quinta-feira, 3 de janeiro de 2013


Estabilizador com eficiência de 100%

Nobreak com eficiência de 100%

PC com eficiência de 100%

Todos os usuários de PCs,  principalmente os usergames, que seus PCs funcionem de forma rápida, estável e sem travamentos. Porém, esses PCs estão instalados – no que se refere ao sistema elétrico – bem precariamente. Estamos no verão e os raios estão aí, e eles não perdoam ninguém e muito menos os equipamentos eletroeletrônicos – os computadores, por exemplo.
Não basta ter Filtro de linha, Estabilizador ou até mesmo o Nobreak, é preciso que esses dispositivos protetores e gerenciadores de energia elétrica estejam devidamente instalados e aterrados. Um exemplo de instalação correta de todos os dispositivos de informática você vê na imagem abaixo.
Escuto muitos usuários de PCs dizerem que seus técnicos (na verdade a grande maioria deles são mechânicos em hardware) dizem que tal estabilizador é bom ou que está bom, sendo que já está bem usado.




Primeiramente, estabilizadores com preços abaixo de R$100,00 são bem fracos, principalmente os modelos que operam com menos de 600 VA (Volts x Amperes) e com FPE (Fator de Potência Elétrica) menos de 0,6. Neste caso um estabilizador – ou nobreak – estará operando com apenas 360 Watts/Reais (600 VA x 0,6 FPE), sendo que o ideal seria, no mínimo, 480 W/R e com FPE de 0,8. Isto também ocorre com os Nobreaks.
Veremos aqui nesta matéria algumas dicas de como fazer com que o estabilizador, o nobreaks e principalmente o PC, operem com toda a sua eficiência em100% – ou próximo dos 100%.

Técnicos e suas “Técnicas de Diagnósticos”
Cada técnico têm as suas maneiras de trabalhar e, somando o seu conhecimento técnico, mais a experiência pessoal, mais todos os anos de prática na bancada e a sua percepção para captar os problemas. O técnico não pode ser teimoso e muito menos achar que sabe tudo, com isto, ele facilmente resolverá todos os problemas sem muito trabalho.
Vejamos abaixo, como a maioria dos técnicos – técnicos em eletricidade, em eletrônica e em hardware – inicia um diagnóstico num dispositivo problemático:

>Técnicos em eletricidade
Os bons técnicos em eletricidade, quando eles fazem verificações para descobrir a causa (ou causas) dos problemas num equipamento elétrico – num motor elétrico, por exemplo. Eles, primeiramente (com um voltímetro ou amperímetro em mãos), desconfiam logo da eletricidade que alimenta o motor, verificando se o equipamento (no caso o motor elétrico) está recebendo energia elétrica adequadamente da rede elétrica. Ou seja, se a fonte que fornece eletricidade para alimentar o motor está operando corretamente.

>Técnicos em eletrônica
Os bons técnicos em eletrônica, por exemplo, quando eles verificam o que está causando problemas num componente (componente capacitor, por exemplo) ou num cinescópio de TV ou de um equipamento eletrônico, suponhamos que seja uma TV ou num monitor de vídeo. Eles, primeiramente (com um multímetro ou um capacímetro em mãos), desconfiam logo da fonte de tensão que alimenta os circuitos (componentes) da TV, verificando se o equipamento (no caso a TV) está recebendo a energia necessária para operar corretamente. E, ainda, se a fonte de alimentação da TV está recebendo energia elétrica de forma adequada da rede elétrica.

>Técnicos em hardware
Já a grande maioria dos técnicos em computadores, quando eles verificam as causas dos problemas que ocorrem num computador. Eles, simplesmente não desconfiam da fonte de alimentação, dispositivo que fornece a energia elétrica necessária para alimentar todos circuitos (componentes) do PC. Vão logo botando suas mãos – muitas vezes carregadas de eletricidade estáticas ou cargas eletrostáticas – diretamente nos módulos de memórias e trocando-os e podendo danificá-los também.

Defeitos nos PCs – os maiores causadores
Segundo estimativa nos meio técnicos de computadores, calcula-se que cerca de 30% dos defeitos gerados nos computadores, estejam relacionados diretamente com a eletricidade estática e a falta de um sistema de aterramento elétrico somente para os computadores.
 Estudos realizados pelos laboratórios da IBM, revelam que, quando uma pessoa anda normalmente sobre um piso de vinil, com 20 a 30% de umidade do ar e durante um determinado número de horas. Gera-se até 12 KV (12 mil volts), instantaneamente. Caso esta mesma pessoa fique sentada numa cadeira de poliuretano (também num número determinado de horas), pode-se gerar até 18 KV (18.000 volts), numa fração de segundos.
Também, caso esta mesma pessoa ande sobre um carpete, com 20% de umidade do ar, também num determinado número de horas. Esta pessoa pode gerar até 35 KV (35.000 volts). Assim, esta pessoa com toda esta carga elétrica circulando pelo seu corpo, pode dar um belo choque numa outra pessoa e até queimar um dispositivo eletrônico sensível – um módulo de memória DDR, por exemplo.

Sistema de aterramento elétrico
O assunto aterramento elétrico é muito abordado nos meios técnicos de eletricidade, eletrônica e informática – mais precisamente no que se refere aos hardwares (Fonte, Placa-mãe, Processador, Módulos de memória, placa gráfica, HD, e alguns outros dispositivos) que formam o PC.
Veja na imagem abaixo um sistema de aterramento elétrico muito eficiente para todo o sistema informatizado de um ambiente com, no máximo, dez computadores e respectivos dispositivos que fazem parte de sistema. O aterramento elétrico, além de proteger os dispositivos, também protege os usuários contra os choques freqüentes e diminui o consumo de energia.
Aliás, o aterramento elétrico não pode ser do tipo “meia-boca”, como muitos eletricistas – também meia-boca – costumam fazer. Muitos profissionais desta área mal conhecem a eletricidade e, muito menos, a eletrônica que formam os PCs, por isto, costumam dizer bobagens quando se envolvem na área do hardware dos PCs. O funcionamento dos PCs, no que se refere a alimentação elétrica que alimenta os hardwares dos mesmos, diferem bastante em relação a alimentação elétrica que alimenta outros dispositivos – como as TVs, geladeiras, microondas, por exemplo.
Como exemplo da eficiência do aterramento elétrico nos dispositivos ligados a ele, caso num ambiente informatizado exista instalado um Estabilizador (ou Nobreak) operando com 600 VA e de ótima qualidade, este estabilizador estará operando como se fosse um modelo de 800 VA e com FPE de 0,75, ele estará disponibilizando algo como: 600 W/R.
Já sem o sistema de aterramento elétrico, este mesmo estabilizador irá operar como se fosse um modelo de 500 VA e com FPE de 0,6, neste caso, ele disponibilizará algo como: 300 W/R. Fabricantes que fabricam ótimos modelos de Estabilizadores e Nobreaks:
APC/Microsol, SMS, Enermax, TS Shara, Engetron, Forceline, Eaton, Delta, BMI e NHS.




Muitos usuários de PCs pensam que o aterramento elétrico só beneficia o estabilizador, o nobreak e a fonte que alimenta o PC. Na verdade, todos os dispositivos que estão (ou que serão) conectados ao PC necessitam do sinal de referência “0 (zero) que é disponibilizado pelo aterramento elétrico.
Os principais dispositivos listados abaixo geram sinais elétricos interferentes; geram sinais de picos que pode prejudicar outros dispositivos próximos a eles, E estes sinais prejudiciais ao PC vão se acumulando no interior da fonte e, principalmente, no interior do gabinete fazendo com que o PC funcione de forma instável e com travamentos persistentes. Portanto, esses dispositivos precisam deste sinal zero urgentemente.
Filtros de linha (caso estes contem com componentes tais como: Varistor, Capacitor, por exemplo); Estabilizador, Nobreaks, Fontes de alimentação, Placas-mãe (principalmente estas e modelos super potentes), Processador (principalmente os modelos mais modernos que contam com milhões de transistores); módulos de memória, Placas aceleradores gráficas, HDs, placas do tipo off-board (placas de rede, som, captura, seriais e paralelas), dispositivos USB, Bluetooth e Fireware; dispositivos externos tais como os Teclados, Mouses, Monitores, Caixas de som, Modem DSL, Roteadores, Fontes de alimentação externa para Notebooks, Netbooks, monitores LCD, impressoras, para HDs externos, e muitos outros.

OBS:
Em muitos casos quando ocorrem temporais com muitas descargas atmosféricas (raios) e que, coincidentemente, ocorre a queima de um dispositivo do PC – a fonte de alimentação, a placa-mãe ou o HD, Na maioria das vezes não foram as descargas que causaram a queima do dispositivo, e sim, o acúmulo de cargas no interior da fonte e do gabinete devido a falta de um sistema de aterramento elétrico eficiente.

Protetor e Filtro de rede elétrica
Sempre existiu e ainda existem muito dispositivos ditos Protetores e Filtros para rede elétrica. Praticamente todos eles – digamos 99% – são dispositivos meia-boca, ou seja, enganam bem os usuários de PCs.
Os fabricantes de filtros, estabilizadores e nobreaks, por exemplo, poderiam caprichar mais na qualidade de seus produtos no que se refere a proteção contra spikes (picos de tesão superápidos), EMI (ElectroMagnetic Interference) e RFI (Radio Frequency Interference).
E como os circuitos no interior dos respectivos estabilizadores e nobreaks com a função de proteger o PC – e os próprios estabilizadores e nobreaks –, são bem fracos.
Para resolver esta situação projetamos um ótimo modelo de protetor e filtro (imagem abaixo), com a função de proteger o PC dos spikes, das EMI e das RFI. Este protetor mais filtro num único aparelho, dará proteção total para todos os dispositivos ligados a ele, desde o estabilizador até o último dispositivo ligado no sistema – o HD externo, por exemplo. Para mais detalhes confira a primeira imagem acima.




Como podemos observar na imagem acima, este dispositivo protetor mais filtro só funcionará com 100% de sua eficiência caso a rede onde ele está ligado esteja corretamente aterrada, como mostra a segunda imagem acima.
Como este dispositivo opera com quatro fusíveis (dois na entrada e dois na saída) ele protege mesmo. E ainda, ele filtra as possíveis interferências (ruídos e sujeiras) que trafegam via rede elétrica. E mais ainda, usando dois fusíveis de 10 A na entrada (um na fase ativa e outro na fase neutra) e mais dois fusíveis de 10 A na saída, liberando assim uma potência elétrica útil de 1200 Watts numa rede de 120 v. ou 2.400 Watts numa rede de 200 v (220 v x 10 A). Com isto, os equipamentos receberão energia protegida e filtrada necessária para o seu perfeito funcionamento. E NADA MAIS!
Neste tipo de dispositivo, ou seja, dispositivo completo com circuito para proteção e circuito para filtragem de rede elétrica, têm-se o seguinte:

Componentes Fusíveis:
Os fusíveis ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Fus%C3%ADvel ) operam como proteção cortando picos de corrente (não cortam picos de tensão) quando a corrente ultrapassa o valor suportado pelos fusíveis (aqui no caso, 10 Amperes). Porém, a ação dos fusíveis é de retardo, ou seja, quando um fusível se rompe com o primeiro pico de 11 Amperes e 1000 volts, por exemplo, esse pico já passou por ele há um bom tempo. Porém, caso ocorra (em milésimos de segundos depois) – e geralmente ocorrem – um novo um novo pico, este segundo pico terá o caminho interrompido. O fusível (ou os fusíveis) também se queima quando ocorre algum curto-circuito em algum dispositivo do sistema, na fonte do PC, por exemplo.

Componentes Varistores:
Já os varistores (ou MOVs – Metal Oxide Varistor, ou ainda, VDR - Voltage Dependent Resistor, http://pt.wikipedia.org/wiki/Varistor ), componentes estes que operam de forma super-rápida já na entrada do protetor mais filtro, desviando diretamente para o terra todas as sobre-tensões acima de 300 volts (se este for valor dos varistores). Como os picos de 1000 volts e 11 Amperes, por exemplo, que chegarem até eles e que os dois fusíveis da entrada não cortaram.

OBS: Enquanto outros componentes direcionados para proteção operam com ação rápida entre 300 e 500 µs (microssegundos), os varistores operam com ação rápida entre 15 e 25 µs. Contudo, sua vida útil será bem curta caso eles não estejam aterrados – veja exemplo na imagem abaixo – olhando de cima para baixo.




Capacitores:
Já aqui, os capacitores ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacitor ) têm a função de filtrar e dissipar todas as interferências eletromagnéticas que chegarem até eles pela rede elétrica (como os picos de 1000 volts e 11 Amperes, por exemplo) e descarregar diretamente para o terra.

Dobras como quebra-picos:
Neste tipo de dispositivo protetor mais filtro (imagem acima), temos ainda os elementos chamados de “quebra-picos”. Como os “spikes” (um spike na imagem mais abaixo) são distúrbios que ocorrem na rede elétrica e que atuam de forma instantânea, mas muito mais destrutiva, com altas tensões de pico – geralmente acima de mil volts – e com tempo de duração curtíssimo, na faixa de picossegundos e em alta velocidade.
Como os spikes procuram por caminhos mais curtos e livres de obstáculos (dobras, por exemplo), e essas dobras “quebra-picos” no caminho dos spikes colocadas propositalmente, reduz a velocidade dos mesmos em 50% dando mais tempo para que os Varistores entrem em ação e elimine-os por completo.



OBS:
Pode-se fazer “quebra-picos” nos cabos que operam com alta velocidade nas transferências de dados, como nos de HDs (PATA, SATA, SCSI e SSD, como mostra a imagem acima); nos cabos de rede, cabos telefônicos, essas dobras deve ter comprimento de 10 cm., aproximadamente, veja a imagem acima. Isto porque os sinais de dados em alta velocidade tendem a chegarem nas interfaces (portas ou conectores) IDE/PATA, IDE/SATA, de redes (RJ-45), telefônicos (RJ-11), por exemplo, de forma super-rápida e desordenada.
Ou seja, uns dados chegam na frente de outros gerando certa instabilidade nas comunicações, e com os “quebra-picos” tecnicamente projetados os sinais chegam ao seu destino todos ao mesmo tempo. Quando se constrói bobinas indutoras ou se faz esses “quebra-picos” nos cabos, deve-se fazer com as respectivas medidas exatas. Ou seja, no caso das bobinas indutoras os dois (ou mais) cabos que serão usados para construí-las devem ser do mesmo diâmetro (bitola) e ter o mesmo comprimento. Já no caso das dobras (quebra-picos), estas devem ser feitas – preferencialmente – no meio do cabo e com comprimento de 10 cm., como vemos na imagem acima.

Atenção:
Os Varistores e os Capacitores no dispositivo na imagem acima, serão como policiais “sem” coletes a prova de balas na guerra contra bandidos caso este dispositivo esteja ligado a um sistema elétrico “não” aterrado. A vida útil dos Varistores e dos Capacitores será bem curta.

EMI (ElectroMagnetic Interference)
Este termo se refere a interferência eletromagnética que é gerada quando uma tensão elétrica trafega por circuitos eletrônicos, fios, cabos, etc., usando pulsos (freqüências) elétricos para transportar os dados.
Esta interferência eletromagnética (tensão elétrica secundária e interferente) pode causar erros nos dados que estão trafegando pelo circuito. Sendo por isto que os cabos para USB, PATA, SATA, Estéreo, SCSI, Redes, e tantos outros contam com linhas (fios) para o transporte da tensão de referência 0 (zero), linhas estas também conhecidas por terra.

RFI (Radio Frequency Interference)
Aqui, no caso, este termo se refere a sinalização de rádio freqüência (sinalização analógica e muito interferente também) que até os dias de hoje, mesmo com os avanças tecnológicos da sinalização digital, ela ainda continua interferindo nos dispositivos.

SPIKE (Spike)
Este termo (em eletrônica, eletricidade em informática, especialmente no que se refere ao hardware do computador) é um tipo especial de interferência na rede elétrica conhecida como spike. Ou seja, na verdade os spikes são picos de alta voltagem, com alta velocidade e de curta duração.
Conhecido popularmente nos meios técnicos como picos de tensão ultra-rápidos. Os “spikes” são distúrbios que ocorrem na rede elétrica e que atuam de forma instantânea, mas muito mais destrutiva, com altas tensões de pico – geralmente acima de mil volts – e com tempo de duração curtíssimo, na faixa de picossegundos.




Veja um exemplo de spike (pico) nesta imagem acima no momento em que ocorreu um pico de 1000 volts, na segunda senóide. Um outro exemplo de um pico de alta tensão é o seguinte: experimente ligar um dispositivo que opere com tensão de 12 volts contínua numa rede elétrica carregada com uma carga elétrica de mil volts. Esta carga “explodirá” os componentes (capacitores e varistores) do dispositivo. É algo parecido que poderá ocorrer no interior de um computador, por exemplo, caso ele receba vários spikes, de forma contínua.
Os circuitos e componentes de dispositivos (placas-mãe, por exemplo) só não são afetados diretamente pelos spikes, por que as fontes de alimentação (principalmente as do tipo chaveadas, de boa qualidade e aterradas) utilizadas nos computadores contam com um bom sistema de proteção internamente. E os maiores causadores de “spikes” numa rede elétrica são os raios das descargas elétricas, os equipamentos que operam com dispositivos de disparos, como os do tipo TRIACs, por exemplo.

GND (Ground ou Terra)
Este termo no que se refere à informática – mais precisamente aos computadores –, refere-se a palavra Ground ou Terra. Assim, este termo GND refere-se ao sistema de aterramento elétrico que cada computador (e todos os dispositivos ligados a ele, interna e externamente) exige quando o computador é instalado em qualquer ambiente, seja em casa, no escritório, na empresa, etc.
Aliás, o sistema de aterramento elétrico para o computador (ou para os computadores, quando estes estão conectados em rede) é obrigatório. Mas como a grande maioria dos técnicos em hardware do Brasil (por não possuir conhecimentos de eletricidade e eletrônica) e só sabem instalar/reinstalar o Windows, retirar e conectar placas e formatar HDs, instalam computadores no ambiente como se estivessem instalando geladeiras. Nem ao mínimo se dão ao trabalho de verificar se a fase ativa está correta como o computador exige, sendo que, no caso da tensão de 115 volts, olhando para a tomada de 2 pinos (ou a de 2 pinos + 1, terra) na parede, o fase deve estar a direita.
Com o aterramento elétrico, no caso do computador, gera-se a tensão de referência “0” (zero) real que o computador EXIGE a cada segundo de trabalho, não importa em qual ambiente ele esteja instalado, por isto se chama “Sistema de aterramento elétrico”, e não simplesmente aterramento.




Em computadores modernos a exigência desse sistema de aterramento elétrico se tornou maior ainda, já que nele se conectam muito dispositivos (interna e externamente) e que operam com uma grande quantidade de componentes eletrônicos (transistores, capacitores, diodos, por exemplo), como as CPUs modernas (modelos Dual Core) que contam com mais de 300 milhões de transistores, as GPUs das placas aceleradoras gráficas que possuem mais de 500 milhões de transistores, são dois exemplos.
E para que todos estes transistores funcionam corretamente, eles necessitam da tensão de núcleo (1,55 vcc, por exemplo), entretanto, esta tensão de 1,55 vcc só entrará em ação se existir a tensão de referência “0”. Indo mais além, quando a fonte está alimentando o computador todo, ela terá que gerar as tensões de +12 vcc, +5 vcc, +3,3 vcc (computadores mais modernos), -12 vcc e -5 vcc, e sem a tensão de referência “0” real (sem o sistema de aterramento elétrico implantado no ambiente) a fonte obtêm a tensão de referência “0” da carcaça do gabinete do computador que está ligada a carcaça desta.
Já em computadores mais antigos (de 1997 para trás) o próprio gabinete era suficiente para esta função, porém, no caso dos computadores modernos (de 2000 em diante) somente o gabinete não consegue suprir a necessidade da tensão de referência “0” exigida por estes computadores potentes. No máximo, o gabinete conseguirá suprir esta necessidade por uma hora de uso do mesmo, portanto, com mais de três horas de uso já começam a surgirem mensagens de erros, travamentos, altas temperaturas interna, arquivos de sistema corrompidos e problemas com o HD. Não confundir um “sistema de aterramento elétrico” com “aterramento” (para chuveiros, máquinas de lavar roupas, torneiras elétricas, etc.). No caso desses equipamentos, o “aterramento” é feito para que haja um caminho para descarregar a tensão de excesso gerado no próprio equipamento (eletricidade estática, por exemplo), e também para dar maior proteção ao equipamento contra futuro problemas e, principalmente, proteger a integridade física da pessoa que usa o mesmo. Ambientes com sistemas de aterramentos completos (veja um exemplo na imagem acima), ou seja, um “sistema de aterramento elétrico” para o computador (ou computadores) e um “aterramento” para um equipamento (ou equipamentos) instalado nesses ambientes (residências, escritórios, empresas, por exemplo), contribui consideravelmente para que haja menor consumo de energia elétrica.

Lista de componentes
A lista abaixo é para aqueles que pretenderem montar o Protetor & Filtro  mostrado na terceira imagem acima. Este Protetor & Filtro também pode ser usado para dar mais proteção para outros equipamentos, tais como: TVs, Telefones fixos sem fio, sistema de proteção por câmeras, etc.

Caixa
1 Caixa plástica com estas medidas aproximadas: 10 cm. x 5 cm. x 5 cm.
>1 Cabo de força de 1 m. com plug de 3 pinos (2 P+1). Observe bem os pinos na hora de soldar, onde o pino vivo (Fase no caso da rede de 115 v.) será conectado na saída viva na tomada na parede ou no estabilizador (geralmente do lado direito quando se olha para a mesma).

Tomada
1 Tomada de 3 pinos (2 P+1) como saídas, sendo uma saída “Fase ativa”, uma saída “Fase Neutra” e o Terra, onde a saída da “Fase ativa” deverá coincidir com pino vivo do aparelho que será conectado ao filtro, especialmente computadores.




Fusíveis
4 Fusíveis (2 na entrada e 2 na saída – imagem abaixo) de 10 A (Amperes), sendo ligados na Fase e no Neutro da rede (veja a terceira imagem acima), liberando 1.200 Watts (rede de 110 v) e 2.200 Watts (numa rede de 220 v). A ação dos fusíveis é muito lenta no que se refere a impedir a passagem dos spikes. Já os varistores operam de forma super-rápida impedindo a passagem dos spikes.

OBS: Aqui, neste Protetor + Filtro, os 4 fusíveis estão fazendo a função impedir que correntes acima de 10 A cheguem até o Estabilizador, Nobreak e PC. No caso de ocorrer vários picos de tensão com correntes acima de 10 A e mais de 1000 V, por exemplo, somente o primeiro pico chegará até, no máximo, ao estabilizador – o restante parará no Protetor.

Varistores
3 Varistores (imagem acima, primeira da esquerda para a direita) com tensão de trabalho entre 300 e 500 volts, tipo 20 K. Os três Varistores na entrada estão ligados assim, partindo-se do mesmo ponto: 1 Varistor no sentido Fase/Terra; 1 Varistor no sentido Neutro/Terra; e 1 Varistor no sentido Fase/Neutro.
CÓDIGOS dos varistores do filtro acima..........: GVR20D471K
Como os varistores operam de forma super-rápida, caso chegue até os varistores de entrada tensões (digamos picos de 500, 800, 1000 volts ou mais), eles se abrem tornando-se condutivos e descarregam todos os picos para o fio condutor terra.
Caso "não" estejam aterrados, esses componentes eletrônicos tem sua vida útil reduzida consideravelmente, tanto é verdade que vemos na imagem acima dois modelos que já vem com o terceiro terminal para ser ligado ao terra.

Como os fusíveis e varistores operam
Como um exemplo, nesta imagem abaixo vemos que na proteção usando apenas "fusíveis" (ou qualquer outro tipo de proteção) o pico de tensão de mais de mil volts e acompanhado de corrente elétrica de 12 Amperes, fundiu o fusível  (queimou) e atingiu diretamente o PC.
Já no caso de proteção usando apenas "varistores" o mesmo pico de tensão de mais de mil volts e acompanhado de corrente elétrica de 12 Amperes foi desviado diretamente para o terra, e o PC não foi atingido.




Capacitores
3 Capacitores (C1, C2 e C3), que podem ser de cerâmica ou poliéster, com tensão de trabalho de 400 v e 470 nF (nanoFarad) cada. Os três Capacitores na saída estão ligados assim: 1 Capacitor no sentido Fase/Terra; 1 Capacitor no sentido Neutro/Terra; e 1 Capacitor no sentido Fase/Neutro. Como podemos ver na imagem acima (no centro), existem diversos modelos de Capacitores, cada uma sendo adequado ao respectivo circuito. Nesta mesma imagem vemos o capacitor tipo eletrolítico, atualmente são considerados os piores de sua classe.
CÓDIGOS dos capacitores do filtro acima..........: 46 3J   400 volts.
Cada capacitor tem a função de filtrar e dissipar todas as interferências eletromagnéticas que chegarem até ele e descarregá-las diretamente para o terra.

Fios
Quanto aos fios que serão usados dentro do Protetor + Filtro para as ligações, pode-se usar os fios amarelos de fontes para PCs, de preferência de fontes antigas que os fios são de melhor qualidade.

Portanto, se você dá valor ao seu equipamento, deve-se ter um bom sistema de aterramento elétrico para que todos os excessos (picos de tensão, descargas atmosféricas, etc.) não atinjam a sua máquina.

Nota:
Este Protetor + Filtro também pode ser usado para proteger qualquer aparelho ligado a rede elétrica, tais como: TVs, aparelhos de som, computadores, telefones sem fio, e muitos outros.

                                                                                  Por: Jkbyte


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