Mais potência para sua máquina Desktop/Notebook/Netbook
Mais velocidade e estabilidade para as máquinas
Menos travamentos e menos problemas na rede
PC precisa de mais gigabytes de memória
Muitos usuários de máquinas
desktops, notebooks e netbooks – entre esses, muitos deles são técnicos
mechânicos em hardware – vivem dizendo o seguinte: “Este PC precisa de mais
gigabytes de memória para rodar jogos e programas pesados”.
Porém, uma máquina para operar de
forma mais estável e mais rápido ainda nos processamentos de dados,
principalmente nos processamentos de dados para vídeo e jogos que são feitos
pela “CPU” (vídeo on-board) ou pela “GPU” (Graphic Processing Unit – Unidade
para processamento de dados gráficos).
E mais ainda, outros serviços
executados pela CPU (Central Processing Unit – Unidade para processamento de
dados binários), tanto a CPU como a GPU precisam de outros recursos técnicos e
não somente de gigabytes de memória RAM instalada, como veremos nos passos
descritos abaixo.
Lembrar também que, além dos
raios (primeira imagem acima), muitos dispositivos ligados a rede elétrica
também geram – diariamente – uma grande quantidade de sujeiras (picos
elétricos) prejudiciais e que chegam até fonte de alimentação do computador,
podendo danificar a fonte de alimentação e, principalmente, o HD. E entre esses
dispositivos geradores de picos estão todos aqueles que usam motores elétricos
(motores de baixa, média e alta potência); curtos elétricos na rede elétrica da
rua e nas casas vizinhas.
Inclusive, os próprios
estabilizadores, no-breaks e até mesmo as fontes de alimentação dos
computadores (quando são de má qualidade, estão com problemas; já bem usadas e
não estão aterradas) também geram picos nocivos aos componentes dos
computadores – em especial a placa-mãe e ao HD.
Vejamos abaixo então quais são
esses recursos técnicos mais exigidos pelas máquinas, sejam elas máquinas desktops,
notebooks e netbooks. Inclusive os monitores modernos de LCD, Plasma, LED e
OLED também entram nesta lista, por utilizarem uma grande quantidade de
componentes eletro-eletrônicos como: capacitores, resistores, transistores,
bobinas, CIs (Circuitos Impressos, mais detalhes no link abaixo), varistores,
diodos e muitos outros.
Alimentação elétrica externa para máquinas
Para que máquinas desktops, notebooks
e netbooks operem de forma rápida e estáveis deve-se começar pela parte da
alimentação elétrica externa a elas, que deve ser de boa qualidade e estável o
tempo todo. Ou seja, a partir da tomada da rede elétrica instalada na parede,
seja ela de 110 v. ou 220 v., deve estar corretamente instalada.
Na verdade, cidades e residências
que contam com a tensão de 220 v. utilizam-se de dois fios de cobre obtendo-se
assim os 220 volts por meio de duas Fases ativas (dois fios) de 110 v. E sobre
este assunto, qualidade e estabilidade da energia elétrica que alimentará a
máquina (ou as máquinas), as dicas e macetes estão descritos nos passos abaixo:
1> Quando se fala em “qualidade” da energia elétrica que
alimentará o PC à partir da rede elétrica da rua, estamos referindo-se a tensão
liberada pela tomada fixada na parede que, OBRIGATORIAMENTE, deverá estar
aterrada e instalada corretamente. Porém, geralmente isto é raro na maioria da
casas de brasileiros de baixa renda devido a vários fatores, e o principal
fator é o preço alto que os bons eletricistas cobram pelo serviço prestado. Com
isto, encontramos nessas casas verdadeiras gambiarras elétricas (segunda imagem
abaixo).
2> O aterramento elétrico protege TODOS os equipamentos
eletroeletrônicos contra os picos que ocorrem na rede elétrica com muita
freqüência, e PRINCIPALMENTE, picos gerados por descargas atmosféricas (raios).
Um exemplo de descargas atmosféricas (raios) pode-se ver na “primeira imagem
acima”, e um exemplo de picos na rede elétrica se vê na “terceira imagem abaixo”.
E os meses com maiores ocorrências de raios e picos, são: Novembro. Dezembro,
Janeiro e Fevereiro. Mais informações sobre os raios neste link abaixo.
3> Quando olhamos para a tomada de três pinos (2P+1) fixada na
parede, no caso das tomadas para o novo padrão a instalação elétrica
corretamente instalada, esta deve ficar com o pino “Terra” para cima, como vemos
na imagem deste link abaixo. Aqui, a ligação continua sendo a mesma, ou seja, o
fio "Neutro" estará ligado a esquerda; o fio “Fase” estará ligado a
direita; e o fio “Terra” (quando existir) estará ligado acima, quando olhamos
para a tomada fêmea na parede.
4> Num sistema elétrico corretamente instalado e, principalmente,
aterrado, o fio condutor “Neutro” estará a esquerda, o fio condutor “Fase” estará
a direita, e o fio condutor “Terra” estará abaixo, isto no padrão antigo – ou
acima, para o novo padrão das tomadas adotado pelo Brasil.
Notas sobre este novo padrão:
Aliás, este novo padrão não tem
nada de novo, isto porque ele foi padronizado em 2000 e não somente para ser
utilizado no Brasil, como muitos pensam. Mais informações sobre este novo padrão
para tomadas adotado pelo Brasil nesta “quarta imagem abaixo”, já sobre outros
padrões para cabos e conectores power basta baixar o excelente programa “CableGui”, a partir deste link abaixo:
Estabilidade da energia elétrica.
Com o problema da qualidade da
tensão da tomada resolvido, será preciso pensar na “estabilidade” da energia
elétrica que chegará até a fonte que alimentará a máquina. Devido às diversas
irregularidades que ocorrem na rede elétrica da cidade, principalmente na rua
onde o usuário (ou usuários) mora, sendo que essas irregularidades causam
“sobretensões”. Isto é, elevações bruscas e super-rápidas que chegam até a
tomada elétrica na parede e que a fonte de alimentação da máquina recebe todas
essas elevações de forma direta, caso não exista um filtro de linha,
estabilizador ou no-break.
Além das “sobretensões” na rede
elétrica, também ocorrem as “subtensões”. Ou seja, as quedas bruscas e
super-rápidas e que também chegam até a tomada na parede, que também só a fonte
do PC sente; mais os “surtos” e “picos” (terceira imagem acima) freqüentes (sujeiras
na rede elétrica, veja este: http://www.bbc.com.br/surtomsie.htm)
que causam sérios problemas na fonte de alimentação da máquina podendo
queimá-la com pouco uso da mesma. Inclusive, e em determinados casos pode
queimar componentes importantes desta – como a placa-mãe ou o HD, por exemplo.
Portanto, para garantir a "qualidade"
e a “estabilidade” na energia elétrica que chega até a fonte da máquina via
tomada na parede. Ou seja, resolver problemas de elevações e quedas bruscas,
filtrar a energia para evitar os surtos e picos e dar mais qualidade a energia
que chega até a fonte do PC, deve-se fazer o que é indicado nos passos abaixo.
1> Neste quesito deve-se usar um bom estabilizador de tensão e
que opere com o mínimo de 1000 VA e com relação de potência entre Volts x
Ampéres de 0,7 (potência real de 700 Watts, ou seja: 1000x0,7=) e com o mínimo
de “seis” estágios para a estabilização. Mais informações sobre dispositivos
Estabilizadores de tensão neste link abaixo:
2> Para melhorar ainda mais a qualidade e estabilidade da
alimentação elétrica para a máquina (ou máquinas) Desktop, Notebook ou Netbook,
melhor mesmo e instalar um bom modelo de dispositivo No-break. Este dispositivo
deve, também, operar a 1000 VA (ou mais) e com relação de potência entre Volts
x Amperes de 0,7, este sendo alimentado pelo estabilizador devidamente aterrado,
como mostra esta “quinta imagem acima”.
3> Com isto, ou seja, com o No-break ligado ao estabilizador (quita
imagem acima) ele receberá energia estabilizada e manterá a fonte da máquina
energizada o tempo todo, sendo que a máquina não será desligada, mais os outros
dispositivos ligados nele, no caso de ocorrer quedas de energia elétrica.
Porém, o tempo que o No-break manterá a fonte energizada e os outros
dispositivos, dependerá da autonomia do mesmo, ou seja, autonomia de 20, 30 ou
mais minutos.
4> Lembrando ainda que o tempo que o No-break manterá o PC
funcionando dependerá da autonomia do No-break. Por exemplo: caso a autonomia
dele seja de 30 minutos, folgadamente ele manterá a máquina mais o monitor e
dispositivos (modem ADSL, Roteador, etc.) para a conexão com a Internet funcionando
por no mínimo 20 minutos. Com isto, dando tempo de folga para que o usuário salve
seus trabalhos e desligue a máquina corretamente. Pode ocorrer de a energia
elétrica voltar antes mesmo do tempo da autonomia do no-break terminar.
Observações importantíssimas:
Caso o No-break esteja instalado
num sistema elétrico SEM o devido aterramento, a bateria do mesmo terá vida bem
curta – menos de um ano. Ou então, mesmo que este sistema elétrico esteja
aterrado corretamente, mas a rede elétrica da rua oscila demais (tensão cai e
sobe com muita freqüência) e o No-break entra em modo de bateria com
freqüência, neste caso será preciso ligar o No-break num bom estabilizador
operando a 1000 VA, no mínimo. Mais informações nestes links abaixo:
Alimentação elétrica interna ao PC
Nos passos anteriores nós explicamos
o que se pode fazer para melhorar a qualidade e a estabilidade da energia elétrica
externa que chega até a fonte que alimentará o PC, e também, mantê-la operando
ininterruptamente com o uso de um bom No-break.
Já aqui explicaremos sobre a
qualidade e estabilidade da energia elétrica interna que alimentará todo o
hardware da máquina, hardwares esses tais como: placa-mãe, processador, módulo
(ou módulos) de memória RAM; placa gráfica, HD, drive de CD/DVD e outros
periféricos instalados na placa-mãe e na própria máquina – veja um exemplo
nesta “sexta imagem acima”.
Afinal, é aqui que tudo começa no
exato momento que se aperta o botão liga-desliga frontal da máquina. Praticamente
tudo igual a um carro que, caso o seu sistema elétrico não esteja funcionado a 100%,
o carro terá dificuldade em dar a partida, e às vezes nem dará. O mesmo ocorre
com os computadores, principalmente com os mais potentes, como este modelo desta
“sexta imagem acima”.
1> E neste quesito, no mínimo deve-se instalar uma fonte de 500
Watts/Reais de boa qualidade, isto dependendo da potência da máquina. Esta
máquina da “sexta imagem acima”, por exemplo, usa uma fonte potente de 700
Watts/Reais (ideal seria uma de 800) e, preferencialmente – no mínimo –, que
conte com o recurso técnico conhecido por “PFC” (Power Factor Correction –
Fator de correção de potência elétrica).
2> Este recurso PFC, além de fazer com que a fonte disponibilize
a energia e dar boa qualidade e estabilidade a ela, também contribui para a
economia de energia elétrica. Principalmente se esta fonte estiver sendo
alimentada por um sistema elétrico corretamente aterrado, contando com um bom
estabilizador e no-break de 1000 VA e com fator de potência 0,7 mínimo
(1000x0,7=700 Watts reais).
3> Num sistema elétrico corretamente aterrado, além de proteger
TODOS os dispositivos ligados nele contra danos, ele também contribui diretamente
para manter a potência real (em Watts) do estabilizador, do no-break, e
principalmente, da fonte de alimentação por mais tempo no quesito vida útil
desses dispositivos.
4> No geral, a principal função do “PFC” (Power Factor
Correction ou Fator de correção de potência elétrica) é a de fazer com que a
fonte apresente (relação entre entrada e saída das tensões) um fator ideal de
correção de energia elétrica, resultando-se assim num menor consumo de energia
devido ao efeito da corrente pulsada na fonte. Além do recurso técnico PFC, a
fonte também deve contar com o recurso “80 Plus”, recurso este que define a
“Eficiência” (80% mínimo) das fontes, que quanto maior a eficiência melhor será
a fonte.
5> Como podemos observar nos passos descritos acima para que a
máquina realmente funcione de forma estável e velozmente, além do hardware
potente instalado na mesma – como no exemplo da “sexta imagem acima” –, deve-se
dar atenção especial a energia elétrica externa (aquela que sai da tomada
elétrica e que chega até a fonte da máquina), e mais ainda, a energia elétrica
interna. Ou seja, energia elétrica esta que sai da fonte de alimentação e que alimenta
o computador por completo.
6> Num exemplo de computador potente como o modelo da “sexta imagem
acima”, ele conta com CPU (processador de dados) Core i7 Top; placa aceleradora
potente, também Top; contando ainda com uma potente placa aceleradora gráfica
com GPU (processador de vídeo) da nVidia, placa-mãe da Asus Top; 16 GB de RAM
operando a 1880 MHz (1,88 GHz); conta com seis ventoinhas sendo que quatro de 120 mm . para retirar o pó e
o calor de dentro do gabinete; uma para refrigerar os componentes
eletroeletrônicos da fonte, e uma de 80 mm . que fica no dissipador de calor da CPU; conta
ainda com dois HDs, um SATA de 500 GB e um de SSD de 120 GB; e um leitor de
CDDVD. Portanto, a fonte modelo GS de 700 Watts Reais (da Corsair), deveria ser
de 800 Watts Reais.
Ligar/Desligar e o mortal botão Reset
Além do explicado acima, os
usuários também contribuem diretamente e de forma direta para que o computador
funcione de forma incorreta, instável na maioria das vezes, principalmente no
caso de computadores para jogos como é o caso do modelo da imagem acima.
Abaixo algumas observações
importantes sobre isto e como os usuários podem evitar causar problemas no
computador, na placa-mãe e no HD – principalmente neste:
1> Primeiramente ao ligar o computador – principalmente no caso
de uma máquina potente –, deve-se aguardar até que todos os hardwares
(componentes integrados nas placas-mãe; na memória RAM, HD, leitor de CDDVD,
placa gráfica, etc.); arquivos do sistema operacional Windows (principalmente
deste) que serão carregados na memória; mais os arquivos de drivers de
dispositivos instalados no computador; e de arquivos de programas para que os
mesmos sejam processados e gravados na memória RAM principal. Dependendo da
potência da máquina ela só estará pronta para uso de 1 à 2 minutos depois de
ligada.
2> Depois de passados dois ou três minutos, ou seja, depois de
todos os arquivos necessários (do Windows, de drivers e de softwares) já
processados e gravados na memória RAM, deve-se fazer um logoff no sistema
Windows para esses arquivos sejam atualizados e registrados pelo sistema.
Principalmente quando o Windows está sendo inicializado pela primeira vez sendo
que ele terá que registrar todos os dispositivos conectados nele – depois de
formatado, por exemplo.
3> Outro fator importante é que NUNCA se deve desligar ou
reiniciar o computador diretamente, seja pelo botão Iniciar>Desligar ou pelo
botão Iniciar>Reiniciar, e sim, fazer um logoff primeiro. No caso do
Notebook e até mesmo do computador, pode-se suspendê-los por horas (12 no
máximo), ou seja, o mínimo do sistema operacional rodando na memória RAM quando
não se está usando-os. Porém, no caso do Notebook e Netbook, estes devem estar
ligados diretamente a rede elétrica pelo carregador de energia.
4> Porém, no caso do computador este deve estar ligado a um bom
no-break e o notebook ao carregador, e o computador como o notebook devem ser
alimentados por um bom No-break, e este, sendo alimentado por num sistema
elétrico corretamente instalado como mostra a "quinta imagem acima”. Mais
detalhes nesta “quinta imagem acima” e no passo (5) abaixo.
5> Como podemos ver na “quinta imagem” desta matéria, o
computador e o notebook estão ligados a um No-break de 1 KVA (1000 VA), este (o
no-break) está ligado a um estabilizador (também de 1 KVA), este (o
estabilizador) está ligado a um ótimo "Filtro e Protetor" de linha
elétrica (sétima imagem acima).
OBS:
Este "Filtro e
Protetor" (sétima imagem acima) conta com funções exclusivas para impedir
que sujeiras (surtos e picos, função dos varistores) e mais sujeiras (ruídos e as
interferências elétricas geradas pelos “EMI/RFI – Electromagnetic Maximum Interference/Radio
Frequency Interference, aqui função dos capacitores). Sujeiras essas que
ocorrem diariamente na rede elétrica (inclusive nas tempestades) e que chegam
diretamente até a fonte de alimentação do computador, do monitor, da TV, por
exemplo, quando esses dispositivos não contam com um filtro de linha,
estabilizador ou no-break e, principalmente, quando o sistema elétrico não está
aterrado.
Este dispositivo (protetor mais
filtro) só dará proteção 100% quando ligado a um sistema elétrico devidamente instalado
e aterrado, como mostra a “quinta imagem” desta matéria. Mais informações sobre
EMI/RFI neste link abaixo:
6> Usar o botão “Reset” nem pensar, caso a máquina conte com
este botão. Este botão acaba com a placa-mãe e com o HD. Na verdade, os sinais
elétricos gerados pelo botão Reset (ou pelos picos elétricos) acabam com os capacitores
integrados nestes dois dispositivos principais. Aliás, máquinas potentes nunca
devem ser desligadas para que não ocorra o stress nos componentes
eletricoeletrônicos integrados nos dispositivos das mesmas, componentes estes tais
como: capacitores, diodos, resistores, varistores, cristais, transistores,
bobinas e outros.
7> Como um exemplo do que foi escrito no passo (6) acima, o
modelo de placa-mãe potente desta “oitava imagem abaixo” conta com uma grande
quantidade de capacitores do tipo eletrolítico ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacitor_eletrol%C3%ADtico
), e também, conta com vários capacitores do tipo sólido ( http://www.madboxpc.com/contenido.php?id=4208&pag=3
).
Nota:
Atualmente as placas-mãe modernas
de ótimas marcas como da Gigabyte, Asus, MSI, por exemplo, só estão utilizando
capacitores do tipo sólido em seus produtos por serem mais resistente,
duráveis, mais estáveis em sua eficiência energética – mais potência, mais
durabilidade e vida útil prolongada para as placas-mãe (oitava imagem abaixo,
detalhe em verde).
Outros dispositivos geradores de picos
Num sistema informatizado e
completo o mesmo pode contar com o filtro de linha, o estabilizador, nobreak,
impressora, monitor, máquinas desktops e notebooks – e respectivos
carregadores.
O que ocorre é que esses
dispositivos também geram – em menor ou maior quantidade – os picos e as
interferências eletromagnéticas e de natureza superápida e nociva aos componentes
(capacitores, diodos, resistores, varistores, cristais, transistores, bobinas e
outros) da fonte de alimentação e de todos os dispositivos instalados no
computador (placa-mãe e HD, por exemplo).
Principalmente quando esses
dispositivos (o filtro de linha, o estabilizador, no-break, impressora,
monitor, máquinas desktops e notebooks) são ligados (e) desligados, ou então, quando
são conectados (e) desconectados de suas respectivas tomadas elétricas com
freqüência.
Neste sistema informatizado os
maiores geradores de picos, são: estabilizador (devido ele trabalhar no modo de
chaveamento rápido) e no-break, principalmente se eles estiverem com mais de
três anos de uso ou estiverem ligados a um sistema elétrico de má qualidade e
não aterrado. E todos os picos nocivos atingirão todo os dispositivos ligados à
eles, mais ainda a fonte de alimentação que, em pouco tempo, terá a sua vida
útil reduzida consideravelmente, podendo ser até danificada, e esta danificar
componentes internos do computador.
E por falar em fontes de
alimentação – por ela usar circuito do tipo chaveador, ou seja, opera no modo
chaveamento – também gera muitos picos elétricos, principalmente se algum
componente interno da mesma estiver em curto, e esses picos são enviados
diretamente para os dispositivos que fazem parte do sistema.
Fontes de alimentação em curto
Trabalhando com a manutenção e
montagens de computadores já há vários anos, já passei por diversos sustos.
Dois desses sustos (o maior deles ocorreu a cerca de três meses) foi quando
recebi um computador servidor de câmeras de vigilância de uma padaria que,
segundo o técnico das câmeras, a fonte parecia estava queimada.
Na minha bancada “1” (nona imagem acima) estavam
ligados naquele momento do teste da fonte supostamente queimada, um
estabilizador de 1 KVA, um no-break de 2,2 KVA, dois computadores, um monitor
LCD, um Modem DSL, um Roteador; dois HDs externos (e respectivas fontes de
alimentação), uma caixa de som, um notebook (mais o carregador do mesmo), mais
dois carregadores de notebooks de reserva, e alguns outros dispositivos de
menor importância – dois teclados, dois mouse, etc.
Na verdade o que aconteceu mesmo
foi o seguinte: Ao conectar o cabo power na fonte supostamente queimada do
computador, esta deu um forte estouro devido ao curto interno, gerando assim um
pico (alta corrente mais de 20 Amperes) muito forte que desligou todos os
dispositivos ligados ao no-break, devido a queima do último fusível de 20 A do protetor+filtro (nona imagem
acima, item 1) ligado diretamente a rede elétrica da rua.
Porém, devido todo o meu sistema
estar aterrado e protegido pelo “protetor+filtro (nona imagem acima, item 1) e
pelo “protetor+filtro especial” (décima imagem abaixo) nada aconteceu com os
equipamentos. Este “protetor+filtro especial” (formado pelos varistores) mais o
filtro (formado pelos capacitores) cortam todos os “picos” (gerados ou não pelo
no-break ou pelo estabilizador, por exemplo), em direção a fonte do computador,
e cortam todos os “picos” gerados (ou não pela fonte) em direção aos
dispositivos instalados no sistema.
Resumindo:
Proteção completa e 100% segura na
entrada e na saída da energia elétrica que alimenta todos os equipamentos.
Sobras de programas causam lentidão
Além do que foi exposto acima,
quando os programas são desinstalados de forma errada – principalmente
programas pesados e jogos –, ficam no HD e também no Registro do Windows muitas
sobras (arquivos inúteis) de programas e jogos que já foram desinstalados. E
essas sobras podem causar lentidão na máquina por ocupar (e fragmentar) áreas
do HD (e do Registro) que deveriam estar livres.
Aqui, antes de desinstalar um
programa o correto mesmo é reiniciar a máquina para que todos os arquivos
relacionados com o respectivo programa (ou programas e jogos) sejam eliminados
da memória RAM por completo. Também verificar se esses programas não estão
sendo carregados com o Windows na inicialização do mesmo.
Nesses casos deve-se desinstalar
os programas usando programas potentes como os excelentes desinstaladores
"Geek Uninstaller" e o "Revo Uninstaller", programas estes
que além de desinstalar os programas eles também removem as sobras inúteis dos
respectivos programas e jogos.
Como um exemplo, ao desinstalar o
“Google Chrome” já há um bom tempo (mais de sete meses rodando numa mesma
máquina desktop), o excelente aplicativo o “Geek Uninstaller” deletou “1486” arquivos (sobras
inúteis) que ficariam inutilmente no HD, e mais 33 entradas no Registro do
Windows (décima primeira imagem abaixo). Já ocorreu de o programa “Geek
Uninstaller” remover mais de cinco mil sobras só do Google.
OBS:
Além de usar o “Geek Uninstaller”
ou o “Revo Uninstaller” para remover as sobras (as inutilidades em bits que ficam
no HD e no Registro do Windows), deve-se também usar (de preferência no Modo
seguro do Windows) estes excelentes aplicativos listados abaixo – estes rodam
no Windows XP, W7 e W8. Veja mais informações sobre esses programas – e como
baixá-los – no link abaixo:
CCleaner, Cleanmgr (do próprio Windows), MV
RegClean 5.5, Registry Mechanic, RegClean (Windows), Disk Cleaner Free,
Portinho, RegCorretor, Wise Disk Cleaner, Your Cleaner e StartupRun (algo como: Iniciar,
executar e manter na memória principal. O
MSConfig desativa (e remove) entradas de programas que iniciam junto com o Windows.
Porém, ele não desativa e muito menos remove programas que iniciam com o
Windows no modo oculto, portanto, o StartupRun – na minha opinião – é o melhor
de todos).
O correto mesmo – caso o programa
permita – é desinstalar o programa (ou os programas) pelo Modo seguro do
Windows, principalmente programas pesados e jogos que costumam gravar seus
muitos arquivos na memória RAM, e mais ainda, na memória Virtual localizada no
HD.
Também deve-se fazer o seguinte:
De vez em quando – uma vez por
mês, por exemplo – deve-se desativar a “MV”
(Memória Virtual) para que ela seja limpa completamente, em seguida, depois do
computador desligado e religado ativá-la novamente. Fazer o mesmo com os
arquivos de restauração do sistema Windows, seja no XP, W7 ou W8.
Com relação a “MV”, deve-se
especificar manualmente o tamanho fixo mínimo de 1024 MB (1 GB) e o tamanho fixo máximo de 4096 MB (4 GB), e somente na unidade C:\. E também, usar sempre este excelente programa (Pagedfrg.exe)
para manter a “MV” desfragmentada.
Por: Jkbyte