Requisitos exigidos pelo PROCESSADOR
CPUs DualCore, CoreDuo, QuadCore, etc.
Gabinetes, Fontes, placas-mãe, Memória
Vejamos aqui os principais
requisitos para que os processadores trabalhem com todo o seu potencial,
principalmente no que se refere aos modelos com mais de dois núcleos – DualCore,
CoreDuo, QuadCore, etc.
Sejam eles modelos de
processadores produzidos pela INTEL ou da AMD (veja mais detalhes no link e
imagem abaixo).
Técnicos mechânicos em hardware
não conseguem imaginar que potência do aterramento elétrico – principalmente
este requisito, em especial –; a potência da fonte de alimentação, do
estabilizador, do nobreak, potências estas que influem diretamente no melhor
desempenho, melhor estabilidade e durabilidade de todos os hardwares (componentes)
que formam o microcomputador, principalmente a placa-mãe, processador, módulos
de memória, placa aceleradora gráfica e HD.
Aterramento:
Como os processadores de dados (as
CPUs) e os processadores gráficos (as GPUs) contam com milhares e milhares de
componentes eletrônicos integrados internamente, principalmente milhares de milhões
de transistores, eles são o centro de todos os processamentos de dados que serão
feitos a cada segundo de uso do microcomputador. E sendo o centro de todos os
processamentos de dados eles dependerão diretamente da qualidade da tensão
elétrica que chega até eles e, neste caso, esta tensão terá que ser da melhor
qualidade possível e estável.
Estabilizador:
Enquanto o aterramento elétrico tem
a função de proteger o processador para que não ocorram excessos de cargas no
estabilizador, no nobreak, na fonte de alimentação e principalmente na
placa-mãe, onde o processador e a placa gráfica e sua respectiva GPU estão
instalados. O estabilizador – modelos de 500VA para cima são os mais indicados
– tem a função de proteger o processador para que não ocorram instabilidades na
rede elétrica, ou seja, mantendo a tensão elétrica filtrada e estabilizada a
cada segundo.
Nobreak:
Já o dispositivo Nobreak (modelos
de 600VA para cima são os mais indicados) tem a função de proteger o processador
para que não ocorram cortes na tensão elétrica que chega até fonte, desta até a
placa-mãe e, desta, até o processador.
O que gera problemas no
microcomputador NÃO é quando acaba a energia elétrica, e sim, quando ocorrem
cortes seguidos, ou seja, você liga o microcomputador e trabalha por três horas
e ocorre um corte ficando sem energia durante 10 minutos e ela volta. Você liga
o microcomputador novamente e trabalha por 2 horas e novamente ocorre um novo
corte, ficando sem energia durante 5 minutos e ela volta.
Usando um nobreak com autonomia
de 20 minutos (ideal para usuários domésticos) o computador – e principalmente
o usuário – nem perceberá que ocorreu
cortes na energia elétrica da concessionária.
Fonte:
Um exemplo: Um carro super
equipado sem a bateria (sua fonte de energia) ou com a bateria em mau estado,
só rodará empurrando o mesmo. O mesmo ocorre com o computador que não possui
fonte de energia e, ou então, quando sua fonte – principalmente se for um
modelo barato e genérico – está em mau estado ou na hora de aposentá-la.
E para que a fonte funcione
corretamente, mesmo sendo um modelo operando de 500 Watts/Reais para cima,
necessitará dos requisitos descritos acima – mais ainda se a fonte for bem
potente do tipo Top!
Gabinete:
No que se refere a potência do gabinete,
esta potência que influirá diretamente numa melhor refrigeração e,
conseqüentemente, num melhor desempenho de todos os dispositivos instalados
dentro do gabinete – principalmente placa-mãe, processador, placa aceleradora
gráfica e HD (veja nesta imagem abaixo um gabinete espaçoso e bem ventilado).
Placa-mãe:
A potência na placa-mãe é que influirá
diretamente no melhor desempenho de todos os hardwares conectados na placa-mãe,
em especial, o processador. A baixa potência da placa-mãe (modelos de baixo
custo, abaixo de R$ 200,00) fará com que um QuadCore, i3, i5 ou i7, por
exemplo, opere com rendimento bem abaixo do seu potencial de processamento,
principalmente se não existir aterramento, um bom estabilizador, nobreak e uma
fonte de boa qualidade e que opere com W/R.
CPU:
Aqui os técnicos mechânicos em hardware
só conseguem ver potência do processador, potência esta para processamentos de
dados do HD para a memória RAM e da memória RAM para o HD. Contudo, esta
potência não existirá se o mesmo não contar os requisitos descritos acima.
Memória
RAM:
Técnicos mechânicos em hardware também
só conseguem ver potência da memória RAM, potência esta para o armazenamento de
dados temporariamente na memória. Também aqui esta potência não existirá se os
módulos de memória não contar os requisitos descritos acima.
HD:
Técnicos mechânicos em hardware também
só conseguem ver potência no disco rígido, potência esta para o armazenamento
de dados permanente. Aqui, esta potência não existirá se o HD – como ocorre com
o processador e os módulos de memória – não contar os requisitos descritos
acima, principalmente com o aterramento elétrico e um bom modelo de
estabilizador e nobreak. Aliás, o dispositivo que mais sofre, dá problemas e ás
vezes se queimam com as quedas de energia elétrica são os HDs.
Bus (Barramento) FSB
Muito técnicos de esquina,
técnicos de plantão, usuários de PCs metidos a sabidos e vendedores de produtos
de informática – principalmente estes –, indicam modelos de placas-mãe,
processadores e módulos de memória que eles disponibilizam nas prateleiras,
dizendo para seus clientes que são os mais modernos e potentes.
Os clientes totalmente leigos
sobre o assunto acreditam nas conversas deles, e acabam comprando tais produtos
que deixam muito a desejar.
Para aproveitar todo o potencial
do processador, da placa-mãe, da memória (sejam módulos DDR2 ou DDR3) e do HD, deve-se
verificar com qual freqüência de clock (velocidade) o bus FSB na placa-mãe ( http://en.wikipedia.org/wiki/Front-side_bus
) opera. Isto porque – como podemos ver na imagem acima – o processador depende
“diretamente” do bus FSB para realizar todas as operações de processamentos, de
acordo com todo o seu poder de processamento, inclusive, processamentos de
dados lidos e escritos na memória SDRAM e no HD.
Contudo, a AMD conseguiu integrar
o controlador de memória no núcleo do próprio processador, com isto, o
processador lê e escreve diretamente na memória (veja imagem abaixo) tornando
todos os processamentos bem mais rápidos. Posteriormente a Intel também adotou
esta técnica e seus processadores passaram ter o controlador de memória
integrado no núcleo do próprio processador.
Imagine, por exemplo, um Core2Duo
de 3 GHz (teoricamente 6 GHz – http://www.pccomputadores.com.br/comprar/processador_intel_e8400_core_2_duo_3.0_ghz_775_pinos.html
) ou um Core2Quad de 3 GHz (teoricamente 12 GHz – http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-148552862-processador-intel-core-2-quad-q9650-30ghz-12mb-fsb1333-3ghz-_JM
) que suporta FSB operando a 1333 MHz (1,333 GHz no modo REAL, sem conversão para
DDR ou QDR) instalado numa placa-mãe com bus que opera no máximo a 1066 MHz (no
modo QDR; modo real a 333.25 MHz) por segundo.
Neste exemplo o processar deixará
de usar “267 MHz” por segundo, ou seja, o processador deixará de processar 267
milhões de pulsos por segundo. Indo mais além, multiplique este valor por 3600
segundos (1 minuto).
Agora imagine este mesmo
processador instalado numa placa-mãe “Asus P5KPL-AM” ( http://www.oficinadosbits.com.br/products/detalhe.asp?codigo=5264
) ou numa “Gigabyte GA-G31M-ES2C” ( http://br.giga-byte.com/Products/Motherboard/Products_Spec.aspx?ClassValue=Motherboard&ProductID=2958&ProductName=GA-G31M-ES2C
) que operam no máximo a 1333 MHz (no modo QDR; modo real a 333.25 MHz) por
segundo.
Teoricamente o desempenho da “CPU
x FSB” deveria ser 100 % real, mas NÃO é, isto porque a CPU suporta freqüência
real de “1333 MHz” (1.333 GHz), e o FSB opera a “333.25 MHz” (0.333 GHz) no
modo real. O mesmo vale no caso das memórias, seja um modelo DDR2 ou DDR3.
FMB (Front Memory Bus)
Aqui se trata do barramento
frontal da memória para as transferências de sinais de dados entre a memória
principal (memória SDRAM) e o processador. Na arquitetura do circuito do diagrama
de bloco da placa-mãe, o chip North bridge (Ponte norte – ver as duas imagens
acima) está localizado ao norte do diagrama, fazendo uma ponte entre o
processador e a memória principal – memória DRAM ou SDRAM.
Tecnicamente, para que a memória
principal possa operar em conjunto com o processador, ela necessita
“intercambiar” informações diretamente com o chip North bridge via *barramento FMB (Front Memory Bus – Barramento
frontal da memória) e FSB (Front
Side Bus – Barramento frontal superior).
Assim todas as informações que o
processador processa – lê e escreve na memória RAM e HD – são feitas via estes
dois bus, FSB e FMB. Na arquitetura para processadores da Intel isto ocorreu até
pouco tempo.
Como nesta arquitetura da Intel o
barramento FSB localiza-se entre o slot (ou socket) do processador e o chip
North bridge, e o bus FMB localiza-se entre o chip North bridge e os slots de
memórias, nenhuma informação chega até a memória ou sai desta sem antes passar
primeiramente pelo chip North bridge.
Já na arquitetura moderna para os
processadores da Intel de da AMD (a AMD saiu bem na frente da Intel neste
quesito), as informações (dados) que entram e saem da memória RAM não mais utilizam
o lento FSB e muito menos passam pelo chipset North bridge (controlador de memória
no chipset North bridge – veja exemplo nas duas imagens acima).
Atualmente esses processadores
contam com seus respectivos chips controladores de memória integrados nos
próprios núcleos dos processadores – da Intel e da AMD. Com isto, todas as transferências
de dados entre a memória RAM e o processador tornaram-se muito mais rápidas.
Para finalizar, imaginemos o
quanto o processador “Intel E8400 Core2Duo 3 GHz” – e mais ainda Intel
Core2Quad 3.0 Ghz – deixará de usar todo o seu potencial de processamento de
dados quando instalado numa placa-mãe modelo “Asus P5KPL-AM” ou num modelo “Gigabyte
GA-G31M-ES2C”. Sendo que a CPU já perde desempenho devido o “FSB” NÃO operar no
modo REAL de “1333 MHz”, sendo também que foi colocado um módulo de memória de
4 GB. MAS, operando com bus a “1066 MHz” (isto no modo QDR; no modo real opera
a 266.5 MHz).
Pior ainda será se o bus da
memória operar a 800 MHz (no modo QDR; no modo real 200 MHz). Portanto, antes
de comprar o processador ideal, deve-se verificar se a placa-mãe e,
principalmente a memória, são ideais, ou seja, 100% compatíveis com o
respectivo modelo de processador.
Por:
Jkbyte