sábado, 22 de setembro de 2012


Requisitos exigidos pelo PROCESSADOR

CPUs DualCore, CoreDuo, QuadCore, etc.

Gabinetes, Fontes, placas-mãe, Memória

Vejamos aqui os principais requisitos para que os processadores trabalhem com todo o seu potencial, principalmente no que se refere aos modelos com mais de dois núcleos – DualCore, CoreDuo, QuadCore, etc.
Sejam eles modelos de processadores produzidos pela INTEL ou da AMD (veja mais detalhes no link e imagem abaixo).
Técnicos mechânicos em hardware não conseguem imaginar que potência do aterramento elétrico – principalmente este requisito, em especial –; a potência da fonte de alimentação, do estabilizador, do nobreak, potências estas que influem diretamente no melhor desempenho, melhor estabilidade e durabilidade de todos os hardwares (componentes) que formam o microcomputador, principalmente a placa-mãe, processador, módulos de memória, placa aceleradora gráfica e HD.





Aterramento:
Como os processadores de dados (as CPUs) e os processadores gráficos (as GPUs) contam com milhares e milhares de componentes eletrônicos integrados internamente, principalmente milhares de milhões de transistores, eles são o centro de todos os processamentos de dados que serão feitos a cada segundo de uso do microcomputador. E sendo o centro de todos os processamentos de dados eles dependerão diretamente da qualidade da tensão elétrica que chega até eles e, neste caso, esta tensão terá que ser da melhor qualidade possível e estável.

Estabilizador:
Enquanto o aterramento elétrico tem a função de proteger o processador para que não ocorram excessos de cargas no estabilizador, no nobreak, na fonte de alimentação e principalmente na placa-mãe, onde o processador e a placa gráfica e sua respectiva GPU estão instalados. O estabilizador – modelos de 500VA para cima são os mais indicados – tem a função de proteger o processador para que não ocorram instabilidades na rede elétrica, ou seja, mantendo a tensão elétrica filtrada e estabilizada a cada segundo.

Nobreak:
Já o dispositivo Nobreak (modelos de 600VA para cima são os mais indicados) tem a função de proteger o processador para que não ocorram cortes na tensão elétrica que chega até fonte, desta até a placa-mãe e, desta, até o processador.
O que gera problemas no microcomputador NÃO é quando acaba a energia elétrica, e sim, quando ocorrem cortes seguidos, ou seja, você liga o microcomputador e trabalha por três horas e ocorre um corte ficando sem energia durante 10 minutos e ela volta. Você liga o microcomputador novamente e trabalha por 2 horas e novamente ocorre um novo corte, ficando sem energia durante 5 minutos e ela volta.
Usando um nobreak com autonomia de 20 minutos (ideal para usuários domésticos) o computador – e principalmente o usuário  – nem perceberá que ocorreu cortes na energia elétrica da concessionária.

Fonte:
Um exemplo: Um carro super equipado sem a bateria (sua fonte de energia) ou com a bateria em mau estado, só rodará empurrando o mesmo. O mesmo ocorre com o computador que não possui fonte de energia e, ou então, quando sua fonte – principalmente se for um modelo barato e genérico – está em mau estado ou na hora de aposentá-la.
E para que a fonte funcione corretamente, mesmo sendo um modelo operando de 500 Watts/Reais para cima, necessitará dos requisitos descritos acima – mais ainda se a fonte for bem potente do tipo Top!

Gabinete:
No que se refere a potência do gabinete, esta potência que influirá diretamente numa melhor refrigeração e, conseqüentemente, num melhor desempenho de todos os dispositivos instalados dentro do gabinete – principalmente placa-mãe, processador, placa aceleradora gráfica e HD (veja nesta imagem abaixo um gabinete espaçoso e bem ventilado).




Placa-mãe:
A potência na placa-mãe é que influirá diretamente no melhor desempenho de todos os hardwares conectados na placa-mãe, em especial, o processador. A baixa potência da placa-mãe (modelos de baixo custo, abaixo de R$ 200,00) fará com que um QuadCore, i3, i5 ou i7, por exemplo, opere com rendimento bem abaixo do seu potencial de processamento, principalmente se não existir aterramento, um bom estabilizador, nobreak e uma fonte de boa qualidade e que opere com W/R.

CPU:
Aqui os técnicos mechânicos em hardware só conseguem ver potência do processador, potência esta para processamentos de dados do HD para a memória RAM e da memória RAM para o HD. Contudo, esta potência não existirá se o mesmo não contar os requisitos descritos acima.

Memória RAM:
Técnicos mechânicos em hardware também só conseguem ver potência da memória RAM, potência esta para o armazenamento de dados temporariamente na memória. Também aqui esta potência não existirá se os módulos de memória não contar os requisitos descritos acima.

HD:
Técnicos mechânicos em hardware também só conseguem ver potência no disco rígido, potência esta para o armazenamento de dados permanente. Aqui, esta potência não existirá se o HD – como ocorre com o processador e os módulos de memória – não contar os requisitos descritos acima, principalmente com o aterramento elétrico e um bom modelo de estabilizador e nobreak. Aliás, o dispositivo que mais sofre, dá problemas e ás vezes se queimam com as quedas de energia elétrica são os HDs.

Bus (Barramento) FSB
Muito técnicos de esquina, técnicos de plantão, usuários de PCs metidos a sabidos e vendedores de produtos de informática – principalmente estes –, indicam modelos de placas-mãe, processadores e módulos de memória que eles disponibilizam nas prateleiras, dizendo para seus clientes que são os mais modernos e potentes.




Os clientes totalmente leigos sobre o assunto acreditam nas conversas deles, e acabam comprando tais produtos que deixam muito a desejar.
Para aproveitar todo o potencial do processador, da placa-mãe, da memória (sejam módulos DDR2 ou DDR3) e do HD, deve-se verificar com qual freqüência de clock (velocidade) o bus FSB na placa-mãe ( http://en.wikipedia.org/wiki/Front-side_bus ) opera. Isto porque – como podemos ver na imagem acima – o processador depende “diretamente” do bus FSB para realizar todas as operações de processamentos, de acordo com todo o seu poder de processamento, inclusive, processamentos de dados lidos e escritos na memória SDRAM e no HD.
Contudo, a AMD conseguiu integrar o controlador de memória no núcleo do próprio processador, com isto, o processador lê e escreve diretamente na memória (veja imagem abaixo) tornando todos os processamentos bem mais rápidos. Posteriormente a Intel também adotou esta técnica e seus processadores passaram ter o controlador de memória integrado no núcleo do próprio processador.
Imagine, por exemplo, um Core2Duo de 3 GHz (teoricamente 6 GHz – http://www.pccomputadores.com.br/comprar/processador_intel_e8400_core_2_duo_3.0_ghz_775_pinos.html ) ou um Core2Quad de 3 GHz (teoricamente 12 GHz – http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-148552862-processador-intel-core-2-quad-q9650-30ghz-12mb-fsb1333-3ghz-_JM ) que suporta FSB operando a 1333 MHz (1,333 GHz no modo REAL, sem conversão para DDR ou QDR) instalado numa placa-mãe com bus que opera no máximo a 1066 MHz (no modo QDR; modo real a 333.25 MHz) por segundo.
Neste exemplo o processar deixará de usar “267 MHz” por segundo, ou seja, o processador deixará de processar 267 milhões de pulsos por segundo. Indo mais além, multiplique este valor por 3600 segundos (1 minuto).
Agora imagine este mesmo processador instalado numa placa-mãe “Asus P5KPL-AM” (  http://www.oficinadosbits.com.br/products/detalhe.asp?codigo=5264 ) ou numa “Gigabyte GA-G31M-ES2C” ( http://br.giga-byte.com/Products/Motherboard/Products_Spec.aspx?ClassValue=Motherboard&ProductID=2958&ProductName=GA-G31M-ES2C ) que operam no máximo a 1333 MHz (no modo QDR; modo real a 333.25 MHz) por segundo.
Teoricamente o desempenho da “CPU x FSB” deveria ser 100 % real, mas NÃO é, isto porque a CPU suporta freqüência real de “1333 MHz” (1.333 GHz), e o FSB opera a “333.25 MHz” (0.333 GHz) no modo real. O mesmo vale no caso das memórias, seja um modelo DDR2 ou DDR3.




FMB (Front Memory Bus)
Aqui se trata do barramento frontal da memória para as transferências de sinais de dados entre a memória principal (memória SDRAM) e o processador. Na arquitetura do circuito do diagrama de bloco da placa-mãe, o chip North bridge (Ponte norte – ver as duas imagens acima) está localizado ao norte do diagrama, fazendo uma ponte entre o processador e a memória principal – memória DRAM ou SDRAM.
Tecnicamente, para que a memória principal possa operar em conjunto com o processador, ela necessita “intercambiar” informações diretamente com o chip North bridge via *barramento FMB (Front Memory Bus – Barramento frontal da memória) e FSB (Front Side Bus – Barramento frontal superior).
Assim todas as informações que o processador processa – lê e escreve na memória RAM e HD – são feitas via estes dois bus, FSB e FMB. Na arquitetura para processadores da Intel isto ocorreu até pouco tempo.
Como nesta arquitetura da Intel o barramento FSB localiza-se entre o slot (ou socket) do processador e o chip North bridge, e o bus FMB localiza-se entre o chip North bridge e os slots de memórias, nenhuma informação chega até a memória ou sai desta sem antes passar primeiramente pelo chip North bridge.
Já na arquitetura moderna para os processadores da Intel de da AMD (a AMD saiu bem na frente da Intel neste quesito), as informações (dados) que entram e saem da memória RAM não mais utilizam o lento FSB e muito menos passam pelo chipset North bridge (controlador de memória no chipset North bridge – veja exemplo nas duas imagens acima).
Atualmente esses processadores contam com seus respectivos chips controladores de memória integrados nos próprios núcleos dos processadores – da Intel e da AMD. Com isto, todas as transferências de dados entre a memória RAM e o processador tornaram-se muito mais rápidas.
Para finalizar, imaginemos o quanto o processador “Intel E8400 Core2Duo 3 GHz” – e mais ainda Intel Core2Quad 3.0 Ghz – deixará de usar todo o seu potencial de processamento de dados quando instalado numa placa-mãe modelo “Asus P5KPL-AM” ou num modelo “Gigabyte GA-G31M-ES2C”. Sendo que a CPU já perde desempenho devido o “FSB” NÃO operar no modo REAL de “1333 MHz”, sendo também que foi colocado um módulo de memória de 4 GB. MAS, operando com bus a “1066 MHz” (isto no modo QDR; no modo real opera a 266.5 MHz).
Pior ainda será se o bus da memória operar a 800 MHz (no modo QDR; no modo real 200 MHz). Portanto, antes de comprar o processador ideal, deve-se verificar se a placa-mãe e, principalmente a memória, são ideais, ou seja, 100% compatíveis com o respectivo modelo de processador.

                                                                                                             Por: Jkbyte

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