Memória Virtual – Maior capacidade e rapidez ao PC
Porque usar a MV
(Memória Virtual) no Windows
Desde a versão do Windows 95 (W95) que
este sistema operacional vem utilizando um tipo especial de memória conhecida
por Memória Virtual (MV) – também conhecida por Memória Secundária (MS) –, devido o W95 e todas as versões superiores do Windows até á última
já lançada, a W10, que, depois do Windows
instalado se torna uma bola de neve que vai aumentando com a enorme quantidade
de arquivos que são instalados diariamente.
Na verdade a MV não foi criada para acelerar o Windows e muito
menos para acelerar a memória RAM (MR), como dizem os leigos no assunto em seus
vídeos no YouTube, e sim, para dar mais estabilidade (evitar os travamentos por
falta de RAM) ao sistema caso a memória RAM seja insuficiente para executar de
terminados programas nos momentos em que o Windows mais precisa da MR. Tais
como: Programas pesados, jogos, editores de textos, de vídeos, de imagens e
muitos outros devoradores de memória.
E essa bola de neve aumenta
devido a enorme quantidade de arquivos do próprio sistema Windows que ele
instala no ato de sua instalação, mais as respectivas atualizações para os
respectivos arquivos durante o uso normal deste.
Mais os arquivos de
programas do próprio Windows que são instalados e mais as atualizações para os
mesmos; somando-se a esses arquivos, os arquivos de drivers para todos os
dispositivos instalados no computador e respectivas atualizações; arquivos de
programas (leves
e pesados) que são instalados pelo usuário (ou por usuários) do computador
e respectivas atualizações para os mesmos; arquivos de jogos e respectivas
atualizações; e muitos outros arquivos, inclusive, os do tipo temporários que o
Windows cria diariamente.
E todos esses arquivos de
programas (imagem
acima) tomam bastante espaço no HD, este dispositivo é a memória de
massa para o armazenamento permanente de arquivos do Windows, dos programas e
do usuário (ou usuários), desde que não apague os arquivos gravados ou se
formate este HD.
E esses mesmos arquivos
tomam mais espaço ainda na MR (Memória
RAM), na verdade memória do tipo SDRAM
(Synchronous Dynamic Random Access Memory ou Memória de
acesso aleatório e dinâmico e de forma dinâmica). Esse tipo de
memória é conhecido por memória volátil. Ela é usada para o armazenamento temporário de arquivos que são
processados pelo processador, mas desde que não se desligue ou reinicie o
computador os arquivos se mantém nesta memória o tempo todo.
Mesmo em computadores com o W8.1 instalado, contando com HD de 2 TB (TeraBytes) e com 16 GB (GigaBytes) de memória RAM DDR3 1600 MHz instalada, caso se
desabilite a MV e depois de reiniciar o computador, o W8.1 avisa que foi
preciso criar uma MV provisoriamente numa determinada área do HD. Neste
endereço (http://bit.ly/1NMr8cw)
mais informações sobre a MV.
Veja neste endereço (http://bit.ly/2cUr3gT)
matéria completa sobre como limpar o lixo no HD deixado por programas
desinstalados erradamente.
Tipos de dispositivos (HDs) utilizados para a MV
Como já escrito acima, para
criar a MV o Windows (todos)
pré-estabelece, por exemplo, uma área no HD de 4 GB (4096 MB ou Mega Bytes), área esta que será utilizada como se
fosse um módulo de memória RAM de 4 GB. Essa área é criada em vários tipos de
mídias, tais como: HDs do tipo IDE/PATA, IDE/SATA (exemplo na imagem abaixo, da esquerda), SSD,
SCSI, Pen drive, e em outras mídias para o armazenamento permanente de dados.
Porém, em determinados
dispositivos, essa MV é muito mais lenta que a memória RAM DDR3 1.333 MHz, por
exemplo, instalada no computador, memória esta que é lenta. Mesmo utilizando um
modelo de HD IDE/SATA de alta capacidade de armazenamento atualmente e que é
muito mais rápido que um modelo de HD IDE/PATA, como um de 8 TB, contando com memória buffer (cache de disco) de 128 MB e rotação de 5.900 RPM. Mesmo aqui, ou seja, memória
MV de 8 GB criada em HDs IDE/SATA de 8 TB, 128 MB e 5.900 RPM terá
velocidade de apenas 10% (gravação e
leitura) em relação à velocidade da memória RAM DDR3 1.333 MHz, por exemplo.
Já utilizando HD IDE/SATA de
2 TB, 128 MB e 5.400 RPM para Notebooks (imagem
abaixo, acima) para instalar o W8.1 e criar a MV de 8 GB. Aqui a memória
MV terá velocidade de apenas 20% (gravação e leitura) em relação à
velocidade da memória RAM DDR3 1.333 MHz. Caso este tipo de HD seja um modelo
híbrido (SATAnormal+SSD8GBmemória), a
velocidade será de 30% (gravação e
leitura) em relação à velocidade da memória RAM DDR3 1.333 MHz..
Podemos, também, utilizar HD
com tecnologia SCSI (Samall Computer System Interface, imagem acima, a da direita) já
que atualmente este tipo de dispositivo para armazenamento permanente em computadores
servidores está com preços bem acessíveis. Neste HD SCSI de 240 GB, 38 MB e
7.200 RPM, por exemplo, instalar o W8.1 e criar a MV de 8 GB. Aqui também a
MV terá velocidade de 30% (gravação e leitura) em relação à
velocidade da memória RAM DDR3 1.333 MHz, por exemplo.
Notas
importantes:
Partes da tecnologia (ou das
tecnologias) atualmente encontrada nos HDs IDE/SATA
são oriundas das tecnologias utilizadas nos dispositivos e HDs SCSI. Mais informações sobre a
tecnologia SCSI nesses endereços: (http://bit.ly/2d4eLwc) e
(http://bit.ly/26E928f).
Como já escrito acima, para
criar a MV o Windows (todos eles) por
padrão pré-estabelece, por exemplo, uma área no HD , seja em HDs do tipo
IDE/PATA ou do tipo IDE/SATA, de 4 GB
(4.096 MB ou Mega Bytes), área esta que será utilizada como se fosse um módulo
de memória RAM de 4 GB.
Contudo, usuários, técnicos
e professores também podem pré-estabelecer uma área no HD de 16 GB (16.384 MB), mesma capacidade de
memória RAM instalada no computador, por exemplo, para a MV, principalmente se o HD utilizado for um modelo SCSI ou IDE/SATA
para Notebooks e Netbooks ou um SSD.
Observar o seguinte: Caso
seja possível utilizar um SSD
somente para a MV e para mais nada – como se utiliza um módulo de memória RAM
de 4, 8, 16 GB ou mais, por exemplo, é aconselhável ocultara unidade SSD (ou a unidade
L:\, por exemplo), pelo Registro do Windows. Veja mais
informações sobre de como ocultar unidades pelo Registro do Windows neste
endereço: (http://bit.ly/2dKWiaj).
Pode-se também criar uma partição
especificamente para a MV, mas, aqui, só será vantajoso em dispositivos SSD. Outra bobagem que dizem e escrevem
por aí é que essa partição para a MV
terá que ser formatada em FAT32 bits
(sistema para arquivos do Windows obsoleto), a partição especificamente
para a MV deve ter o formato NTFS
para os arquivos, criada e formatada com o W7, W8, W8.1 ou W10.
Capacidades da MV e da MR (Memória SDRAM)
A área no HD que será criada
para a MV – como será explicado mais abaixo – pode ser do mesmo tamanho (100%) da memória SDRAM (Synchronous
Dynamic Random Access Memory, imagem
abaixo) instalada, ou então, a metade (50%) da mesma, ou ainda o dobro (200%).
Veja um exemplo:
Memória RAM instada 8 GB (8.192 MB),
metade da memória MV especificada
será de 4 GB (4.096 MB). Agora, se
área que será criada para a MV será
num dispositivo SSD de 120 GB, por
exemplo, essa área deve ter a metade (50%) do tamanho deste dispositivo, ou seja, 60 GB. Para a MV pode-se
usar dispositivos SSD de 32 GB (16 GB para a MV) ou mais.
Como já escrito acima,
enquanto a MR (Memória RAM) opera de
forma muito rápida, a MV opera de
forma muito lenta – isto quando comparamos a velocidade da MV com a velocidade
da MR, é algo como 3 para 9 – aqui a MR é muito mais rápida que a
MV.
Contudo, quando comparamos a
velocidade da MR (DDR3 16 GB 1.33
GHz, por exemplo) com a velocidade de uma CPU
(Intel Core i7 de 4 GHz), é algo como 1
para 10 – aqui a CPU é muito mais rápida que a MR. Como é sabido por muitos, as MR não operam com frequência de clock
real, e sim, no modo dobre, por isto este tipo de memória ser muito mais lenta
que a CPU. Como um exemplo, um chip de memória que opera a 1,33 GHz (1.333 MHz) por segundo, na verdade ele opera a 666,5 MHz/ps.
Porém, isto não ocorre com
memória do tipo SRAM (Static RAM ou
Memória estática) que opera na mesma frequência de clock da CPU que, no caso do
Intel Core i7 de 4 GHz, a MSR (memória
cache dessa CPU) também opera a 4 GHz.
Devido os HDs – mesmo os
modelos mais modernos com tecnologia SATA – não dão mais velocidade a memória
virtual por operar mecanicamente, ou seja, com várias peças de metal. Inclusive,
as cabeças para escritas e leituras de dados (imagem abaixo) quando a CPU grava e copia dados da
mídia do HD.
Isto é, quando a CPU não encontra os respectivos dados já
processados na sua MC (Memória Cache)
e nem na memória MR, a CPU busca por esses dados diretamente
na MV, dados esses já processados pela
CPU e que estão gravados na MV do respectivo
HD. E como esses dados já foram processados pela CPU e estão gravados na MV, os
programas que dependem desses dados são executados mais rapidamente – algo como
20% mais rápido.
Agora, se esses mesmos dados
de programas estiverem gravados na memória RAM, eles serão executados mais
rapidamente ainda, algo como 80%
mais rápidos. Continuando com a comparação, se esses mesmos dados estiverem
gravados na memória cache (SRAM) do
processador, eles serão executados mais rapidamente ainda – algo como 100% mais rápido, isto porque a memória
SRAM opera na mesma frequência de clock do processador em questão.
Já caso esses mesmos dados tenham que ser processados novamente
pela CPU, ou seja, buscá-los novamente no HD SATA, dependendo da velocidade da
CPU a demora na execução de programas será maior ainda, algo como 70% mais lento. Neste caso até que a MV
ajuda bastante, reduzindo a demora na execução para 50%. Porém, se ao invés do Windows estar instalado num HD SATA ele
estiver instalado num dispositivo SSD,
a execução de programas será maior ainda, algo como 70/80% mais rápido.
Memória Virtual usando dispositivos SSD
Mesmo utilizando modelos de HDs para Notebooks para somente rodar a MV
não resolve o problema em 100% da lentidão na execução de
programas quando os mesmos estão gravados na MV. Contudo, eles são executados
mais rapidamente que a MV em HDs SATA. Embora – como já descrito acima – eles
sejam executados mais rapidamente e operem de forma mais estáveis quando são
processados diretamente da MV, em comparação de quando são processados
diretamente do HD, a velocidade não passa dos 20% em comparação com a MR
e apenas 10% em comparação com a SR.
E para resolver o problema
da lentidão da MV e aumentar a velocidade e a estabilidade nas gravações e
leituras de dados pelo processador, dados esses já gravados na MV (ou que
serão). A solução surge quando utilizamos dispositivos SSD (Solid State Drive ou Dispositivo em estado sólido) para que operem
como MV.
Porém, devido esse tipo de
dispositivo utilizar somente chips de memória ao invés de peças metálicas e
operar mecanicamente, como os HDs SATA (imagem acima), os dispositivos SSD ainda continuam com alto preço em comparação com os modernos HD
SATA. Como um exemplo, enquanto um modelo de HD SATA de 1 TB (modelo HD WD SATA 3,5 1 TB 64
Cache, interface SATA) custa algo como R$ 227,00
(http://bit.ly/1E61w3W),
um modelo de SSD de 120 GB apenas (modelo SSD
AMD Radeon 2,5 120 GB, interface
SATA), custa algo como R$ 205,00
(http://bit.ly/2eglsjX).
No que se refere à
capacidade para o armazenamento de dados o modelo SATA (HD WD SATA 3,5 1 TB (1.099.511.630.848
bytes) e 64 de memória cache, com interface SATA) é “9” vezes maior que o SSD. Já no que se
refere à velocidade para as escritas e leituras de dados o modelo SSD (SSD
AMD Radeon 2,5 120 GB (128.849.018.880
bytes), com interface SATA) é “10” vezes maior.
Veja os vídeos comparando a
velocidade de um modelo de HD SATA de 500
GB com um modelo de dispositivo SSD de 40
GB neste endereço (http://bit.ly/2e5oHvi) e
neste (http://glo.bo/2e1ExDG). E
neste endereço (http://bit.ly/2d5gmlk)
gráficos comparativos sobre o desempenho de um modelo de dispositivo SSD da Kingston (Kingston
SSDnow V300, de 60 GB) com um modelo de HD SATA da Seagate
(Seagate Barracuda ST500, de
500 GB). Já neste endereço (http://bit.ly/2cUg9nj) e
na (imagem acima)
veja quais as marcas de dispositivos SSD são as melhores.
Instalar o driver SSD, Formatá-lo e Configurá-lo no 8.1
Nos passos abaixo
explicaremos como instalar, como formatar e como configurar – inclusive no Registro do Windows – o dispositivo SSD, seja ele de qualquer marca,
velocidade e capacidade. Acompanhe os passos abaixo:
1> Aqui neste primeiro passo será preciso instalar o dispositivo SSD de 120 GB dentro do computador. Como muitos gabinetes não contam com
baias para dispositivos SSD, será
preciso usar uma gaveta (de metal ou de plástico) adaptadora para o SSD (http://bit.ly/2dE2RMw),
ou então, adaptá-lo dentro do computador de acordo com a criatividade de cada
um. Eu usei um adaptador de metal para HD de Notebook que estava sobrando na minha bancada.
2> Aqui neste segundo passo será preciso formatar o dispositivo SSD. Para se fazer isto basta rodar o DVD (ou um pen drive) que contenha o programa instalador do Windows 8.1 –
também pode ser feito com o W7, W8 ou o W10. Rode o W8.1 a partir do DVD (ou
pen drive) como se fosse instalá-lo normalmente no SSD. Lembrando: Criar
a partição e formata-la pode ser feito dentro do Windows, basta usar programas
gerenciador de discos do próprio Windows ou outros, como o excelente Macrorit Disk Partition Expert (imagem
abaixo).
3> Aqui, depois do W8.1
já ter completado o boot para a respectiva instalação do mesmo, clicar no botão
“Avançar”, clicar no botão “Instalar agora” e aguardar. Em seguida, escolher o
“Windows 8.1 Pro x 64” e clicar em
“Avançar”, marcar o campo “Aceito os termos de licença” e clicar no “Avançar”.
Na próxima janela clicar no item “Personalizar:
Instalar penas o Windows (avançado)”. Já na próxima janela que aparece caso o SSD tenha alguma (ou algumas) partição
deve-se excluí-la (ou excluí-las). Em seguida, clicar no botão “Atualizar”. Já
aqui clicar no botão “Novo”, clicar em “Aplicar” e no botão “OK”.
4> Em seguida selecionar a primeira partição “Unidade 0 Partição 1: Reservado para o sistema” (geralmente de 350
MB) e clicar no botão “Atualizar”. Agora selecionar a segunda partição “Unidade 0 Partição 2” (geralmente de
118/119 GB nominais num SSD de 120 GB) e clicar no botão “Atualizar”. Agora
clicar no botão “Formatar” e clicar
no botão “OK” e clicar no botão
“Atualizar”. Em seguida clicar no botão “X”,
clicar no botão “Sim” e novamente clicar no botão “X” para reiniciar o computador e carregar o Windows normalmente.
5> Aqui, depois do dispositivo SSD
já formatado e o Windows carregado normalmente, será mostrado no Meu computador mais uma unidade, a L:\, por exemplo (unidade esta que
aparece no meu PC). Dependendo do número de unidades (partições) existentes no
HD SATA, por exemplo, a unidade SSD
poderá ser a D:\, a F:\ ou até mesmo a T:\, por exemplo.
6> Em seguida, clicar com o botão direito no “Meu computador”, escolher e clicar na opção
“Propriedades>Configurações avançadas do sistema>Configuração
(primeira)>Avançado> e em Alterar
e escolher a unidade L:\ (SSD) para a respectiva MV.
Porém, primeiramente desativar a MV
(normalmente na unidade C:\ ou em outras) que está sendo gerenciada pelo
Windows, para isto basta desmarcar o item “Gerenciar
automaticamente o tamanho do arquivo de paginação de todas as unidades”.
7> Feito isto clicar na opção “Tamanho
personalizado – Tamanho inicial (MB)” e inserir o valor: 8.192, e em “Tamanho máximo” também inserir o mesmo valor: 8.192. Clicar agora no botão “Definir” e reiniciar o computador
para que a nova MV seja usado pelo
Windows. Como o dispositivo SSD aqui
utilizado é de 120 GB, e como optamos que o mesmo será usado somente para a MV, sobrará bastante espaço que, neste
caso, pode-se ajustar a MV para que
utilize 32 GB (32.768 MB) ou 64 GB (65.536 MB). Lembrando que
dispositivos SSD não podem ser 100%
ocupado.
Configurar a MV pelo Registro do Windows
O Registro do Windows é o
maior banco de dados registrados no sistema operacional, principalmente quando
se instala muitos programas e jogos ele aumenta consideravelmente em entradas e
tamanho durante o uso contínuo.
A título de informação, ao exportar o conteúdo Registro do W8.1 64
bits de uma de minhas máquinas – maquina esta para instalações de programas diversos
e jogos, principalmente –, o arquivo exportado já contava com 252 MB, e o aplicativo Notepad++
reportou algo como 2.216.120 linhas
de códigos das entradas registradas no Registro do W8.1 64 (imagem abaixo).
Além do que foi descrito
acima, será preciso fazer alguns ajustes no Registro do Windows para que se possa obter o máximo da MV. Atualmente editar e ajustar
determinadas entradas no Registro é
muito fácil para a grande maioria dos usuários do XP, W7, W8, W8.1 e W10. Já na
época do Windows 95, 98 e ME (Millennium
Edition), editar o Registro desses sistemas era bicho de 7 cabeças – somente
os técnicos da época é que se aventuravam nessa dura empreitada. Mais dicas
sobre o Registro do Windows neste endereço (http://bit.ly/2cUJyf0).
Do Windows 95 para o Windows 10 a estrutura do Registro
continua sedo a mesma, o que aumentou mesmo foi a grande quantidade de entradas
nas chaves e nas sub-chaves do Registro. Muitas das entradas que são encontradas no Registro do W95 também são encontradas no Registro
do W10, inclusive, as entradas
citadas abaixo para os respectivos ajustes.
Aqui no caso da MV, isto é necessário devido o Windows
gerenciar por padrão desde o W95 – a MV
sempre foi criada e gerenciada na unidade C:\
– sendo que, na época utilizava-se HDs IDE/PATA que eram bem lentos comparados
aos HDs IDE/SATA de hoje. Veja os passos abaixo para os devidos ajustes no
Registro:
1> Como a unidade L:\ (aqui
para o dispositivo SSD conectado no
meu PC numa porta SATA) para a
respectiva MV ficará visível no “Meu computador”, junto com as outras
unidades, portanto, será preciso ocultá-la pelo Registro do Windows. Para se fazer isto basta ver a matéria
completa sobre este assunto neste endereço: (http://bit.ly/2dKWiaj).
2> Para acessar o Registro
do Windows usar
o editor regedit, portanto, ir ao
Iniciar>Executar (ou teclar tecla Win+R)> e digitar regedit e teclar (OK). Na
tela que aparece do editor do Registro,
clicar em “Editar>Localizar”, digitar “Memory
Management” (GM ou Gerenciar a Memória). Na janela do “GM” (lado direito, imagem abaixo) vemos a entrada ExistingPageFiles (Existindo arquivo
para paginação), esta deverá estar configurada desta forma: \??\L:\pagefile.sys.
3> Nesta mesma janela (imagem abaixo) vemos a entrada Pagingfiles, ela deverá estar
configurada desta forma: l:\pagefile.sys
8192 8192 (ou mais, como mostra a imagem abaixo). Pode-se exportar – para
poder importá-la caso desejar – a chave “Memory
Management”, para isto basta clicar com o botão direito do mouse sobre ela
e selecionar “Exportar” – para um pen drive, por exemplo.
4> Ainda nesta mesma janela da chave “Memory Management” vemos mais duas entradas que, a critério do
usuário, elas podem ser modificadas ou não. Veja mais detalhes nos passos
abaixo. Aqui, a primeira entrada refere-se a: ClearPageFileAtShutdown (limpar o arquivo de paginação ao desligar
o Windows). Aqui, no modo padrão do Windows está com o valor é “0” (zero) – não limpa arquivo de paginação.
5> Porém, caso se insira o valor é “1” (um) o arquivo de paginação é limpo por completo, mas o desligamento do Windows torna-se muito
lento. Deve-se limpar o arquivo de
paginação no caso de se instalar muitos jogos e programas diversos e que são
removidos com frequência, deixando a MV
carregada de inutilidades.
6> Ainda nesta
mesma janela na chave “Memory Management”
do Registro do Windows, vemos a segunda entrada que, também a critério do
usuário, ela pode ser modificada. Esta segunda entrada refere-se a: DisablePagingExecutive
(aqui desativa a execução do arquivo de paginação ao desligar o Windows). Aqui no
modo padrão do Windows está com o valor é “0”
(zero) – não desativa arquivo de
paginação.
7> Agora, caso se insira o valor “1” (um) o arquivo de paginação é desativado. Porém, o desligamento do Windows torna-se muito mais
rápido sendo que o arquivo de paginação é desativado
somente no desligamento do Windows, mas é ativado novamente e automaticamente quando
o Windows for reiniciado ou ligado. Deve-se deixar configurado com o valor “1”, principalmente se a MV tiver tamanho de 8 GB (8.192 MB) ou mais.
MV (Memória Virtual) em dispositivos USB
Caso você tenha algum
dispositivo USB conectado no seu
computador pela porta USB, como por exemplo: HD Externo ou HD de Notebook numa
gaveta operando como HD externo. Será melhor ainda se usar um SSD Externo ou SSD numa gaveta operando como HD externo, este ligado a porta USB,
você pode acelerar o computador – e o Notebook também – configurando este tipo
de dispositivo USB para operar como MV.
Pode-se também usar o Pen drive, contudo, ele é muito mais lento
para esta finalidade, a não ser que se use um pen drive USB na versão 3.0 ou 3.1 conectado numa porta USB também USB na v.3.0 ou 3.1 –
placas-mãe mais recentes disponibilizam uma porta (ou mais) USB na versão 3.0 ou 3.1. Siga os passos abaixo:
1> Primeiramente clicar com o botão direito no “Meu computador”, escolher e clicar na opção
“Propriedades>Configurações avançadas do sistema>Configuração
(primeira)>Avançado> e em Alterar.
Na janela que aparece (Memória Virtual) deve-se ativar (caso não esteja) o item “Gerenciar automaticamente o tamanho do arquivo de paginação de todas as
unidades” (imagem abaixo, da esquerda).
2> Já aqui, com o dispositivo USB
– um Pen drive ou SSD de 64 GB, por exemplo – conectado
numa porta USB, abrir o Meu computador
e selecionar o dispositivo (no meu PC ele aparece como Disco Local T:\). Em seguida, clicar com o botão direito do mouse
sobre a unidade T:\ e selecionar
“Propriedades”.
3> Na janela que aparece clicar na guia Readboost, e na janela seguinte você verá o respectivo dispositivo
já configurado e ativado automaticamente (imagem
abaixo, da direita): “Usar este dispositivo” e “Espaço reservado para
acelerar o sistema:”>32768 (MB).
Na verdade este valor 32.768
refere-se a “32.768 MB” (32 GB), tamanho máximo permitido pelo Windows 8.1
quando se conecta dispositivos SSD
(ou outros) de 32 GB (ou mais) numa porta USB.
4> Na janela que aparece clicar na guia Readboost, e na janela seguinte você verá o respectivo dispositivo
já configurado e ativado automaticamente (imagem
acima, da direita). Porém, caso ele não esteja marcar o campo “Usar este
dispositivo” e “Espaço reservado para acelerar o sistema:”>7413 (MB). Aqui, este valor de 7.413 refere-se a “7.413 MB” (7,413 GB), tamanho máximo permitido
pelo Windows 8.1 quando se conecta dispositivos USB (Pen drives, por exemplo) de 8 GB (ou mais) numa das portas USB.
5> No exemplo citado acima, embora o dispositivo SSD seja de 120 GB e que está sendo usado somente
para a MV, devido o sistema W8.1 permitir somente 32 GB (algo como 25%) – na verdade 32.6768 MB (Mega Bytes) –, sobrando algo
como 75% de espaço livre no SSD, mas não podendo usar esse espaço livre, já que
dispositivos SSD não devem ser 100% preenchidos, principalmente quando se usa o
mesmo para a MV ou MT.
Memória
Swapfile.sys no Linux e no Windows
Não é só o Linux que conta com o arquivo para trocas de dados entre o HD e a
memória RAM (MR), o Windows – a partir da versão W8 – também passou a contar com
o seu próprio Swapfile.sys. Aqui
é a MT (Memória para Trocas) que faz
a ponte entre a MV (Memória Virtual)
e a MR para aumentar o desempenho da
MV. Como veremos mais a frente,
podemos trocar a MV pela MT e,
também, aumentar o seu tamanho que é de 256
KB apenas – padrão quando se instala o Windows.
O Windows cria a MV numa área no HD – ou em outros dispositivos para armazenamento
de dados – que funciona como memória secundária, caso a MR (aqui é a memória primária) não esteja tendo espaço suficiente
para que o Windows continue operando normalmente (sem travamentos) no caso de
ocorrer falta de espaço na MR para
gravar mais dados processados pelo processador.
Além da MV, que é gerenciada pelo arquivo Pagefile.sys, a partir do Windows
versão 8 este sistema operacional – na verdade plataforma operacional –
passou a contar com outra área (gerenciada pelo arquivo Swapfile.sys) no HD – ou em outros dispositivos para armazenamento
de dados, inclusive Pen drives e HDs externos, etc. – para melhorar o
desempenho da MV.
E o arquivo encarregado de criar essa
nova área no tanto no Linux como no Windows é o Swapfile.sys. No Windows ele é recente, já no Linux há muito tempo
que ele está sendo usado e explorado para que a MR não trabalhe sozinha.
Por padrão no Windows a área Swapfile (Arquivo para trocas) é bem
pequena, seu tamanho é de apenas 256 KB
(Kilo Bytes ou 262.144 Bytes). Contudo,
podemos aumentar o tamanho da Swapfile
para o mesmo tamanho – 8 GB ou 8192 MB, ou mais – do Pagefile (imagem abaixo), ou seja, para
8 GB, porém, não é tão simples assim
como o é com o Pagefile.
Como ocorre com o arquivo Pagefile.sys (existente em todas as
versões do Windows – menos no Linux), o arquivo Swapfile.sys além de ficar oculto nem mesmo pelo Modo seguro do Windows não se pode visualizá-lo
e muito menos ajustá-lo, caso desejar fazer isto. Já com o Pagefile.sys é permitido aumentar (ou diminuir) o seu tamanho no
Windows sendo executado em Modo normal.
Para poder ajustar e aumentar o tamanho (capacidade
de armazenamento) da área para a Swapfile,
digamos para 8.192 MB, por exemplo, mesma
quantidade de MR instalada, será preciso apelar para o Registro do Windows. Em seguida, bootar o computador com um CD, DVD
ou Pen drive rodando no modo Live, ou
seja, o Windows – ou o Linux – sendo executado a partir de uma mídia de CD, DVD
ou Pen drive, Siga os passos abaixo para se fazer isto:
1> O Registro do Windows pode ser
acessado pelo editor regedit, portanto,
ir ao Iniciar>Executar (ou teclar tecla Win+R)> e digitar regedit e teclar (OK). Na
tela que aparece do editor do Registro,
clicar em “Editar>Localizar”, digitar “Memory
Management”. Na janela do “Gerenciador de memória” vemos a entrada ExistingPageFiles, que deverá estar
configurada desta forma (imagem abaixo).
Observar que as unidades – de um computador para outro – podem ser diferentes
das do exemplo abaixo, principalmente se tiver mais de um HD ou várias
partições.
\??\I:\pagefile.sys
\??\I:\swapfile.sys
\??\C:\swapfile.sys
3> Nesta mesma janela (ainda na imagem abaixo) vemos a entrada Pagingfiles, ela deverá estar
configurada desta forma – vide abaixo. Ainda nesta mesma janela da chave “Memory Management” vemos a entrada de
nome PagefileUsage (Arquivo para
paginação em uso), que está no formato binário,
I:\pagefile.sys 8192 8192
C:\swapfile.sys 8192
I:\swapfile.sys 8192
4> Agora, reiniciar o computador com uma mídia Live CD/DVD ou Pen drive com uma versão do Windows (eu prefiro a
W8.1 por ser mais completa). Já visualizando a unidade C:\, por exemplo, onde se encontra o arquivo swapfile.sys, deve-se copiar (ou recortar) o mesmo e colar na
unidade I:\, por exemplo, unidade
esta que foi configurada para operar como MV
(Memória Virtual) e MT (Memória para
Trocas).
5> Pode-se também exportar as configurações feiras na chave “Memory Management” para um Pen drive,
por exemplo, para poder importá-la caso desejar posteriormente. Para isto basta
clicar com o botão direito do mouse sobre ela e selecionar “Exportar”.
Relembrando:
A MV (Memória Virtual), que opera como MS (Memória Secundária) não
foi criada para acelerar o Windows e muito menos para acelerar a memória RAM
(MR), como dizem os leigos no assunto em seus vídeos no YouTube. E sim, para dar
mais estabilidade (evitar os travamentos por falta de RAM) no sistema Windows,
no caso da memória MR estar sendo insuficiente para o armazenamento de dados
(muitos programas na MR) que estão sendo processados pela CPU, principalmente nos
momentos em que o Windows mais precisa da MR. Programas que tomam muita MR
exigindo mais MV: Programas pesados, jogos; editores de textos, de vídeos e de
imagens, navegadores da Internet – e muitos outros devoradores de memória.
Conclusão
Final:
Usando o dispositivo SSD para a memória virtual nota-se uma
grande diferença na velocidade e na estabilidade do computador, principalmente
no caso de se utilizar o computador para jogos modernos, programas diversos e
programas pesados.
Aqui algumas observações muito importantes com relação ao mau funcionamento do computador, quando a fonte de alimentação está em mau
estado. Aqui, o dispositivo mais prejudicado diretamente é o HD, principalmente no caso de existir
mais de um. Veja neste endereço (http://dicdicasinfo.blogspot.in) como associar
duas (ou mais) fontes no computador para evitar problemas com fonte nova, mas
fracas.
Uma fonte
de alimentação nova, mas fraca, ou então, que está suja ou pedindo para aposentá-la causa muitos outros problemas –
como esses listados abaixo. Veja neste endereço (http://bit.ly/2e1KJj5) o que se pode
encontrar dentro da fonte ou dentro do computador.
O computador costuma travar, ficar lento
(usuário pensam que é por causa de vírus
e outras pragas);
reinicia aleatoriamente, desliga sem motivo aparente, telas que ficam escuras e
outras que ficam azuis; HD gerando bads
(setores do disco danificados); perda da
conexão do HD ou do drive leitor/gravados de CD/DVD com a placa-mãe (troca-se o cabo, mas não é ele o culpado), problema na
instalação do Windows, problema com o carregamento do Windows; computador que
liga e em outras vezes não liga, problema com o som e rede on-board, com as portas
USB que não reconhecem dispositivos USB externos; problemas com os capacitores da
placa-mãe, com o processador que aquece mais que o normal; com a placa gráfica
que, inesperadamente, para de funcionar, etc.
Por: Jkbyte