Tomadas
elétricas – padrão novo e padrão antigo
Novo
padrão veio para dar mais proteção
Atenção:
Cuidado ao ligar certas tomadas
O novo padrão brasileiro (ou nova
confusão brasileira) para as tomadas elétricas foi adotado e não criado, já que
ele existe há mais de 15 anos. Com a finalidade de dar mais proteção para as
pessoas contra os choques elétricos – e principalmente mais proteção para as
crianças –, e também, para eliminar a grande quantidade de tipos de tomadas
machos (ou plugs de energia) e fêmeas (e os inúmeros adaptadores) existentes no
Brasil, isto porque existe mais de uma dúzia delas. Veja na imagem abaixo
alguns modelos de tomadas para o padrão antigo.
Como veremos nesta matéria, este novo
padrão adotado está gerando muita confusão no ato da instalação dessas tomadas
por usuários leigos e até mesmo por eletricistas de plantão, principalmente em
sistemas com aterramento elétrico. Contudo, sabendo fazer esta confusão deixa
de existir. Além disso, também está contribuindo para aumentar o número de
adaptadores que já era grande.
E devido a isto, muitas perguntas estão
sendo feitas na Internet sobre a posição correta dos pinos no momento da
instalação dessas tomadas, ou seja, se o pino referente ao sinal “Terra” (pino
este para o sinal de tensão de referência “0”, tensão zero) deve ficar na
posição para baixo como no padrão antigo, ou se deve ficar na posição para cima.
E também, se o pino referente ao “Fase”
(pino este para tensão ativa, aquela que é produtiva e que dá choque) deve
ficar na posição para direita como no padrão antigo – ou se deve ficar
(erradamente) na posição para esquerda neste novo padrão; e se o pino referente
ao “Neutro” (pino este para tensão inativa, tensão esta também de sinal para a
referência “0”, zero) na rede elétrica, se deve ficar na posição para esquerda
como no padrão antigo, ou se deve ficar (erradamente) na posição para direita –
no padrão novo.
Na verdade não precisa ser um engenheiro
elétrico para saber que o sinal de referência “0” (zero) é uma ligação com a terra
via cabo, e quanto mais grosso for o cabo e a menor distância entre o
equipamento e a haste de cobre para o Terra, muito mais eficiente será a
proteção com o aterramento instalado.
Porém, este sinal chega até os
equipamentos pelo cabeamento do sistema elétrico da residência que sempre está
no topo da mesma, portanto, o sinal de referência “0” (zero, do Terra) vem de
cima para baixo e sempre acompanhando os cabos “Fase” e “Neutro” dentro do duto
(eletroduto), como podemos ver na quarta imagem desta matéria.
Ocorre que na Internet encontramos uma
grande quantidade vídeos mostrando como se instala essas tomadas no novo padrão
de forma errada, e isto gera muito perigo e a proteção – principalmente
finalidade deste novo padrão – deixa de existir.
Veja no vídeo deste link (http://www.youtube.com/watch?v=H87ja-jQHK0) de como NÃO se
deve instalar este tipo de tomada dupla, isto porque ao ligar a tomada macho (também
conhecida por plug) na tomada fêmea inferior, o condutor Fase fica na posição
correta, porém, ao ligar a tomada macho na tomada fêmea superior o condutor
Fase fica invertido em relação ao Neutro, podendo entrar em curto na outra
extremidade do cabo. Portanto, deve-se evitar instalar este tipo de tomada
dupla que faz a inversão dos pinos nas respectivas tomadas.
Tensões
de 127 v. e 220 v. e as cores dos fios
Já no caso das tomadas que receberão a
tensão de 220 volts os dois pinos referentes as duas tensões “Fases” (fios
pretos e respectivos pinos estes para as duas tensões ativas), neste caso, um deve
ficar na posição para direita e o outro ou deve ficar na posição para esquerda
– como no padrão antigo, e como vemos corretamente nas quatro imagens na imagem
abaixo.
Observar nesta imagem acima (modelos
superiores) que foram adotados dois padrões para essas tomadas, no caso de
tomadas que operam com corrente (potência elétrica) CA RMS (Corrente Alternada
– Root Mean Square ou Média da Raiz Quadrada) até 10 Amperes (1270 Watts na
tensão de 127 v), os pinos e respectivos furos dessas tomadas possuem o
diâmetro de “4” milímetros.
Já as tomadas que operam com corrente CA
RMS até 20 Amperes (2540 Watts na tensão de 127 v e 4400 Watts na tensão de 220
v), os pinos e respectivos furos dessas tomadas possuem o diâmetro de 4,8
milímetros. Portanto, os pinos machos são mais grossos – como referência ver a
imagem da direita na imagem acima.
Aliás, deveriam ter aproveitado essa
mudança de tomadas para criar um modelo especifico de tomada macho e fêmea para
ser usada na tensão de 220 V, para evitar as gambiarras de etiquetas nas
paredes ou nos próprios espelhos das tomadas. Neste caso os pinos para as
tomadas macho para a tensão de 220 V seriam os chatos (imagem acima, modelo
inferior a direita), isto porque os pinos redondos não entrariam nas abertura
que são para os pinos chatos, e modelos já prontos para suportar corrente até
20 A, evitando-se assim a queima de equipamentos e as etiquetas coladas nas
tomadas desvalorizam o serviço do profissional.
No ano de 2000 meu pai estava internado
no hospital e no dia em eu estava fazendo uma visita para ele, escutei o
enfermeiro em raio-X no corredor do hospital com a máquina de raio-X gritando o
seguinte: “Tomada 220, onde tem; Tomada 220, onde tem; Tomada 220, onde tem”.
Com relação a tensão elétrica sempre o “Fase”
(tensão ativa) da rede elétrica (que no Brasil, esteve na posição para direita,
e conseqüentemente o “Neutro” (tensão inativa) da rede elétrica esteve na
posição para esquerda, e o pino “Terra” (para a tensão de referência zero) da rede
elétrica esteve na posição para cima, como se pode confirmar nesta imagem
abaixo. E somente o padrão de conector “AC Power” (Alternate Corrent Power ou
Energia com corrente alternada) “T65” que é diferente (imagem abaixo), porque
ele é ligado ao equipamento.
Ocorre que no ano de 2000, o
INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial)
publicou uma portaria sobre a adoção desse novo padrão brasileiro para as
tomadas macho e fêmea, dando um prazo de dez anos para que o mercado brasileiro
se adaptasse a essas novas regras, regras estas que vão de acordo com normas da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), número da NBR:14136, de 2002, com base na norma
Internacional IEC 60896-1 (http://pt.wikipedia.org/wiki/IEC_60906-1). E
o prazo final terminou em primeiro de junho de 2011.
Aliás, este novo padrão não tem
nada de novo, isto porque ele foi padronizado antes de 2000 (http://www.iec.ch/worldplugs/history.htm)
e somente agora está sendo utilizado no Brasil em larga escala. Portanto, não é
um padrão criado pelo Brasil para ser utilizado pelo Brasil, como muitos pensam
– ele já está com quinze anos de vida. Mais informações sobre este novo padrão
para tomadas adotado pelo Brasil na “imagem acima”.
Já sobre outros padrões para
cabos e conectores power basta baixar o excelente programa “CableGui” (Guia para cabos), a partir
deste link (https://mega.co.nz/#!fMdVnaxa!UuzrER-q_pAyW7CQD44WwnIqhMhS8cRPAqlqUzlBq7U
).
Agora veja neste link (http://viagem.uol.com.br/noticias/2013/11/08/conheca-os-plugues-de-tomada-usados-pelo-mundo-e-evite-stress-nas-viagens.htm) os diversos
tipos de tomadas (macho e fêmea) usadas em diversos países, caso pretenda ir
para alguns desses países com o seu equipamento elétrico, um notebook, por
exemplo.
BAIXA TENSÃO – BAIXA CORRENTE
Segundo a “Comissão Eletrotécnica Internacional” e os demais órgãos associados, como o IET, IEEE, VDE, ABNT entre outros, estes definem
como sendo “sistemas de baixa
tensão” aqueles que operam de 50 a 1000 V em CA - RMS ou de 120 a 1500 v em CC
(Corrente Contínua). Já um sistema considerado
como sendo “extra-baixa tensão”,
por exemplo, é aquele que opera com tensão de 50 V (em CA - RMS) para menos ou de 120 V (em CC)
para menos.
Veja aqui as cores dos fios (ou cabos)
que, no caso da energia elétrica, obrigatoriamente se deve usar para que a
identificação do qual (ou quais) cabo transporta a tensão Fase, o Neutro e o
Terra da rede, principalmente numa residência ou prédio onde existe uma grande
quantidade de cabos elétricos – imagem abaixo como exemplo. Observar que este
padrão de cores para os cabos já sai do próprio poste de distribuição da
concessionária até o relógio medidor da residência.
Com relação “as cores” para o fio (ou
cabo) “Fase” (ou fios, já que na tensão de 220 v, tensão bifásica, são
utilizados dois e na tensão de 380 v –
tensão trifásica – são utilizadas três), a norma “NBR 5410” (para instalações
elétricas de baixa e média tensão, no Brasil, redes de 127 v (monofásica), 220
v (bifásica) e 380 v (trifásica) determina que os fios só possam ser das
seguintes cores – preferencialmente as três primeiras cores abaixo:
FASE (Tensão ativa ou produtiva): Preta,
Vermelha e Marrom (ou outras cores, menos estas: verde, verde-amarela, azul,
azul-claro e a branca). Um exemplo na imagem acima.
Com relação “as cores” para o fio
“Neutro”, a norma “NBR 5410” (para instalações elétricas de baixa tensão) determina
que os fios só possam ser das seguintes cores – preferencialmente as três
primeiras cores abaixo:
NEUTRO (tensão inativa ou de referência
zero – de retorno e também proteção): Azul, Azul-claro (ou outras cores, menos
estas: verde, verde-amarela, preta, vermelha, marrom e branca). Exemplo na
imagem acima.
Já com relação “as cores” para o fio
“Terra”, a norma “NBR 5410” (para instalações elétricas de baixa, alta tensão e
para redes de 127 v (monofásica); 220 v (bifásica) e 380 v (trifásica) determina
que os fios só possam ser das seguintes cores – preferencialmente estas duas
cores indicadas abaixo:
TERRA (tensão de referência zero – para
proteção total): Verde, para proteção simples; e verde-amarela, para dupla
proteção para os equipamentos, e principalmente, para as pessoas (imagem
acima).
Com relação as cores do cabo para o
sistema “PEN” (Proteção E Neutro, imagem acima), também conhecido por sistema
TT e NT (Neutro e Terra), que aqui consiste num único fio que fará a função de
“Neutro” e de “Terra” em redes de 127 v (monofásica), a norma “NBR 5410” (para
instalações elétricas de baixa tensão) determina que o fio só possa ser das
seguintes cores – preferencialmente estas duas cores indicadas abaixo:
PEN (Proteção E Neutro): Azul e
Azul-branco, com algum tipo de indicação no cabo (espaguete retrátil ou fita
isolante) na cor verde-amarelo – veja exemplo na imagem acima.
O sistema “PEN” torna muito fácil o
aterramento de tomadas que ainda não estejam aterradas operando na tensão de
127 v, ou então, que um aterramento elétrico não possa ser feito em cada tomada
da residência. Para isto basta ligar o respectivo pino “Terra” da tomada – seja
no padrão novo ou antigo – ao pino “Neutro” (este já aterrado) da tomada, como
podemos ver no centro da imagem acima (círculos em azul).
Pode-se fazer isto com todas as tomadas
da residência, sejam elas de 10 ou 20 A (Amperes), mas na tensão de 127 v,
menos para chuveiros e outros aparelhos que consomem alta potência em W (Watts)
– acima de 3 KW (3000 W), por exemplo, e que estejam ligados na rede de 127 v, mas
isto pode ser raro.
ALTA TENSÃO – ALTA CORRENTE
Segundo a “Comissão Eletrotécnica Internacional” e os demais órgãos associados, como o IET, IEEE, VDE, ABNT e outros, estes definem
como sendo sistemas de alta
tensão aqueles que operam com 1000 v (em RMS
– corrente alternada) para cima e pelo menos em 1500 v (em corrente contínua) para cima.
Com relação “as cores” para o sistema de
alta tensão, que aqui consiste em vários fios (cabos) que farão a função de
“Fase”, “Neutro”, “Positivo”, “Negativo” e “Terra”, a norma “NBR 14039” (para
instalações elétricas de alta tensão) determina que os fios só possam ser das
seguintes cores – preferencialmente estas cores indicadas abaixo:
FASE: Vermelha, Branca e Marrom
NEUTRO: Azul ou azul-claro
POSITIVO: Vermelha
NEGATIVO: Preta
TERRA: Verde-claro
Porém, ocorre que no Brasil na área de
instalações elétricas residenciais e prediais, muitos que executam tais
serviços não são eletricistas formados, já outros são formados, mas fazem
questão de não seguirem as cores padrão das normas “NBR” para o Fase, Neutro e
Terra da rede elétrica, criando verdadeiras gambiarras elétricas – os
eletricistas meia-boca. Se você é eletricista aqui no Brasil e pretende
trabalhar nos Estados Unidos, acesse o link abaixo e leia a matéria.
Observar que, na verdade, não existe o
neutro (tensão neutra) na rede elétrica, e sim, tensão de referência “0”
(zero). Como as companhias elétricas geram, transmitem e disponibilizam a
tensão trifásica de 380 v (três fases de 127 v), sendo que duas formam a rede
de 220 v nas residências.
Já para termos a tensão de 127 v
(popularmente conhecida por 110 v) será preciso gerar a tensão de referência
“0” (zero) já no momento da distribuição.
Como exemplo de altas voltagens, altas
amperagens e altas potências que a energia elétrica pode atingir, são os raios
gerados pelas tempestades eletromagnéticas. Esses raios podem atingir algo como
de 100 Kilovolts (100.000 V) a 1 Gigavolts (1.000.000.000 V) num tempo de 50 a
200 microssegundos; podem também atingir algo como de 2 Kiloampéres (2000 A) a
200 KA (200.000 A); e algo como de 1 Megawtts (1.000.000 W) a 8 Gigawatts (8.000.000.000
W).
RMS- Root Mean Square
Numa rede elétrica de uma
determinada cidade ou bairro, por exemplo, todos os transformadores
distribuídos pelos postes nas ruas são alimentados por três cabos (três Fases,
1, 2 e 3), que trazem da subestação, a tensão de 13 mil volts, aproximadamente (três fios no topo do poste, imagem
acima). Nos autotransformadores, esta tensão é transformada em três tensões de
saída de 127 volts ou três Fases,
mais o Neutro (Terra de retorno da
rede elétrica) – imagem abaixo.
Ou seja, são quatro cabos que
passam em frente às residências, sendo três cabos que transportam 127 v. e um
que transporta o Neutro – veja na imagem
acima o resultado dessa transformação, cabo Neutro na parte superior e
os três cabos referentes as três tensões Fase, mais abaixo.
Assim, como os
autotransformadores transformam as três fases de entrada em três fases de saída
de 127 v. e, ainda, geram o Neutro. Sendo que a representação
matemática destas três saídas e o valor médio quadrático das três tensões
(Fases), 127, 127 e
127 v. mais o Neutro, que é
encontrado quando a tensão entre as “Fases” for sempre igual e, neste caso, a
tensão gerada no “Neutro” também será igual à “0” (zero) tensão entre as
“Fases”.
Como já mencionado acima, a
tensão ideal mesmo para os dispositivos eletrônicos – especialmente
dispositivos de informática –, é a de 127
v. Contudo, a tensão máxima permitida para que um circuito/dispositivo não seja
danificado é a de 155 v, e a mínima
de 110 v (155 ÷ 1,414=. Veja na imagem abaixo a forma de onda
numa rede elétrica CA-RMS de 127 e 220 volts.
Sobretensões/Subtensões/Blackout
Todos os aparelhos
eletroeletrônicos possuem circuitos internos que bloqueiam ou convertem em
calor as sobretensões (excessos de potência na rede elétrica) e, ou então, que
suprem os circuitos quando ocorrem as subtensões (quedas de energia na rede
elétrica). O problema mais grave – depois da queda de energia – é quando ocorre
um blackout ou falta de energia na rede e, alguns segundos depois, a energia
volta com intensidade acima do normal.
Porém, quando os
excessos e as quedas ocorrem diariamente e constantemente, ou quando os
excessos ultrapassam os valores permitidos pelos padrões dos dispositivos – uma
fonte de alimentação, por exemplo. Estes dispositivos – no caso os circuitos
alimentados pelos mesmos, de uma placa-mãe, por exemplo –, podem sofrer graves
avarias.
Como houve uma defasagem entre as
três Fases (Fase 127 (1), Fase 127 (2) e Fase 127 (3), conseqüentemente gerou-se
o valor de 311 v ao invés de 381 v., sendo o resultado do produto dessas três
Fases, porém, defasadas entre elas mesmas.
E todos os excessos que ocorrem
numa rede elétrica são causados pelos motores elétricos que utilizam a mesma
rede, motores estes como os utilizados em geladeiras, máquinas e tanques de
lavar roupas, de ventiladores, liquidificadores, furadeiras, freezers, das
máquinas de serralheria elétrica, e de muitos outros aparelhos que utilizando
motores para funcionarem.
Além dos motores, causam
problemas numa rede elétrica, as descargas elétricas (curtos-circuitos),
descargas atmosféricas (raios), chuveiros elétricos, entre muitos outros
aparelhos que são ligados diariamente numa cidade. E que – diariamente –
descarregam na sua rede elétrica inúmera “sujeiras” elétricas, como os picos
(imagem acima), ruídos e os spikes, que chegam até o seu computador e sua TV,
por exemplo, podendo danificá-los.
Observações importantíssimas:
Caso um modelo de nobreak esteja
instalado num sistema elétrico SEM o devido aterramento, a bateria do mesmo
terá vida bem curta – menos de um ano. Ou então, mesmo que este sistema
elétrico esteja aterrado corretamente, mas a rede elétrica da rua oscila demais
(tensão cai e sobe com muita freqüência e de forma rápida) e o nobreak entra em
modo de bateria com freqüência, neste caso será preciso ligar o nobreak num bom
estabilizador operando a 1000 VA (Volts x Amperes), no mínimo. Mais informações
nestes links abaixo.
Observar ainda que um modelo de
nobreak (ou estabilizador) operando com potência de 1000 VA e sendo alimentado
por um sistema elétrico devidamente aterrado e instalado corretamente, sua
eficiência será algo como de 1000 à 1200 VA.
Já este mesmo modelo de nobreak
(ou estabilizador) operando com potência de 1000 VA e sendo alimentado por um
sistema elétrico “sem” aterramento e instalado incorretamente, sua eficiência
será algo como de 700 à 900 VA. Sua eficiência será mais baixa ainda e
problemática caso o mesmo esteja ligado a um sistema elétrico com gatos,
gambiarras um festival de adaptadores elétricos, como vemos na imagem abaixo.
O aterramento elétrico protege TODOS
os equipamentos eletroeletrônicos contra os picos que ocorrem na rede elétrica
com muita freqüência, e PRINCIPALMENTE, picos gerados por descargas
atmosféricas (raios). E os meses com maiores ocorrências de raios e picos, são:
Novembro. Dezembro, Janeiro e
Fevereiro. Mais informações sobre os raios neste link abaixo.
Pontos
positivos e negativos da energia elétrica
Um detalhe interessante e muito
importante que poucos se dão conta sobre a energia elétrica é que, na atual
estrutura mundial, caso ocorra um blecaute (apagão) nos principais países
praticamente quase tudo pára aqui no planeta Terra, seria uma escuridão total à
noite, e ficaríamos sem computadores, sem TV e iríamos parecer vagalumes andando
com velas na mão – até que as velas durem.
O planeta Terra é composto por 70% de
água – assim como o nosso corpo – porém, a quantidade de água potável para os
seres humanos é menos de 1% (um). Aqui no planeta
Terra a água diminui anos após anos, em contrapartida, o consumo de energia
aumenta consideravelmente anos após anos.
As usinas hidroelétricas geradoras de
energia elétrica precisam de muita água (a salgada pode não servir) para poderem
operar, e as nascentes e os rios do planeta Terra estão com os dias contados
devido aos desmatamentos sem controle, a falta de plantações e, principalmente,
devido a diminuição da camada de ozônio que protege
os animais, as plantas e os seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo
Sol, sendo que este astro contribuirá para secar mais ainda o planeta Terra.
Neste contexto todo, a
solução que os governantes de todos os países terão para solucionar o problema
da falta de energia elétrica devido a falta de água, será montar usinas solares
como estas dos links abaixo, isto porque Sol brilhará e aquecerá o planeta
Terra por muitos séculos.
Veja na imagem abaixo e neste link (http://es.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_suministro_el%C3%A9ctrico) como a energia
elétrica é gerada nas usinas hidroelétricas (estas movidas a água) e como ela
chega até as indústrias e as nossas casas.
1> Ponto positivo 1: A energia elétrica
opera com baixa e alta “força” (voltagem) de impulsão, isto porque ela operar
em baixa voltagem (1 volt, por exemplo) e pode atingir altas voltagens, algo
como: 1000 V, 100.000 V, 1.000.000 ou mais. Sendo a voltagem que impulsiona os
elétrons livres (e olha que são milhões deles – http://www.infoescola.com/quimica/atomo/) dentro do cabo
de cobre, por exemplo, para que eles se soltem para que haja corrente elétrica na
outra extremidade do cabo. Como um taco de baseball que impulsiona a bola,
quanto mais força mais longe a bola irá, aqui o jogador é o dispositivo que libera
a voltagem, o taco é a voltagem e a bola (ou milhões delas) é os elétrons (a corrente
elétrica) que atravessará um cano de dez metros, por exemplo.
O material plástico – e outros materiais
isolantes – também contam com os mesmos elétrons, porém, esses elétrons não são
livres para se movimentarem em alta velocidade como os elétrons livres dos
materiais condutores elétricos, como estes abaixo:
Cobre (2. 8, 18 e 1 elétrons em sua
camada externa, total de 29 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Cobre) – imagem
abaixo.
Alumínio (2. 8, e 3 elétrons em sua
camada externa, total de 13 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Alum%C3%ADnio) – imagem
abaixo.
Prata (2. 8, 18, 18 e 1 elétrons em sua
camada externa, total de 47)
Ouro (2. 8, 18, 32, 18 e 1 elétrons em
sua camada externa, total de 79)
Embora com grande quantidade de elétrons
livres em sua camada externa, o ouro não é o melhor condutor para conduzir
eletricidade, como muitos imaginam. Segundo pesquisas os melhores materiais
para condutividade elétrica são a prata, o cobre, o ouro e o alumínio. Utiliza-se
o cobre e o alumínio por serem muito abundantes – principalmente o cobre – e
muito mais barato que a prata e o outro. Veja neste link (http://pt.wikipedia.org/wiki/Condutividade_el%C3%A9trica) a lista
completa dos melhores e piores condutores elétricos existentes na natureza.
2> Ponto positivo 2: A energia
elétrica opera com baixa e muita potência (corrente elétrica), isto porque ela
pode operar de 1 A (ou menos), ou então, atingir altas amperagens de 100 A,
1.0000 A, ou mais, e é a corrente que faz com que os equipamentos funcionem. Um
computador, por exemplo, caso a fonte de energia do mesmo ligue, mas o
computador não liga isto quer dizer que a fonte está liberando voltagem, mas
não está liberando corrente elétrica. É o mesmo que um jogador de baseball
tacando 60 vezes por segundo (60 Hertz), mas sem a bola.
3> Ponto negativo 1: Aqui a energia
elétrica opera com muita lentidão (freqüência), 60 Hertz (apenas 60 ciclos por
segundo) por segundo – ou menos ainda –, isto porque ela não consegue atingir
altas freqüências, em Hertz, como, por exemplo, 100 Hz, 1000 Hz, 10.000 Hz ou
mais. Caso ela operasse com altas freqüências – como a sinalização elétrica
para dispositivos sem fios Wireless e Wifi, que operam com freqüências mais de
5,7 Gigahertz, mais de 5,7 bilhões de Hz, por segundo –, devido a esta
velocidade em muitas regiões ela poderia ser transmitida pelo ar, contudo, pelo
ar ela poderia matar pessoas. Lembrando que as descargas elétricas dos raios
(com altas voltagens e com altas correntes) não se utilizam de cabos para
chegar até o solo – veja-os neste link abaixo.
4> Ponto negativo 2: Observar que são
milhões e milhões de elétrons dentro do cabo de cobre, podendo o cabo ser de
ouro, prata, alumínio, por exemplo, pois são o melhores condutores elétricos. Na
verdade esses milhões e milhões de elétrons não saem do lugar dentro do cabo,
como muitos pensam ou como no exemplo da bola de baseball acima, eles apenas se
movimentam (se chocam uns aos outros) dentro do cabo, como milhões de pessoas
desesperadas por estarem fechadas dentro de um túnel em chamas sem poderem sair.
E todos esses atritos (choques) entre os milhões e milhões de elétrons dentro
do cabo também ocorre com os milhões e milhões de elétrons dentro do nosso
corpo quando tocamos em cabos elétricos. São os choques (provocados pela
voltagem) entre os elétrons que resulta na corrente elétrica, sendo que quanto
mais forte for os choques mais forte será a potência da corrente elétrica.
Notas:
TODOS elétrons estão dentro do átomo
que, no princípio pensou-se ser um elemento indivisível, sendo que toda matéria
existente que compõe todo o nosso universo é formada por átomos. E segundo a teoria
do físico dinamarquês Niels Bohr (em 1913), apresentou um modelo que explica o
comportamento do elétron tão bem que,
com pequenas modificações, é o modelo atual. O átomo de Bohr nada mais é que um
sistema solar em miniatura. Portanto, visto por nós moramos dentro de um enorme
átomo – o planeta Terra –, já visto de fora moramos dentro de um átomo de
tamanho normal.
O átomo é constituído de um conjunto de
partículas aglomeradas chamado núcleo (contém os prótons e os nêutrons), em
torno do qual giram, em órbitas elípticas e a grande velocidade, os elétrons (http://www.aulas-fisica-quimica.com/8q_10.html
).
A quantidade de elétrons em cada órbita depende do átomo.
Próton – carga elétrica positiva
Elétron – carga elétrica negativa
Nêutron – carga elétrica neutra
Mais informações neste link abaixo:
Os
adaptadores
Além de gatos e gambiarras muito
utilizadas nas redes elétricas residências, principalmente por mechânicos que
acham que entendem do assunto.
Com o novo padrão para as tomadas
gerou-se uma grande quantidade de “adaptadores” para essas tomadas, porém,
poucas são dignas de confiança principalmente num sistema elétrico aterrado. As
observações importantes são com relação aos adaptadores – do padrão novo para
antigo ou vice-versa – para as respectivas tomadas macho dos carregadores para
notebooks (imagem abaixo, primeira da esquerda para a direita, observar o
detalhe).
Muitos desses adaptadores são de
péssima qualidade no que diz respeito aos contatos elétricos e a posição
correta dos pólos, ou seja: de Fase para Fase; de Neutro para Neutro; e de
Terra para Terra. Como um exemplo, este modelo da imagem abaixo (primeira da
esquerda) sai de fábrica com os pólos invertidos em relação aos pólos Fase e
Neutro.
Já os melhores modelos são
fabricados pela “SMS” (imagem acima, à direita). Observar também na imagem em
detalhe na imagem acima que a tomada (adaptadora) macho padrão novo está
conectada na tomada fêmea com o pino Fase para direita, pino Neutro para
esquerda e pino Terra para cima, já a tomada macho padrão antigo está conectada
na tomada adaptadora fêmea com o pino Fase também para direita, pino Neutro
para esquerda e pino Terra para baixo – aqui não ocorre a inversão de fases
como acontece com a tomada adaptadora macho padrão novo modelo branco e verde
da imagem acima (primeira a esquerda).
Porém, a SMS deve resolver o
problema da tampa do modelo do padrão antigo para o novo que sai com muita
facilidade, como bem mostra a imagem acima (imagem do meio).
Como um exemplo de mau contato
elétrico, esses adaptadores podem cortar a energia que chega até o carregador
de notebooks, neste caso, a bateria nunca fica carregada com a carga completa,
e o usuário pode achar que a bateria está com problemas mesmo sendo nova. E
isto já aconteceu com alguns de meus clientes.
Tomadas invertidas
Além do problema dos adaptadores
e os problemas que eles podem causar nos equipamentos ligados a eles, existe
também o problema de modelos de tomadas duplas padrão novo que já saem de
fábrica causando problemas no equipamento eletroeletrônicos, como este modelo
da imagem abaixo (centro). Observar que essas tomadas deveriam ser como o
modelo da imagem detalhe abaixo (círculo em azul).
Neste modelo, caso não seja
observado corretamente a posição do cabo Fase (preto) quando a mesma for instalada,
com toda certeza pode ocorrer um curto-circuito na outra extremidade do cabo ou
no equipamento. Isto pelo seguinte:
Se o cabo preto referente ao Fase
for ligado nas duas tomadas fêmeas da imagem abaixo seguindo a mesma ordem, ou
seja, do lado direito, o Fase e o Neutro da rede elétrica que chega até ela,
somente a tomada inferior ficará posicionada corretamente – Fase a direita;
Neutro a esquerda; e Terra para cima. Já a tomada superior fica invertida e é
aí que mora o perigo. Mesmo instalando essas tomadas padrão novo com o pino
terra para baixo, a posição do fio Fase (preto), Neutro (azul) e Terra (verde)
continua invertida, como podemos ver na imagem detalhe (a esquerda) na imagem
abaixo.
>Observação>
E para resolver este problema – e
grave, por sinal – será preciso usar o esquema (na verdade um gato) de ligação
dos respectivos fios “Fase” e “Neutro” visto na “última imagem” desta matéria,
para que não ocorram curtos-circuitos na outra extremidade do cabo (ou dos
cabos) ligado na tomada fêmea superior.
Com os cabos power também
Inclusive alguns modelos de cabos
power para computadores, no novo padrão de tomadas, estão saindo de fábrica com
os pinos para o Fase e Neutro com inversão na saída, ou seja, direcionados para
saída em curto-circuito. Como exemplo, analisemos a imagem abaixo partindo-se
da tomada da esquerda para a direita – tomadas A, B e C:
Tomada A:
Nesta tomada macho no respectivo
cabo (A) depois de conectá-la na tomada fêmea na parede, temos a entrada da
energia pelo pino Fase (pino do lado direito); retorno ou proteção da energia
pelo pino Neutro (pino do lado esquerdo); e a proteção aos aparelhos e
principalmente as pessoas pelo pino Terra (pino superior) – até aqui, tudo
correto.
Já a saída da energia pela tomada
fêmea desse mesmo cabo ocorre pelo pino Fase, porém, aqui este pino está do lado
esquerdo; e o retorno ou proteção da energia pelo pino Neutro está do lado direito;
e a proteção aos aparelhos e principalmente as pessoas pelo pino Terra (pino
superior). Ou seja, aqui ocorre inversões nos respectivos pinos na saída em
relação as tomadas B e C – veja a imagem abaixo.
Tomada B:
Nesta tomada macho no respectivo
cabo (B) depois de conectá-la na tomada fêmea na parede, temos a entrada da
energia pelo pino Fase (pino do lado direito); retorno ou proteção da energia
pelo pino Neutro (pino do lado esquerdo); e proteção aos aparelhos e
principalmente as pessoas pelo pino Terra (pino superior). Até aqui, tudo
correto.
Aqui a saída da energia pela
tomada fêmea desse mesmo cabo ocorre pelo pino Fase, porém, aqui este pino está
do lado certo, o direto; e o retorno ou proteção da energia pelo pino Neutro
também está do lado certo, o esquerdo; e a proteção aos aparelhos e
principalmente as pessoas pelo pino Terra (pino superior).
Tomada C:
Nesta tomada macho neste
respectivo cabo (C), depois de conectá-la na tomada fêmea na parede, temos a
entrada da energia pelo pino Fase (pino do lado direito); retorno ou proteção
da energia pelo pino Neutro (pino do lado esquerdo); e proteção aos aparelhos e
principalmente as pessoas pelo pino Terra (pino superior). Até aqui, tudo
correto.
Aqui ocorre o mesmo que ocorre
com a tomada B, ou seja, a saída da energia pela tomada fêmea desse mesmo cabo
ocorre pelo pino Fase, porém, aqui este pino está do lado certo, o direito; e o
retorno ou proteção da energia pelo pino Neutro também está do lado certo, o
esquerdo; e a proteção aos aparelhos e principalmente as pessoas pelo pino
Terra (pino superior), como mostra a imagem acima.
Computadores que não ligam
Veja no vídeo deste link (http://www.youtube.com/watch?v=evZJcQif7Bo)
uma apresentação interessante do que ocorre com os computadores caso as tomadas
fêmeas (e os cabos power) não estejam instaladas corretamente, ou seja, com os
respectivos pinos Fase e Neutro posicionados corretamente, principalmente em
sistemas elétricos aterrados.
E isto também ocorre com outros
equipamentos estejam eles aterrados ou não, pois já ouvi o relato de um
eletricista que chamado para verificar três equipamentos (estes devidamente aterrados,
segundo ele) numa farmácia, dois desses equipamentos ligavam normalmente, porém,
um terceiro às vezes ligava em outras não.
Ao analisar o que poderia estar
ocorrendo com a instalação elétrica onde o equipamento problemático estava
instalado, este eletricista observou que o pino Fase da tomada fêmea (no padrão
novo) estava invertido em relação ao pino Neutro, ou seja, Fase estava a
esquerda e Neutro a direita.
Se mesmo depois de tudo que você
leu e viu aqui você ainda está com alguma dúvida, acesse este link (http://eriberto.pro.br/blog/?p=142)
e leia a matéria postada no Eriberto Blog.
Veja abaixo outros links de
interesse geral com relação ao assunto abordado nesta matéria.
http://www.fam-oud.nl/~plugsocket/IEC60906-1.html
(Museu das tomadas elétricas)
Por: Jkbyte
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