sábado, 26 de maio de 2012


Travas do dissipador de calor DANIFICADAS

Socket LGA 775
A grande maioria dos processadores fabricados pela mega Intel usam dois tipos de Socket LGA, o primeiro tipo é o LGA de 775 pinos denominado de Land Grid Array, aqui a estrutura da pinagem (todos os 775 pinos) do processador está na superfície da placa-mãe – Celeron D, por exemplo. Este tipo de socket LGA775 pinos também é conhecido por Socket T775 (imagem abaixo, primeira da esquerda para direita). Mais informações nos links abaixo:




Socket LGA/FCGP
Já o segundo tipo é o Socket LGA/FCGP (Land Grid Array/Flip-Chip/Land Grid Array Package). Também aqui a estrutura da pinagem (todos os 1155. 1156, e 1366 pinos para os modelos de processadores como o Intel i3, i5 e i7) do processador não está no próprio processador, e sim, fixada num socket LGA/FCGP na superfície da placa-mãe (veja nesta imagem abaixo os modelos de sockets).




Na superfície do processador (chip) ficam os pontos (flip) de contatos com os pinos localizados no socket na placa-mãe. Este tipo de socket LGA/FCGP de 1155/1156/1366 pinos também é conhecido por Socket B, mais informações nos links acima.

Tipo de dissipador de calor
Para a total refrigeração, esses processadores da Intel usam dissipadores de calor de alumínio e exclusivos, ou seja, modelos projetados e testados pela própria Intel, e realmente são muito eficientes.
O mais interessante nesse tipo de dissipador de calor no formato redondo, é que ele – além refrigerar o processador –, também refrigera o módulo de memória, o dissipador de calor do chipset North bridge (Ponte Norte), os capacitores que fazem parte do circuito *PWM (Pulse Width Modulation ou Modulação por largura de pulso) e toda a área em volta do processador. Veja as imagens mais abaixo (direita) com os respectivos capacitores eletrolíticos e sólidos.
Esses modelos de dissipadores de calor, para serem fixados na placa-mãe utilizam-se um artefato de plástico – normalmente na cor preta – contendo “quatro” pontas (na cor branca) com travas fixadoras de forma automática na superfície da placa-mãe. Ou seja, basta pressioná-las corretamente nos respectivos quatro buracos na placa-mãe para que eles se travem automaticamente.
Quando essas travas são fixadas pela primeira vez elas ficam fixadas por muito tempo. PORÉM, o problema é quando o usuário – isto também acontece com técnicos descuidados – acaba danificando (dobrando ou quebrando) uma das pontas das respectivas travas, que, neste caso, o contato da base do dissipador com a base do processador não é feita corretamente, resultando-se assim, num superaquecimento do processador e o PC fica apitando seguidamente.
Em certos casos, o PC nem chega a ligar ou fica reiniciando em loop como forma de proteção para que não se queime. Caso se insista para que o PC ligue pode-se queimar a placa-mãe, já que processadores da Intel NUNCA queimam.





Isto também ocorre quando se retira o dissipador de calor para se fazer a troca da pasta térmica, por exemplo. Como as pontas das travas são de plástico branco elas ressecam e, ao fixá-las novamente, elas não travam como da primeira vez – elas podem se dobrar ou até mesmo se quebrarem na segunda fixação.

Manutenção do problema
E ocorrendo isto, para resolver este tipo de problema de forma rápida e barata, principalmente se o kit com os quatro parafusos já estiverem prontos, como mostra a imagem acima (da direita), basta fixar o dissipador de calor com parafusos que substituirão as travas de plástico (imagem acima, da esquerda), parafusos estes com as respectivas medidas certas:
1,5 cm.; 2,5 cm.; 5,0 cm.; 7,5 cm. – ou mais, caso seja necessário (veja um modelo exemplo já montado na imagem acima).
As arruelas menores vistas na imagem acima são de “baquelites” muito usadas como isoladoras nas placas-mãe mais antigas. Também pode – e deve – usar arruelas de plástico, mas, desde que as medias sejam similares, podendo ser mais largas e com espessura mais ou menos igual.

Obs importantes:
Os parafusos nunca deverão ter mais de “4 mm.” de espessura. Como exemplo daquilo que foi exposto acima, veja as imagens acima.
Outra observação de suma importância é com relação ao “aperto” das porcas dos respectivos parafusos, não se deve abusar no aperto e as mesmas devem ter uma regulagem por igual.
Nas lojas de informáticas e principalmente na Internet encontramos os respectivos kits de dissipadores para processadores da Intel e da AMD, cada modelo com o seu respectivo preço.
E aproveitando que a fixação – base do dissipador de calor de alumínio com a base do processador – será permanente, deve-se usar pasta térmica de boa qualidade para que o serviço seja perfeito e duradouro.
Contudo, esses dissipadores de calor fixados com parafusos além de durarem muito mais tempo, a fixação (base do dissipador com a base do processador) torna-se permanente, mesmos quando ocorre algum tipo de queda com o PC.

A pasta térmica
Com relação a pasta térmica nem sempre a que custa mais caro é a melhor, o que conta mesmo é como será usada a pasta. Para que a “base” do processador e a “base” do dissipador de calor estejam 100% preparadas para receber a pasta térmica, tanto a base do “processador” quanto a base do “dissipador” devem estar superlimpas, ou seja, brilhando como um espelho – como o modelo da imagem abaixo (da esquerda).





E para isto, basta deixar o dissipador de calor de molho de cinco a dez minutos, mais ou menos, no produto conhecido por Limpo-alumínio ( http://www.quimatic.com.br/produto/limpa-aluminio/ ), em seguida, enxaguá-lo com água em abundância e secá-lo com álcool “92,8” (eu prefiro o da Parati). Veja na imagem acima (da esquerda) como a base do dissipador de calor fica limpa.
Já a base do “processador” deve-se limpá-la com um pano bem macio e levemente umedecido (e torcido) com o mesmo limpo-alumínio, sendo que a base do processador ficará superlimpa como mostra a imagem acima (da direita).

Circuito PWM
É função do circuito PWM  (Pulse Width Modulation ou Modulação por largura de pulso – circuito modulador de tensão no modo chaveado) disponibilizar a tensão que alimenta o processador naqueles momentos em que ele mais precisa. Isto porque, num determinado momento o processador opera com o seu limite mais baixo de tensão.
Entretanto, em determinados momentos o processador pode necessitar do limite máximo de sua tensão de operação para obter mais corrente elétrica, e é nesses momentos que o circuito PWM torna-se mais exigido.
Veja na imagem acima (da direita) um sistema PWM de três fases, formado por três bobinas reguladoras de tensão, vários capacitores eletrolíticos, seis transistores MOSFET de média potência, uma bobina filtradora e outros componentes eletrônicos.
Portanto, quando se pensa em adquirir um processador potente deve-se também adquirir uma placa-mãe que integre um ótimo circuito PWM. E geralmente circuitos reguladores com três fases contando com seis transistores MOSFETs de média potência (ou mais), são as melhores opções.
Outra importante função de desse circuito regulador de tensão é a de transformar a tensão de 12 V que se encontra no conector ATX12 da fonte (aquele de dois fios amarelos e dois pretos) na tensão dos núcleos em 1,150V (mínima) e 1,225V (máxima), tensão esta utilizada pelo processador modelo DualCore Intel Core 2 Duo E8400, 1600 MHz (6 x 267), por exemplo.
Este modelo de processador (DualCore Intel Core 2 Duo E8400) conta ainda com mais de 400 milhões de transistores (Everest v.5.50), opera com potência de 65 Watts (mínima) e 91.9 W. (máxima), e conseqüentemente, a corrente utilizada é de “52,56 Amperes (mínima) e 75 A. (máxima)”.
Para efeito de comparação da utilização de corrente pelos processadores, este processador (DualCore Intel Core 2 Duo E8400) exige correntes de “52,56 Amperes (mínima) a  75 A. (máxima)”, já o dispositivo protetor da minha casa (Disjuntor Termomagnético – http://www.antiraio.com/dps ) é de 50 A.

Dica – Descobrindo problemas
Caso algum componente do circuito PWM esteja com problema – principalmente se for um capacitor do tipo eletrolítico, componente este muito utilizado em placas-mãe de baixo custo –, já é o bastante para que o microcomputador fique travando ou reiniciando aleatoriamente.



Nesta imagem acima (da esquerda) vemos dois capacitores eletrolíticos seriamente danificados, portanto, eles podem ser as causas dos problemas que estão ocorrendo no PC. Isto também ocorrer com placas aceleradoras gráficas que utilizam este tipo de capacitor.
Placas-mãe modernas e de ótima qualidade NÃO utilizam capacitores eletrolíticos, e sim, capacitores sólidos como os da imagem acima (da direita).
Aliás, todas as placas de ótima qualidade, tais como: placas-mãe, placas de som; placas aceleradoras gráficas (principalmente estas), de rede, e outras, só utilizam capacitores sólidos – veja na imagem acima (da direita) tipos de capacitores sólidos.

                                                                                                Por:  Jkbyte


Fusíveis – Qual o valor ideal?

Quando se instala dispositivos para o gerenciamento de energia, tais como: Estabilizador, Filtro de linha e Nobreak para proteger o Microcomputador, Monitor LCD/LED, HD externo, Modem DSL, Roteador, etc. (ver a imagem abaixo).
Ninguém – muito menos técnicos de hardware – se preocupa com o valor correto da corrente (em Amperes) que o fusível (ou fusíveis –  http://www.brasilescola.com/fisica/fusiveis.htm ) de cada dispositivo deve suportar, sendo que o fusível serve para dar maior proteção ao próprio dispositivo (ou dispositivos) ligado a rede elétrica.
Aqui no caso – ver esta imagem abaixo –, pode ser o estabilizador (primeiro, ligado na tomada aterrada na parede), Nobreak (segundo, ligado no estabilizador) e o filtro de linha (terceiro, este ligado no Nobreak), e os equipamentos (microcomputador, monitor LCD/LED, HD externo, Modem DSL e Roteador) ligados no filtro de linha.


E mais ainda, para dar mais proteção ao sistema todo, ou seja, a todos os equipamentos, como o próprio PC, monitor, impressora, scanner, caixa de som, etc., deve-se observar o valor dos fusíveis usados nesses dispositivos (estabilizador, nobreak e filtro) E isto é de grande importância, como veremos nos passos descritos abaixo.
No que se refere a proteção completa ao estabilizador, nobreak, filtro de linha, microcomputador e tudo ligado a rede elétrica, NÃO esquecer do principal – o aterramento elétrico.

Subtensões e sobretensões
Digamos que o PC trabalhe com uma fonte de alimentação de 500 Watts reais e esta fonte está sendo alimentada por uma rede elétrica de 130 volts. Porém, uma rede elétrica de 130 v. (ou de 220 v.) nunca opera com esta voltagem a 100 %, pois ocorrem quedas (subtensões) e elevações (sobretensões).
No caso das quedas elas são aceitáveis até o nível mínimo de 115 v. e as elevações até o nível máximo de 150 v. A tensão correta (100 % ideal) que deveria ser fornecida 24 horas por dia e a de 127 volts RMS (Root Mean Square – algo como Raiz quadrada  média  principal –, veja imagem abaixo e  http://www.kpsec.freeuk.com/acdc.htm).
Inclusive, para se fazer testes 100 % confiáveis deve utilizar multímetros do tipo TrueRMS, que possibilitam medições de valores reais e eficazes, principalmente quando a forma de onda na saída não for a senóide.
Como sabemos, na rede elétrica ocorrem subtensões e sobretensões. Entretanto, as quedas de energia são aceitáveis por dispositivos de informática até o mínimo de 115 v., sendo por isto que as chaves para a mudança de voltagem destes dispositivos possuem estes valores (115/220). Mais informações sobre tensão neste link abaixo.


Já as elevações aceitáveis por dispositivos de informática, vão até o máximo de 155 v.



Fusível, Subtensão, Sobretensão
Portanto, vejamos nas tabelas abaixo quais são os valores corretos da corrente (em Amperes) para o fusível (ou fusíveis) para cada dispositivo – ou dispositivos

OBS:
Se existirem, por exemplo, três (ou mais) dispositivos que usam fusíveis, todos os fusíveis deverão ter o mesmo valor. Vejamos nas tabelas abaixo como ficaria a proteção do PC no caso de usar valores diferentes para os fusíveis:
Como podemos observar nas tabelas abaixo, a proteção do PC, por exemplo, fica comprometida caso se use fusíveis com valores diferentes nos dispositivos.


Na segunda tabela vemos que, no caso da rede elétrica ser de 130 V, devemos usar fusíveis de 4 Amperes em filtros de linha, estabilizadores ou nos nobreaks, para fontes de alimentação que operam com 500 Watts reais e as que operam com 500 Watts de pico.
Quando o PC usa uma fonte que opera com 500 Watts reais e/ou uma genérica que opera com 500 watts de pico e 220 watts reais, por exemplo, nunca se deve usar fusíveis acima de 4 A. para estabilizadores, filtros e nobreaks.
Já no caso do filtro de linha, estabilizador ou nobreaks estar ligado numa rede elétrica de 220 V, o valor do fusível será menor ainda, de 2,5 Amperes, e pelo seguinte: 2.5A x 220V= 550 W. Neste caso o consumo de energia será menor pois a corrente necessária é de apenas 2.5 A., e a potência disponibilizada é maior.

                                                                                                      Por: Jkbyte

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Associação de fontes – Mais potência para o PC


Por que associar fontes?

Dependendo do sistema computacional, ou seja, um microcomputador super equipado com drive para leitura/gravação de CD-R/RW, drive de DVD-RAM, dois HDs de 7.200 RPM, drive de disquetes, placa aceleradora gráfica potente, etc.
Neste caso uma única fonte de alimentação poderá não ser o suficiente para alimentar todas as cargas nos momentos de pico, quando são mais exigidas pelo sistema todo (CPU, Memória, HD, Placa gráfica, etc.), principalmente se a fonte não for de boa qualidade.
Portanto, para solucionar de forma prática, barata e garantida esta situação, pode-se fazer a associação de duas (ou mais) fontes, e de preferência, que sejam de potência igual e do mesmo fabricante, que alimentará o sistema de forma independente.

Jogo que não rodava
Certa ocasião chegou até a mim um PC com o jogo Fifa 2007 que não rodava, carregava até o menu de seleção de times, configurações, etc., ao carregar o jogo em si, ou seja, para jogar de verdade o sistema (XP) retornava na tela principal do Windows.




Sem perder tempo parti para o upgrade da memória e nada – era a única opção que o dono do PC me permitia fazer, ele alegava que não poderia gastar mais que isto. Observando a fonte do PC, um modelo genérico disponibilizando apenas 180 Watts/Reais e 350 W/Pico e já com algum tempo de uso, desconfiei da fonte, mas o dono do PC insistia em dizer que não era fonte – ele se achava entendedor do assunto.
Como na época as fontes com maior potência, principalmente os modelos operando com 350 Watts/Reais, eram bem mais caras, juntei o útil ao agradável. Isto é, tendo em meu laboratório (os técnicos mechânicos possuem oficinas de micros) um modelo idêntico a aquele já instalado no PC, liguei as duas fontes como sendo uma única fonte, desta forma ela passou a operar com 360 Watts/Reais (180 + 180=). Problema resolvido, o jogo Fifa 2007 rodou normalmente, inclusive, o Fifa 2008 e 2009 também rodaram sem problemas.
Também nesta imagem acima, imagem esta que mostra a ligação elétrica de duas fontes associadas, está o esquema para aqueles que ainda não sabem como se faz a ligação de duas (ou mais) fontes para operar como se fosse uma única fonte de Watts/Reais – pode ser de 250 W/R (>500); de 350 W/R (>700); de 450 W/R (>900); de 500 W/R (>1000 Watts Reais), e assim por diante.
Veja na imagem acima como será feita esta associação para um único computador e, na imagem mais abaixo, veja mais informações sobre a função de cada “pino” do conector de 20/24 pinos e a respectiva “cor”.

Jumper de metal para a ligação
Caso o usuário não queira ligar os respectivos fios "pretos e verdes" das fontes 1 e 2 como mostra a imagem acima, já que ele terá que descapá-los e soldá-los nas respectivas áreas indicadas na imagem acima. Pode-se fazer um "jumper" de metal que ligará o "fio verde ao fio preto (qualquer um deles, já que existem 7 pretos) no conector Molex de 20/24 pinos da fonte número 2, como mostra esta imagem abaixo.




Para fazer este jumper de metal basta dobrar um pequeno pedaço de metal condutor de eletricidade (de um clip para papel, por exemplo) e inserir as respectivas pontas do jumper nos respectivos contatos do fio "verde e preto" no conector Molex de 20/24 pinos na fonte de número 2.

OBS:
Muitos usuários e técnicos de informática usam este tipo "jumper" para dar partida direta na fonte quando ela parece estar queimada, caso não dê partida, teoricamente, a mesma está queimada.

Sobre o fio branco:
Já há um bom tempo que em fontes modernas o fio branco (ver a imagem abaixo), com a função de transportar a tensão de “-5vdc” via respectivo pino 18, não é mais utilizado. Esta tensão de “-5vdc” servia como referência a tensão de “+5vdc” devido a grande utilidade dessa tensão nas fontes mais antigas, principalmente nas fontes do tipo AT,

Obs. importante:
Preferencialmente, as fontes devem ser modelos idênticos para não ocorrer defasagens de tensão, de corrente e de potência entre elas.

Duas fontes de 500 Watts/Reais=1000 W/R
Podemos também fazer associação de duas fontes de “500 Watts/Reais” para operar como se fosse uma única fonte de “1000 W/R”. Aqui pode ser até viável já que fontes de 1000 W/R custam mais de R$ 700,00 ( https://www.kabum.com.br/cgi-local/kabum3/site/listagem.cgi?dep=01&sec=10&cat=179 )
e fontes boas de 500W/R custam em média de R$ 150,00 à 200,00 ( https://www.kabum.com.br/cgi-local/kabum3/produtos/descricao.cgi?id=01:01:15:33:178 ).

                     



Outra observação que faço aqui é a seguinte
:
Este esquema de ligação de duas (ou mais) fontes dentro do gabinete do PC não é para qualquer um fazer, sendo que será preciso abrir as duas fontes para se fazer a ligação elétrica da fonte 1, fonte esta que estará ligada na tomada da rede elétrica ou no estabilizador (via cabo power) para a fonte 2. Aquela que receberá a energia elétrica da fonte, como exemplifica a figura abaixo (da esquerda).
Para isto será preciso soldar – corretamente – os três fios do cabo power dentro das respectivas fontes (1 e 2), obedecendo esta ordem:
Do Fase, Neutro e Terra da fonte “1” para o Fase, Neutro e Terra da fonte “2”. Desta forma, quando ligar (pressionar o botão liga/desliga no painel frontal do gabinete) as duas fontes são ligadas de forma simultânea e automaticamente. Também será preciso (como bem mostra a figura abaixo) fazer a ligação direta dos fios pretos e verdes nos dois chicotes de 20/24 fios das respectivas fontes.





Simplificando, veja na figura acima (da esquerda) como ficarão posicionadas as duas fontes no interior do gabinete do PC, sendo que a fonte 2 tomará para si duas baias onde se instala drives leitores/gravadores de CD/DVD. Porém, como a grande maioria dos gabinetes para PCs modernos possuem quatro (ou mais) baias não teremos problemas algum com a montagem – com um pouco de técnica e um pouquinho de inteligência o serviço ficará profissional.
Também poderá ser feito como mostra a imagem acima (da direita), ou seja, ligar um cabo power para a fonte 2, desta forma não será preciso abrir a fonte e muito menos soldar fios.

Chicotes das fontes 1 e 2
Observar que os chicotes das fontes serão divididos, ou seja, os chicotes da fonte 1 (respectivos conectores de 4 ou 8 pinos, e o de 24 pinos) alimentarão somente a placa-mãe e a placa aceleradora gráfica, principalmente os modelos potentes que tomam para si dois chicotes com conectores PEGs de 4, 6 e até 8 pinos, como o modelo deste link abaixo  (VGA EVGA GeForce GTX 580 3072MB (3GB) GDDR5 PCI-Express 03G-P3-1584-AR - PB11). Esta placa gráfica custa entre R$1.700,00 a R$2.000,00.

Já os chicotes com os seus respectivos conectores da fonte 2 (veja a imagem abaixo) alimentarão todos os periféricos instalados no PC, como, por exemplo: HD, drive leitor/gravador de CD/DVD; etc., mais as ventoinhas instaladas dentro do gabinete – mais detalhes na imagem abaixo.
Também nesta imagem podemos ver em destaque (marcado pelo círculo em vermelho) o fio que a faz a ligação direta da fonte 2, ou seja, ligação do fio verde (pino 14 no Molex de 20 pinos; pino 16 no Molex de 24 pinos) como qualquer um dos sete fios pretos.

Devoradores de potência elétrica
Muitos podem achar que é exagero uma fonte, mesmo sendo de 500 Watts/Reais, para alimentar somente a placa-mãe e placa aceleradora conectada a placa-mãe.



Aqueles que são especialistas em hardware (estou dizendo especialistas e não mechânicos em hardware) sabem muito bem que uma placa-mãe potente consome uma grande quantidade de Watts de potência - só o slot PCI-Express x16, por exemplo, consome 75 Wts. E também, devido a grande quantidade de componentes eletrônicos que estão sendo integrados nas modernas placas-mãe, como este modelo exemplo de placa-mãe da Intel:
MB DX79SI Extreme Series p/Intel DDR3 8.2Gbe LGA2011 – Box


Outro componente que consome uma grande quantidade de potência elétrica da fonte – mais que muitos modelos de placa-mãe lançadas recentemente – são as placas aceleradoras gráficas modernas lançada à partir de 2010. Como exemplo, alguns modelos potentes podem consumir de 150 a 200 Watts, como a GTX 670 que consome algo como 170 W ( http://www.gamevicio.com/i/noticias/124/124248-lancada-oficialmente-a-gtx-670/index.html ).

                                                                                                          Por: Jkbyte

quinta-feira, 17 de maio de 2012

No mundo das Fontes para Microcomputadores

Quais as melhores marcas atualmente

Mesmo com o microcomputador desligado a fonte de alimentação dele continua ativa – energizada –, ou seja, fica alimentando o microcomputador o tempo todo ou parte do hardware do mesmo, como ocorre com as fontes de alimentação das TVs modernas, por exemplo.
Isto é necessário para que o microcomputador comece a operar imediatamente – e automaticamente – quando necessitado. Isto no caso do microcomputador estar conectado numa rede e receber uma ligação remota, ligação esta podendo ser via modem (pelo telefone), quando a conexão a Internet é do tipo discada; via placa de rede quando o microcomputador está conectado numa rede; ou via Internet quando a conexão a Internet for via banda larga.

Fontes ATs e as ATXs
No tempo dos micros com padrão AT (Advanced Technology – Tecnologia avançada, para a época, é claro) e respectivas fontes ATs, somente fontes com este padrão eram disponibilizadas para o mercado, e davam conta do recado com folga. Portanto, não foi preciso criar novos padrões AT complementares como está ocorrendo com o padrão ATX.




Já com o lançamento do padrão ATX (Advanced Technology Extended – Tecnologia avançada e estendida) e respectivas fontes ATXs, devido às necessidades do hardware atual dos microcomputadores modernos, tais como:
Placas-mãe com vários recursos integrados (chips de rede, de som, vídeo, etc.); processadores com duas (ou mais) CPUs (unidades para processamento de dados) integradas num mesmo núcleo; memórias DDR2/3 de 2, 4, 8, 16 GB e operando com alta velocidade nas freqüências de clock; placas aceleradoras gráficas com GPUs potentes (não é placas de vídeo, pois estas não contam com GPUs – unidades para processamento dados gráficos); e HDs com grande capacidade (120, 250, 320, 500 GB, 1, 2 ou mais TeraBytes) para o armazenamento permanente de dados.
Portanto, dispositivos estes muito mais potentes e que exigem – diretamente da fonte, sempre dela – muito mais potência elétrica (em Watts) que os simples micros com o padrão AT.

Aterramento elétrico
Como se pode ver por esta breve análise da função da fonte, ela – como todos os componentes que formam o microcomputador – tem importância fundamental para que o microcomputador passe a operar com todo o seu potencial. E quanto mais potente for o microcomputador, mais potente ainda deverá ser a fonte de alimentação elétrica, e aqui, o aterramento elétrico torna-se mais importante e obrigatório.
Aliás, TODOS os equipamentos elétricos que contam com plugs (tomadas macho e fêmeas) com três pinos, ou seja: 2+T (F+F+T=Fase+Fase+Terra, tensão de 220 volts; F+N+T=Fase+Neutro+Terra, tensão de 127 volts), obrigatoriamente devem estar aterrados.
Veja nesta imagem abaixo um sistema de aterramento só para os microcomputadores e outro para outros equipamentos – chuveiro, por exemplo.
Instalando-se um bom sistema de aterramento elétrico, além de proteger os equipamentos nele ligados contra danos – das descargas atmosféricas, por exemplo –, proteger as pessoas que os utilizam contra choques, também contribui diretamente para um menor consumo de energia.




Na grande maioria das vezes em que fontes de microcomputadores, por exemplo, são queimadas devido às descargas elétricas de tempestades – raios. Na verdade o que contribuiu para a queima de fontes não é exatamente às descargas atmosféricas de raios, e sim, o excesso de cargas – cargas estáticas, por exemplo – acumuladas no interior da própria fonte e na placa-mãe, devido o microcomputador não contar com o respectivo aterramento elétrico.

Padrões do ATX e BTX
Também, devido a estas características tecnológicas modernas e exigentes por potência elétrica, foi preciso desenvolver outros padrões complementares ao padrão oficial ATX, como estes, por exemplo: ATX12V, EPS12V; CFX12V, SFX12V e o TFX12V.
Além desses padrões, também se desenvolveu o padrão BTX (Balanced Technology Extended – Tecnologia estendida e balanceada) para os novos modelos de gabinetes para microcomputadores – e respectivas fontes que seriam instaladas nestes gabinetes.
O padrão BTX ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:BTX-Gehaeuse_IMGP1405.jpg ) foi criado pela Intel para melhorar o sistema de ventilação interno dos gabinetes e, principalmente, para substituir o padrão ATX oficial. Mas não vingou, pois as indústrias fabricantes de gabinetes e fontes teriam que mudar toda a estrutura maquinaria gerando custos desnecessários e encarecendo os produtos para os usuários finais – somente algumas empresas aprovaram o projeto.
Quando olhamos para os gabinetes modelos BTX, vemos que eles são abertos do lado contrário ao dos gabinetes ATX, e as conexões traseiras para teclado, mouse, USB, som, etc., parecem ficarem de ponta-cabeça.
Como ocorreu com a criação dos novos padrões complementares para o ATX, o mesmo se refere ao padrão BTX, que também foi criado devido às necessidades de melhor refrigeração interna nos gabinetes que todo o hardware (chipsets da placa-mãe, CPU, memória, GPU, HD, etc.) das máquinas modernas está exigindo, já que estes hardwares esquentam bastante.
Como exemplo, a criação do mais novo (e super rápido) bus PCI-Express x16 (substituto do barramento AGP), que toma só para ele 75 Watts; bus PCI-Express x1, PCI-E (substituto do barramento PCI comum), entre muitas outras tecnologias de primeiro mundo para os microcomputadores modernos.
Com isto, o padrão ATX – mesmo com as suas mais novas versões – tornou-se (segundo a Intel) para as tecnologias usadas nos microcomputadores atuais, muito limitado e defasado tecnologicamente, daí nasceu o padrão BTX. Porém, o mercado não adotou este padrão, sendo que as empresas encontraram soluções mais práticas e baratas – para elas e para os usuários finais.

Fontes com recursos PFC e 80 PLUS
Atualmente também, devido a enorme quantidade de microcomputadores que operam no mundo, gera-se também uma grande demanda pelo menor consumo de energia elétrica que já começa a preocupar os governantes das grandes potências mundiais.
Assim, para amenizar esta demanda as fontes de alimentação – não só as utilizadas nos microcomputadores, mas principalmente estas – também estão exigindo novas tecnologias. E uma dessas novas tecnologias que já está em operação em muitas fontes modernas, principalmente nas fontes direcionadas para o uso em máquinas domésticas, em escritórios e microempresas, chama-se PFC (Power Factor Correction – Correção do fator de potência na entrada da fonte– http://www.boadica.com.br/dica/337/o-que-e-pfc ).
Fontes de alimentação para microcomputadores com a tecnologia “PFC ATIVO”, contam com um circuito (por enquanto encontrado nos modelos de fontes de alimentação ATX) que tem a função de fazer com que a fonte apresente (na sua entrada) um fator ideal de correção de energia elétrica. Desta forma resulta num menor consumo de energia na entrada, devido ao efeito da corrente pulsada na sua entrada.
Novas tecnologias para fontes tornam-se necessárias devido ao hardware dos microcomputadores de hoje ser muito exigente por corrente elétrica. Basta acessar os links abaixo para ter idéia da potência das fontes de alimentação modernas, potentes e caras também – fontes de 1500, 1350, 1200 e 1000 W/R (Watts/Reais):

1> Thermaltake ATX Toughpower ST MOD 1500W/REAIS 80SILVER TP1500M, custa em media: R$1400,00 a R$1600,00.

2>Fonte Thermaltake ATX ToughPower 1350W TP-1350M, custa em media: R$1300,00 a R$1500,00.

3> Fonte Corsair ATX 1200W CMPSU-1200AXh, custa em media: R$1100,00 a R$1300,00.

4> Fonte Thermaltake Toughpower Grand 1200W TPG-1200M, custa em media: R$1000,00 a R$1200,00.

5> Fonte XFX Pro 1000W Black Edition P1-1000 BELX, custa em media: R$800,00 a R$1000,00.

Nota:
Não deveríamos chamar os “Microcomputadores” de PCs, pois eles – os Microcomputadores – são MUITO mais potentes que os simples “PCs”. Porém, os “Microcomputadores” são MUITO menos potentes que os “Computadores”.

PFC ativo; certificação 80 PLUS; nas versões: Bronze, Silver, Gold, Platinium e Titanium ( http://en.wikipedia.org/wiki/80_PLUS ); e por último verificar a sua eficiência é de 80%, é o mínimo aceitável nas ótimas fontes, que, neste caso, dependerá da certificação do “80 PLUS” (Bronze, Silver, Gold, Platinium e Titanium).

Mundo das marcas de fontes para PCs
No mundo das fontes para PCs (AT) e Microcomputadores (ATX/BTX), caso você use um PC (máquina antiga) ou um microcomputador (máquina moderna), com toda certeza pertence a este mundo. E você só percebe que pertence a este mundo quando a fonte do seu PC – ou do seu Microcomputador – para de funcionar bem no momento em que você mais precisa dele.
Enquanto milhares e milhares de usuários de PCs (AT) e Microcomputadores (ATX/BTX) nem sabem que eles possuem fontes de energia, e muito menos do quanto essas fontes são importante para que seus equipamentos trabalhem corretamente. Outros usuários – os famosos usergames pelo mundo todo – veneram suas fontes de energia mais que tudo, às vezes, mais que sua família.
A pior coisa do mundo para um usuário de jogos modernos é quando ele está no auge das aventuras do seu superjogo favorito – já está superviciado nele – seu microcomputador trava devido a problemas com a fonte. Na verdade, nessas alturas ele já está fazendo parte do próprio jogo, e de forma inesperada o microcomputador trava, neste momento ele sente vontade de esmurrar e chutar o monitor – e outras coisas também –, e seus cabelos são os que mais sofrem com isto.
Se os microcomputadores forem montados para rodar jogos modernos, jogos de 2010, 2011, 2012, 2013, os mesmos precisam ser bem potentes, com hardware interno mínimo, como: placa-mãe da Intel, Asus ou Gigabyte; CPU i5 ou i7; 4 GB DDR3 1600 MHz no modo de DualChannel; HD de 1 TB, placa aceleradora gráfica – principalmente esta – operando com bus da memória em 128 bits e 2 GB DDR3, uma GTX550, por exemplo; drive CD/DVD de boa qualidade; e mais potente ainda, deve ser a FONTE de alimentação.
E neste caso, a fonte deve ser de boa para ótima e operar com potências reais de 700 Watts para cima, e ainda, contar com estes recursos técnicos, tais como: Ver "PFC" acima e FCC abaixo!

Top 15 das ÓTIMAS marcas de fontes
Sobre as fontes de alimentação para os microcomputadores, é importante usar modelos de boa para ótima qualidade, ou seja, de ótimas marcas como as produzidas pelas seguintes empresas deste Top 15 abaixo:

AKASA, ASUS, Antec-inc, CoolerMaster, Corsair, Enermax, Extream, Huntkey, OCZ, Seasonic, Seventeam, Silverstone, Thermaltake, Zalman e Zippy.

As principais marcas de fontes
Agora, apenas para título de informação para aqueles que estão interessados em saber quais são as principais marcas (e respectivos fabricantes e distribuidores) no mundo das fontes de alimentação para microcomputadores.
A lista abaixo é bem grande, são praticamente 100 marcas, incluindo-se as do Top 15 acima. Já os modelos de fontes fabricados até hoje são inúmeros:

Argus, Astech, AVC, Aero cool, Asvotek, Alienware, Amacrox; Bluecase, BFG Tech, Be Quiet; C3 Tech, Cougar, Casemall, Club tech, Coletek, Coolmax, Compaq, Clone; Delta, Dr. Hank, Dextop, Duex; Ecimex, Enhanceusa, Espire, Enlight, Emacs, ePower; FSP, Fan Hung, Fortek; Hec, High Power, Hiper, Hantol, Hayonik, HP; I-Star, IBM; Jitek; Kemex; Liteon, Leadership, Leadertech, Lian-Li, Liteon; Maxxtro, Mushkin, Multilaser, Mimax, Mtek, MLK, Mega Data; Neox, Neptuno, NZXT; Pixxo, PCPower, Pacific, PC Top; Spire, Sentey, Sapphire, Satellite, Sparkpower, SFX, Silver Power, Soltek, Sintek, Solytech, Sparkle, SuperPower, Sharkon, SuperFlower; Tagan, TTGI, Tusinami; UNICOBA, Ultra; Vantec, Vcom, View Tech; WiseCase; XFX; Zumax; e algumas outras marcas de menor expressão no mercado.

Órgão Internacional “CBEMA”
Também as fontes de alimentação do tipo “chaveadas”, as utilizadas em microcomputadores modernos só são desenvolvidas segundo especificações técnicas de um órgão internacional, conhecido pela sigla ITI (CBEMA – Computer Business Equipment Manufacturer´s Associations – algo como: Associação de equipamentos manufaturados para o comércio em geral).
É o CBEMA ( http://www.itic.org/resources/iti-cbema-curve/ ) o órgão que determina os limites e parâmetros relacionados com a qualidade de energia (curvas de voltagens no modo Low (baixa) ou High (alta) – http://www.itic.org/clientuploads/Oct2000Curve.pdf ) disponibilizados pelas fontes de alimentação chaveadas.
Atualmente a norma que “aprova” as especificações técnicas para a fabricação de fontes de alimentação para computadores, é a ATX/ATX12V Power Supply Design Guide ou algo como "Manual técnico de projeto de suprimento de energia", modelo ATX/(ATX12 volts).
No Brasil, o INMETRO (http://www.inmetro.gov.br/) fica com a responsabilidade de fiscalizar, testar e aprovar os produtos fabricados e comercializados.

Certificações para as Fontes
Quando se deseja mais qualidade e confiabilidade da fonte que será instalada no microcomputador, deve observar quais os selos referentes as certificações que ela possui. E no caso das fontes de alimentação para microcomputadores, quanto mais selos de certificações ela contar melhor ela será. Vejamos aqui algumas dessas certificações:




FCC (Federal Communications Commission). Este selo refere à Comissão de Comunicação Federal (fundada em 1934), tendo a finalidade de especificar normas relacionadas com as freqüências de rádio-transmissão. O FCC determina qual o nível de interferência (campo eletromagnético) que os equipamentos, tais como: fontes, placas-mãe, celulares, por exemplo, que podem emitir pelo ar.
Na verdade o FCC é o principal órgão do governo dos Estados Unidos encarregado de analisar e fiscalizar o EMI (Electromagnetic Maximum Interference ou algo como: Interferência eletromagnética máxima permitida) emitida pelos aparelhos eletrônicos, órgão este que verifica quais os níveis de interferências eletromagnéticas (ruídos elétricos) liberados pelos mesmos.
Como se sabe, caso um determinado aparelho eletroeletrônico libere altos níveis de ruídos elétricos, este aparelho interferirá e prejudicará o funcionamento de aparelhos localizados próximos à ele. Além de fiscalizar o EMI, o órgão internacional FCC também estabelece padrões (protocolos) para os níveis de freqüências que podem ser utilizadas nas faixas de 10 KHz (10 mil Hertz até 1 GHz (1 bilhão de Hertz). Por meio deste endereço on-line do FCC (www.fcc.gov/fccid/), encontra-se produtos de diversos fabricantes que estão cadastrados neste órgão.
Além da certificação FCC (na figura acima vemos o logotipo do “FCC” e de algumas outras certificações técnicas para fontes) quando abrimos um computador ou um outro dispositivo eletrônico, podemos constatar outras certificações anexadas em seus respectivos componentes, como estas abaixo, por exemplo:
CE (Conformité Européenne ou European Conformity); CSA (Canadian Standards Association); MPR-II (Monitor Protection Radiation); TCO (Technology Control Organization); TÜV (Technischer Überwachungs Verin); UL (Underwrites Laboratories, sigla de “UL” invertida – segundo logotipo na figura acima); ISO (International Standard Organization).

Certificação da ABNT
No caso do Brasil, a principal certificação é dada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas – http://www.abnt.org.br/ ). Como exemplo, o novo padrão (na verdade NÃO é novo, e sim, uma nova adaptação já que este padrão já existe há muito tempo) para as tomadas brasileiras (veja imagem abaixo) já em uso há algum tempo.
A nova norma NBR 14136 ( http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_norma_abnt_14136.php ) estabelece o padrão brasileiro para tomadas e plugues elétricos e está “baseada” na norma internacional IEC 60906-1 (http://pt.wikipedia.org/wiki/IEC_60906-1 ).




Certificação do INMETRO
A função do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – http://www.inmetro.gov.br/ ) é a de fiscalizar, testar e aprovar produtos dos mais diversos, e depois de testados e aprovados recebem a Certificação INMETRO.
Desta forma, os produtos – aqui no nosso caso, as fontes de alimentação para microcomputadores – que contam com a Certificação do INMETRO são considerados produtos de ótima qualidade.
Contudo, esses produtos (fontes) tornam-se bem mais caros para nós usuários, com isto eles são vendidos bem menos que os sem a certificação do INMETRO. E menos vendidos geram menos lucros, e para a maioria das empresas brasileiras o que interessa mesmo é o lucro final e não a qualidade final. Devido a isto, poucos produtos contam com a Certificação do INMETRO.

Alguns links interessantes
Aqui alguns links interessantes relacionados com esta matéria sobre fontes de alimentação:

http://www.buscarimport.com.br/

https://ssiforum.org/


http://www.bondfaro.com.br/fonte-para-pc.html

http://informatica.zura.com.br/preco/fontes-alimentacao.html?direct=true&utm_medium=cpc&utm_source=google&utm_campaign=informatica&ad=11976481113

http://www.enhanceusa.com/file/187_specification.pdf






http://www.geforce.com/hardware/technology/sli/power-supplies

http://support.amd.com/us/certified/power-supplies/Pages/listing.aspx

                                                                    Por: Jkbyte

domingo, 13 de maio de 2012


Placas-mãe energizadas – PERIGO

Muitos modelos de placas-mãe modernas – principalmente modelos da ASUS – trazem integrados nas placas-mãe um LED, geralmente de cor verde. Esse LED é alimentado pela tensão de +5V que chega até ele pelo fio de cor púrpura (ou roxo) e pelo pino 9 no conector de 20/24 pinos da fonte de alimentação. Portanto, indica que o sistema está energizado o tempo todo até que seja desconectado da tomada elétrica. Essa tensão positiva de +5,0 vdc é usada com técnica conhecida por SB (Stand By) para o modo de economia de energia e, ainda, conta com a função de ligar a máquina quando se pressiona o botão liga/desliga, já que este sinal também gera o sinal de tensão PWG_OK, sinal que a fonte envia para a placa-mãe. Sendo assim, não se deve trocar a CPU, módulos de memória e periféricos (HD, Unidade leitora de CD/DVD, de Disquete, etc.).




Fios (Suas cores e tensões) dos chicotes da Fonte
Tensões de +5 volts (fios vermelhos – tensão positiva de 5 V); tensões de +12 V (fios amarelos – tensão positiva de 12 V); tensão de -5 V (fio branco – tensão negativa de 5 V); tensões de -12 V (fio azul – tensão negativa de 12 V). Fios de cor laranja nas fontes ATX/EATX conduzem tensão de +3.3 V.
Já nas fontes ATs o fio de cor Laranja se refere a tensão de proteção. Exemplificando: caso haja um curto circuito em algum ponto na placa-mãe e/ou num dispositivo alimentado por corrente, esta tensão de proteção ‘corta’ a corrente que alimenta a placa-mãe e/ou o dispositivo eletrônico. Nas fontes ATX/EATX esta função fica a cargo do fio cor cinza no conector do sistema ATX de 20/24 pinos.

Atualizar Registro SEM reiniciar o computador
Quando se altera itens do Registro, deve-se teclar F5 para atualizar e, às vezes, não será preciso reiniciar o computador. Basta reiniciar o Windows Explorer (reiniciar por software). No caso do XP, por exemplo, você reinicia o Windows Explorer teclando-se no botão Iniciar e em Fazer logoff. Clique no botão Não, caso você esteja usando o Windows 95 ou em Cancelar (caso esteja usando o Windows98).

Scandisk no modo DOS e Completo
Para se fazer uma manutenção parcial ou completa numa partição FAT rodando Windows 98SE/ME e até outros sistemas, como o 2K/XP/2K3, por exemplo, já que muitos técnicos ainda instalam esses sistemas usando este sistema de arquivos que, no caso do XP, ele roda mais rápido, mas, com bem menos segurança. Para usar o Scandisk no modo DOS parcialmente ou no modo completo, fazer o seguinte: 1) Dar boot com o CD do ME e selecionar a opção “Boot com suporte a CD”; 2) Já no prompt do ‘A’ digitar estas duas linhas de comando, sendo que primeira para manutenção parcial:
scandisk/autofix/nosave/nosummary c: e dar (Enter)
scandisk/autofix/nosave/nosummary/surface c: e dar (Enter). Desligar o monitor, pois todo o processo será bem demorado, mas funciona.

Limpar entradas de programas no Registro
Como exemplo, siga os passos para limpar entradas (Entry) inválidas que, certamente, ainda estão registradas no Registro do Windows. Siga esses passos:
1) Acessar o editor do Registro de sua máquina, indo ao Iniciar/Executar e digitar Regedit, “OK”. Já no menu do editor do Registro clicar no botão “Editar/Localizar... e, em seguida, no campo “Localizar:”.
2) Digite agora o nome do programa que se deseja limpar todas as entradas. Por exemplo: Microsoft Office, clicar no botão Localizar.
3) Enquanto o sistema estiver pesquisando o Registro, dará a impressão que a máquina travou, e o motivo da demora é que o programa pesquisará por todo o Registro. Portanto, aguarde com paciência.
4) Para continuar a pesquisa, basta ir teclando “F3” até que seja exibida a mensagem Pesquisa do registro concluída, <OK>.
5) Depois da pesquisa concluída, reinicie a máquina, teclando Ctrl+Alt+Del, para que tudo que estiver carregado no Registro ou na memória RAM, seja atualizado.
6) Pode-se também, utilizar a técnica abaixo “Atualizar o Registro SEM reiniciar o computador”, veja - à descrita na dica adiante.

Limpar entradas de programas no Registro no Modo de segurança
Também – e na maioria das vezes, mesmo utilizando este método Editar/ Localizar...(Ctrl+F)/ Localizar...(F3)/Nome do programa/Localizar próxima/ e Excluir), o problema não é resolvido. Isto porque, depois reiniciar o computador e acessar o “Modo de segurança” do Windows, e executar o editor do Registro. Lá ainda se encontram muitas entradas de programas excluídos já à um bom tempo. Assim sendo, para se fazer uma limpeza completa no Registro, deve-se acessar o “Modo de segurança” e, em seguida, ir a Iniciar/Executar/e digitar Regedit, OK. Já no editor do Registro, clicar em “Editar\Localizar\Marcar o item “Coincidir seqüência inteira”, no campo “Localizar:” digitar o nome do arquivo que se deseja excluir, Nero.exe, por exemplo. Em seguida clicar no botão “Localizar agora” para encontrar o item desejado. Para encontrar outras entradas dessa entrada teclar F3 até aparecer a mensagem “Pesquisa concluída”.

Restaurar Registro do Windows XP/2003
No sistema Windows XP e 2003 (2K3), por exemplo, o método de cópia do Registro e restauração do mesmo é diferente (e mais fácil também) daquele usado no Windows 95, 98 e ME. No XP e 2K3 faz-se a cópia (Criar pontos de restauração) e a respectiva restauração do sistema, ao invés de se Exportar (copiar) e Importar (restaurar) o Registro do Windows 95/98/ME. Assim, caso ocorra algum problema com o seu Windows XP/2003 e não consiga carregá-lo no modo normal, vá até a dica 68 para solucionar o problema. Entretanto, para solucionar o problema deve existir, no mínimo, um ponto de restauração já previamente criado. Caso não exista ponto de restauração, não será possível solucionar o problema, portanto, será preciso criar.

Criar pontos de restauração do sistema
Deve-se criar o primeiro ponto de restauração do sistema quando o Windows XP é terminado de ser instalado. Ou ainda, antes de se instalar programas críticos (jogos, por exemplo) ou um determinado dispositivo. Assim, caso ocorram problemas depois do programa crítico instalado ou algum conflito de driver, depois de instalar algum dispositivo (um Modem, por exemplo), restaura-se o XP a partir do ponto em que o programa crítico (ou o dispositivo Modem) ainda não estava instalado.
1) Para criar pontos de restauração de sistema, ir a “Iniciar/Todos os programas/Acessórios/Ferramentas de sistema/Restauração do sistema”. Na tela “Bem-vindo à restauração do sistema” clicar na opção Criar um novo ponto de restauração.
2) No campo “Descrição do ponto de restauração” inserir a “data” em que se está criando um novo ponto de restauração do sistema, algo como: 23117. O sistema se encarregará de inserir a hora.

Tamanho fixo (500 MB) para Pontos de restauração
Por padrão o XP e o Vista definem uma área de 12% do espaço livre do HD para criar Pontos de restauração (PRs). Ocorre que, caso o HD seja de 250 GB, por exemplo, esta área será de 30 GB – muito espaço só para os PRs. Para limitar esta área para 500 MB (fixa), basta fazer o seguinte:
1) Clicar em Iniciar>Executar>Abrir: digitar regedit e clicar no botão OK. Já no editor do Registro acessar a seguinte chave: HKEY_LOCAL_MACHINE/Software/Microsoft/WindowsNT/CurrentVersion/SystemRestore
2) Ao encontrar esta chave dar clique duplo na subchave “SystemRestore” e na janela da direita dar clique duplo na opção “DiskPercent”, mudar o valor desse item para 0 (zero).
3) Agora dar clique duplo nesses itens: DSMax e DSMin e inserir o valor 1f4 (em hexadecimal). Fazer o mesmo processo no item “Cfg” (Configuration).
4) Sendo que, aqui, será preciso criar as entradas DSMax e DSMin e inserir o valor 1f4. Depois dessas definições, exportar a chave System Restore para poder importá-la posteriormente.
5) Para exportar uma chave basta clicar com o botão direito do mouse na repectiva chave e clicar na opção Exportar.

Restaurar arquivos originais de sistema
Inserir o cd de instalação do XP na unidade leitora de CD/DVD. Em seguida ir ao Iniciar\Executar e digitar sfc /scannow e clicar no botão OK.

Manutenção do XP usando o CD de instalação
Reiniciar a máquina com o CD de instalação do XP, pressionar qualquer tecla para iniciar pelo CD. Ao aparecer a primeira tela do XP teclar R (de Reparar), já na janela de Prompt teclar o número da partição (1, por exemplo) e a senha do administrador (caso exista), não existindo teclar Enter. No prompt digitar chkdsk /p /r e teclar Enter.

Restaurar o Windows XP via Prompt de comando
Reiniciar a máquina teclando F5 e ao aparecer a tela com várias opções, selecionar “Modo seguro com prompt” e teclar Enter. Já na tela do Prompt digitar a seguinte linha de comando: %systemroot%\system32\restore\rstrui.exe e teclar Enter.

                                                                                                              Por...: Jkbyte