Manutenção
e cuidados com Notebook e Netbook
Manutenção
corretiva – corrigir os problemas
Manutenção
preventiva – evitar os problemas
A grande maioria dos usuários adultos de
computadores – principalmente seus filhos – não sabe usar os mesmos, e muito menos
esses usuários sabem usar os Notebooks e Netbooks.
Notebooks são máquinas bem diferentes das
máquinas Desktops (computadores). Enquanto nas máquinas desktops, no caso de
ocorrer algum problema com algum dispositivo de hardware – placa-mãe, por
exemplo – podemos trocar a placa-mãe, além deste dispositivo, também podemos
trocar praticamente tudo que esteja dentro do gabinete do computador. E até o
próprio gabinete do computador.
Já no caso dos Notebooks – menos ainda
no caso dos Netbooks – só podemos trocar o leitor/gravador de CD\DVD, o HD, o
módulo (ou módulos) de memória RAM (veja imagem abaixo), a bateria externa e o
carregador da bateria.
Já os Netbooks nem leitor/gravador de
CD\DVD eles possuem. Com isto, os técnicos em hardware e especialmente os que
só trabalham com a manutenção de Notebooks/Netbooks ficam com as mãos atadas
devido a não contar com todas as peças para reposição imediata para, em
seguida, rapidamente entregar o aparelho funcionando para o cliente.
Para trocar a placa-mãe e, ou a tela de
LCD do Notebook, por exemplo, deve-se ter em mãos uma placa-mãe (veja um exemplo
na imagem abaixo) ou a tela de um segundo Notebook idêntico ao primeiro sendo
que o segundo Notebook estará destinado ao “Mundo das sucatas de dispositivos
de informática”.
Na verdade o que se deve fazer mesmo é
começar a se prevenir para que o seu Notebook não comece a apresentar problema
e, a curto prazo de tempo, fazer parte do “Mundo das sucatas de dispositivos de
informática”. E para ajudar os usuários de Notebooks e Netbooks preparamos esta
matéria e nela colocamos algumas regras básicas – básicas, mas muito
importantes.
E são exatamente sobre essas regras que
falaremos aqui nesta segunda matéria sobre Notebooks.
Como escrevemos no inicio desta matéria,
as máquinas Notebooks são bem diferentes das máquinas Desktops, a começar pelo
uso diário desse equipamento que virou febre no Brasil. Como exemplo, uma
máquina desktop pode ficar ligada o dia todo (só desligar o monitor caso seja
necessário); ou a semana toda, o mês todo e até o ano todo – operando
ininterruptamente –, porém, todo o sistema elétrico que alimenta a máquina
também deve estar devidamente preparado para trabalhar de forma ininterrupta.
Ou seja, sem cortes na energia elétrica faça sol, faça chuva ou com tempestades.
É exatamente aqui que entra o aterramento
elétrico, um ótimo estabilizador de tensão operando a 1000 (ou mais) VA (Volts
x Amperes); e um ótimo modelo de nobreak, também operando a 1000 (ou mais) VA
(Volts x Amperes). Mais informações sobre estabilizadores e nobreaks no link
abaixo.
Já os Notebooks – como são
máquinas para uso profissional – devem trabalhar com número determinados de
horas por dia, e não o dia todo. Como um exemplo, ligar e usar o Notebook de
duas a cinco horas, depois desse tempo de uso desligá-lo e deixar desligado por
uma hora, aproximadamente. Ficando, neste caso, 60 minutos desligado dá tempo
suficiente dos componentes internos do mesmo se resfriar.
ATENÇÃO:
Deve-se desligar o Note/Net mesmo,
e não deixar os mesmos no modo de hibernar ou suspendê-los, como muitos usuários
fazem.
As tecnologias dos Notebooks e Netbooks
As mesmas tecnologias utilizadas
nas máquinas Desktops modernas são as mesmas utilizadas nas máquinas Notebooks/Netbooks.
Porém, o que difere em muito é a compactação dos componentes internos
utilizados nos mesmos.
Os Notebooks também contam com
capacitores (imagem acima, oito círculos em azul), componentes
eletroeletrônicos estes que, caso não sejam de ótima qualidade, fará com que os
equipamentos sejam de má qualidade e de vida curta – principalmente no caso das
placas-mãe dos Notebooks.
Veja na imagem abaixo a diferença
de um HD para máquinas Desktops (primeira imagem da esquerda para a direita)
para um HD de máquinas Notebooks. HDs para Notebooks são bem menores, muito
mais compactos, mas, nem por isto são mais fracos, com menor espaço para o
armazenamento de dados ou mais lento – pelo contrário. Contudo, são muito mais
sensíveis a dar problemas e podem parar de funcionar de forma inesperada.
Também, nesta lógica, seguem os
módulos de memória, unidades leitoras/gravadoras de CD\DVD, processadores,
circuitos integrados (círculos em amarelo); chips Chipsets North e South
bridges (imagem acima), dissipadores de calor e outros componentes internos do
Notebook, como podemos ver na segunda imagem acima.
Muito calor e baixo desempenho
Ocorre que, devido ao alto grau
de compactação dos componentes mecânicos e principalmente dos componentes
eletroeletrônicos dentro dos Notebooks, os mesmos geram muito calor, em especial
a CPU (processador de dados – mais informações sobre a CPU no final desta
matéria); e os dois chips North e South bridges que, juntos, formam o Chipset
na placa-mãe.
Como uma breve comparação, uma
CPU modelo DualCore Intel Pentium E2200, 2200 MHz (4400 MHz) para máquinas
Desktops usa o Socket LGA de 775 pinos e opera com tecnologia de fabricação de
65 nm.
Já uma CPU modelo Intel Pentium
DualCore Mobile P6200 de 2133 MHz (4266 MHz) para máquinas Notebooks usa o
Socket rPGA de 989 pinos e opera com tecnologia de fabricação de 32 nm.
(Nanômetro). Veja no final desta matéria o significado deste parâmetro nm.
Como podemos ver por esta breve comparação
acima, a CPU do Notebook, além de ser mais compacta (de 32 nm. contra os 65 nm.
do Desktop) opera com uma quantidade maior de pinos – 213 pinos à mais que a
CPU de um Desktop. Portanto, só pelo número de pinos e o grau de compactação
interna de seus respectivos componentes eletroeletrônicos (transistores, por
exemplo), podemos ver o quanto esta CPU esquenta – e o Notebook também.
E o Notebook internamente, quando
muito quente reduz consideravelmente o seu desempenho, principalmente quando se
está assistindo vídeos na Internet. Como exemplo, no momento da comparação (com
a temperatura ambiente por volta de 25 graus) usando um modelo de Notebook da Itautec,
e “sem” a base para refrigeração (veja a imagem abaixo) e assistindo vídeos no
Youtube, meia hora depois a temperatura no processador físico, nos dois núcleos
do processador físico, no HD de 320 GB e no Chipset (*PCH) estava assim –
processador com apenas 15% de uso, segundo o Everest Ultimate Enginner Edition:
Processador.......................:
75. graus C (127 graus F)
Núcleo
1............................: 76 graus C (126 graus F)
Núcleo
2............................: 72 graus C (118 graus F)
*PCH (Chipset).................: 70. graus C
(140 graus F)
HD Seagate 320 GB..........: 40 graus C (100
graus F)
Obs. Importantes, muito mesmo!
Observe pelos dados acima sobre as
temperaturas, que o componente que também estava bem quente era o chipset North
bridge (*PCH: Chipset: 70 graus C, 140 graus F, chip Ponte norte na placa-mãe
próximo ao processador – veja a segunda imagem acima). Isto quer dizer o
seguinte: Muitas vezes quando o Notebook começa a travar e usuários e técnicos
mechânicos começam a mexer nele, eles dizem um monte de bobagens, tais como:
“O problema é com o Windows e o
Notebook precisa ser formatado (o que se formata é a mídia magnética do HD e
não o Notebook)”; “O HD está com pau (o HD não é forno a lenha, mas esquenta
bastante também)”; “Acho que o problema está na memória (esta também esquenta
bastante caso esteja mal fixada num slot e, ou então, seja de baixa qualidade)”;
“O processador está esquentando demais – pode até ser”. Contudo, o problema
pode estar na verdade no componente chipset North bridge”.
Portanto, o esquema certo de uso
do Notebook consiste em ligá-lo, usar ele por três a cinco horas –
aproximadamente –, desligar o Notebook e deixá-lo desligado por uma ou duas
horas. É desligar mesmo, e não deixar ele no modo de hibernar ou suspender.
No caso de ser preciso usar ele
por mais de cinco horas (ou mais) ininterruptamente, deve-se – obrigatoriamente
– usar a base (imagem acima) para a refrigeração e o carregador para manter a
bateria sempre com a carga completa.
Os maiores inimigos – e as inimigas
dos Notebooks
O calor é um os vários inimigos
dos Notebooks – na verdade é o mais perigoso de todos –, principalmente nos
dias de verão brasileiro que a temperatura ambiente chega a ser quase
insuportável para os humanos. E é nestas ocasiões que se deve ter uma boa base
refrigeradora para Notebooks – ou você fica sem o Note.
Outro inimigo do Notebook é o
próprio usuário deste, ou os usuários deste, já que em determinados lares podem
ter fila esperando para usar o Notebook. E o usuário é inimigo do seu próprio
equipamento pelo seguinte:
Devido a total mobilidade dos
Notebooks pode-se deslocá-los com o mesmo onde o usuário quiser, ligado ou não
ligado a rede elétrica e conectado a Internet, via conexão WireLess – sem fios, outra tecnologia que virou febre
no Brasil.
Com isto, o usuário fica viciado
no equipamento e esquece que o mesmo já está a várias horas ligado – ou dias
ligado, quando ele fica no modo suspender. Portanto, nessas alturas ele pode
estar fervendo e, aos poucos, se estragando.
E devido a esta mobilidade total,
além dos inimigos os Notebooks também contam com as inimigas: as quedas, que
dependendo da queda, seu equipamento morre já ao cair no chão. As crianças
também são as principais inimigas dos Notebooks, principalmente da tela de LCD
(ou de LED), já que elas as deixam bem sujas ou riscadas e até danificadas.
No que se refere as telas de LCD,
LED, OLED e Plasma e similares, deve-se tomar muito cuidado com objetos
pontiagudos (canetas, por exemplo) e produtos que se usa para limpar essas
telas. Leia sobre isto mais abaixo
Carregador, portas e dispositivos externos.
Outra maneira errada de usar o
Notebook que, certamente com pouco tempo de uso, ele irá apresentar problemas
na placa-mãe e principalmente no HD. É a de conectar e desconectar a fonte
externa (carregador) para a alimentação elétrica do Note e carregamento da
bateria do mesmo com ele ligado.
A maneira correta é, antes de
ligar o Notebook principalmente se ele está desligado a mais de dez horas, por
exemplo, é conectar o seu carregador na rede elétrica e no Notebook para, em
seguida, ligá-lo.
Os Notebooks modernos contam com
diversas portas, tais como: Porta para alimentação elétrica, para conexão de
rede a cabo; para dispositivos USB, DVI, HDMI (imagem acima), Bluetooth, Fireware
(mais informações no final desta matéria), som; porta SVGA para monitores
externos, etc., para a conexão e a desconexão de dispositivos externos.
Porém, aqui também mora o perigo,
isto porque com as conexões e desconexões freqüentes desses dispositivos além
dos desgastes nos respectivos contatos elétricos dos conectores, nos Notebooks,
também pode causar algum tipo de problema na placa-mãe dos mesmos.
Portanto, para se evitar os
desgastes nos contatos elétricos desses conectores deve-se, de tempo em tempo,
lubrificar os contatos elétricos dos dispositivos que serão conectados ao
Notebook, para isto basta usar óleo lubrificantes em spray. Já vi contatos
elétricos de Notebook enferrujados devido ao uso errado.
Limpeza das telas de LCD, LED, OLED e Plasma
Já no que se refere a limpeza de telas
de LCD e do próprio Notebook, por exemplo – seja de Notebooks, Desktops,
Netbooks ou de outros equipamentos que usam este tipo de tela. Estas exigem
muito cuidadas quando estiver na frente delas, pois, qualquer descuido e
agredi-las com algum tipo de objeto pontiagudo (com a ponta de uma caneta, por
exemplo) podem danificá-las parcialmente ou permanentemente.
Aqui, no que se refere a limpeza
dessas telas, deve-se usar produtos adequados para esta finalidade. E atualmente
– como é de praxe no mercado brasileiro – já existem muitos produtos sendo
fabricados e direcionados para a limpeza das telas de LCD, LED, OLED e Plasma.
Porém, como a “quantidade” nem
sempre está do lado da “qualidade”, indicamos aqui três produtos (veja imagem
abaixo, da esquerda para direita) que conhecemos, testamos e que usamos no
dia-a-dia de nosso trabalho, principalmente o produto no centro da imagem. Estes
são os seguintes – todos os três para telas de LCD, LED, OLED e Plasma,
monitores, TVs e equipamentos similares. Mais informações sobre essas
tecnologias neste link abaixo:
1> Kit de limpeza da Leadership (em gel). Como este primeiro
produto que indicamos na imagem abaixo ele é muito bom, com exceção da flanela
que é muito pequena – acompanha uma escova para tirar resíduos de teclados e
outros.
2> Este produto (Yamasterol, no centro da imagem acima) na
verdade não foi desenvolvido para a limpeza de telas (de monitores e TVs) de
LCD, LED, OLED e Plasma. Contudo, testamos e comprovamos a sua eficiência, e
por ser ÓTIMO, incluímos o mesmo aqui. Ele também é ÓTIMO para limpar o
Notebook todo e outros equipamentos similares – assista ao vídeo no link abaixo
e comprove a sua eficiência.
Atualmente SÓ estamos usando ele
que também é muito bom para limpar mídias de CD e DVD. Este produto conta com
outras vantagens: Não escorre, não deixa rastros, seca de forma rápida e repele
a poeira. Fica aqui a dica.
OBS:
Use este produto – e os outros
também – com um pano bem macio e limpo, é claro –, o segredo da boa limpeza
também está na boa qualidade do pano.
3> Kit de limpeza da Targus (Screen Cleaner for All LCD
Screens), produto muito bom, inclusive a flanela que é de ótima qualidade e de
bom tamanho.
Nota importante:
Mesmo os produtos sendo indicados
para esta finalidade, ou seja, para limpeza das telas de LCD, LED, OLED e de
Plasma dos Notebooks e monitores para Desktops, não se deve “abusar” desses
produtos ditos para limpar telas de LCD, LED, OLED e de Plasma.
Como usar ou não usar a bateria
No que se refere ao uso da
bateria do Notebook (com ou sem o carregador), ou seja, para que ela tenha mais
durabilidade deve-se fazer o seguinte:
Muitos usuários preferem usar o
Notebook sem a bateria interna e somente com o carregador, para prolongar a
vida útil desta bateria (na verdade o que prolonga é a vida útil das células
capacitivas que armazenam energia no interior da bateria).
Contudo, pode – com toda certeza
– prejudicar componentes internos do Note, e o primeiro componente a sofrer com
isto é o HD; depois a memória SDRAM, e por fim, a própria placa-mãe que poderá
ser danificada, e pelos seguintes motivos descritos abaixo. Para mais
informações sobre este assunto acessar o link abaixo:
Usar o Notebook por várias horas
No que se refere ao uso o
Notebook por várias horas deve-se usar a base para refrigerar a parte inferior
do Notebook, essa base deve ter duas ou mais ventoinhas, como os dois modelos
exemplos da imagem acima.
O acumulo de poeira nos Notebooks
Os Notebooks como os computadores
acumulam muita poeira internamente, principalmente no sistema de refrigeração
interna (primeira imagem acima) dos Notebooks, e caso não seja retirada a
poeira o calor dentro do Note aumentará mais ainda. Inclusive, a própria
ventoinha interna que funciona com exaustor (retira o calor de dentro do
Notebook) pode para de funcionar.
E a limpeza interna desses
equipamentos super compactos exige muito cuidado, principalmente na hora de
abrir os mesmos. Seguramente não é tarefa para curiosos e mechânicos no assunto
que, na maioria das vezes, nem chaves de fenda adequadas para abrir os
Notebooks eles as possuem.
Para esta finalidade nós usamos
um eficiente soprador com várias (de 1 a 6) opções da potência do sopro – para
máquinas Desktops uso o valor 6 e para Notebooks (internamente) o valor 3. Veja
nesta imagem acima produtos para lubrificação dos contatos das portas USB, por
exemplo, e limpeza de máquinas Notebooks, Netbooks e, principalmente, máquinas
Desktops.
Jogar nos Notebooks – nem pensar!
Na verdade as máquinas Notebooks são
ferramentas para trabalhos profissionais, para profissionais das mais diversas
áreas e, principalmente, na ajuda dos estudos.
Tudo começou com os americanos
que, para tornar seus estudos e trabalhos mais rápidos e fáceis de serem feitos,
eles criam novas tecnologias. Já aqui no Brasil, os Notebooks são usados para
tudo, para trabalhar, estudar, divertir e jogar.
No entanto, os Notebooks de baixo
custo (na faixa de 800 a 1500 reais) – e muito menos os Netbooks – não são para
rodar jogos, e também, não se deve usá-los o dia inteiro como se usa os
computadores. Mais detalhes neste link abaixo:
Facilidades para comprar e usar
Os brasileiros são sedentos por
novas tecnologias, e com os Notebooks não poderia ser diferente, devido ao
baixo custo desses equipamentos e as facilidades na aquisição pelo parcelamento
pelas grandes magazines. Parcelas estas compatíveis com os orçamentos da grande
maioria dos brasileiros, as aquisições dos Notebooks viraram febre à nível
nacional.
Contudo, no que se refere aos
Notebooks os brasileiros estão indo com muita cede ao pote para saborear o
sabor desta tecnologia, que à bem pouco tempo atrás era privilegio de poucos
brasileiros – os das classe Alta.
Aqui o pote não é de barro, mas
ele também se estraga e principalmente se quebra como qualquer pote de barro. O
pote de barro é barato e qualquer brasileiro pode comprar mais de um (2, 3 ou
mais), já os Notebooks – para a grande maioria dos brasileiros – só podem
comprar um, e parcelado. Portanto, muito cuidado com o pote, digo, com o Note.
Atualmente o Notebook (algo como:
Caderno de notas) passou a ser chamado de Laptop. Enquanto as máquinas “Desktops”
foram criadas para serem usadas sobre a mesa, as máquinas “Laptops” foram
criadas para serem usadas sobre o colo.
Porém, usando o Notebook sobre uma
blusa e esta sobre o colo – ou sobre um travesseiro, por exemplo –, pode impedir
que o ar quente saia de dentro do equipamento, com isto, com o tempo de uso desta
maneira pode danificá-lo. O correto mesmo é usar o Notebook sobre a base de
refrigeração e não sobre o colo ou travesseiro.
Alguns termos técnicos usados nesta matéria
CPU (Central Processing Unit)
Este termo se refere a unidade de
processamento central do computador, no caso, o processador – um Intel i7, por
exemplo. Muitos usuários (devido a falta de esclarecimentos técnicos) se
referem ao gabinete da máquina como sendo a CPU.
Assim, ao receberem um comunicado
do cliente sobre algum problema com o micro, eles dizem: “O Sr. poderia trazer
a CPU até nós!”. O Correto é dizer: “O Sr. poderia trazer o computador até
nós!”. Na imagem abaixo vários modelos de CPUs – processadores de dados
binários, já o modelo descrito como ATI (empresa fabricante de GPUs que hoje
pertence a AMD) na imagem refere-se ao processador gráfico.
O termo “Processing
(processamento)” é utilizado para os computadores Mainframes e “Processor” para
os microcomputadores, já que o processador é um componente eletrônico digital
que se conecta na placa-mãe.
DVI (Digital Visual Interface)
Este termo técnico refere-se a
tecnologia DVD, que foi desenvolvido sob o comando da Intel, sendo uma
interface tecnicamente superior a DFP e compatível com esta, por meio de um
adaptador. Esta tecnologia começou com três modelos de tomadas: de 20 pinos
(modelo DFP Digital – mini Din_ribbon); de 24 pinos (modelo DVI Digital); e a
de 24 pinos (modelo com 20 pinos para a sinais digitais e mais 4 para sinais
analógicos).
Outra grande característica
encontrada nas interfaces DVI é que elas – quando se utiliza um adaptador –
pode-se ligar um monitor analógico (aqueles de tubos de raios catódicos - CRT),
insto quando uma placa do tipo digital também disponibilizar sinais analógicos
na sua saída.
Placas gráficas com tecnologia
digital e que operam com as interfaces DVI, possibilitam resoluções mais
elevadas e, comportando dois circuitos DFP ao invés de um, faz transferências
de dados digitais na freqüência de 330 MHz (ou mais...), no modo DDR (Double
Data Rate ou Taxas de dados em dobro). Isto sem mencionar que, com a tecnologia
DVI, o número de cores que serão exibidas na tela poderá ultrapassar os 24
bits, que atualmente gera 16.777.216 cores (242). Mais informações sobre esta
tecnologia no link abaixo.
NM (Nanometer)
Este termo refere ao parâmetro “nanômetro”
(nm.), parâmetro este muito utilizado em informática e em muitos seguimentos
ligados diretamente a ela, como na fabricação dos processadores pela Intel e
AMD, por exemplo. Um nanômetro é um milionésimo do milímetro, ou seja, 1 mm.
dividido por 1 milhão (1 ÷ 1000000=0,000001 ou 1 nm.) e correspondente a 1×10−9.
Ou ainda, ou um bilionésimo do metro.
Exemplos de utilização do “nm.”
na computação moderna são os modernos processadores que são fabricados com a tecnologia
(arquitetura) de 90, 65, 32 ou menos nm.
Na verdade esta tecnologia de
fabricação refere-se a distância que um componente eletrônico, no interior do chip,
está de um outro componente – de um transistor para outro transistor, por
exemplo –, possibilitando-se assim integrar maior número de transistores num
pequeno circuito.
E os processadores modernos estão
sendo fabricados com tecnologia de 32 nm. e até menos ainda, contando com milhões
de transistores (na verdade micros células de transistores) distribuídos em
várias camadas (layers) de circuitos eletrônicos.
FW (FireWire)
Este termo técnico refere-se ao
mais novo padrão de barramento de dados também conhecido por BFW (Bus FireWire
ou Barramento com ligação a quente). Foi padronizado pelo IEEE (Instituto dos
Engenheiros Elétricos e Eletrônicos dos EEUU), sob o número (1394) e
especificado como SSB (Speed Serial Bus ou Barramento serial rápido).
Veja no link abaixo tipos de
conectores (macho e fêmea) utilizados para se conectar dispositivos Firewire (1394),
e o respectivo logotipo. Veja também na imagem abaixo exemplos de portas
Fireware – nos cabos e dispositivos.
Lembrando ainda que a marca
FireWire é de propriedade da Apple, sendo que esta liberou o uso pela 1394
Trade Association (TA).
O BFW opera com bus no modo
serial (bit-à-bit) com largura inicial (versão 1.0) de 8 bits (1 Byte), e na
versão 2.0, com largura de banda de 16 bits (2 Bytes). Utiliza um cabo com seis
fios, sendo que na versão 1.0, desses seis fios, dois serão para o tráfego (em
série ou serial de 8 bits) de sinais de dados no formato de 1 Nibble (4 bits ou
0, 5 do byte) por cada fio ou via (no conector). Já na versão 2.0, as transferências
ocorrerão no formato serial de 16 bits (2 bytes), sendo 1 byte (8 bits) por
cada Fio/via.
Segundo a sua padronização,
destina-se para se fazer conexões de periféricos modernos e rápidos, tais como:
HDs externos, Drives de DVD, Gravadores de CDs, etc., tendo a mesma
funcionalidade do barramento USB, porém, muito mais rápido nas taxas de transferências
de sinais de dados.
Enquanto que a velocidade mínima
nas taxas de transferências do USB é de 12,5 Megabits/ps (1,5 MegaByte/ps), a
velocidade mínima nas taxas de transferências do FireWire é de 100 Mb/ps (12,5
MB/ps). Este barramento está mais especificamente destinado à substituir os
protocolos PATA, SATA e SCSI, padrões
para discos rígidos e outros dispositivos removíveis disponíveis atualmente no
mercado mundial.
Bluetooth (Bluetooth)
Este termo técnico refere-se a
mais nova tecnologia para sinalização sem fio a curta distância (no máximo 100
metros) para a comunicação de dispositivos de informática (ou não), que não
usam fios ou cabos.
Com relação à taxa de
transmissão/recepção, o Bluetooth opera na faixa de freqüência de rádio (RF)
entre 2,4 e 2,5 GHz, opera ainda no modo
half-duplex a 723 Kbps (723 mil bits por segundo) usando a técnica de
transmissão seqüencial e assíncrona. Um exemplo: De um PC para uma impressora.
Veja na imagem abaixo exemplos de portas bluetooth.
Já operando no modo full-duplex,
a comunicação ocorre no modo síncrono e bidirecional e na velocidade de 64 Kbps
(64 mil bits por segundo). Na lista de dispositivos bluetooth (dente azul)
constam impressoras, scanner, celulares, fones de ouvidos, mouses, teclados,
controles remotos, entre muitos outros A tecnologia Bluetooth utiliza de ondas
de rádio freqüência (RF) de curta distância (comunicação até três metros, com
obstáculos entre os dispositivos) por meio de micros circuitos de rádios
integrados nos dispositivos.
Contudo, a velocidade atual nas transmissões numa
rede bluetooth (ou de dispositivo bluetooth para outro dispositivo bluetooth)
não chega a 6 Mbps (6 milhões de bits por segundo) ou 750 KBps (Kilo bytes por
segundo).
Vários fatores favoráveis influenciam no uso desta
tecnologia, tais como: é gratuita, basta que o sistema operacional a suporte (W8,
W7, Vista e XPSP3, por exemplo) e que o dispositivo (um Notebook, por exemplo)
possua o respectivo circuito Bluetooth integrado no mesmo; e por não usar
cabos, operar com transferência rápida de dados, e voz sendo transmitidos simultaneamente
a curta distância (100 metros no máximo); poder ser utilizada numa enorme gama
de produtos (até geladeiras podem usar esta tecnologia) e ter total integração
com os protocolos TCP/IP (protocolos usados em redes de computadores e na rede
mundial, a Internet), a tecnologia Bluetooth está sendo muito explorada por
grandes empresas.
O Bluetooth (ou Dente azul) começou a ser
desenvolvido em 1994, pela empresa Ericsson, e só não é a tecnologia do futuro
devido ao alcance do sinal que opera somente a curta distância.
Como não utiliza cabos o alcance máximo é de 100
metros com visada direta e sem obstáculos (paredes, por exemplo). Por detrás do
desenvolvimento desta tecnologia estão grandes empresas, na verdade um
consórcio denominado Bluetooth SIG (Special Interest Group), entre elas a
Ericsson, Intel, IBM, Nokia, Toshiba, 3Com, Dell, HP, Motorola, Philips,
Samsung e Siemens.
Atualmente este consórcio conta com mais de 1250
empresas afiliadas. O nome Bluetooth é uma homenagem ao rei da Dinamarca,
Harald Blatand, que, por ter em sua boca algo que parecia ser um dente azul,
era mais conhecido por Harald bluetooth. Há muito mais por detrás da tecnologia
Bluetooth, basta pesquisar na Web.
LCD (Liquid Crystal Digital)
Este termo técnico refere-se a
tecnologia utilizada na tela dos monitores digitais (um modelo na imagem acima),
que são fabricados com 100% de tecnologia digital. Enquanto podem-se construir
monitores digitais (totalmente transistorizados) bem menores, já que a
tecnologia é muito mais avançada, quando comparados com os CRT. Esta tecnologia
conhecida por LCD (Liquid Crystal Display ou Tela de Cristal Líquido).
Embora desenvolvida no ano de
1988, por Friderich Reinitzer, começou a ser aproveitada somente a partir de
1997, nos monitores para PCs. Porém, já
era muito utilizada na maioria dos visores de notebooks, agenda eletrônica,
calculadora, e entre outros produtos eletrônicos.
Na verdade os monitores digitais
não são do tipo LCD, e sim, somente a tela dos mesmos que é do tipo LCD.
Monitores digitais são 100% transistorizados e não operam com canhões de
elétrons e muito menos com fósforos eletrônicos, que formam os pontos
vermelhos, verdes e azuis dos monitores CRT.
Como este tipo de monitor, ou
seja, do tipo digital e com tela de LCD, não utiliza os três canhões para
energizar os fósforos coloridos vermelhos, verdes e azuis, eles são de tamanho
reduzido, pois não utilizam aquele enorme tubo de raios catódicos, e sim,
placas de circuito impresso com milhões de transistores. Modelos modernos
contam com mais 10 milhões de transistores.
Outro detalhe se refere a vida
útil deste tipo de monitor (digital) que é de no máximo 3 anos, contra 7 à 10 anos
dos monitores analógicos (CRT).
Aproveitando-se desta nova
tecnologia empregada nos monitores de vídeo super modernos de cristal líquido –
aqueles de painéis de tela plana – mais conhecidos tecnicamente por FPD (Flat
Panel Display ou Painel de tela plana), alguns vendedores nada honestos mal
informados (ou por maldade mesmo, que trabalham na área de informática) enganam
seus clientes menos informados, dizendo-lhes que os monitores com controles de
ajustes digitais, são monitores construídos com a tecnologia digital.
Por: Jkbyte