Travas do dissipador de calor DANIFICADAS
Socket LGA 775
A grande maioria dos
processadores fabricados pela mega Intel usam dois tipos de Socket LGA, o
primeiro tipo é o LGA de 775 pinos denominado de Land Grid Array, aqui a estrutura
da pinagem (todos os 775 pinos) do processador está na superfície da placa-mãe
– Celeron D, por exemplo. Este tipo de socket LGA775 pinos também é conhecido
por Socket T775 (imagem abaixo, primeira da esquerda para direita). Mais
informações nos links abaixo:
Socket LGA/FCGP
Já o segundo tipo é o Socket LGA/FCGP
(Land Grid Array/Flip-Chip/Land Grid Array Package). Também aqui a estrutura da
pinagem (todos os 1155. 1156, e 1366 pinos para os modelos de processadores
como o Intel i3, i5 e i7) do processador não está no próprio processador, e
sim, fixada num socket LGA/FCGP na superfície da placa-mãe (veja nesta imagem
abaixo os modelos de sockets).
Na superfície do processador
(chip) ficam os pontos (flip) de contatos com os pinos localizados no socket na
placa-mãe. Este tipo de socket LGA/FCGP de 1155/1156/1366 pinos também é
conhecido por Socket B, mais informações nos links acima.
Tipo de dissipador de calor
Para a total refrigeração, esses
processadores da Intel usam dissipadores de calor de alumínio e exclusivos, ou
seja, modelos projetados e testados pela própria Intel, e realmente são muito
eficientes.
O mais interessante nesse tipo de
dissipador de calor no formato redondo, é que ele – além refrigerar o
processador –, também refrigera o módulo de memória, o dissipador de calor do
chipset North bridge (Ponte Norte), os capacitores que fazem parte do circuito *PWM (Pulse Width Modulation ou Modulação
por largura de pulso) e toda a área em volta do processador. Veja as imagens
mais abaixo (direita) com os respectivos capacitores eletrolíticos e sólidos.
Esses modelos de dissipadores de
calor, para serem fixados na placa-mãe utilizam-se um artefato de plástico –
normalmente na cor preta – contendo “quatro” pontas (na cor branca) com travas
fixadoras de forma automática na superfície da placa-mãe. Ou seja, basta
pressioná-las corretamente nos respectivos quatro buracos na placa-mãe para que
eles se travem automaticamente.
Quando essas travas são fixadas pela
primeira vez elas ficam fixadas por muito tempo. PORÉM, o problema é quando o
usuário – isto também acontece com técnicos descuidados – acaba danificando
(dobrando ou quebrando) uma das pontas das respectivas travas, que, neste caso,
o contato da base do dissipador com a base do processador não é feita
corretamente, resultando-se assim, num superaquecimento do processador e o PC
fica apitando seguidamente.
Em certos casos, o PC nem chega a
ligar ou fica reiniciando em loop como forma de proteção para que não se queime.
Caso se insista para que o PC ligue pode-se queimar a placa-mãe, já que
processadores da Intel NUNCA queimam.
Isto também ocorre quando se
retira o dissipador de calor para se fazer a troca da pasta térmica, por
exemplo. Como as pontas das travas são de plástico branco elas ressecam e, ao
fixá-las novamente, elas não travam como da primeira vez – elas podem se dobrar
ou até mesmo se quebrarem na segunda fixação.
Manutenção do problema
E ocorrendo isto, para resolver
este tipo de problema de forma rápida e barata, principalmente se o kit com os
quatro parafusos já estiverem prontos, como mostra a imagem acima (da direita),
basta fixar o dissipador de calor com parafusos que substituirão as travas de plástico
(imagem acima, da esquerda), parafusos estes com as respectivas medidas certas:
As arruelas menores vistas na
imagem acima são de “baquelites” muito usadas como isoladoras nas placas-mãe
mais antigas. Também pode – e deve – usar arruelas de plástico, mas, desde que
as medias sejam similares, podendo ser mais largas e com espessura mais ou
menos igual.
Obs importantes:
Os parafusos nunca deverão ter
mais de “4 mm .”
de espessura. Como exemplo daquilo que foi exposto acima, veja as imagens
acima.
Outra observação de suma
importância é com relação ao “aperto” das porcas dos respectivos parafusos, não
se deve abusar no aperto e as mesmas devem ter uma regulagem por igual.
Nas lojas de informáticas e
principalmente na Internet encontramos os respectivos kits de dissipadores para
processadores da Intel e da AMD, cada modelo com o seu respectivo preço.
E aproveitando que a fixação –
base do dissipador de calor de alumínio com a base do processador – será
permanente, deve-se usar pasta térmica de boa qualidade para que o serviço seja
perfeito e duradouro.
Contudo, esses dissipadores de
calor fixados com parafusos além de durarem muito mais tempo, a fixação (base
do dissipador com a base do processador) torna-se permanente, mesmos quando
ocorre algum tipo de queda com o PC.
A pasta térmica
Com relação a pasta térmica nem
sempre a que custa mais caro é a melhor, o que conta mesmo é como será usada a
pasta. Para que a “base” do processador e a “base” do dissipador de calor
estejam 100% preparadas para receber a pasta térmica, tanto a base do
“processador” quanto a base do “dissipador” devem estar superlimpas, ou seja,
brilhando como um espelho – como o modelo da imagem abaixo (da esquerda).
E para isto, basta deixar o
dissipador de calor de molho de cinco a dez minutos, mais ou menos, no produto
conhecido por Limpo-alumínio ( http://www.quimatic.com.br/produto/limpa-aluminio/
), em seguida, enxaguá-lo com água em abundância e secá-lo com álcool “92,8” (eu prefiro o da
Parati). Veja na imagem acima (da esquerda) como a base do dissipador de calor
fica limpa.
Já a base do “processador”
deve-se limpá-la com um pano bem macio e levemente umedecido (e torcido) com o
mesmo limpo-alumínio, sendo que a base do processador ficará superlimpa como
mostra a imagem acima (da direita).
Circuito PWM
É função do circuito PWM (Pulse Width Modulation ou Modulação por
largura de pulso – circuito modulador de tensão no modo chaveado)
disponibilizar a tensão que alimenta o processador naqueles momentos em que ele
mais precisa. Isto porque, num determinado momento o processador opera com o seu
limite mais baixo de tensão.
Entretanto, em determinados
momentos o processador pode necessitar do limite máximo de sua tensão de
operação para obter mais corrente elétrica, e é nesses momentos que o circuito
PWM torna-se mais exigido.
Veja na imagem acima (da direita)
um sistema PWM de três fases, formado por três bobinas reguladoras de tensão,
vários capacitores eletrolíticos, seis transistores MOSFET de média potência,
uma bobina filtradora e outros componentes eletrônicos.
Portanto, quando se pensa em
adquirir um processador potente deve-se também adquirir uma placa-mãe que
integre um ótimo circuito PWM. E geralmente circuitos reguladores com três
fases contando com seis transistores MOSFETs de média potência (ou mais), são
as melhores opções.
Outra importante função de desse
circuito regulador de tensão é a de transformar a tensão de 12 V que se
encontra no conector ATX12 da fonte (aquele de dois fios amarelos e dois
pretos) na tensão dos núcleos em 1,150V (mínima) e 1,225V (máxima), tensão esta
utilizada pelo processador modelo DualCore Intel Core 2 Duo E8400, 1600 MHz (6
x 267), por exemplo.
Este modelo de processador (DualCore
Intel Core 2 Duo E8400) conta ainda com mais de 400 milhões de transistores
(Everest v.5.50), opera com potência de 65 Watts (mínima) e 91.9 W. (máxima), e
conseqüentemente, a corrente utilizada é de “52,56 Amperes (mínima) e 75 A . (máxima)”.
Para efeito de comparação da
utilização de corrente pelos processadores, este processador (DualCore Intel
Core 2 Duo E8400) exige correntes de “52,56 Amperes (mínima) a 75
A . (máxima)”, já o dispositivo protetor da minha casa
(Disjuntor Termomagnético – http://www.antiraio.com/dps
) é de 50 A .
Dica – Descobrindo problemas
Caso algum componente do circuito
PWM esteja com problema – principalmente se for um capacitor do tipo
eletrolítico, componente este muito utilizado em placas-mãe de baixo custo –,
já é o bastante para que o microcomputador fique travando ou reiniciando aleatoriamente.
Nesta imagem acima (da esquerda)
vemos dois capacitores eletrolíticos seriamente danificados, portanto, eles
podem ser as causas dos problemas que estão ocorrendo no PC. Isto também ocorrer
com placas aceleradoras gráficas que utilizam este tipo de capacitor.
Placas-mãe modernas e de ótima
qualidade NÃO utilizam capacitores eletrolíticos, e sim, capacitores sólidos
como os da imagem acima (da direita).
Aliás, todas as placas de ótima
qualidade, tais como: placas-mãe, placas de som; placas aceleradoras gráficas
(principalmente estas), de rede, e outras, só utilizam capacitores sólidos –
veja na imagem acima (da direita) tipos de capacitores sólidos.
Por: Jkbyte