MV (Memória Virtual) – como ela opera no
XP/W7/W8
EDBC – Execute-Disable Bit Capability
PAE - PhysicalAddressExtension
Este termo MV (Memória Virtual)
refere-se a memória virtual que os sistemas operacionais Linux e Windows, por
exemplo, criam na mídia do HD 1 – numa área livre deste, mais precisamente na
unidade C – e, ou então, em outras partições no mesmo HD (D, E, F, por
exemplo); num segundo HD (G, H, I); também em mídias tais como: Pendrive, Cartão
de Memória (MicroSD Card), etc.
Observar que muitos programas – principalmente
aqueles bem pesados, como o Adobe PhotoShop CS, SolidWorks, por exemplo – criam
a sua próprio MV numa área livre no HD, já que a memória RAM física (MR) e
mesmo com MV do sistema ativa não será o suficiente para rodá-los.
No caso do Windows, depois da MV
criada o sistema utiliza esta área como se fosse memória RAM física para
executar arquivos de sistema e outros, mesmo que a máquina conte com uma quantidade
razoável de MR (Memória RAM) – 4, 8 ou mais Giga Bytes, por exemplo. Veja um exemplo
na imagem abaixo.
Como um exemplo também, nesta mesma
imagem acima (a esquerda) se vê uma área em verde, área esta que se refere a MV
de 4 GB (4096 MB). Nesta mesma imagem (a direita) se vê uma área também em
verde, área esta que se refere a MR (Memória RAM) de 4 GB. Neste contexto,
teoricamente o PC conta com 8 GB de RAM (MR + MV).
Neste caso, quando o Windows
executa um programa para a “MR” – o editor de textos MSWord, por exemplo – e a
memória RAM está cheia ou sem espaço suficiente para receber o MSWord, e a “MV”
está com espaço disponível o Windows retira da MR um programa que está a mais
tempo sem ser executado (tomando espaço desnecessário na MR) e o coloca na MV
(veja um exemplo nesta imagem acima) para, em seguida, executar o MSWord para a
memória MR.
E é devido a essas trocas de
programas da MR para a MV (uma área pré-definida no HD), e vice-versa; mais a
lentidão dos HDs com interfaces PATA (mais lenta) e SATA (mais rápida que o
PATA) e mais todo percurso dos dados da MR para a MV e vice-versa – pelo cabo
PATA (80 vias, lento) e/ou pelo cabo SATA (7 vias, mais rápido que o PATA).
Devido a isto a “MV” torna-se bem mais lenta nas escritas e leituras em
comparação direta com a “MR”, mesmo esta sendo do tipo DDR1 PC3200.
No Linux, por exemplo, a memória
virtual é conhecida por “Swap”, ou seja, uma área para trocas de arquivos entre
a memória RAM e a memória virtual, no HD. No caso do Linux, o tamanho da VM é
definido de acordo com a quantidade de memória RAM instalada na máquina.
Já nos sistemas Windows (desde o Windows
95 até o Windows 8) podemos definir qualquer tamanho (mínimo e máximo), mas
desde que o sistema suporte e, também, que o HD disponibilize espaço
suficiente. Também podemos deixar que o Windows defina o tamanho ideal a ser
usado de forma automática.
Quanto ao tamanho da VM que será
definida pelo usuário, e em sua máquina está instalado o sistema Windows de 32
bits – mesmo que este esteja instalado com o sistema de arquivos NTFS –, o
tamanho mínimo/máximo que poderá ser definido e que será reconhecido pelo
sistema será menos de 4 GB (4096 Mega Bytes), caso o processador só opere com
códigos registradores também de 32 bits (4 Bytes).
Já com sistemas operacionais de
64 bits (Linux, Windows XP, Vista, W7, W8, por exemplo), podem ser definidos
tamanhos acima dos 4 GB – algo como 12, 16, 32 GB (33.554.432 MB). O ideal
mesmo é definir uma partição com tamanho mínimo/máximo de 4 GB (sistemas 32
bits) só para a memória virtual e, em seguida, ocultá-la.
Quanto ao tamanho mínimo para a VM
quando a máquina possui pouca memória RAM – 512 MB, por exemplo –, deve-se
definir o dobro da quantidade de memória RAM instalada na máquina. Assim, caso
a máquina conte com 0,5 GB (512 MB), o tamanho mínimo será algo como 1 GB (ou 1.048.576
KB).
Obs. importantes:
Na imagem acima vemos que o
sistema Windows multiplicou 1 KB (1024 bytes) por 1000, sendo que o correto é
multiplicar 1024 por 1024 igual à: 1.048.576 KB (1 GB).
NUNCA especifique o tamanho para
MV com capacidade mínima de 4 GB (4096 MB) em máquinas de 2010 para frente,
principalmente máquinas com uma única partição e que rodam jogos também de 2010
em diante, mesmo que elas contem com 4 GB ou mais de MR.
Mesmo que a memória virtual seja
desativada pelo usuário, ainda assim o Windows define uma área para a MV de
acordo com a necessidade do sistema. Principalmente no caso do Windows XP 32
bits que, mesmo que a máquina onde ele está instalado conte com 4 GB de memória
RAM DDR3, ele só reconhecerá pouco mais de 3 GB de memória RAM.
HDs com interfaces PATA, SATA e HDs SSD
Como é sabido por muitos usuários
de PCs modernos, os HDs – mesmo os modelos mais modernos que usam a interface
SATA – são muito lentos quando se compara a velocidade dos mesmos com a
velocidade das memórias SDRAM DDR1, DDR2, DDR3 e DDR4 na manipulação (escritas
e leituras) dos dados em memória.
Porém, quando a memória virtual é
criada num HD com tecnologia SSD
(Solid State Drive ou Drives ou unidades de estado sólido), drives estes que
não possuem toda a mecânica dos HDs com interfaces PATA e SATA (imagem baixo, a
esquerda). Já os drives tipo SSD só possuem chips de memória para o
armazenamento de dados (imagem abaixo, a direita), e são isentos de toda a
mecânica dos dispositivos com interface PATA e SATA.
Aqui, a memória virtual será
muito mais rápida, mas, mesmo assim, não tão rápida quanto as memórias DDR2,
DDR3 e DDR4 atuais devido – ainda – os HDs SSD usarem a interface SATA e
respectivo cabo SATA para as transferências dos dados do HD SSD para a memória
na RAM placa-mãe.
Pouca memória RAM + MV=Lentidão do PC
Quando o XP foi lançado, em 2001,
os PCs dessa época possuíam pouca memória RAM –, além de pouca memória física ela
era lenta. Sabendo disso, os programadores da Microsoft integraram no núcleo do
sistema operacional (códigos fontes) para criar o arquivo para a paginação, o
"pagefile.sys" (imagem acima), que é o gerenciador da memória virtual
nos Windows.
Acessando o “Propriedades do
sistema” (ou teclar tecla Win+Pause Break), em seguida clicar na guia
“Avançado>Configurações (primeira)>Avançado>Alterar” e você verá as
opções de configurações da memória virtual.
Você pode deixar o Windows
gerenciar a memória virtual automaticamente, ou então, definir manualmente um
tamanho fixo mínimo de 4096 MB (Tamanho inicial) e o máximo de 4096 MB (4 GB).
Assim feito, teoricamente é como
você adicionar mais 4 GB de memória RAM no seu PC, porém, bem mais lenta. Para
que a memória virtual seja bem rápida (ela nunca será tão rápida como uma DDR3 de
1333 MHz, por exemplo), vai depender diretamente da velocidade do HD já que a
memória virtual é criada numa área no próprio HD para o armazenamento
temporário (ou permanente) dos arquivos que são retirados da memória RAM quando
estes não estão sendo usados no momento, para dar lugar para outros que
necessitam ser usados.
Observar que, caso seu PCs conte
com 8 GB (ou mais) de MR DDR3 operando a 1333 MHz (ou mais), o tamanho máximo
da MV deve ser quatro vezes menos. Exemplos: PCs com 8 GB de MR > 2 GB de
MV; PCs com 12 GB de MR > 3 GB de MV; PCs com 16 GB de MR > 4 GB de MV; e
assim por diante.
Um exemplo de uso da memória MR e MV
O editor de textos MSWord 2007, o
IE e o Google Chrome estão ativos na memória RAM do seu PC, sendo que a memória
RAM já está cheia, e aí você resolve executar o Nero 7, sendo que ele será
processado (copiado do HD) e carregado primeiramente na memória RAM.
Como não há espaço na memória RAM
o sistema Windows retira o MSWord 2007 (ou um outro programa com o mesmo
tamanho – em memória – que o Nero 7) e o transfere para a memória virtual no
HD, dando lugar para o Nero 7. Caso seja necessário carregar o MSWord novamente
para a memória RAM, o sistema retira um programa da memória RAM – pode ser o
Nero 7 mesmo –, e o coloca na memória virtual voltando o MSWord novamente para
a memória RAM.
A memória virtual funciona muito
melhor quando se cria uma partição de 4 GB (ou mais), por exemplo (mas, deve
ser na partição C) somente para ela, em seguida, oculta-se esta partição via
Registro do Sistema. Desta forma pode-se desfragmentar a memória virtual (no
caso a partição C: de 4 GB oculta) e fazer uma manutenção agressiva nesta
partição, usando para isto esta linha de comando: chkdsk /v/x/f/r/i/c c:
(Enter).
Gerenciamento rápido da Memória Virtual
Pode-se gerenciar muito melhor e
mais rapidamente o arquivo “pagefile.sys”, arquivo este encarregado de
gerenciar a memória virtual. Mesmo os PCs domésticos contando com 4096 MB (4
GB) ou mais de memória RAM, eles ainda precisam da memória virtual,
principalmente PCs utilizados para jogos modernos. E caso ela seja desativada acaba
ocasionando perda de desempenho para o sistema todo, portanto, é melhor
gerenciá-la.
Assim, para ativá-la e
gerenciá-la corretamente, clicar com o botão direito do mouse no ícone do Meu
computador>Propriedades>Avançado>Configurações>Avançado>Alterar>
e em Tamanho inicial (MB): e em Tamanho máximo (MB): especificar um valor fixo
para “mínimo” e “máximo”. Definir o valor fixo (mínimo e máximo) em “50%” (ou
100%) da quantidade de memória RAM instalada e disponível no PC.
Um exemplo, se o PC contar com
“4096 MB (4 GB)” de memória RAM (MR) instalada, o arquivo “pagefile.sys” terá
para ele 2048 MB (2 GB, ou 4096 de MV igual a MR). Isto fará com que o tamanho
do arquivo “pagefile.sys” seja fixo, evitando perda de desempenho e que o mesmo
fique fragmentado.
Neste contexto, o sistema
operacional Windows XP (ou o W7/8/9, por exemplo) achará que o PC conta com
mais 6 GB, ou seja, o mesmo que 4 GB de MR instalada e mais 2 GB de MV
especificada, totalizando assim os 6 GB. Embora seja permitido usar outras
unidades, preferencialmente a memória virtual deverá ser criada sempre na
unidade C.
EDBC – Execute-Disable
Bit Capability
PAE - PhysicalAddressExtension
Outros detalhes importantes
referem-se as técnicas EDBC (Execute-Disable
Bit Capability ou Desabilitar-habilitar a capacidade de execução binária) e PAE (PhysicalAddressExtension ou
Extensão de endereço para a memória física). Caso o EDBC não esteja ativado no CMOS Setup e a PAE não esteja ativada no Registro do Windows, na chave “Memory
Management” e respectiva sub-chave “PhysicalAddressExtension”, em:
>(HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session
Manger\),
O sistema Windows seja ele um XP,
W7 ou W8, sendo de 32 bits e o hardware (processador com registradores de 64 bits)
só reconhecerá no máximo 4 GB (4096 MB) de memória física, e, principalmente,
de memória virtual.
Já com o EDBC e a PAE ativados o
sistema Windows reconhecerá, digamos, por exemplo, que inserimos o valor mínimo
de 8 GB (8192 MB) e o valor máximo de 32 GB (32768 MB - veja exemplo na imagem
abaixo), mesmo que o sistema operacional seja de 32 bits como o XP ou W7, por
exemplo, ele reconhecerá esta quantidade de MV – os 32 GB.
Melhorando o desempenho do PAGEFILE.SYS
O arquivo para paginação, o
"pagefile.sys", é o gerenciador da memória virtual. Assim sendo, para
que ele funcione com melhor desempenho e mais eficientemente, façamos o
seguinte:
1> Inicialmente acessando
o “Propriedades do sistema” (basta teclar o conjunto de teclas: Win+PauseBreak),
clicar na guia Avançado> Configurações (primeira)>Avançado>Alterar e
você verá as opções de configurações da memória virtual. Você pode deixar
o Windows gerenciar a memória virtual automaticamente, ou então, definir manualmente
um tamanho mínimo de 2048 MB (2 GB) e o máximo de 4096 MB (4 GB). Teoricamente
é como você adicionar de 2 a
4 GB de memória física no seu PC.
2> Para que a memória virtual seja bem
rápida, sendo que ela nunca será tão rápida como uma memória DDR2 800 MHz, por
exemplo, vai depender diretamente da velocidade do HD. Isto porque a memória
virtual é criada numa área no próprio HD para o armazenamento de arquivos que
são retirados da memória RAM quando estes não estão sendo usados no momento,
para dar lugar para outros mais emergentes.
3> Um exemplo: o
MSWord 2007, o IE e o Google Chrome estão ativos na memória RAM do seu PC,
sendo que a memória RAM está cheia, aí você precisa executar o Nero 7. Como não
há espaço disponível na memória RAM o sistema retira o MSWord 2K7 (ou um outro
programa com o mesmo tamanho – em memória – que o Nero 7) e o transfere para a
memória virtual no HD, dando lugar para o Nero 7.
4> Caso seja
necessário carregar o MSWord novamente para a RAM, o sistema retira um programa
da RAM com o mesmo tamanho – em
memória RAM – e o coloca na memória virtual voltando o MSWord
novamente para a memória RAM. Nessas trocas-trocas as duas memórias (MR e MV)
ficarão fragmentadas, principalmente a MR, sendo preciso reiniciar o PC para
limpar a MR no caso do PC estar em uso mais de cinco horas.
5> A memória
virtual funciona muito melhor quando se cria uma partição (de 4 GB, por exemplo,
como unidade C:) somente para ela, em seguida, oculta-s esta partição C:\ via
Registro do Sistema. Desta forma podemos desfragmentar a memória virtual usando
programas como: Pagedfrg.exe e Purandefrag – mais detalhes no final desta
matéria.
6> E mais ainda,
podemos fazer uma manutenção agressiva e corretiva na unidade (ou nas unidades)
onde se encontra a Memória Virtual, usando a seguinte linha de comando no cmd: chkdsk
/v/x/f/i/c/r/ c:
7> Para que a memória virtual torne-se mais eficiente, estável e
mais rápida, o correto é a cada mês, por exemplo, desabilitá-la por completo (teclar
tecla Win+Pause Break, clicar na guia Avançado>Configurações
(primeira)>Avançado>Alterar) e marcar a opção “Sem arquivo de paginação” e
clicar no botão Definir. Em seguida, desligar o PC e ligá-lo três minutos
depois e reconfigurar a memória virtual.
Pendrive como memória Virtual
Pendrive como memória virtual num
sistema como Windows 98, Me ou 2000, por exemplo, com toda certeza funcionaria
e poderia até ajudar bastante no desempenho do sistema.
Agora, no Windows XP, Windows
Vista, no Windows Sevem (7) e no W8, isto é a maior besteira que os
programadores da Microsoft já criaram. Isto porque todos sabem que a memória dos
Pendrives é bem lenta quando comparada com a atual velocidade das memórias
DDR2, DDR3 e DDR4, sendo, portanto, mais um item para diminuir o desempenho do
sistema todo.
Aliás, os Pendrives
(principalmente os da versão 2) e os cartões de memória SD no quesito MV são
mais lento que os HD com interfaces SATA e mais lentos ainda quando comparados
com os HDs SSD (Solid State Drive). Contudo, a MV criada em um cartão SD com
sua interface diretamente conectada a placa-mãe – no caso dos Notebooks, por
exemplo –, neste caso a MV será bem mais eficiente que com o Pendrive.
Vejamos aqui alguns passos de
como o Pendrive poderá mais atrapalhar do que ajudar no desempenho do PC quando
configurado para ser usado como MV:
1> Imagine que o processador precisa processar um determinado
“dado” que já foi processado por ele – já gravado na memória RAM. É o mesmo que
você ter que usar um produto que já comprou e que está próximo de você.
2> Neste contexto, o processador faz uma busca do respectivo
“dado” na sua memória cache L2 (Level ou Nível 2, veja imagem acima), é o mesmo
que você procurar pelo produto na gaveta mais próxima de você (na primeira
gaveta de sua mesa de trabalho), e não o encontra.
3> Também não encontra o respectivo “dado” na memória RAM que,
no seu caso, você procura pelo respectivo produto na segunda gaveta. Já neste
ponto o processador faz uma busca do “dado” na memória virtual criada no HD e
não encontra (no seu caso, você procura pelo “produto” na terceira gaveta).
4> Aqui, a memória virtual por estar com pouco espaço e mal
gerenciada, o “dado” não foi encontrado, ou seja, o sistema o retirou o
respectivo “dado” para dar lugar para outro [dado] (no seu caso, por exemplo,
você retirou o “produto” da terceira gaveta).
5> Como o último lugar onde o processador iria encontrar o
“dado” é na memória virtual no HD – e não o encontrou –, ele terá que processar
o “dado” novamente diretamente da mídia do HD, com isto gerando certo atraso no
sistema.
6> Como exemplo, quando se executa um programa (o MSWord 2007,
por exemplo) pela primeira vez, é retirada uma cópia do HD; já quando se
executa o MSWord 2007 pela segunda ou terceira vez, é retirada uma cópia da
memória cache L2 (ou da L3), da memória RAM ou da MV no HD, tornando as
execuções mais rápidas.
7>
Porém, o processador ‘resolve’ fazer uma busca na memória do Pendrive e
encontra o “dado”, é o mesmo que você parar para pensar: acho que o “produto”
está naquela gaveta – na quarta gaveta. Aqui está o segredo, com uma memória
virtual bem configurada e gerenciada corretamente pelo sistema, o desempenho
será mais rápido. Principalmente se o HD onde
o sistema cria e se gerencia (por meio do arquivo Pagefile.sys) a memória
virtual for um modelo com capacidade acima de 500 GB e com 32 ou 64 MB de
memória buffer, no mínimo. Melhor ainda se for um modelo SSD.
8> Isto porque, caso o processador não encontre “dado” na sua
memória cachê L2/L3 e nem na memória RAM do PC, primeiramente ele fará uma
busca na memória virtual no HD (na unidade C:\) para, depois, fazer uma busca final
na memória virtual do PenDrive (no seu caso, primeiramente você procura pelo
“produto” na terceira gaveta, e não na quarta gaveta).
9> Concluindo: O sistema Windows gerenciará muito mais
eficientemente a memória virtual e, conseqüentemente, ela será mais rápida
quando o Windows acessá-la na unidade C:\. Também, mesmo em outras unidades (D,
E, G, etc.), unidades estas que estejam no mesmo HD pode prejudicar o
desempenho da máquina – veja mais detalhes abaixo em: Memória virtual em outras unidades.
Memória Virtual e o Registro do Windows
No Registro do Windows XP, W7 e
até do W8, encontramos algumas entradas que podemos configurá-las para que a MV
fique mais eficiente, mais estável e mais rápida também. Vejamos abaixo quais
são essas entradas e quais podemos configurá-las – modificá-las manualmente.
1> Para acessar o Registro do Windows será preciso Editá-lo pelo
editor Regedit.exe, para isto basta
ir ao Iniciar>Executar... e no campo Abrir: digitar regedit e clicar no botão OK. Você também teclar o conjunto de
teclas Tecla Win+R para chegar até o campo Abrir:
2> Já na janela do editor do Registro do Windows acessar a
seguinte chave e as respectivas subchaves desta – veja-as abaixo:
>HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session
Manager\Memory Management (imagem abaixo).
3> Ao clicar na chave “Memory Management” para expandi-la será
mostrada a janela da direita, e nesta janela vemos as seguintes subchaves
(entradas) referentes a MV:
>ClearPageFileAtShutdown; DisablePagingExecutive;
e PagingFiles (novamente, imagem abaixo).
4> Por meio da primeira subchave (ClearPageFileAtShutdown)
podemos limpar todo o conteúdo armazenado na área da memória virtual no
desligamento do computador. Porém, caso a MV esteja cheia o desligamento se
tornará muito demorado, portanto, ninguém se atreve a ativar esta opção – ou
seja, inserir o valor “1” .
5> Já por meio da segunda subchave (DisablePagingExecutive)
podemos desativar (ao inserir o valor “1” ) a execução do arquivo para paginação da
memória virtual no desligamento do computador. Aqui o desligamento do
computador será bem mais rápido, mas, você terá que ativar o “Paging” quando o
computador for ligado, portanto, gerando algum atraso no carregamento do
Windows.
6> Já por meio da terceira subchave (PagingFiles) podemos
–diretamente pelo Registro do Windows XP, W7 e W8 – definir o tamanho mínimo e
o tamanho máximo para o arquivo de paginação “pagefile.sys”. Para isto basta
clicar com o botão direito sobre ele, escolher Modificar, no campo que aparece
inserir algo como: C:\pagefile.sys 4096 4096 – refere-se à 4 GB para mínimo e
máximo.
7> Observar que o Windows 7 e o Windows 8 usam mais uma entrada
extra de nome “ExistingPageFiles” (imagem abaixo), ou seja, arquivo de
paginação existindo em “C:\pagefile.sys”; em “D:\pagefile.sys” ou em “E:\pagefile.sys”,
por exemplo. Pode-se também inserir esta entrada (ExistingPageFiles) no
Registro do XP.
OBS:
Se você deseja brincar com o
Registro do Windows pode acrescentar mais algumas entradas ligadas ao
pagefile.sys, basta inserir as seguintes entradas listadas abaixo – como as
vemos na imagem acima:
>“ImagePath” (caminho para a
imagem pagefile.sys); “Path” (caminho para o arquivo pagefile.sys); PathImage
(caminho para a imagem pagefile.sys); “Source” (origem do conteúdo a ser
acessado, aqui no caso o conteúdo se encontra no arquivo pagefile.sys); e
“Target” (alvo ou objetivo final a ser atingido, aqui no caso o arquivo
pagefile.sys) e inserir este endereço: \??\C:\pagefile.sys em cada uma delas –
veja mais detalhes na imagem acima.
Também podemos criar uma chave (XP,
W7 e W8) com suas respectivas entradas especificando um serviço ativo para o
Pagefile, para isto ir na chave: HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Services.
Primeiramente clicar com o botão
direito do mouse sobre a chave Services, escolher Novo>Chave e nomeá-la para
Pagefile, agora inserir as seguintes entradas listadas abaixo.
Aqui basta clicar com o botão
direito do mouse na janela da direita e escolher Novo>Chave>Valor de
seqüência múltipla e nomeá-la para (mais detalhes na imagem abaixo):
ExistingPageFiles (aqui é Novo>Chave>Valor de seqüência
múltipla e inserir: C:\pagefile.sys)
ImagePath (aqui também é Novo>Chave>Valor de seqüência
múltipla e inserir: C:\pagefile.sys)
Start (já aqui é Novo>Chave>Valor DWORD e
inserir o valor 2, ou seja, iniciar automaticamente).
8> Agora devemos ativar a encriptação (proteção) para a memória
virtual, isto pelo seguinte: Como a área da memória virtual é criada no HD, as
pragas offlines – e principalmente as onlines – costumam se alojar nesta área,
e esta área estando protegida a chances dessas pragas se alojarem na MV é bem
menor.
9> Para isto basta editar o Registro do Windows W7/8, acessar a
chave HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\FileSystem, e acessar
a respectiva subchave “NtfsEncryptPagingFile”. Nesta subchave inserir o valor “1” para ativar a encriptação –
por padrão, ela sempre está com o valor “0” . Aqui também pode-se inserir esta entrada no
Registro do XP.
10> Podemos também criptografar o arquivo pagefile.sys clicando
diretamente nele com o botão direito do mouse, escolher Propriedades>Avançado...
e marca a opção “Criptografar o conteúdo para proteger os dados”. Nesta guia “Atributos
avançados” podemos especificar (ou não) as outras opções.
11> Como a área (espaço) da memória virtual fica no HD, e caso
esta área esteja cheia de arquivos de programas que foram gravados na mesma,
muitas pragas podem se alojar nesta área e ficar esperando o momento certo para
atacar o computador. Portanto, deve-se
deixar esta área sempre protegida e, uma vez por semana, acessar o Registro e
ativar para que esta área seja limpa no desligamento do computador (imagem
acima e passo 4 acima), em seguida, desativá-la novamente.
12> Outro detalhe importante é que, mesmo especificando no
“Registro” do Windows e no “Propriedades do sistema” um valor X (2048 MB, por
exemplo), para a área da “MV”, ainda assim o sistema Windows definirá um valor
XX (algo como 30732 MB) de acordo com a necessidade que o sistema está exigindo
no momento. Portanto, deve-se definir um valor acima do “Recomendável:” pelo
Windows.
Vírus e Trojans alojados nas memórias MR e MV
Como se sabe, muito vírus costumam ficar
alojados na memória SDRAM (DIMM SDR, DDR, DDR2 ou DDR3) e, principalmente, na
memória virtual que é uma área fixada no HD. Com isto as pragas impedem que o
antivírus possa reparar (ou deletar) o arquivo (ou arquivos) infectado,
principalmente arquivos de sistema e se o PC contar com mais de 1 GB de memória
RAM instalada.
Portanto, para que isto não ocorre
deve-se retirar toda a memória e usar um módulo com capacidade bem menor – algo
como 256 MB, por exemplo – e, ou então, retirar o HD e escaneá-lo em outra
máquina – método mais eficiente.
Desta forma o vírus (ou alguma
outra praga) não encontrará espaço na memória para se alojar. O mesmo vale para
a memória virtual que deverá ser desabilitada no ato do escaneamento, tornando
o escaneamento mais eficiente e mais rápido também.
O correto mesmo – no caso de
profissionais que trabalham na área de manutenção de computadores – é ter uma
máquina cobaia somente para essas tarefas, desta forma as pragas ficam em
quarentena, mas, num HD temporário que pode ser formatado depois, e não nos HDs
dos computadores dos clientes. Melhor ainda se for usado um CD de boot contendo
o programa antivírus atualizado.
MV em outras unidades (C, D, E) no mesmo HD
Mesmo especificando no “Registro”
do Windows e no “Propriedades de sistema” para que o arquivo de paginação “pagefile.sys”
fosse criado somente na unidade “P:\”, por exemplo, unidade esta onde o
Pendrive (ou um cartão de memória) estava espetado. Ainda assim o Windows
(principalmente o XP) não criou o arquivo “pagefile.sys” na unidade “P:\” como
queríamos.
Portanto, a melhor técnica mesmo
é especificar na unidade C:\ (ou em outras unidades, mas no mesmo HD) para que
o Windows crie o arquivo para a paginação “pagefile.sys” nestas respectivas
unidades. Aqui, como exemplo, as unidades “C; D; e I” (imagem abaixo) num HD de
500 GB contendo as três partições: uma para XP; uma para W7; e uma para Backup
de dados. Vejamos nos passos abaixo como isto pode ser feito:
1> Para se fazer isto basta especificar (criar e configurar as
respectivas entradas) no Registro do Windows, mais precisamente na chave:
>HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session
Manager\Memory Management (Gerenciamento da memória); e nas respectivas
subchaves: ExistingPageFiles e PagingFiles.
2> Para acessar o Registro do Windows será preciso editá-lo pelo
editor Regedit.exe, para isto basta
ir ao Iniciar>Executar e no campo Abrir digitar regedit e clicar no botão OK.
3> Você também pode teclar o conjunto de teclas tecla “Win+R”
para chegar até o campo Abrir: Já na
janela do editor do Registro do Windows, o Regedit.exe, acessar a seguinte
chave e respectivas subchaves desta – veja-as abaixo:
>HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session
Manager\Memory Management (imagem acima).
4> Ao clicar na chave “Memory Management” (na verdade, expandir)
surgirá a janela da direita, e nesta janela da direita vemos a seguinte subchave
(entrada) já inserida (no W7 e W8): “ExistingPageFiles”, e inserir a seguinte
configuração – novamente, ver a imagem acima –, no XP não se usa esses
parâmetros: \??\
\??\C:\pagefile.sys
\??\D:\pagefile.sys
\??\I:\pagefile.sys
5> Agora novamente – como na imagem acima – na entrada de nome “PagingFiles”
inserir seguinte configuração ou valores. Observar que aqui são definidos
valores fixos para o mínimo e para o máximo, e também, que não são adicionados
estes parâmetros: \??\ a configuração do Registro do W7, W8 e do XP.
C:\pagefile.sys 4096 4096
D:\pagefile.sys 4096 4096
I:\pagefile.sys 4096 4096
Obs. super importantes...
NUNCA especificar o tamanho para
MV com capacidade mínima de 4 GB (4096 MB) em máquinas de 2010 para frente,
principalmente máquinas com uma única partição e que rodam jogos e programas
pesados lançados de 2010 em diante, mesmo que elas contem com 4 GB ou mais de
MR e com uma PAG (Placa Aceleradora Gráfica) de 2 GB de MR.
6> Veja nesta imagem abaixo que, de acordo com os passos
descritos acima, foram criadas as três áreas (nas partições C, D e I) para a
Memória Virtual no HD 1 com XP instalado. Aqui, os arquivos “pagefile.sys” nas
três partições possuem o mesmo tamanho e foram criados no mesmo instante –
21/2/2013 às 16:44.
7> Observar ainda que a seqüência das letras das unidades pode
ser diferente do primeiro sistema instalado (o XP, por exemplo) para o segundo
sistema instalado (o XP, W7 ou W8). Aqui no nosso exemplo, no segundo sistema
instalado (o W7) a seqüência das letras das unidades ficaram sendo: C, D e E.
8> Portanto, os passos descritos acima devem ser executados no
Registro de cada sistema Windows instalado. Pode-se exportar e importar a chave
“Memory Management” para não ter que refazê-la do zero. Para isto basta clicar
com o botão direito do mouse subchave “Memory Management” e escolher a opção
Exportar. Já para importar esta mesmo configuração basta dar dois cliques no
arquivo que já foi exportado – exportado para um Pendrive, por exemplo.
9> Com esta técnica o funcionamento dos Windows (XP, W7 e W8)
tornam-se mais estáveis e mais ágeis também, principalmente no caso da máquina
estar rodando jogos modernos. E Mais ainda, caso a máquina conte com um ótimo sistema
elétrico, este aterrado (imagem abaixo como exemplo) e com um bom modelo de
No-break de 1000 VA (mínimo) sendo que ela nunca é desligada, jogos e programas
ficarão mais rápidos – e pelo seguinte:
10> Programas e jogos que foram executados no XP e, ou então,
que foram executados no W7, por exemplo, ficarão armazenados numa ou nessas
três áreas (C, D e I, no XP; ou C, D e E, no W7), desta forma os arquivos de
programas e de jogos não precisarão serem processados novamente pelo processador
diretamente do HD, que é muito mais lento.
Diferenças entre processar dados e dados na
MV
Na verdade a MV dá mais
estabilidade ao sistema para que este não fique limitado somente a MR que, na
grande maioria das vezes, os PCs contam com pouca MR instalada. A capacidade e
a velocidade das MR DDR2 e DDR3 modernas aumentaram em muito, contudo,
programas modernos estão muito mais exigentes por mais capacidade e mais
velocidade dessas MR. Sendo assim, a MV não pode deixar de existir.
A grande diferença de arquivos de
sistema, arquivos de programas e arquivos de jogos armazenados permanentemente
no HD, e que também podem ficar armazenados permanentemente na MV (Memória
Virtual – veja os passos 4 e 5, valor 0 (zero) nas respectivas entradas do
Registro – Memória Virtual e Registro do Windows) com capacidade acima de 4 GB,
é a seguinte:
Neste caso os arquivos
armazenados na MV, arquivos estes que já foram processados (copiados do HD pela
primeira vez, e gravados na MR pela primeira vez e, em seguida, gravados na MV
pela primeira vez) pelo processador (ou processadores). Desta forma os mesmos
já estão prontos para serem usados pelo processador novamente, já que a
primeira cópia do HD para a MR é sempre mais demorada mesmo em HDs do tipo SSD.
Portanto, agora esses arquivos
gravados na Memória Virtual serão executados mais rapidamente que na primeira
cópia feita diretamente do HD – processamento direto da mídia do HD, pela
primeira vez. Como exemplo, execute um
programa pela primeira vez – o Nero 8, por exemplo –, anote o tempo (em
segundos) que ele levará para ficar pronto para uso e, em seguida depois de 30
segundos, feche-o.
Três minutos depois (180
segundos) volte a executá-lo, ele abrirá mais rapidamente que na primeira vez
em que foi copiado diretamente do HD para a Memória RAM, devido já estar
processado e gravado na Memória RAM e, ou então, gravado na Memória Virtual,
seu carregamento torna-se mais rápido.
Agora imagine a MV estando criada
e corretamente gerenciada em três partições num HD tipo SSD, HD este conectado
diretamente a placa-mãe (interface on-board) como ocorre nos modernos Ultrabooks
No caso dos HDs IDE com
interfaces PATA e SATA (circuitos integrados nos mesmos) a capacidade deles
nunca foi sinônimo de “velocidade”, mesmo os modelos mais recentes de 500 GB,
por exemplo. Se você não acredita veja nos links abaixo comparativos mostrando
a diferença na velocidade entre HDs com interface SATA e HDs com tecnologia SSD.
Memória Virtual via Pendrive no W7 e W8
Como escrevemos acima, mesmo
especificando no “Registro” do Windows e no “Propriedades de sistema” para que
o arquivo de paginação “pagefile.sys” fosse criado somente na unidade “P:\”,
por exemplo, unidade esta onde o Pendrive (ou um cartão de memória) estava
espetado. Ainda assim o Windows XP não criou o arquivo “pagefile.sys” na
unidade “P:\” como queríamos.
Já no sistema Windows 7 (e também
no 8) para que ele use mídias removíveis (Pendrives, por exemplo) como memória
virtual será preciso fazer determinadas configurações no Windows. Portanto,
para forçar a detecção de PenDrives como memória virtual (Pagefile.sys) no Windows
7 e 8, basta acompanhar os passos abaixo de como isto pode ser feito:
1> A espetar um Pendrive num Notebook rodando o Windows 7, por
exemplo, será exibido o menu de auto-rum com as opções listadas para
escolhermos uma delas. E uma dessas opções é a “Acelere meu sistema” (imagem
abaixo, esquerda).
2> Ao clicar nesta opção será mostrada a segunda janela e nesta
vemos a guia “ReadyBoost” e as suas três opções de configurações: Não usar este
dispositivo; Dedicar este dispositivo ao ReadyBoost; e Usar este dispositivo
(imagem abaixo, direita). Caso escolha uma dessas opções clicar no botão
Aplicar.
3> Agora acessar o Registro do W7, e para acessar o Registro do
Windows será preciso editá-lo pelo editor Regedit.exe,
para isto basta ir ao Iniciar>Executar e no campo Abrir digitar regedit e clicar no botão OK.
4> Você também pode teclar o conjunto de teclas tecla “Win+R” para
chegar até o campo Abrir: Já na janela do
editor do Registro do Windows, o Regedit.exe, acessar a seguinte chave e
respectivas subchaves desta – veja-as abaixo:
>HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\Session
Manager\Memory Management.
5> Ao clicar na chave “Memory Management” (na verdade, expandir)
surgirá a janela da direita, e nesta janela da direita vemos a seguinte
subchave (entrada) já inserida (no W7 e W8): “ExistingPageFiles”, e inserir a
seguinte configuração baixo. Observar que o parâmetro (\??\F:\) refere-se a
unidade onde o Pendrive está conectado.
\??\C:\pagefile.sys
\??\F:\pagefile.sys
6> Agora na entrada de nome “PagingFiles” inserir a seguinte configuração
abaixo. Observar que aqui são definidos valores fixos para o mínimo e para o
máximo, e também, que este parâmetro (F:\) refere-se a unidade onde o Pendrive
está conectado.
C:\pagefile.sys 4096 4096
F:\pagefile.sys 6933 6933
Com esta configuração acima estamos
forçando a detecção de PenDrives – e até HD externo conectado via porta USB – para
ser usado como memória virtual (Pagefile.sys) no Windows 7. Visualmente não foi
observado mais velocidade no sistema, porém, teoricamente o Windows rodará de
forma mais estável devido ele ter mais memória. No Pendrive foi criado o arquivo
“ReadyBoost.sfcache”, arquivo este que refere-se ao gerenciador da MV no
Pendrive.
Memória Virtual Fragmentada
Como sabemos a MV é criada numa
uma área (espaço) livre no HD, e como todas as áreas – sejam elas no HD, na MV,
na MR, nos Pendrives, etc. – que são usadas para gravar e ler dados elas ficam
fragmentadas, ou seja, bagunçadas – como uma gaveta com vários papéis e outras
coisas misturadas, no início, no meio e no fim.
Outro problema que ocorre é o
seguinte: Quando se é feita a desfragmentação de uma unidade onde o arquivo
pagefile.sys se encontra (a na unidade C, por exemplo), não é feita a
desfragmentação na área da MV. O excelente aplicativo “pagedfrg.exe” faz isto
muito bem, porém, somente na unidade C:, nas outras unidades ele não faz a
desfragmentação no pagefile.sys.
Já o excelente programa Puran Defrag
(imagem acima), muito mais completo e mais eficiente também, faz a desfragmentação
do arquivo pagefile.sys de todas as unidades onde ele se encontra, tanto no
modo normal do Windows como no modo boot do sistema – isto quando é agendado
pela guia “Boot Time Defrag”.
No modo boot, por exemplo, além de
o Puran Defrag desfragmentar diretórios, a MFT (Master File Table – Tabela
mestre de arquivos), a MV, otimizar diretórios e sistema, ele também faz um
“scandisk” rápido, ou seja, um escaneamento rápido (3 etapas) no disco com a
finalidade de corrigir erros nos arquivos do Windows. Antes de usar o Puran Defrag
deve-se fazer uma pré-configuração, para isto basta executá-lo na memória,
clicar na guia “Additional Operations” e marcar a quarta opção:
>Boot Overal System Speed By
Puran Intelligent Optimizer (PIOZR) – algo como: Usar a otimização inteligente
do Puran para o sistema todo no boot.
Marcar também – caso ela não
esteja marcada – a seguinte opção:
>Enable File Defrag so that
you can right any file/folder and select Puran Defrag to defrag it – algo como:
Clicar com o botão direito do mouse sobre um arquivo ou uma pasta para
desfragmentar.
Outras duas ótimas opções
encontradas no Puran Defrag para serem usadas no modo boot, estas encontradas
na guia “Boot Time Defrag”, são:
>Restart-Defrag-Restart + Full
Disk Check – ou seja: Reiniciar o computador, fazer a checagem completa no
disco (são 5 etapas), desfragmentar a respectiva unidade e reiniciar o
computador no modo normal do Windows.
>Restart-Defrag-Shutdown +
Full Disk Check – ou seja: Reiniciar o computador, fazer a checagem completa no
disco (5 etapas), desfragmentar a respectiva unidade e desligar o computador.
Observar que essas duas últimas
opções quando agendadas demoram muito tempo (1, 2 ou mais horas) para concluir
a tarefa, ou seja, fazer o escaneamento completo (as 5 etapas) na respectiva
unidade. Portanto, deve-se agendar para que o Puran faça o escaneamento a noite
e, ou então, quando o computador ficará inativo por duas horas ou mais.
OBS:
O Puran Defrag também faz parte
do pacote de utilitários “Puran Utilities” (imagem acima), que conta com mais
de vinte utilitários para se fazer uma manutenção completa no sistema Windows.
Antes de iniciar qualquer tipo de manutenção no sistema deve-se criar um ponto
de restauração, fazer um Logoff e, em seguida, iniciar a manutenção
propriamente dita.
Por: Jkbyte
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