixo é bem grande, são praticamente
100 marcas, incluindo-se as do Top 15 acima. Já os modelos de fontes fabricados
até hoje são inúmeros:
Argus, Astech, AVC, Aero cool, Asvotek,
Alienware, Amacrox; Bluecase, BFG Tech, Be Quiet; C3 Tech, Cougar, Casemall,
Club tech, Coletek, Coolmax, Compaq, Clone; Delta, Dr. Hank, Dextop, Duex; Ecimex,
Enhanceusa, Espire, Enlight, Emacs, ePower; FSP, Fan Hung, Fortek; Hec, High
Power, Hiper, Hantol, Hayonik, HP; I-Star, IBM; Jitek; Kemex; Liteon, Leadership,
Leadertech, Lian-Li, Liteon; Maxxtro, Mushkin, Multilaser, Mimax, Mtek, MLK,
Mega Data; Neox, Neptuno, NZXT; Pixxo, PCPower, Pacific, PC Top; Spire, Sentey,
Sapphire, Satellite, Sparkpower, SFX, Silver Power, Soltek, Sintek, Solytech, Sparkle,
SuperPower, Sharkon, SuperFlower; Tagan, TTGI, Tusinami; UNICOBA, Ultra; Vantec,
Vcom, View Tech; WiseCase; XFX; Zumax; e algumas outras marcas de menor
expressão no mercado.
Órgão
Internacional “CBEMA”
Também as fontes de alimentação
do tipo “chaveadas”, as utilizadas em microcomputadores modernos só são
desenvolvidas segundo especificações técnicas de um órgão internacional,
conhecido pela sigla ITI (CBEMA – Computer
Business Equipment Manufacturer´s Associations – algo como: Associação de
equipamentos manufaturados para o comércio em geral).
É o CBEMA ( http://www.itic.org/resources/iti-cbema-curve/
) o órgão que determina os limites e parâmetros relacionados com a qualidade de
energia (curvas de voltagens no modo Low (baixa) ou High (alta) – http://www.itic.org/clientuploads/Oct2000Curve.pdf
) disponibilizados pelas fontes de alimentação chaveadas.
Atualmente a norma que “aprova”
as especificações técnicas para a fabricação de fontes de alimentação para
computadores, é a ATX/ATX12V Power Supply Design Guide ou algo como "Manual
técnico de projeto de suprimento de energia", modelo ATX/(ATX12 volts).
No Brasil, o INMETRO (http://www.inmetro.gov.br/)
fica com a responsabilidade de fiscalizar, testar e aprovar os produtos
fabricados e comercializados.
Certificações para as Fontes
Quando se deseja mais qualidade e
confiabilidade da fonte que será instalada no microcomputador, deve observar quais
os selos referentes as certificações que ela possui. E no caso das fontes de
alimentação para microcomputadores, quanto mais selos de certificações ela
contar melhor ela será. Vejamos aqui algumas dessas certificações:
FCC (Federal Communications Commission). Este selo refere à
Comissão de Comunicação Federal (fundada em 1934), tendo a finalidade de
especificar normas relacionadas com as freqüências de rádio-transmissão. O FCC
determina qual o nível de interferência (campo eletromagnético) que os equipamentos,
tais como: fontes, placas-mãe, celulares, por exemplo, que podem emitir pelo
ar.
Na verdade o FCC é o principal órgão do governo dos Estados Unidos encarregado
de analisar e fiscalizar o EMI (Electromagnetic Maximum Interference ou algo
como: Interferência eletromagnética máxima permitida) emitida pelos aparelhos
eletrônicos, órgão este que verifica quais os níveis de interferências
eletromagnéticas (ruídos elétricos) liberados pelos mesmos.
Como se sabe, caso um determinado
aparelho eletroeletrônico libere altos níveis de ruídos elétricos, este
aparelho interferirá e prejudicará o funcionamento de aparelhos localizados
próximos à ele. Além de fiscalizar o EMI, o órgão internacional FCC também
estabelece padrões (protocolos) para os níveis de freqüências que podem ser
utilizadas nas faixas de 10 KHz (10 mil Hertz até 1 GHz (1 bilhão de Hertz). Por
meio deste endereço on-line do FCC (www.fcc.gov/fccid/), encontra-se
produtos de diversos fabricantes que estão cadastrados neste órgão.
Além da certificação FCC (na figura acima vemos o logotipo
do “FCC” e de algumas outras certificações técnicas para fontes) quando abrimos
um computador ou um outro dispositivo eletrônico, podemos constatar outras
certificações anexadas em seus respectivos componentes, como estas abaixo, por
exemplo:
CE (Conformité Européenne ou European Conformity); CSA (Canadian Standards Association); MPR-II (Monitor Protection Radiation); TCO (Technology Control Organization); TÜV (Technischer Überwachungs Verin); UL (Underwrites Laboratories, sigla de
“UL” invertida – segundo logotipo na figura acima); ISO (International Standard Organization).
Certificação da ABNT
No caso do Brasil, a principal
certificação é dada pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas – http://www.abnt.org.br/
). Como exemplo, o novo padrão (na verdade NÃO é novo, e sim, uma nova
adaptação já que este padrão já existe há muito tempo) para as tomadas brasileiras
(veja imagem abaixo) já em uso há algum tempo.
A nova norma NBR 14136 ( http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_norma_abnt_14136.php
) estabelece o padrão brasileiro para tomadas e plugues elétricos e está “baseada”
na norma internacional IEC 60906-1 (http://pt.wikipedia.org/wiki/IEC_60906-1 ).
Certificação do INMETRO
A função do INMETRO (Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – http://www.inmetro.gov.br/ ) é a de
fiscalizar, testar e aprovar produtos dos mais diversos, e depois de testados e
aprovados recebem a Certificação INMETRO.
Desta forma, os produtos – aqui
no nosso caso, as fontes de alimentação para microcomputadores – que contam com
a Certificação do INMETRO são considerados produtos de ótima qualidade.
Contudo, esses produtos (fontes) tornam-se
bem mais caros para nós usuários, com isto eles são vendidos bem menos que os
sem a certificação do INMETRO. E menos vendidos geram menos lucros, e para a
maioria das empresas brasileiras o que interessa mesmo é o lucro final e não a
qualidade final. Devido a isto, poucos produtos contam com a Certificação do
INMETRO.
Alguns links interessantes
Aqui alguns links interessantes
relacionados com esta matéria sobre fontes de alimentação:
http://www.buscarimport.com.br/
https://ssiforum.org/
http://www.bondfaro.com.br/fonte-para-pc.html
http://informatica.zura.com.br/preco/fontes-alimentacao.html?direct=true&utm_medium=cpc&utm_source=google&utm_campaign=informatica&ad=11976481113
http://www.enhanceusa.com/file/187_specification.pdf
http://www.geforce.com/hardware/technology/sli/power-supplies
http://support.amd.com/us/certified/power-supplies/Pages/listing.aspx
Por: Jkbyte
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