Estabilizador com eficiência de 100%
Nobreak com eficiência de 100%
PC com eficiência de 100%
Todos os usuários de PCs, principalmente os usergames, que seus PCs
funcionem de forma rápida, estável e sem travamentos. Porém, esses PCs estão
instalados – no que se refere ao sistema elétrico – bem precariamente. Estamos
no verão e os raios estão aí, e eles não perdoam ninguém e muito menos os equipamentos
eletroeletrônicos – os computadores, por exemplo.
Não basta ter Filtro de linha,
Estabilizador ou até mesmo o Nobreak, é preciso que esses dispositivos protetores
e gerenciadores de energia elétrica estejam devidamente instalados e aterrados.
Um exemplo de instalação correta de todos os dispositivos de informática você
vê na imagem abaixo.
Escuto muitos usuários de PCs
dizerem que seus técnicos (na verdade a grande maioria deles são mechânicos em
hardware) dizem que tal estabilizador é bom ou que está bom, sendo que já está
bem usado.
Primeiramente, estabilizadores
com preços abaixo de R$100,00 são bem fracos, principalmente os modelos que
operam com menos de 600 VA (Volts x Amperes) e com FPE (Fator de Potência Elétrica) menos de 0,6. Neste caso um
estabilizador – ou nobreak – estará operando com apenas 360 Watts/Reais (600 VA
x 0,6 FPE), sendo que o ideal seria, no mínimo, 480 W/R e com FPE de 0,8. Isto
também ocorre com os Nobreaks.
Veremos aqui nesta matéria
algumas dicas de como fazer com que o estabilizador, o nobreaks e
principalmente o PC, operem com toda a sua eficiência em100% – ou próximo dos
100%.
Técnicos e suas “Técnicas de Diagnósticos”
Cada técnico têm as suas maneiras
de trabalhar e, somando o seu conhecimento técnico, mais a experiência pessoal,
mais todos os anos de prática na bancada e a sua percepção para captar os
problemas. O técnico não pode ser teimoso e muito menos achar que sabe tudo, com
isto, ele facilmente resolverá todos os problemas sem muito trabalho.
Vejamos abaixo, como a maioria
dos técnicos – técnicos em eletricidade, em eletrônica e em hardware
– inicia um diagnóstico num dispositivo problemático:
>Técnicos em eletricidade
Os bons técnicos em eletricidade,
quando eles fazem verificações para descobrir a causa (ou causas) dos problemas
num equipamento elétrico – num motor elétrico, por exemplo. Eles, primeiramente
(com um voltímetro ou amperímetro em mãos), desconfiam logo da eletricidade que
alimenta o motor, verificando se o equipamento (no caso o motor elétrico) está
recebendo energia elétrica adequadamente da rede elétrica. Ou seja, se a fonte
que fornece eletricidade para alimentar o motor está operando corretamente.
>Técnicos em eletrônica
Os bons técnicos em eletrônica,
por exemplo, quando eles verificam o que está causando problemas num componente
(componente capacitor, por exemplo) ou num cinescópio de TV ou de um
equipamento eletrônico, suponhamos que seja uma TV ou num monitor de vídeo. Eles,
primeiramente (com um multímetro ou um capacímetro em mãos), desconfiam logo da
fonte de tensão que alimenta os circuitos (componentes) da TV, verificando se o
equipamento (no caso a TV) está recebendo a energia necessária para operar
corretamente. E, ainda, se a fonte de alimentação da TV está recebendo energia
elétrica de forma adequada da rede elétrica.
>Técnicos em hardware
Já a grande maioria dos técnicos
em computadores, quando eles verificam as causas dos problemas que ocorrem num
computador. Eles, simplesmente não desconfiam da fonte de alimentação,
dispositivo que fornece a energia elétrica necessária para alimentar todos
circuitos (componentes) do PC. Vão logo botando suas mãos – muitas vezes
carregadas de eletricidade estáticas ou cargas eletrostáticas – diretamente nos
módulos de memórias e trocando-os e podendo danificá-los também.
Defeitos nos PCs – os maiores causadores
Segundo estimativa nos meio
técnicos de computadores, calcula-se que cerca de 30% dos defeitos gerados nos
computadores, estejam relacionados diretamente com a eletricidade estática e a
falta de um sistema de aterramento elétrico somente para os computadores.
Estudos realizados pelos laboratórios da IBM,
revelam que, quando uma pessoa anda normalmente sobre um piso de vinil, com 20 a 30% de umidade do ar e
durante um determinado número de horas. Gera-se até 12 KV (12 mil volts),
instantaneamente. Caso esta mesma pessoa fique sentada numa cadeira de
poliuretano (também num número determinado de horas), pode-se gerar até 18 KV
(18.000 volts), numa fração de segundos.
Também, caso esta mesma pessoa
ande sobre um carpete, com 20% de umidade do ar, também num determinado número de
horas. Esta pessoa pode gerar até 35 KV (35.000 volts). Assim, esta pessoa com
toda esta carga elétrica circulando pelo seu corpo, pode dar um belo choque
numa outra pessoa e até queimar um dispositivo eletrônico sensível – um módulo
de memória DDR, por exemplo.
Sistema de aterramento elétrico
O assunto aterramento elétrico é
muito abordado nos meios técnicos de eletricidade, eletrônica e informática –
mais precisamente no que se refere aos hardwares (Fonte, Placa-mãe,
Processador, Módulos de memória, placa gráfica, HD, e alguns outros
dispositivos) que formam o PC.
Veja na imagem abaixo um sistema
de aterramento elétrico muito eficiente para todo o sistema informatizado de um
ambiente com, no máximo, dez computadores e respectivos dispositivos que fazem
parte de sistema. O aterramento elétrico, além de proteger os dispositivos,
também protege os usuários contra os choques freqüentes e diminui o consumo de
energia.
Aliás, o aterramento elétrico não
pode ser do tipo “meia-boca”, como muitos eletricistas – também meia-boca – costumam
fazer. Muitos profissionais desta área mal conhecem a eletricidade e, muito
menos, a eletrônica que formam os PCs, por isto, costumam dizer bobagens quando
se envolvem na área do hardware dos PCs. O funcionamento dos PCs, no que se
refere a alimentação elétrica que alimenta os hardwares dos mesmos, diferem
bastante em relação a alimentação elétrica que alimenta outros dispositivos –
como as TVs, geladeiras, microondas, por exemplo.
Como exemplo da eficiência do
aterramento elétrico nos dispositivos ligados a ele, caso num ambiente
informatizado exista instalado um Estabilizador (ou Nobreak) operando com 600
VA e de ótima qualidade, este estabilizador estará operando como se fosse um modelo
de 800 VA e com FPE de 0,75, ele estará disponibilizando algo como: 600 W/R.
Já sem o sistema de aterramento
elétrico, este mesmo estabilizador irá operar como se fosse um modelo de 500 VA
e com FPE de 0,6, neste caso, ele disponibilizará algo como: 300 W/R. Fabricantes
que fabricam ótimos modelos de Estabilizadores e Nobreaks:
APC/Microsol, SMS, Enermax, TS Shara, Engetron, Forceline,
Eaton, Delta, BMI e NHS.
Muitos usuários de PCs pensam que
o aterramento elétrico só beneficia o estabilizador, o nobreak e a fonte que
alimenta o PC. Na verdade, todos os dispositivos que estão (ou que serão)
conectados ao PC necessitam do sinal de referência “0”
(zero) que é disponibilizado pelo aterramento elétrico.
Os principais dispositivos listados
abaixo geram sinais elétricos interferentes; geram sinais de picos que pode
prejudicar outros dispositivos próximos a eles, E estes sinais prejudiciais ao
PC vão se acumulando no interior da fonte e, principalmente, no interior do gabinete
fazendo com que o PC funcione de forma instável e com travamentos persistentes.
Portanto, esses dispositivos precisam deste sinal zero urgentemente.
Filtros de linha (caso estes
contem com componentes tais como: Varistor, Capacitor, por exemplo);
Estabilizador, Nobreaks, Fontes de alimentação, Placas-mãe (principalmente
estas e modelos super potentes), Processador (principalmente os modelos mais
modernos que contam com milhões de transistores); módulos de memória, Placas
aceleradores gráficas, HDs, placas do tipo off-board (placas de rede, som,
captura, seriais e paralelas), dispositivos USB, Bluetooth e Fireware; dispositivos externos tais como os Teclados,
Mouses, Monitores, Caixas de som, Modem DSL, Roteadores, Fontes de alimentação
externa para Notebooks, Netbooks, monitores LCD, impressoras, para HDs
externos, e muitos outros.
OBS:
Em muitos casos quando ocorrem
temporais com muitas descargas atmosféricas (raios) e que, coincidentemente,
ocorre a queima de um dispositivo do PC – a fonte de alimentação, a placa-mãe
ou o HD, Na maioria das vezes não foram as descargas que causaram a queima do
dispositivo, e sim, o acúmulo de cargas no interior da fonte e do gabinete
devido a falta de um sistema de aterramento elétrico eficiente.
Protetor e Filtro de rede elétrica
Sempre existiu e ainda existem
muito dispositivos ditos Protetores e Filtros para rede elétrica. Praticamente
todos eles – digamos 99% – são dispositivos meia-boca, ou seja, enganam bem os
usuários de PCs.
Os fabricantes de filtros,
estabilizadores e nobreaks, por exemplo, poderiam caprichar mais na qualidade
de seus produtos no que se refere a proteção contra spikes (picos de tesão
superápidos), EMI (ElectroMagnetic Interference) e RFI (Radio Frequency Interference).
E como os circuitos no interior
dos respectivos estabilizadores e nobreaks com a função de proteger o PC – e os
próprios estabilizadores e nobreaks –, são bem fracos.
Para resolver esta situação
projetamos um ótimo modelo de protetor e filtro (imagem abaixo), com a função
de proteger o PC dos spikes, das EMI e das RFI. Este protetor mais filtro num
único aparelho, dará proteção total para todos os dispositivos ligados a ele, desde
o estabilizador até o último dispositivo ligado no sistema – o HD externo, por
exemplo. Para mais detalhes confira a primeira imagem acima.
Como podemos observar na imagem
acima, este dispositivo protetor mais filtro só funcionará com 100% de sua
eficiência caso a rede onde ele está ligado esteja corretamente aterrada, como
mostra a segunda imagem acima.
Como este dispositivo opera com
quatro fusíveis (dois na entrada e dois na saída) ele protege mesmo. E ainda,
ele filtra as possíveis interferências (ruídos e sujeiras) que trafegam via
rede elétrica. E mais ainda, usando dois fusíveis de 10 A
na entrada (um na fase ativa e outro na fase neutra) e mais dois fusíveis de 10 A
na saída, liberando assim uma potência elétrica útil de 1200 Watts numa rede de 120
v. ou 2.400 Watts numa rede de 200 v (220 v x 10 A ). Com isto, os
equipamentos receberão energia protegida e filtrada necessária para o seu
perfeito funcionamento. E NADA MAIS!
Neste tipo de dispositivo, ou
seja, dispositivo completo com circuito para proteção e circuito para filtragem
de rede elétrica, têm-se o seguinte:
Componentes Fusíveis:
Os fusíveis ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Fus%C3%ADvel
) operam como proteção cortando picos de corrente (não cortam picos de tensão)
quando a corrente ultrapassa o valor suportado pelos fusíveis (aqui no caso, 10
Amperes). Porém, a ação dos fusíveis é de retardo, ou seja, quando um fusível
se rompe com o primeiro pico de 11 Amperes e 1000 volts, por exemplo, esse pico
já passou por ele há um bom tempo. Porém, caso ocorra (em milésimos de segundos
depois) – e geralmente ocorrem – um novo um novo pico, este segundo pico terá o
caminho interrompido. O fusível (ou os fusíveis) também se queima quando ocorre
algum curto-circuito em algum dispositivo do sistema, na fonte do PC, por
exemplo.
Componentes Varistores:
Já os varistores (ou MOVs – Metal
Oxide Varistor, ou ainda, VDR - Voltage Dependent Resistor, http://pt.wikipedia.org/wiki/Varistor
), componentes estes que operam de forma super-rápida já na entrada do protetor
mais filtro, desviando diretamente para o terra todas as sobre-tensões acima de
300 volts (se este for valor dos varistores). Como os picos de 1000 volts e 11
Amperes, por exemplo, que chegarem até eles e que os dois fusíveis da entrada não
cortaram.
OBS: Enquanto outros componentes direcionados para proteção operam
com ação rápida entre 300 e 500 µs (microssegundos), os varistores operam com
ação rápida entre 15 e 25 µs. Contudo, sua vida útil será bem curta caso eles
não estejam aterrados – veja exemplo na imagem abaixo – olhando de cima para
baixo.
Capacitores:
Já aqui, os capacitores ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacitor
) têm a função de filtrar e dissipar todas as interferências eletromagnéticas
que chegarem até eles pela rede elétrica (como os picos de 1000 volts e 11
Amperes, por exemplo) e descarregar diretamente para o terra.
Dobras como quebra-picos:
Neste tipo de dispositivo
protetor mais filtro (imagem acima), temos ainda os elementos chamados de “quebra-picos”.
Como os “spikes” (um spike na imagem mais abaixo) são distúrbios que ocorrem na
rede elétrica e que atuam de forma instantânea, mas muito mais destrutiva, com
altas tensões de pico – geralmente acima de mil volts – e com tempo de duração
curtíssimo, na faixa de picossegundos e em alta velocidade.
Como os spikes procuram por
caminhos mais curtos e livres de obstáculos (dobras, por exemplo), e essas
dobras “quebra-picos” no caminho dos spikes colocadas propositalmente, reduz a
velocidade dos mesmos em 50% dando mais tempo para que os Varistores entrem em
ação e elimine-os por completo.
OBS:
Pode-se fazer “quebra-picos” nos
cabos que operam com alta velocidade nas transferências de dados, como nos de
HDs (PATA, SATA, SCSI e SSD, como mostra a imagem acima); nos cabos de rede, cabos
telefônicos, essas dobras deve ter comprimento de 10 cm ., aproximadamente, veja
a imagem acima. Isto porque os sinais de dados em alta velocidade tendem a chegarem
nas interfaces (portas ou conectores) IDE/PATA, IDE/SATA, de redes (RJ-45),
telefônicos (RJ-11), por exemplo, de forma super-rápida e desordenada.
Ou seja, uns dados chegam na
frente de outros gerando certa instabilidade nas comunicações, e com os “quebra-picos”
tecnicamente projetados os sinais chegam ao seu destino todos ao mesmo tempo. Quando
se constrói bobinas indutoras ou se faz esses “quebra-picos” nos cabos, deve-se
fazer com as respectivas medidas exatas. Ou seja, no caso das bobinas indutoras
os dois (ou mais) cabos que serão usados para construí-las devem ser do mesmo
diâmetro (bitola) e ter o mesmo comprimento. Já no caso das dobras
(quebra-picos), estas devem ser feitas – preferencialmente – no meio do cabo e
com comprimento de 10 cm .,
como vemos na imagem acima.
Atenção:
Os Varistores e os Capacitores no
dispositivo na imagem acima, serão como policiais “sem” coletes a prova de
balas na guerra contra bandidos caso este dispositivo esteja ligado a um
sistema elétrico “não” aterrado. A vida útil dos Varistores e dos Capacitores
será bem curta.
EMI (ElectroMagnetic Interference)
Este termo se refere a
interferência eletromagnética que é gerada quando uma tensão elétrica trafega
por circuitos eletrônicos, fios, cabos, etc., usando pulsos (freqüências)
elétricos para transportar os dados.
Esta interferência
eletromagnética (tensão elétrica secundária e interferente) pode causar erros
nos dados que estão trafegando pelo circuito. Sendo por isto que os cabos para
USB, PATA, SATA, Estéreo, SCSI, Redes, e tantos outros contam com linhas (fios)
para o transporte da tensão de referência 0 (zero), linhas estas também
conhecidas por terra.
RFI (Radio Frequency Interference)
Aqui, no caso, este termo se
refere a sinalização de rádio freqüência (sinalização analógica e muito
interferente também) que até os dias de hoje, mesmo com os avanças tecnológicos
da sinalização digital, ela ainda continua interferindo nos dispositivos.
SPIKE (Spike)
Este termo (em eletrônica,
eletricidade em informática, especialmente no que se refere ao hardware do
computador) é um tipo especial de interferência na rede elétrica conhecida como
spike. Ou seja, na verdade os spikes são picos de alta voltagem, com alta
velocidade e de curta duração.
Conhecido popularmente nos meios
técnicos como picos de tensão ultra-rápidos. Os “spikes” são distúrbios que
ocorrem na rede elétrica e que atuam de forma instantânea, mas muito mais
destrutiva, com altas tensões de pico – geralmente acima de mil volts – e com
tempo de duração curtíssimo, na faixa de picossegundos.
1
Veja um exemplo de spike (pico) nesta
imagem acima no momento em que ocorreu um pico de 1000 volts, na segunda
senóide. Um outro exemplo de um pico de alta tensão é o seguinte: experimente
ligar um dispositivo que opere com tensão de 12 volts contínua numa rede
elétrica carregada com uma carga elétrica de mil volts. Esta carga “explodirá”
os componentes (capacitores e varistores) do dispositivo. É algo parecido que
poderá ocorrer no interior de um computador, por exemplo, caso ele receba vários
spikes, de forma contínua.
Os circuitos e componentes de
dispositivos (placas-mãe, por exemplo) só não são afetados diretamente pelos
spikes, por que as fontes de alimentação (principalmente as do tipo chaveadas, de
boa qualidade e aterradas) utilizadas nos computadores contam com um bom
sistema de proteção internamente. E os maiores causadores de “spikes” numa rede
elétrica são os raios das descargas elétricas, os equipamentos que operam com
dispositivos de disparos, como os do tipo TRIACs, por exemplo.
GND (Ground ou Terra)
Este termo no que se refere à
informática – mais precisamente aos computadores –, refere-se a palavra Ground
ou Terra. Assim, este termo GND refere-se ao sistema de aterramento elétrico
que cada computador (e todos os dispositivos ligados a ele, interna e
externamente) exige quando o computador é instalado em qualquer ambiente, seja
em casa, no escritório, na empresa, etc.
Aliás, o sistema de aterramento
elétrico para o computador (ou para os computadores, quando estes estão
conectados em rede) é obrigatório. Mas como a grande maioria dos técnicos em
hardware do Brasil (por não possuir conhecimentos de eletricidade e eletrônica)
e só sabem instalar/reinstalar o Windows, retirar e conectar placas e formatar
HDs, instalam computadores no ambiente como se estivessem instalando
geladeiras. Nem ao mínimo se dão ao trabalho de verificar se a fase ativa está
correta como o computador exige, sendo que, no caso da tensão de 115 volts,
olhando para a tomada de 2 pinos (ou a de 2 pinos + 1, terra) na parede, o fase
deve estar a direita.
Com o aterramento elétrico, no
caso do computador, gera-se a tensão de referência “0” (zero) real que o computador
EXIGE a cada segundo de trabalho, não importa em qual ambiente ele esteja
instalado, por isto se chama “Sistema de aterramento elétrico”, e não
simplesmente aterramento.
Em computadores modernos a
exigência desse sistema de aterramento elétrico se tornou maior ainda, já que
nele se conectam muito dispositivos (interna e externamente) e que operam com
uma grande quantidade de componentes eletrônicos (transistores, capacitores,
diodos, por exemplo), como as CPUs modernas (modelos Dual Core) que contam com
mais de 300 milhões de transistores, as GPUs das placas aceleradoras gráficas
que possuem mais de 500 milhões de transistores, são dois exemplos.
E para que todos estes
transistores funcionam corretamente, eles necessitam da tensão de núcleo (1,55
vcc, por exemplo), entretanto, esta tensão de 1,55 vcc só entrará em ação se
existir a tensão de referência “0” .
Indo mais além, quando a fonte está alimentando o computador todo, ela terá que
gerar as tensões de +12 vcc, +5 vcc, +3,3 vcc (computadores mais modernos), -12
vcc e -5 vcc, e sem a tensão de referência “0” real (sem o sistema de aterramento elétrico
implantado no ambiente) a fonte obtêm a tensão de referência “0” da carcaça do gabinete do
computador que está ligada a carcaça desta.
Já em computadores mais antigos
(de 1997 para trás) o próprio gabinete era suficiente para esta função, porém,
no caso dos computadores modernos (de 2000 em diante) somente o gabinete não
consegue suprir a necessidade da tensão de referência “0” exigida por estes
computadores potentes. No máximo, o gabinete conseguirá suprir esta necessidade
por uma hora de uso do mesmo, portanto, com mais de três horas de uso já
começam a surgirem mensagens de erros, travamentos, altas temperaturas interna,
arquivos de sistema corrompidos e problemas com o HD. Não confundir um “sistema
de aterramento elétrico” com “aterramento” (para chuveiros, máquinas de lavar
roupas, torneiras elétricas, etc.). No caso desses equipamentos, o
“aterramento” é feito para que haja um caminho para descarregar a tensão de
excesso gerado no próprio equipamento (eletricidade estática, por exemplo), e
também para dar maior proteção ao equipamento contra futuro problemas e,
principalmente, proteger a integridade física da pessoa que usa o mesmo.
Ambientes com sistemas de aterramentos completos (veja um exemplo na imagem acima),
ou seja, um “sistema de aterramento elétrico” para o computador (ou
computadores) e um “aterramento” para um equipamento (ou equipamentos)
instalado nesses ambientes (residências, escritórios, empresas, por exemplo),
contribui consideravelmente para que haja menor consumo de energia elétrica.
Lista de componentes
A lista abaixo é para aqueles que
pretenderem montar o Protetor & Filtro
mostrado na terceira imagem acima. Este Protetor & Filtro também
pode ser usado para dar mais proteção para outros equipamentos, tais como: TVs,
Telefones fixos sem fio, sistema de proteção por câmeras, etc.
Caixa
1 Caixa plástica com estas
medidas aproximadas: 10 cm .
x 5 cm . x
5 cm .
>1 Cabo de força de 1 m . com plug de 3 pinos (2
P+1). Observe bem os pinos na hora de soldar, onde o pino vivo (Fase no caso da
rede de 115 v.) será conectado na saída viva na tomada na parede ou no
estabilizador (geralmente do lado direito quando se olha para a mesma).
Tomada
1 Tomada de 3 pinos (2 P+1) como saídas,
sendo uma saída “Fase ativa”, uma saída “Fase Neutra” e o Terra, onde a saída
da “Fase ativa” deverá coincidir com pino vivo do aparelho que será conectado
ao filtro, especialmente computadores.
Fusíveis
4 Fusíveis (2 na entrada e 2 na
saída – imagem abaixo) de 10 A
(Amperes), sendo ligados na Fase e no Neutro da rede (veja a terceira imagem
acima), liberando 1.200 Watts (rede de 110 v) e 2.200 Watts (numa rede de 220
v). A ação dos fusíveis é muito lenta no que se refere a impedir a passagem dos
spikes. Já os varistores operam de forma super-rápida impedindo a passagem dos
spikes.
OBS: Aqui, neste Protetor + Filtro, os 4 fusíveis estão fazendo a
função impedir que correntes acima de 10 A cheguem até o Estabilizador, Nobreak e PC.
No caso de ocorrer vários picos de tensão com correntes acima de 10 A e mais de 1000 V, por
exemplo, somente o primeiro pico chegará até, no máximo, ao estabilizador – o
restante parará no Protetor.
Varistores
3 Varistores (imagem acima,
primeira da esquerda para a direita) com tensão de trabalho entre 300 e 500
volts, tipo 20 K. Os três Varistores na entrada estão ligados assim,
partindo-se do mesmo ponto: 1 Varistor no sentido Fase/Terra; 1 Varistor no
sentido Neutro/Terra; e 1 Varistor no sentido Fase/Neutro.
CÓDIGOS dos varistores do filtro
acima..........: GVR20D471K
Como os varistores operam de
forma super-rápida, caso chegue até os varistores de entrada tensões (digamos picos
de 500, 800, 1000 volts ou mais), eles se abrem tornando-se condutivos e
descarregam todos os picos para o fio condutor terra.
Caso "não" estejam
aterrados, esses componentes eletrônicos tem sua vida útil reduzida
consideravelmente, tanto é verdade que vemos na imagem acima dois modelos que
já vem com o terceiro terminal para ser ligado ao terra.
Como os fusíveis e varistores operam
Como um exemplo, nesta imagem
abaixo vemos que na proteção usando apenas "fusíveis" (ou qualquer
outro tipo de proteção) o pico de tensão de mais de mil volts e acompanhado de
corrente elétrica de 12 Amperes, fundiu o fusível (queimou) e atingiu diretamente o PC.
Já no caso de proteção usando apenas
"varistores" o mesmo pico de tensão de mais de mil volts e acompanhado
de corrente elétrica de 12 Amperes foi desviado diretamente para o terra, e o
PC não foi atingido.
Capacitores
3 Capacitores (C1, C2 e C3), que
podem ser de cerâmica ou poliéster, com tensão de trabalho de 400 v e 470 nF
(nanoFarad) cada. Os três Capacitores na saída estão ligados assim: 1 Capacitor
no sentido Fase/Terra; 1 Capacitor no sentido Neutro/Terra; e 1 Capacitor no sentido
Fase/Neutro. Como podemos ver na imagem acima (no centro), existem diversos
modelos de Capacitores, cada uma sendo adequado ao respectivo circuito. Nesta
mesma imagem vemos o capacitor tipo eletrolítico, atualmente são considerados
os piores de sua classe.
CÓDIGOS dos capacitores do filtro
acima..........: 46 3J 400 volts.
Cada capacitor tem a função de filtrar e dissipar todas as
interferências eletromagnéticas que chegarem até ele e descarregá-las
diretamente para o terra.
Fios
Quanto aos fios que serão usados
dentro do Protetor + Filtro para as ligações, pode-se usar os fios amarelos de
fontes para PCs, de preferência de fontes antigas que os fios são de melhor
qualidade.
Portanto, se você dá valor ao seu
equipamento, deve-se ter um bom sistema de aterramento elétrico para que todos
os excessos (picos de tensão, descargas atmosféricas, etc.) não atinjam a sua
máquina.
Nota:
Este Protetor + Filtro também
pode ser usado para proteger qualquer aparelho ligado a rede elétrica, tais
como: TVs, aparelhos de som, computadores, telefones sem fio, e muitos outros.
Por: Jkbyte
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