quarta-feira, 11 de junho de 2014


MV (Memória Virtual) – como ela opera no XP/W7/W8

EDBC – Execute-Disable Bit Capability

PAE - PhysicalAddressExtension

Este termo MV (Memória Virtual) refere-se a memória virtual que os sistemas operacionais Linux e Windows, por exemplo, criam na mídia do HD 1 – numa área livre deste, mais precisamente na unidade C – e, ou então, em outras partições no mesmo HD (D, E, F, por exemplo); num segundo HD (G, H, I); também em mídias tais como: Pendrive, Cartão de Memória (MicroSD Card), etc.
Observar que muitos programas – principalmente aqueles bem pesados, como o Adobe PhotoShop CS, SolidWorks, por exemplo – criam a sua próprio MV numa área livre no HD, já que a memória RAM física (MR) e mesmo com MV do sistema ativa não será o suficiente para rodá-los.
No caso do Windows, depois da MV criada o sistema utiliza esta área como se fosse memória RAM física para executar arquivos de sistema e outros, mesmo que a máquina conte com uma quantidade razoável de MR (Memória RAM) – 4, 8 ou mais Giga Bytes, por exemplo. Veja um exemplo na imagem abaixo.




Como um exemplo também, nesta mesma imagem acima (a esquerda) se vê uma área em verde, área esta que se refere a MV de 4 GB (4096 MB). Nesta mesma imagem (a direita) se vê uma área também em verde, área esta que se refere a MR (Memória RAM) de 4 GB. Neste contexto, teoricamente o PC conta com 8 GB de RAM (MR + MV).
Neste caso, quando o Windows executa um programa para a “MR” – o editor de textos MSWord, por exemplo – e a memória RAM está cheia ou sem espaço suficiente para receber o MSWord, e a “MV” está com espaço disponível o Windows retira da MR um programa que está a mais tempo sem ser executado (tomando espaço desnecessário na MR) e o coloca na MV (veja um exemplo nesta imagem acima) para, em seguida, executar o MSWord para a memória MR.
E é devido a essas trocas de programas da MR para a MV (uma área pré-definida no HD), e vice-versa; mais a lentidão dos HDs com interfaces PATA (mais lenta) e SATA (mais rápida que o PATA) e mais todo percurso dos dados da MR para a MV e vice-versa – pelo cabo PATA (80 vias, lento) e/ou pelo cabo SATA (7 vias, mais rápido que o PATA). Devido a isto a “MV” torna-se bem mais lenta nas escritas e leituras em comparação direta com a “MR”, mesmo esta sendo do tipo DDR1 PC3200.
No Linux, por exemplo, a memória virtual é conhecida por “Swap”, ou seja, uma área para trocas de arquivos entre a memória RAM e a memória virtual, no HD. No caso do Linux, o tamanho da VM é definido de acordo com a quantidade de memória RAM instalada na máquina.
Já nos sistemas Windows (desde o Windows 95 até o Windows 8) podemos definir qualquer tamanho (mínimo e máximo), mas desde que o sistema suporte e, também, que o HD disponibilize espaço suficiente. Também podemos deixar que o Windows defina o tamanho ideal a ser usado de forma automática.
Quanto ao tamanho da VM que será definida pelo usuário, e em sua máquina está instalado o sistema Windows de 32 bits – mesmo que este esteja instalado com o sistema de arquivos NTFS –, o tamanho mínimo/máximo que poderá ser definido e que será reconhecido pelo sistema será menos de 4 GB (4096 Mega Bytes), caso o processador só opere com códigos registradores também de 32 bits (4 Bytes).
Já com sistemas operacionais de 64 bits (Linux, Windows XP, Vista, W7, W8, por exemplo), podem ser definidos tamanhos acima dos 4 GB – algo como 12, 16, 32 GB (33.554.432 MB). O ideal mesmo é definir uma partição com tamanho mínimo/máximo de 4 GB (sistemas 32 bits) só para a memória virtual e, em seguida, ocultá-la.
Quanto ao tamanho mínimo para a VM quando a máquina possui pouca memória RAM – 512 MB, por exemplo –, deve-se definir o dobro da quantidade de memória RAM instalada na máquina. Assim, caso a máquina conte com 0,5 GB (512 MB), o tamanho mínimo será algo como 1 GB (ou 1.048.576 KB).

Obs. importantes:
Na imagem acima vemos que o sistema Windows multiplicou 1 KB (1024 bytes) por 1000, sendo que o correto é multiplicar 1024 por 1024 igual à: 1.048.576 KB (1 GB).
NUNCA especifique o tamanho para MV com capacidade mínima de 4 GB (4096 MB) em máquinas de 2010 para frente, principalmente máquinas com uma única partição e que rodam jogos também de 2010 em diante, mesmo que elas contem com 4 GB ou mais de MR.
Mesmo que a memória virtual seja desativada pelo usuário, ainda assim o Windows define uma área para a MV de acordo com a necessidade do sistema. Principalmente no caso do Windows XP 32 bits que, mesmo que a máquina onde ele está instalado conte com 4 GB de memória RAM DDR3, ele só reconhecerá pouco mais de 3 GB de memória RAM.

HDs com interfaces PATA, SATA e HDs SSD
Como é sabido por muitos usuários de PCs modernos, os HDs – mesmo os modelos mais modernos que usam a interface SATA – são muito lentos quando se compara a velocidade dos mesmos com a velocidade das memórias SDRAM DDR1, DDR2, DDR3 e DDR4 na manipulação (escritas e leituras) dos dados em memória.
Porém, quando a memória virtual é criada num HD com tecnologia SSD (Solid State Drive ou Drives ou unidades de estado sólido), drives estes que não possuem toda a mecânica dos HDs com interfaces PATA e SATA (imagem baixo, a esquerda). Já os drives tipo SSD só possuem chips de memória para o armazenamento de dados (imagem abaixo, a direita), e são isentos de toda a mecânica dos dispositivos com interface PATA e SATA.
Aqui, a memória virtual será muito mais rápida, mas, mesmo assim, não tão rápida quanto as memórias DDR2, DDR3 e DDR4 atuais devido – ainda – os HDs SSD usarem a interface SATA e respectivo cabo SATA para as transferências dos dados do HD SSD para a memória na RAM placa-mãe.
Pouca memória RAM + MV=Lentidão do PC
Quando o XP foi lançado, em 2001, os PCs dessa época possuíam pouca memória RAM –, além de pouca memória física ela era lenta. Sabendo disso, os programadores da Microsoft integraram no núcleo do sistema operacional (códigos fontes) para criar o arquivo para a paginação, o "pagefile.sys" (imagem acima), que é o gerenciador da memória virtual nos Windows.
Acessando o “Propriedades do sistema” (ou teclar tecla Win+Pause Break), em seguida clicar na guia “Avançado>Configurações (primeira)>Avançado>Alterar” e você verá as opções de configurações da memória virtual.
Você pode deixar o Windows gerenciar a memória virtual automaticamente, ou então, definir manualmente um tamanho fixo mínimo de 4096 MB (Tamanho inicial) e o máximo de 4096 MB (4 GB).



Assim feito, teoricamente é como você adicionar mais 4 GB de memória RAM no seu PC, porém, bem mais lenta. Para que a memória virtual seja bem rápida (ela nunca será tão rápida como uma DDR3 de 1333 MHz, por exemplo), vai depender diretamente da velocidade do HD já que a memória virtual é criada numa área no próprio HD para o armazenamento temporário (ou permanente) dos arquivos que são retirados da memória RAM quando estes não estão sendo usados no momento, para dar lugar para outros que necessitam ser usados.
Observar que, caso seu PCs conte com 8 GB (ou mais) de MR DDR3 operando a 1333 MHz (ou mais), o tamanho máximo da MV deve ser quatro vezes menos. Exemplos: PCs com 8 GB de MR > 2 GB de MV; PCs com 12 GB de MR > 3 GB de MV; PCs com 16 GB de MR > 4 GB de MV; e assim por diante.

Um exemplo de uso da memória MR e MV
O editor de textos MSWord 2007, o IE e o Google Chrome estão ativos na memória RAM do seu PC, sendo que a memória RAM já está cheia, e aí você resolve executar o Nero 7, sendo que ele será processado (copiado do HD) e carregado primeiramente na memória RAM.
Como não há espaço na memória RAM o sistema Windows retira o MSWord 2007 (ou um outro programa com o mesmo tamanho – em memória – que o Nero 7) e o transfere para a memória virtual no HD, dando lugar para o Nero 7. Caso seja necessário carregar o MSWord novamente para a memória RAM, o sistema retira um programa da memória RAM – pode ser o Nero 7 mesmo –, e o coloca na memória virtual voltando o MSWord novamente para a memória RAM.
A memória virtual funciona muito melhor quando se cria uma partição de 4 GB (ou mais), por exemplo (mas, deve ser na partição C) somente para ela, em seguida, oculta-se esta partição via Registro do Sistema. Desta forma pode-se desfragmentar a memória virtual (no caso a partição C: de 4 GB oculta) e fazer uma manutenção agressiva nesta partição, usando para isto esta linha de comando: chkdsk /v/x/f/r/i/c c: (Enter).

Gerenciamento rápido da Memória Virtual
Pode-se gerenciar muito melhor e mais rapidamente o arquivo “pagefile.sys”, arquivo este encarregado de gerenciar a memória virtual. Mesmo os PCs domésticos contando com 4096 MB (4 GB) ou mais de memória RAM, eles ainda precisam da memória virtual, principalmente PCs utilizados para jogos modernos. E caso ela seja desativada acaba ocasionando perda de desempenho para o sistema todo, portanto, é melhor gerenciá-la.
Assim, para ativá-la e gerenciá-la corretamente, clicar com o botão direito do mouse no ícone do Meu computador>Propriedades>Avançado>Configurações>Avançado>Alterar> e em Tamanho inicial (MB): e em Tamanho máximo (MB): especificar um valor fixo para “mínimo” e “máximo”. Definir o valor fixo (mínimo e máximo) em “50%” (ou 100%) da quantidade de memória RAM instalada e disponível no PC.
Um exemplo, se o PC contar com “4096 MB (4 GB)” de memória RAM (MR) instalada, o arquivo “pagefile.sys” terá para ele 2048 MB (2 GB, ou 4096 de MV igual a MR). Isto fará com que o tamanho do arquivo “pagefile.sys” seja fixo, evitando perda de desempenho e que o mesmo fique fragmentado.
Neste contexto, o sistema operacional Windows XP (ou o W7/8/9, por exemplo) achará que o PC conta com mais 6 GB, ou seja, o mesmo que 4 GB de MR instalada e mais 2 GB de MV especificada, totalizando assim os 6 GB. Embora seja permitido usar outras unidades, preferencialmente a memória virtual deverá ser criada sempre na unidade C.

EDBC – Execute-Disable Bit Capability

PAE - PhysicalAddressExtension

Outros detalhes importantes referem-se as técnicas EDBC (Execute-Disable Bit Capability ou Desabilitar-habilitar a capacidade de execução binária) e PAE (PhysicalAddressExtension ou Extensão de endereço para a memória física). Caso o EDBC não esteja ativado no CMOS Setup e a PAE não esteja ativada no Registro do Windows, na chave “Memory Management” e respectiva sub-chave “PhysicalAddressExtension”, em:

>(HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manger\),

O sistema Windows seja ele um XP, W7 ou W8, sendo de 32 bits e o hardware (processador com registradores de 64 bits) só reconhecerá no máximo 4 GB (4096 MB) de memória física, e, principalmente, de memória virtual.
Já com o EDBC e a PAE ativados o sistema Windows reconhecerá, digamos, por exemplo, que inserimos o valor mínimo de 8 GB (8192 MB) e o valor máximo de 32 GB (32768 MB - veja exemplo na imagem abaixo), mesmo que o sistema operacional seja de 32 bits como o XP ou W7, por exemplo, ele reconhecerá esta quantidade de MV – os 32 GB.

Melhorando o desempenho do PAGEFILE.SYS
O arquivo para paginação, o "pagefile.sys", é o gerenciador da memória virtual. Assim sendo, para que ele funcione com melhor desempenho e mais eficientemente, façamos o seguinte:
1> Inicialmente acessando o “Propriedades do sistema” (basta teclar o conjunto de teclas: Win+PauseBreak), clicar na guia Avançado> Configurações (primeira)>Avançado>Alterar e você verá as opções de configurações da memória virtual. Você pode deixar o Windows gerenciar a memória virtual automaticamente, ou então, definir manualmente um tamanho mínimo de 2048 MB (2 GB) e o máximo de 4096 MB (4 GB). Teoricamente é como você adicionar de 2 a 4 GB de memória física no seu PC.





 2> Para que a memória virtual seja bem rápida, sendo que ela nunca será tão rápida como uma memória DDR2 800 MHz, por exemplo, vai depender diretamente da velocidade do HD. Isto porque a memória virtual é criada numa área no próprio HD para o armazenamento de arquivos que são retirados da memória RAM quando estes não estão sendo usados no momento, para dar lugar para outros mais emergentes.
3> Um exemplo: o MSWord 2007, o IE e o Google Chrome estão ativos na memória RAM do seu PC, sendo que a memória RAM está cheia, aí você precisa executar o Nero 7. Como não há espaço disponível na memória RAM o sistema retira o MSWord 2K7 (ou um outro programa com o mesmo tamanho – em memória – que o Nero 7) e o transfere para a memória virtual no HD, dando lugar para o Nero 7.
4> Caso seja necessário carregar o MSWord novamente para a RAM, o sistema retira um programa da RAM com o mesmo tamanho – em memória RAM – e o coloca na memória virtual voltando o MSWord novamente para a memória RAM. Nessas trocas-trocas as duas memórias (MR e MV) ficarão fragmentadas, principalmente a MR, sendo preciso reiniciar o PC para limpar a MR no caso do PC estar em uso mais de cinco horas.
5> A memória virtual funciona muito melhor quando se cria uma partição (de 4 GB, por exemplo, como unidade C:) somente para ela, em seguida, oculta-s esta partição C:\ via Registro do Sistema. Desta forma podemos desfragmentar a memória virtual usando programas como: Pagedfrg.exe e Purandefrag – mais detalhes no final desta matéria.
6> E mais ainda, podemos fazer uma manutenção agressiva e corretiva na unidade (ou nas unidades) onde se encontra a Memória Virtual, usando a seguinte linha de comando no cmd: chkdsk /v/x/f/i/c/r/ c:
7> Para que a memória virtual torne-se mais eficiente, estável e mais rápida, o correto é a cada mês, por exemplo, desabilitá-la por completo (teclar tecla Win+Pause Break, clicar na guia Avançado>Configurações (primeira)>Avançado>Alterar) e marcar a opção “Sem arquivo de paginação” e clicar no botão Definir. Em seguida, desligar o PC e ligá-lo três minutos depois e reconfigurar a memória virtual.

Pendrive como memória Virtual
Pendrive como memória virtual num sistema como Windows 98, Me ou 2000, por exemplo, com toda certeza funcionaria e poderia até ajudar bastante no desempenho do sistema.
Agora, no Windows XP, Windows Vista, no Windows Sevem (7) e no W8, isto é a maior besteira que os programadores da Microsoft já criaram. Isto porque todos sabem que a memória dos Pendrives é bem lenta quando comparada com a atual velocidade das memórias DDR2, DDR3 e DDR4, sendo, portanto, mais um item para diminuir o desempenho do sistema todo.
Aliás, os Pendrives (principalmente os da versão 2) e os cartões de memória SD no quesito MV são mais lento que os HD com interfaces SATA e mais lentos ainda quando comparados com os HDs SSD (Solid State Drive). Contudo, a MV criada em um cartão SD com sua interface diretamente conectada a placa-mãe – no caso dos Notebooks, por exemplo –, neste caso a MV será bem mais eficiente que com o Pendrive.




Vejamos aqui alguns passos de como o Pendrive poderá mais atrapalhar do que ajudar no desempenho do PC quando configurado para ser usado como MV:
1> Imagine que o processador precisa processar um determinado “dado” que já foi processado por ele – já gravado na memória RAM. É o mesmo que você ter que usar um produto que já comprou e que está próximo de você.
2> Neste contexto, o processador faz uma busca do respectivo “dado” na sua memória cache L2 (Level ou Nível 2, veja imagem acima), é o mesmo que você procurar pelo produto na gaveta mais próxima de você (na primeira gaveta de sua mesa de trabalho), e não o encontra.
3> Também não encontra o respectivo “dado” na memória RAM que, no seu caso, você procura pelo respectivo produto na segunda gaveta. Já neste ponto o processador faz uma busca do “dado” na memória virtual criada no HD e não encontra (no seu caso, você procura pelo “produto” na terceira gaveta).
4> Aqui, a memória virtual por estar com pouco espaço e mal gerenciada, o “dado” não foi encontrado, ou seja, o sistema o retirou o respectivo “dado” para dar lugar para outro [dado] (no seu caso, por exemplo, você retirou o “produto” da terceira gaveta).
5> Como o último lugar onde o processador iria encontrar o “dado” é na memória virtual no HD – e não o encontrou –, ele terá que processar o “dado” novamente diretamente da mídia do HD, com isto gerando certo atraso no sistema.
6> Como exemplo, quando se executa um programa (o MSWord 2007, por exemplo) pela primeira vez, é retirada uma cópia do HD; já quando se executa o MSWord 2007 pela segunda ou terceira vez, é retirada uma cópia da memória cache L2 (ou da L3), da memória RAM ou da MV no HD, tornando as execuções mais rápidas.
 7> Porém, o processador ‘resolve’ fazer uma busca na memória do Pendrive e encontra o “dado”, é o mesmo que você parar para pensar: acho que o “produto” está naquela gaveta – na quarta gaveta. Aqui está o segredo, com uma memória virtual bem configurada e gerenciada corretamente pelo sistema, o desempenho será mais rápido. Principalmente se o HD onde o sistema cria e se gerencia (por meio do arquivo Pagefile.sys) a memória virtual for um modelo com capacidade acima de 500 GB e com 32 ou 64 MB de memória buffer, no mínimo. Melhor ainda se for um modelo SSD.
8> Isto porque, caso o processador não encontre “dado” na sua memória cachê L2/L3 e nem na memória RAM do PC, primeiramente ele fará uma busca na memória virtual no HD (na unidade C:\) para, depois, fazer uma busca final na memória virtual do PenDrive (no seu caso, primeiramente você procura pelo “produto” na terceira gaveta, e não na quarta gaveta).
9> Concluindo: O sistema Windows gerenciará muito mais eficientemente a memória virtual e, conseqüentemente, ela será mais rápida quando o Windows acessá-la na unidade C:\. Também, mesmo em outras unidades (D, E, G, etc.), unidades estas que estejam no mesmo HD pode prejudicar o desempenho da máquina – veja mais detalhes abaixo em: Memória virtual em outras unidades.

Memória Virtual e o Registro do Windows
No Registro do Windows XP, W7 e até do W8, encontramos algumas entradas que podemos configurá-las para que a MV fique mais eficiente, mais estável e mais rápida também. Vejamos abaixo quais são essas entradas e quais podemos configurá-las – modificá-las manualmente.

1> Para acessar o Registro do Windows será preciso Editá-lo pelo editor Regedit.exe, para isto basta ir ao Iniciar>Executar... e no campo Abrir: digitar regedit e clicar no botão OK. Você também teclar o conjunto de teclas Tecla Win+R para chegar até o campo Abrir:
2> Já na janela do editor do Registro do Windows acessar a seguinte chave e as respectivas subchaves desta – veja-as abaixo:
>HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management (imagem abaixo).
3> Ao clicar na chave “Memory Management” para expandi-la será mostrada a janela da direita, e nesta janela vemos as seguintes subchaves (entradas) referentes a MV:
>ClearPageFileAtShutdown; DisablePagingExecutive; e PagingFiles (novamente, imagem abaixo).
4> Por meio da primeira subchave (ClearPageFileAtShutdown) podemos limpar todo o conteúdo armazenado na área da memória virtual no desligamento do computador. Porém, caso a MV esteja cheia o desligamento se tornará muito demorado, portanto, ninguém se atreve a ativar esta opção – ou seja, inserir o valor “1”.
5> Já por meio da segunda subchave (DisablePagingExecutive) podemos desativar (ao inserir o valor “1”) a execução do arquivo para paginação da memória virtual no desligamento do computador. Aqui o desligamento do computador será bem mais rápido, mas, você terá que ativar o “Paging” quando o computador for ligado, portanto, gerando algum atraso no carregamento do Windows.
6> Já por meio da terceira subchave (PagingFiles) podemos –diretamente pelo Registro do Windows XP, W7 e W8 – definir o tamanho mínimo e o tamanho máximo para o arquivo de paginação “pagefile.sys”. Para isto basta clicar com o botão direito sobre ele, escolher Modificar, no campo que aparece inserir algo como: C:\pagefile.sys 4096 4096 – refere-se à 4 GB para mínimo e máximo.
7> Observar que o Windows 7 e o Windows 8 usam mais uma entrada extra de nome “ExistingPageFiles” (imagem abaixo), ou seja, arquivo de paginação existindo em “C:\pagefile.sys”; em “D:\pagefile.sys” ou em “E:\pagefile.sys”, por exemplo. Pode-se também inserir esta entrada (ExistingPageFiles) no Registro do XP.




OBS:
Se você deseja brincar com o Registro do Windows pode acrescentar mais algumas entradas ligadas ao pagefile.sys, basta inserir as seguintes entradas listadas abaixo – como as vemos na imagem acima:
>“ImagePath” (caminho para a imagem pagefile.sys); “Path” (caminho para o arquivo pagefile.sys); PathImage (caminho para a imagem pagefile.sys); “Source” (origem do conteúdo a ser acessado, aqui no caso o conteúdo se encontra no arquivo pagefile.sys); e “Target” (alvo ou objetivo final a ser atingido, aqui no caso o arquivo pagefile.sys) e inserir este endereço: \??\C:\pagefile.sys em cada uma delas – veja mais detalhes na imagem acima.
Também podemos criar uma chave (XP, W7 e W8) com suas respectivas entradas especificando um serviço ativo para o Pagefile, para isto ir na chave: HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Services.
Primeiramente clicar com o botão direito do mouse sobre a chave Services, escolher Novo>Chave e nomeá-la para Pagefile, agora inserir as seguintes entradas listadas abaixo.
Aqui basta clicar com o botão direito do mouse na janela da direita e escolher Novo>Chave>Valor de seqüência múltipla e nomeá-la para (mais detalhes na imagem abaixo):
ExistingPageFiles   (aqui é Novo>Chave>Valor de seqüência múltipla e inserir: C:\pagefile.sys)
ImagePath   (aqui também é Novo>Chave>Valor de seqüência múltipla e inserir: C:\pagefile.sys)
Start   (já aqui é Novo>Chave>Valor DWORD e inserir o valor 2, ou seja, iniciar automaticamente).
8> Agora devemos ativar a encriptação (proteção) para a memória virtual, isto pelo seguinte: Como a área da memória virtual é criada no HD, as pragas offlines – e principalmente as onlines – costumam se alojar nesta área, e esta área estando protegida a chances dessas pragas se alojarem na MV é bem menor.
9> Para isto basta editar o Registro do Windows W7/8, acessar a chave HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\FileSystem, e acessar a respectiva subchave “NtfsEncryptPagingFile”. Nesta subchave inserir o valor “1” para ativar a encriptação – por padrão, ela sempre está com o valor “0”. Aqui também pode-se inserir esta entrada no Registro do XP.
10> Podemos também criptografar o arquivo pagefile.sys clicando diretamente nele com o botão direito do mouse, escolher Propriedades>Avançado... e marca a opção “Criptografar o conteúdo para proteger os dados”. Nesta guia “Atributos avançados” podemos especificar (ou não) as outras opções.




11> Como a área (espaço) da memória virtual fica no HD, e caso esta área esteja cheia de arquivos de programas que foram gravados na mesma, muitas pragas podem se alojar nesta área e ficar esperando o momento certo para atacar o computador. Portanto, deve-se deixar esta área sempre protegida e, uma vez por semana, acessar o Registro e ativar para que esta área seja limpa no desligamento do computador (imagem acima e passo 4 acima), em seguida, desativá-la novamente.
12> Outro detalhe importante é que, mesmo especificando no “Registro” do Windows e no “Propriedades do sistema” um valor X (2048 MB, por exemplo), para a área da “MV”, ainda assim o sistema Windows definirá um valor XX (algo como 30732 MB) de acordo com a necessidade que o sistema está exigindo no momento. Portanto, deve-se definir um valor acima do “Recomendável:” pelo Windows.

Vírus e Trojans alojados nas memórias MR e MV
Como se sabe, muito vírus costumam ficar alojados na memória SDRAM (DIMM SDR, DDR, DDR2 ou DDR3) e, principalmente, na memória virtual que é uma área fixada no HD. Com isto as pragas impedem que o antivírus possa reparar (ou deletar) o arquivo (ou arquivos) infectado, principalmente arquivos de sistema e se o PC contar com mais de 1 GB de memória RAM instalada.
Portanto, para que isto não ocorre deve-se retirar toda a memória e usar um módulo com capacidade bem menor – algo como 256 MB, por exemplo – e, ou então, retirar o HD e escaneá-lo em outra máquina – método mais eficiente.
Desta forma o vírus (ou alguma outra praga) não encontrará espaço na memória para se alojar. O mesmo vale para a memória virtual que deverá ser desabilitada no ato do escaneamento, tornando o escaneamento mais eficiente e mais rápido também.
O correto mesmo – no caso de profissionais que trabalham na área de manutenção de computadores – é ter uma máquina cobaia somente para essas tarefas, desta forma as pragas ficam em quarentena, mas, num HD temporário que pode ser formatado depois, e não nos HDs dos computadores dos clientes. Melhor ainda se for usado um CD de boot contendo o programa antivírus atualizado.

MV em outras unidades (C, D, E) no mesmo HD
Mesmo especificando no “Registro” do Windows e no “Propriedades de sistema” para que o arquivo de paginação “pagefile.sys” fosse criado somente na unidade “P:\”, por exemplo, unidade esta onde o Pendrive (ou um cartão de memória) estava espetado. Ainda assim o Windows (principalmente o XP) não criou o arquivo “pagefile.sys” na unidade “P:\” como queríamos.
Portanto, a melhor técnica mesmo é especificar na unidade C:\ (ou em outras unidades, mas no mesmo HD) para que o Windows crie o arquivo para a paginação “pagefile.sys” nestas respectivas unidades. Aqui, como exemplo, as unidades “C; D; e I” (imagem abaixo) num HD de 500 GB contendo as três partições: uma para XP; uma para W7; e uma para Backup de dados. Vejamos nos passos abaixo como isto pode ser feito:

1> Para se fazer isto basta especificar (criar e configurar as respectivas entradas) no Registro do Windows, mais precisamente na chave:
>HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management (Gerenciamento da memória); e nas respectivas subchaves: ExistingPageFiles e PagingFiles.




2> Para acessar o Registro do Windows será preciso editá-lo pelo editor Regedit.exe, para isto basta ir ao Iniciar>Executar e no campo Abrir digitar regedit e clicar no botão OK.
3> Você também pode teclar o conjunto de teclas tecla “Win+R” para chegar até o campo Abrir: Já na janela do editor do Registro do Windows, o Regedit.exe, acessar a seguinte chave e respectivas subchaves desta – veja-as abaixo:
>HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management (imagem acima).
4> Ao clicar na chave “Memory Management” (na verdade, expandir) surgirá a janela da direita, e nesta janela da direita vemos a seguinte subchave (entrada) já inserida (no W7 e W8): “ExistingPageFiles”, e inserir a seguinte configuração – novamente, ver a imagem acima –, no XP não se usa esses parâmetros: \??\
\??\C:\pagefile.sys
\??\D:\pagefile.sys
\??\I:\pagefile.sys
5> Agora novamente – como na imagem acima – na entrada de nome “PagingFiles” inserir seguinte configuração ou valores. Observar que aqui são definidos valores fixos para o mínimo e para o máximo, e também, que não são adicionados estes parâmetros: \??\ a configuração do Registro do W7, W8 e do XP.
C:\pagefile.sys 4096 4096
D:\pagefile.sys 4096 4096
I:\pagefile.sys 4096 4096

Obs. super importantes...
NUNCA especificar o tamanho para MV com capacidade mínima de 4 GB (4096 MB) em máquinas de 2010 para frente, principalmente máquinas com uma única partição e que rodam jogos e programas pesados lançados de 2010 em diante, mesmo que elas contem com 4 GB ou mais de MR e com uma PAG (Placa Aceleradora Gráfica) de 2 GB de MR.
6> Veja nesta imagem abaixo que, de acordo com os passos descritos acima, foram criadas as três áreas (nas partições C, D e I) para a Memória Virtual no HD 1 com XP instalado. Aqui, os arquivos “pagefile.sys” nas três partições possuem o mesmo tamanho e foram criados no mesmo instante – 21/2/2013 às 16:44.




7> Observar ainda que a seqüência das letras das unidades pode ser diferente do primeiro sistema instalado (o XP, por exemplo) para o segundo sistema instalado (o XP, W7 ou W8). Aqui no nosso exemplo, no segundo sistema instalado (o W7) a seqüência das letras das unidades ficaram sendo: C, D e E.
8> Portanto, os passos descritos acima devem ser executados no Registro de cada sistema Windows instalado. Pode-se exportar e importar a chave “Memory Management” para não ter que refazê-la do zero. Para isto basta clicar com o botão direito do mouse subchave “Memory Management” e escolher a opção Exportar. Já para importar esta mesmo configuração basta dar dois cliques no arquivo que já foi exportado – exportado para um Pendrive, por exemplo.
9> Com esta técnica o funcionamento dos Windows (XP, W7 e W8) tornam-se mais estáveis e mais ágeis também, principalmente no caso da máquina estar rodando jogos modernos. E Mais ainda, caso a máquina conte com um ótimo sistema elétrico, este aterrado (imagem abaixo como exemplo) e com um bom modelo de No-break de 1000 VA (mínimo) sendo que ela nunca é desligada, jogos e programas ficarão mais rápidos – e pelo seguinte:
10> Programas e jogos que foram executados no XP e, ou então, que foram executados no W7, por exemplo, ficarão armazenados numa ou nessas três áreas (C, D e I, no XP; ou C, D e E, no W7), desta forma os arquivos de programas e de jogos não precisarão serem processados novamente pelo processador diretamente do HD, que é muito mais lento.

Diferenças entre processar dados e dados na MV
Na verdade a MV dá mais estabilidade ao sistema para que este não fique limitado somente a MR que, na grande maioria das vezes, os PCs contam com pouca MR instalada. A capacidade e a velocidade das MR DDR2 e DDR3 modernas aumentaram em muito, contudo, programas modernos estão muito mais exigentes por mais capacidade e mais velocidade dessas MR. Sendo assim, a MV não pode deixar de existir.
A grande diferença de arquivos de sistema, arquivos de programas e arquivos de jogos armazenados permanentemente no HD, e que também podem ficar armazenados permanentemente na MV (Memória Virtual – veja os passos 4 e 5, valor 0 (zero) nas respectivas entradas do Registro – Memória Virtual e Registro do Windows) com capacidade acima de 4 GB, é a seguinte:




Neste caso os arquivos armazenados na MV, arquivos estes que já foram processados (copiados do HD pela primeira vez, e gravados na MR pela primeira vez e, em seguida, gravados na MV pela primeira vez) pelo processador (ou processadores). Desta forma os mesmos já estão prontos para serem usados pelo processador novamente, já que a primeira cópia do HD para a MR é sempre mais demorada mesmo em HDs do tipo SSD.
Portanto, agora esses arquivos gravados na Memória Virtual serão executados mais rapidamente que na primeira cópia feita diretamente do HD – processamento direto da mídia do HD, pela primeira vez. Como exemplo, execute um programa pela primeira vez – o Nero 8, por exemplo –, anote o tempo (em segundos) que ele levará para ficar pronto para uso e, em seguida depois de 30 segundos, feche-o.
Três minutos depois (180 segundos) volte a executá-lo, ele abrirá mais rapidamente que na primeira vez em que foi copiado diretamente do HD para a Memória RAM, devido já estar processado e gravado na Memória RAM e, ou então, gravado na Memória Virtual, seu carregamento torna-se mais rápido.
Agora imagine a MV estando criada e corretamente gerenciada em três partições num HD tipo SSD, HD este conectado diretamente a placa-mãe (interface on-board) como ocorre nos modernos Ultrabooks
No caso dos HDs IDE com interfaces PATA e SATA (circuitos integrados nos mesmos) a capacidade deles nunca foi sinônimo de “velocidade”, mesmo os modelos mais recentes de 500 GB, por exemplo. Se você não acredita veja nos links abaixo comparativos mostrando a diferença na velocidade entre HDs com interface SATA e HDs com tecnologia SSD.




Memória Virtual via Pendrive no W7 e W8
Como escrevemos acima, mesmo especificando no “Registro” do Windows e no “Propriedades de sistema” para que o arquivo de paginação “pagefile.sys” fosse criado somente na unidade “P:\”, por exemplo, unidade esta onde o Pendrive (ou um cartão de memória) estava espetado. Ainda assim o Windows XP não criou o arquivo “pagefile.sys” na unidade “P:\” como queríamos.
Já no sistema Windows 7 (e também no 8) para que ele use mídias removíveis (Pendrives, por exemplo) como memória virtual será preciso fazer determinadas configurações no Windows. Portanto, para forçar a detecção de PenDrives como memória virtual (Pagefile.sys) no Windows 7 e 8, basta acompanhar os passos abaixo de como isto pode ser feito:
1> A espetar um Pendrive num Notebook rodando o Windows 7, por exemplo, será exibido o menu de auto-rum com as opções listadas para escolhermos uma delas. E uma dessas opções é a “Acelere meu sistema” (imagem abaixo, esquerda).
2> Ao clicar nesta opção será mostrada a segunda janela e nesta vemos a guia “ReadyBoost” e as suas três opções de configurações: Não usar este dispositivo; Dedicar este dispositivo ao ReadyBoost; e Usar este dispositivo (imagem abaixo, direita). Caso escolha uma dessas opções clicar no botão Aplicar.




3> Agora acessar o Registro do W7, e para acessar o Registro do Windows será preciso editá-lo pelo editor Regedit.exe, para isto basta ir ao Iniciar>Executar e no campo Abrir digitar regedit e clicar no botão OK.
4> Você também pode teclar o conjunto de teclas tecla “Win+R” para chegar até o campo Abrir: Já na janela do editor do Registro do Windows, o Regedit.exe, acessar a seguinte chave e respectivas subchaves desta – veja-as abaixo:
>HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session Manager\Memory Management.
5> Ao clicar na chave “Memory Management” (na verdade, expandir) surgirá a janela da direita, e nesta janela da direita vemos a seguinte subchave (entrada) já inserida (no W7 e W8): “ExistingPageFiles”, e inserir a seguinte configuração baixo. Observar que o parâmetro (\??\F:\) refere-se a unidade onde o Pendrive está conectado.
\??\C:\pagefile.sys
\??\F:\pagefile.sys
6> Agora na entrada de nome “PagingFiles” inserir a seguinte configuração abaixo. Observar que aqui são definidos valores fixos para o mínimo e para o máximo, e também, que este parâmetro (F:\) refere-se a unidade onde o Pendrive está conectado.
C:\pagefile.sys 4096 4096
F:\pagefile.sys 6933 6933

Com esta configuração acima estamos forçando a detecção de PenDrives – e até HD externo conectado via porta USB – para ser usado como memória virtual (Pagefile.sys) no Windows 7. Visualmente não foi observado mais velocidade no sistema, porém, teoricamente o Windows rodará de forma mais estável devido ele ter mais memória. No Pendrive foi criado o arquivo “ReadyBoost.sfcache”, arquivo este que refere-se ao gerenciador da MV no Pendrive.

Memória Virtual Fragmentada
Como sabemos a MV é criada numa uma área (espaço) livre no HD, e como todas as áreas – sejam elas no HD, na MV, na MR, nos Pendrives, etc. – que são usadas para gravar e ler dados elas ficam fragmentadas, ou seja, bagunçadas – como uma gaveta com vários papéis e outras coisas misturadas, no início, no meio e no fim.
Outro problema que ocorre é o seguinte: Quando se é feita a desfragmentação de uma unidade onde o arquivo pagefile.sys se encontra (a na unidade C, por exemplo), não é feita a desfragmentação na área da MV. O excelente aplicativo “pagedfrg.exe” faz isto muito bem, porém, somente na unidade C:, nas outras unidades ele não faz a desfragmentação no pagefile.sys.




Já o excelente programa Puran Defrag (imagem acima), muito mais completo e mais eficiente também, faz a desfragmentação do arquivo pagefile.sys de todas as unidades onde ele se encontra, tanto no modo normal do Windows como no modo boot do sistema – isto quando é agendado pela guia “Boot Time Defrag”.
No modo boot, por exemplo, além de o Puran Defrag desfragmentar diretórios, a MFT (Master File Table – Tabela mestre de arquivos), a MV, otimizar diretórios e sistema, ele também faz um “scandisk” rápido, ou seja, um escaneamento rápido (3 etapas) no disco com a finalidade de corrigir erros nos arquivos do Windows. Antes de usar o Puran Defrag deve-se fazer uma pré-configuração, para isto basta executá-lo na memória, clicar na guia “Additional Operations” e marcar a quarta opção:
>Boot Overal System Speed By Puran Intelligent Optimizer (PIOZR) – algo como: Usar a otimização inteligente do Puran para o sistema todo no boot.
Marcar também – caso ela não esteja marcada – a seguinte opção:
>Enable File Defrag so that you can right any file/folder and select Puran Defrag to defrag it – algo como: Clicar com o botão direito do mouse sobre um arquivo ou uma pasta para desfragmentar.
Outras duas ótimas opções encontradas no Puran Defrag para serem usadas no modo boot, estas encontradas na guia “Boot Time Defrag”, são:
>Restart-Defrag-Restart + Full Disk Check – ou seja: Reiniciar o computador, fazer a checagem completa no disco (são 5 etapas), desfragmentar a respectiva unidade e reiniciar o computador no modo normal do Windows.
>Restart-Defrag-Shutdown + Full Disk Check – ou seja: Reiniciar o computador, fazer a checagem completa no disco (5 etapas), desfragmentar a respectiva unidade e desligar o computador.



Observar que essas duas últimas opções quando agendadas demoram muito tempo (1, 2 ou mais horas) para concluir a tarefa, ou seja, fazer o escaneamento completo (as 5 etapas) na respectiva unidade. Portanto, deve-se agendar para que o Puran faça o escaneamento a noite e, ou então, quando o computador ficará inativo por duas horas ou mais.

OBS:
O Puran Defrag também faz parte do pacote de utilitários “Puran Utilities” (imagem acima), que conta com mais de vinte utilitários para se fazer uma manutenção completa no sistema Windows. Antes de iniciar qualquer tipo de manutenção no sistema deve-se criar um ponto de restauração, fazer um Logoff e, em seguida, iniciar a manutenção propriamente dita.

                                                                      Por: Jkbyte