quinta-feira, 26 de julho de 2012


Manter o PC ligado sempre – Ou Desligar sempre!
Eis a questão!


PCs Ligados sempre, mais consumo de energia

Sempre bati na mesma tecla – e vou continuar batendo –, e pelo seguinte: Usuários de PCs (inclusive os técnicos mechânicos) que não conhecem eletricidade e principalmente a eletrônica analógica dos componentes que formam os PCs, tais como:
Transistores, capacitores (eletrolíticos, tântalos e sólidos), diodos, cristais, varistores, CIs (Circuit Integrados), resistores, LEDs, Supressores, bobinas, e muitos outros. Portanto, se não conhecem a eletricidade e a eletrônica dos PCs, eles não entendem nada do hardware dos PCs.




Se você quer ver imagens sobre componentes e tudo que estiver ligado à eles basta digitar no Google o nome de um componente – transistor, por exemplo –, basta clicar no link “Imagens de transistor” (veja a imagem acima).
Vejamos aqui alguns detalhes que devem ser observados e, com muita atenção, com relação a saúde dos PCs e dos usuários que os utilizam no dia-a-dia.
Pode-se deixar os PCs ligados 24 horas por dia, e até semanas ligados – e até mesmo meses. PORÉM, eles devem estar conectados a um bom sistema de aterramento elétrico, a um ótimo estabilizador de tensão modelo de 1 KVA (1000VA) no mínimo e, no mínimo também, a um Nobreak de 1 KVA. Mais informações sobre estabilizadores e nobreaks no link abaixo.


1> Eletricidade e aterramento
Com relação a eletricidade que alimenta o PC, esta deve ser de boa qualidade, ou seja, como mostra a imagem abaixo, a tomada onde se ligará o filtro, o estabilizador ou o no-break e, principalmente, onde se ligará o PC diretamente caso não exista o filtro, estabilizador ou menos ainda o no-break, deve estar corretamente aterrada com a haste de cobre de 2,40 cm de comprimento. Mais informações sobre hastes de cobre ou hastes para aterramento elétrico, neste link abaixo.


E falando tecnicamente, isto é mais que obrigatório. Mais obrigatório ainda quando se mora numa chácara onde a incidência de raios (descargas atmosféricas) é maior – veja no final desta matéria um sistema de aterramento elétrico para chácaras, sítios, etc.




2> Eletrônica analógica
A eletrônica analógica esta ligada diretamente aos componentes eletrônicos que encontramos nos filtros de linha (e os ótimos modelos de filtros contam com dois fusíveis já na entrada, com varistores, capacitores, bobinas indutoras – veja na imagem abaixo um modelo exemplo); componentes estes que encontramos nos estabilizadores, nobreaks, na fonte de alimentação do PC, nas Placas-mãe, CPUs, Memórias, HDs, Placas gráficas, Placas de som, Placas de rede, Drives leitores/gravadores de CD/DVD, e outros periféricos que são conectados na placa-mãe.

3> Componentes do hardware
Esses componentes eletrônicos são: Capacitores, Transistores, Varistores (VCR), Diodos, Baterias, Bobinas (Indutores em espiral), Cristais, Resistores, Válvulas eletrônicas, Trafo (autotransforamdor de tensão). As fonte dos PCs podem contar com dois, três (ou mais) Trafos, um que gera à partir da tensão de 115/220 v) a tensão de +12 v; um que gera (à partir da tensão de +12 v) a tensão +5 v; e um terceiro que gera (à partir da tensão de +5 v) a tensão de +3.3v); PCB (Print Circuit Board – Placa para circuito impresso) e inúmeros outros componentes necessários.




4> Hardware estável
E é exatamente aqui, nos componentes eletrônicos do filtro, do estabilizador e, ou do nobreak, e da fonte do PC – QUANDO ATERRADOS –, que está o segredo de um PC mais rápido, mais estável e que não dá problemas. Caso não contem com estes requisitos, teremos um PC com problemas, instável e com péssimo desempenho. Como exemplo real disso, as ÓTIMAS placas-mãe modernas como as da Asus e Gigabyte, por exemplo, só usam “capacitores” sólidos (imagem abaixo, direita), por serem componentes de qualidade muito superior aos capacitores eletrolíticos (imagem abaixo, esquerda),

5> Pronto para uso
Os componentes eletroeletrônicos que formam os dispositivos dos PCs, especialmente a fonte de alimentação, placas-mãe, HDs, CPUs e memórias, funcionam do mesmo modo que os componentes dos carros atuais – que também utilizam muitos componentes eletrônicos.

6> Como exemplo, quando se liga o carro não quer dizer que – imediatamente – o carro está pronto para sair a 100 Km (Quilômetros) por hora. Primeiro será preciso fazer com que a mecânica e os “componentes” do carro sejam preparados (inicializados e aquecido) para alguns minutos depois (digamos de 1 à 3 minutos, 60 a 180 segundos) estar 100 % pronto para poder sair rodando a 1, 10 ou a 100 Km por hora.




7> PC ligado ou desligado
No caso dos PCs, caso eles estejam desligados à mais de “duas horas”, por exemplo, para que eles estejam completamente prontos para rodar o sistema operacional e os respectivos programas instalados, deve-se ligá-los e deixar que o sistema carregue normalmente até o final. Ou seja, aguardar de 1 a 3 minutos para poder usá-los. E dependendo do hardware dos mesmos – PCs com pouca memória, com processador fraco e HD lerdo – isto pode mais tempo ainda.

8> Como um exemplo da influência do HD, por exemplo, na velocidade no carregamento do Windows, basta conferir no link baixo. Observar neste vídeo do link abaixo que o HD SATA (esquerda) é de 500 GB e o HD SSD (direita) e de apenas 40 GB. Portanto, capacidade do HD não influi na velocidade do mesmo.


9> Detectando o hardware
Depois do sistema operacional completamente carregado na memória, deve-se – depois de um a três – reiniciá-lo, principalmente se é a primeira vez que ele é ligado e o PC desconhece os equipamentos que estão (ou que serão) ligados nele, tais como: Teclado, mouse, monitor, impressora, dispositivos USB, rede, som, etc. Depois de ter feito isto, aí sim, o PC está 100 % pronto para uso, já que ele detectou e registrou todos os equipamentos ligados nele. E isto pode levar de 60 à 180 segundos (1 a 3 minutos).

10> Vida útil e curta dos PCs
Nunca se deve ligar o PC, usá-lo por uns 60 minutos (1 hora), por exemplo, e em seguida desligá-lo para, logo depois – digamos 90 minutos (1 hora e meia) – ligá-lo novamente. Fazendo isto a vida útil dos componentes do PC, principalmente componentes da fonte de alimentação, da placa-mãe, dos módulos de memória e do HD, terão vida útil bem curta.

11> E falando em vida útil dos componentes eletrônicos do PC, esta vida será muito mais longa caso a fonte do PC esteja recebendo energia de um bom estabilizador ou de um nobreak e estes estejam devidamente aterrados. Além disso, com o aterramento elétrico o PC estará protegido contra surtos de tensão, o usuário estará livre de choques e resultará numa maior economia de energia.

Malhas para Casa, PC e Para-raio.
Nunca ligar o fio terra do computador (ou de outro dispositivo qualquer que necessita de um bom sistema de aterramento elétrico) na “malha” de aterramento, malha esta utilizada para as descargas de para-raio (veja a imagem abaixo como deve feito). Observar ainda nesta imagem que o dispositivo captador de raios deverá ficar, no mínimo, a três metros acima do nível da casa, do nível de antenas de TV, PABX, ou qualquer outro tipo de dispositivo instalado numa residência e que esteja energizado o tempo todo.

Distâncias entre as malhas
Tanto o computador como a casa (que possua chuveiros, geladeiras, máquinas de lavar roupas, etc.), deverá ter a sua própria malha de terra e independentes da malha de aterramento para o para-raio – como bem mostra a imagem abaixo.




Distâncias mínima entre malhas
Já a distância mínima entre a “malha” do PC e a “malha” da casa deverá ser de 5 metros, e de 10 a 20 metros entre a malha do para-raio e outras malhas instaladas no mesmo imóvel. Caso isto não seja obedecido, a malha do computador (ou da casa) captará – via condução por terra, principalmente quando a terra está molhada por chuvas – parte das descargas que chegam até a malha do para-raio (captada pelo para-raio), e levará para o computador (ou para os dispositivos da casa), danificando-os ou queimando-os completamente.

Nada de obstáculos no caminho
Outro detalhe que se pode observar nesta imagem acima, é que o cabo que desce do captador de raios deve seguir – de preferência – uma linha reta, para que não haja obstáculos (dobras, por exemplo) bloqueando o percurso por onde as descargas passarão. Isto é preciso, pois as descargas atmosféricas procuram o caminho mais curto e mais reto/direto também, para que se possa concluir seu ciclo da descarga.

Diferença de Potencial Elétrico
No que se refere às hastes de cobre utilizadas para o aterramento elétrico contra as descargas atmosféricas (raios – veja a imagem abaixo, esquerda), estas são padronizadas com os respectivos comprimentos e espessuras de diâmetros ( http://www.faraday.srv.br/prod_bas003.htm ). Observar na imagem abaixo (direita) que o cabo condutor para o aterramento elétrico conta com dobras, o que é errado, isto porque as descargas chegam até o para-raio em alta velocidade, com alta capacidade de tensão e amperagem.

Nota: Segundo o engenheiro Alexandre Capelli, em sua ótima matéria (veja no segundo link abaixo) ele escreve o seguinte: “Apenas como comparativo, uma piscada do olho humano dura em média 100 ms, portanto, quando damos uma única piscada, há tempo suficiente para a ocorrência de 500 raios: 1 piscada = 100m/s / 200 µs = 500 raios.






Haste Copperweld Bitóla 5/8" x 2,40 m
E uma dessas padronizações (padronização Haste tipo Copperweld Bitóla 5/8" x 2,40 m. ou 240 cm.) especifica que, para cada diferença de potencial elétrico de “1 Volt e 1 Ampere gera 1 Watt de potência elétrica (1 v x 1 v=1 w), haverá 1 cm. (10 mm.) de diâmetro para dar vazão (saída) para esta diferença de potencial elétrica de “1 Watt” de potência elétrica consumida em 1 segundo de tempo. Portanto, 240V x 240A x 240cm=57.600W.
E as padronizações dessas hastes de cobre podem ter as seguintes medidas:

Haste tipo Copperweld Bitóla 5/8" x 2,40 m;
Haste tipo Copperweld Bitóla 5/8" x 3,00 m;
Haste tipo Copperweld Bitóla 3/4" x 2,40 m;
Haste tipo Copperweld Bitóla 3/4" x 3,00 m.


Dois sistemas elétricos
Portanto, caso ocorra uma diferença de potencial de 240 Amperes e 1000 Volts – numa rede elétrica de 220 volts – numa determinada residência, por exemplo. A referida haste de cobre já estará suportando o máximo de sua capacidade em corrente, dissipando uma potência elétrica de 240 KW (240.000 Watts), por segundo.
Sendo assim, caso esta residência conte com dois sistemas elétricos instalados (dois relógios medidor de energia), deve-se também contar com dois sistemas de aterramento, sendo um independente do outro. Isto é, a distância entre as duas hastes de cobre não deve ser inferior à 2,40 metros (240 cm ÷ 4=60 cm=60 Hertz).

Como operam as Haste de cobre
Só para se ter uma idéia da extensão das descargas elétricas, as hastes de cobre padronizadas no Brasil (são quatro padrões), e conhecidas por hastes CopperWeld (algo como Ligar na haste de cobre), e uma dessas quatro é muito utilizada pelas companhias de redes elétricas. Este tipo de haste possui um comprimento padrão de 2,40 metros (240 cm.), por um cm. (10 mm.) de espessura.
Isto quer dizer que – teoricamente – essas hastes suportam descargas elétricas (diferença de potencial elétrico) mínima de 1 volt x 1 ampere=1 Watt por 1 cm. (10 mm.) de comprimento e por 1 cm. (10 mm.) de espessura, e à cada segundo.
Também teoricamente, essas hastes devem suportar descargas elétricas máximas de 240 volts x 240 Amperes=57.600 Watts pelos 240 cm. de comprimento por 1 cm. de espessura, num tempo de 1 segundo apenas.
Neste contexto então, em 1 minuto (60 segundos) serão 3.456.000 Watts de potência elétrica dissipada ou consumida (240 volts x 240 Amperes x 60=).




Para uma alta descarga, digamos de 1000 volts acompanhados com uma corrente de 1000 A, por exemplo, teoricamente seria necessária uma haste de cobre de 10 metros (1.000 cm.) de comprimento por 1 cm. (10 mm.) de espessura. E, ou então, utiliza-se uma haste de 2,40 m. (240 cm.) de comprimento por 4 cm. (40 mm.) de espessura, aproximadamente.

Parar a velocidade das descargas
Lembrando ainda que as descargas atmosféricas (raios) ocorrem com cargas de tensões mínimas/máximas de “? volts”, com correntes mínimas/máximas de “? Amperes“, portanto, gerando potências elétricas de “? Watts” (V x A=W), e com freqüências de pico de 1 bilhão (1 GHz) ou mais de Hertz por segundo. E nada consegue parar a alta velocidade, a alta intensidade e as altas potências das descargas elétricas atmosféricas por segundo.

Surtos de tensão
Já com relação aos surtos de tensão normais que ocorrem com muita freqüência – e diariamente –, nas redes de energia elétrica residenciais, por exemplo, estes atingem correntes de, no mínimo 5 A. A incidência é ainda maior em prédios onde há muitos chuveiros e outros dispositivos geradores de surtos elétricos, como motores elétricos são exemplos.
Contudo, estes surtos de tensão podem ocorrer em questão de milésimos de segundos (1 ÷ 1.000.000=0,000001), ou ainda, em bilionésimos de segundos (1 ÷ 1.000.000.000=0,000.000.001). Principalmente quando os surtos são gerados por descargas de raios e que atingem a rede elétrica – veja esta imagem acima e respectivo link abaixo.


                                                                                               Por...: Jkbyte

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