quarta-feira, 8 de maio de 2013


Manutenção e cuidados com Notebook e Netbook

Manutenção corretiva – corrigir os problemas

Manutenção preventiva – evitar os problemas

A grande maioria dos usuários adultos de computadores – principalmente seus filhos – não sabe usar os mesmos, e muito menos esses usuários sabem usar os Notebooks e Netbooks.
Notebooks são máquinas bem diferentes das máquinas Desktops (computadores). Enquanto nas máquinas desktops, no caso de ocorrer algum problema com algum dispositivo de hardware – placa-mãe, por exemplo – podemos trocar a placa-mãe, além deste dispositivo, também podemos trocar praticamente tudo que esteja dentro do gabinete do computador. E até o próprio gabinete do computador.
Já no caso dos Notebooks – menos ainda no caso dos Netbooks – só podemos trocar o leitor/gravador de CD\DVD, o HD, o módulo (ou módulos) de memória RAM (veja imagem abaixo), a bateria externa e o carregador da bateria.



Já os Netbooks nem leitor/gravador de CD\DVD eles possuem. Com isto, os técnicos em hardware e especialmente os que só trabalham com a manutenção de Notebooks/Netbooks ficam com as mãos atadas devido a não contar com todas as peças para reposição imediata para, em seguida, rapidamente entregar o aparelho funcionando para o cliente.
Para trocar a placa-mãe e, ou a tela de LCD do Notebook, por exemplo, deve-se ter em mãos uma placa-mãe (veja um exemplo na imagem abaixo) ou a tela de um segundo Notebook idêntico ao primeiro sendo que o segundo Notebook estará destinado ao “Mundo das sucatas de dispositivos de informática”.
Na verdade o que se deve fazer mesmo é começar a se prevenir para que o seu Notebook não comece a apresentar problema e, a curto prazo de tempo, fazer parte do “Mundo das sucatas de dispositivos de informática”. E para ajudar os usuários de Notebooks e Netbooks preparamos esta matéria e nela colocamos algumas regras básicas – básicas, mas muito importantes.
E são exatamente sobre essas regras que falaremos aqui nesta segunda matéria sobre Notebooks.
Como escrevemos no inicio desta matéria, as máquinas Notebooks são bem diferentes das máquinas Desktops, a começar pelo uso diário desse equipamento que virou febre no Brasil. Como exemplo, uma máquina desktop pode ficar ligada o dia todo (só desligar o monitor caso seja necessário); ou a semana toda, o mês todo e até o ano todo – operando ininterruptamente –, porém, todo o sistema elétrico que alimenta a máquina também deve estar devidamente preparado para trabalhar de forma ininterrupta. Ou seja, sem cortes na energia elétrica faça sol, faça chuva ou com tempestades.
É exatamente aqui que entra o aterramento elétrico, um ótimo estabilizador de tensão operando a 1000 (ou mais) VA (Volts x Amperes); e um ótimo modelo de nobreak, também operando a 1000 (ou mais) VA (Volts x Amperes). Mais informações sobre estabilizadores e nobreaks no link abaixo.


Já os Notebooks – como são máquinas para uso profissional – devem trabalhar com número determinados de horas por dia, e não o dia todo. Como um exemplo, ligar e usar o Notebook de duas a cinco horas, depois desse tempo de uso desligá-lo e deixar desligado por uma hora, aproximadamente. Ficando, neste caso, 60 minutos desligado dá tempo suficiente dos componentes internos do mesmo se resfriar.

ATENÇÃO:
Deve-se desligar o Note/Net mesmo, e não deixar os mesmos no modo de hibernar ou suspendê-los, como muitos usuários fazem.




As tecnologias dos Notebooks e Netbooks
As mesmas tecnologias utilizadas nas máquinas Desktops modernas são as mesmas utilizadas nas máquinas Notebooks/Netbooks. Porém, o que difere em muito é a compactação dos componentes internos utilizados nos mesmos.
Os Notebooks também contam com capacitores (imagem acima, oito círculos em azul), componentes eletroeletrônicos estes que, caso não sejam de ótima qualidade, fará com que os equipamentos sejam de má qualidade e de vida curta – principalmente no caso das placas-mãe dos Notebooks.
Veja na imagem abaixo a diferença de um HD para máquinas Desktops (primeira imagem da esquerda para a direita) para um HD de máquinas Notebooks. HDs para Notebooks são bem menores, muito mais compactos, mas, nem por isto são mais fracos, com menor espaço para o armazenamento de dados ou mais lento – pelo contrário. Contudo, são muito mais sensíveis a dar problemas e podem parar de funcionar de forma inesperada.
Também, nesta lógica, seguem os módulos de memória, unidades leitoras/gravadoras de CD\DVD, processadores, circuitos integrados (círculos em amarelo); chips Chipsets North e South bridges (imagem acima), dissipadores de calor e outros componentes internos do Notebook, como podemos ver na segunda imagem acima.

Muito calor e baixo desempenho
Ocorre que, devido ao alto grau de compactação dos componentes mecânicos e principalmente dos componentes eletroeletrônicos dentro dos Notebooks, os mesmos geram muito calor, em especial a CPU (processador de dados – mais informações sobre a CPU no final desta matéria); e os dois chips North e South bridges que, juntos, formam o Chipset na placa-mãe.
Como uma breve comparação, uma CPU modelo DualCore Intel Pentium E2200, 2200 MHz (4400 MHz) para máquinas Desktops usa o Socket LGA de 775 pinos e opera com tecnologia de fabricação de 65 nm.
Já uma CPU modelo Intel Pentium DualCore Mobile P6200 de 2133 MHz (4266 MHz) para máquinas Notebooks usa o Socket rPGA de 989 pinos e opera com tecnologia de fabricação de 32 nm. (Nanômetro). Veja no final desta matéria o significado deste parâmetro nm.




Como podemos ver por esta breve comparação acima, a CPU do Notebook, além de ser mais compacta (de 32 nm. contra os 65 nm. do Desktop) opera com uma quantidade maior de pinos – 213 pinos à mais que a CPU de um Desktop. Portanto, só pelo número de pinos e o grau de compactação interna de seus respectivos componentes eletroeletrônicos (transistores, por exemplo), podemos ver o quanto esta CPU esquenta – e o Notebook também.
E o Notebook internamente, quando muito quente reduz consideravelmente o seu desempenho, principalmente quando se está assistindo vídeos na Internet. Como exemplo, no momento da comparação (com a temperatura ambiente por volta de 25 graus) usando um modelo de Notebook da Itautec, e “sem” a base para refrigeração (veja a imagem abaixo) e assistindo vídeos no Youtube, meia hora depois a temperatura no processador físico, nos dois núcleos do processador físico, no HD de 320 GB e no Chipset (*PCH) estava assim – processador com apenas 15% de uso, segundo o Everest Ultimate Enginner Edition:

Processador.......................: 75. graus C (127 graus F)
Núcleo 1............................: 76 graus C (126 graus F)
Núcleo 2............................: 72 graus C (118 graus F)
*PCH (Chipset).................: 70. graus C (140 graus F)
HD Seagate 320 GB..........: 40 graus C (100 graus F)

Obs. Importantes, muito mesmo!
Observe pelos dados acima sobre as temperaturas, que o componente que também estava bem quente era o chipset North bridge (*PCH: Chipset: 70 graus C, 140 graus F, chip Ponte norte na placa-mãe próximo ao processador – veja a segunda imagem acima). Isto quer dizer o seguinte: Muitas vezes quando o Notebook começa a travar e usuários e técnicos mechânicos começam a mexer nele, eles dizem um monte de bobagens, tais como:
“O problema é com o Windows e o Notebook precisa ser formatado (o que se formata é a mídia magnética do HD e não o Notebook)”; “O HD está com pau (o HD não é forno a lenha, mas esquenta bastante também)”; “Acho que o problema está na memória (esta também esquenta bastante caso esteja mal fixada num slot e, ou então, seja de baixa qualidade)”; “O processador está esquentando demais – pode até ser”. Contudo, o problema pode estar na verdade no componente chipset North bridge”.




Portanto, o esquema certo de uso do Notebook consiste em ligá-lo, usar ele por três a cinco horas – aproximadamente –, desligar o Notebook e deixá-lo desligado por uma ou duas horas. É desligar mesmo, e não deixar ele no modo de hibernar ou suspender.
No caso de ser preciso usar ele por mais de cinco horas (ou mais) ininterruptamente, deve-se – obrigatoriamente – usar a base (imagem acima) para a refrigeração e o carregador para manter a bateria sempre com a carga completa.

Os maiores inimigos e as inimigas dos Notebooks
O calor é um os vários inimigos dos Notebooks – na verdade é o mais perigoso de todos –, principalmente nos dias de verão brasileiro que a temperatura ambiente chega a ser quase insuportável para os humanos. E é nestas ocasiões que se deve ter uma boa base refrigeradora para Notebooks – ou você fica sem o Note.
Outro inimigo do Notebook é o próprio usuário deste, ou os usuários deste, já que em determinados lares podem ter fila esperando para usar o Notebook. E o usuário é inimigo do seu próprio equipamento pelo seguinte:
Devido a total mobilidade dos Notebooks pode-se deslocá-los com o mesmo onde o usuário quiser, ligado ou não ligado a rede elétrica e conectado a Internet, via conexão WireLess – sem fios, outra tecnologia que virou febre no Brasil.
Com isto, o usuário fica viciado no equipamento e esquece que o mesmo já está a várias horas ligado – ou dias ligado, quando ele fica no modo suspender. Portanto, nessas alturas ele pode estar fervendo e, aos poucos, se estragando.
E devido a esta mobilidade total, além dos inimigos os Notebooks também contam com as inimigas: as quedas, que dependendo da queda, seu equipamento morre já ao cair no chão. As crianças também são as principais inimigas dos Notebooks, principalmente da tela de LCD (ou de LED), já que elas as deixam bem sujas ou riscadas e até danificadas.
No que se refere as telas de LCD, LED, OLED e Plasma e similares, deve-se tomar muito cuidado com objetos pontiagudos (canetas, por exemplo) e produtos que se usa para limpar essas telas. Leia sobre isto mais abaixo

Carregador, portas e dispositivos externos.
Outra maneira errada de usar o Notebook que, certamente com pouco tempo de uso, ele irá apresentar problemas na placa-mãe e principalmente no HD. É a de conectar e desconectar a fonte externa (carregador) para a alimentação elétrica do Note e carregamento da bateria do mesmo com ele ligado.




A maneira correta é, antes de ligar o Notebook principalmente se ele está desligado a mais de dez horas, por exemplo, é conectar o seu carregador na rede elétrica e no Notebook para, em seguida, ligá-lo.
Os Notebooks modernos contam com diversas portas, tais como: Porta para alimentação elétrica, para conexão de rede a cabo; para dispositivos USB, DVI, HDMI (imagem acima), Bluetooth, Fireware (mais informações no final desta matéria), som; porta SVGA para monitores externos, etc., para a conexão e a desconexão de dispositivos externos.
Porém, aqui também mora o perigo, isto porque com as conexões e desconexões freqüentes desses dispositivos além dos desgastes nos respectivos contatos elétricos dos conectores, nos Notebooks, também pode causar algum tipo de problema na placa-mãe dos mesmos.
Portanto, para se evitar os desgastes nos contatos elétricos desses conectores deve-se, de tempo em tempo, lubrificar os contatos elétricos dos dispositivos que serão conectados ao Notebook, para isto basta usar óleo lubrificantes em spray. Já vi contatos elétricos de Notebook enferrujados devido ao uso errado.

Limpeza das telas de LCD, LED, OLED e Plasma
Já no que se refere a limpeza de telas de LCD e do próprio Notebook, por exemplo – seja de Notebooks, Desktops, Netbooks ou de outros equipamentos que usam este tipo de tela. Estas exigem muito cuidadas quando estiver na frente delas, pois, qualquer descuido e agredi-las com algum tipo de objeto pontiagudo (com a ponta de uma caneta, por exemplo) podem danificá-las parcialmente ou permanentemente.
Aqui, no que se refere a limpeza dessas telas, deve-se usar produtos adequados para esta finalidade. E atualmente – como é de praxe no mercado brasileiro – já existem muitos produtos sendo fabricados e direcionados para a limpeza das telas de LCD, LED, OLED e Plasma.
Porém, como a “quantidade” nem sempre está do lado da “qualidade”, indicamos aqui três produtos (veja imagem abaixo, da esquerda para direita) que conhecemos, testamos e que usamos no dia-a-dia de nosso trabalho, principalmente o produto no centro da imagem. Estes são os seguintes – todos os três para telas de LCD, LED, OLED e Plasma, monitores, TVs e equipamentos similares. Mais informações sobre essas tecnologias neste link abaixo:


1> Kit de limpeza da Leadership (em gel). Como este primeiro produto que indicamos na imagem abaixo ele é muito bom, com exceção da flanela que é muito pequena – acompanha uma escova para tirar resíduos de teclados e outros.




2> Este produto (Yamasterol, no centro da imagem acima) na verdade não foi desenvolvido para a limpeza de telas (de monitores e TVs) de LCD, LED, OLED e Plasma. Contudo, testamos e comprovamos a sua eficiência, e por ser ÓTIMO, incluímos o mesmo aqui. Ele também é ÓTIMO para limpar o Notebook todo e outros equipamentos similares – assista ao vídeo no link abaixo e comprove a sua eficiência.



Atualmente SÓ estamos usando ele que também é muito bom para limpar mídias de CD e DVD. Este produto conta com outras vantagens: Não escorre, não deixa rastros, seca de forma rápida e repele a poeira. Fica aqui a dica.

OBS:
Use este produto – e os outros também – com um pano bem macio e limpo, é claro –, o segredo da boa limpeza também está na boa qualidade do pano.

3> Kit de limpeza da Targus (Screen Cleaner for All LCD Screens), produto muito bom, inclusive a flanela que é de ótima qualidade e de bom tamanho.

Nota importante:
Mesmo os produtos sendo indicados para esta finalidade, ou seja, para limpeza das telas de LCD, LED, OLED e de Plasma dos Notebooks e monitores para Desktops, não se deve “abusar” desses produtos ditos para limpar telas de LCD, LED, OLED e de Plasma.

Como usar ou não usar a bateria
No que se refere ao uso da bateria do Notebook (com ou sem o carregador), ou seja, para que ela tenha mais durabilidade deve-se fazer o seguinte:
Muitos usuários preferem usar o Notebook sem a bateria interna e somente com o carregador, para prolongar a vida útil desta bateria (na verdade o que prolonga é a vida útil das células capacitivas que armazenam energia no interior da bateria).
Contudo, pode – com toda certeza – prejudicar componentes internos do Note, e o primeiro componente a sofrer com isto é o HD; depois a memória SDRAM, e por fim, a própria placa-mãe que poderá ser danificada, e pelos seguintes motivos descritos abaixo. Para mais informações sobre este assunto acessar o link abaixo:





Usar o Notebook por várias horas
No que se refere ao uso o Notebook por várias horas deve-se usar a base para refrigerar a parte inferior do Notebook, essa base deve ter duas ou mais ventoinhas, como os dois modelos exemplos da imagem acima.

O acumulo de poeira nos Notebooks
Os Notebooks como os computadores acumulam muita poeira internamente, principalmente no sistema de refrigeração interna (primeira imagem acima) dos Notebooks, e caso não seja retirada a poeira o calor dentro do Note aumentará mais ainda. Inclusive, a própria ventoinha interna que funciona com exaustor (retira o calor de dentro do Notebook) pode para de funcionar.
E a limpeza interna desses equipamentos super compactos exige muito cuidado, principalmente na hora de abrir os mesmos. Seguramente não é tarefa para curiosos e mechânicos no assunto que, na maioria das vezes, nem chaves de fenda adequadas para abrir os Notebooks eles as possuem.

Para esta finalidade nós usamos um eficiente soprador com várias (de 1 a 6) opções da potência do sopro – para máquinas Desktops uso o valor 6 e para Notebooks (internamente) o valor 3. Veja nesta imagem acima produtos para lubrificação dos contatos das portas USB, por exemplo, e limpeza de máquinas Notebooks, Netbooks e, principalmente, máquinas Desktops.

Jogar nos Notebooks – nem pensar!
Na verdade as máquinas Notebooks são ferramentas para trabalhos profissionais, para profissionais das mais diversas áreas e, principalmente, na ajuda dos estudos.
Tudo começou com os americanos que, para tornar seus estudos e trabalhos mais rápidos e fáceis de serem feitos, eles criam novas tecnologias. Já aqui no Brasil, os Notebooks são usados para tudo, para trabalhar, estudar, divertir e jogar.
No entanto, os Notebooks de baixo custo (na faixa de 800 a 1500 reais) – e muito menos os Netbooks – não são para rodar jogos, e também, não se deve usá-los o dia inteiro como se usa os computadores. Mais detalhes neste link abaixo:



Facilidades para comprar e usar
Os brasileiros são sedentos por novas tecnologias, e com os Notebooks não poderia ser diferente, devido ao baixo custo desses equipamentos e as facilidades na aquisição pelo parcelamento pelas grandes magazines. Parcelas estas compatíveis com os orçamentos da grande maioria dos brasileiros, as aquisições dos Notebooks viraram febre à nível nacional.
Contudo, no que se refere aos Notebooks os brasileiros estão indo com muita cede ao pote para saborear o sabor desta tecnologia, que à bem pouco tempo atrás era privilegio de poucos brasileiros – os das classe  Alta.
Aqui o pote não é de barro, mas ele também se estraga e principalmente se quebra como qualquer pote de barro. O pote de barro é barato e qualquer brasileiro pode comprar mais de um (2, 3 ou mais), já os Notebooks – para a grande maioria dos brasileiros – só podem comprar um, e parcelado. Portanto, muito cuidado com o pote, digo, com o Note.
Atualmente o Notebook (algo como: Caderno de notas) passou a ser chamado de Laptop. Enquanto as máquinas “Desktops” foram criadas para serem usadas sobre a mesa, as máquinas “Laptops” foram criadas para serem usadas sobre o colo.
Porém, usando o Notebook sobre uma blusa e esta sobre o colo – ou sobre um travesseiro, por exemplo –, pode impedir que o ar quente saia de dentro do equipamento, com isto, com o tempo de uso desta maneira pode danificá-lo. O correto mesmo é usar o Notebook sobre a base de refrigeração e não sobre o colo ou travesseiro.

Alguns termos técnicos usados nesta matéria

CPU (Central Processing Unit)
Este termo se refere a unidade de processamento central do computador, no caso, o processador – um Intel i7, por exemplo. Muitos usuários (devido a falta de esclarecimentos técnicos) se referem ao gabinete da máquina como sendo a CPU.
Assim, ao receberem um comunicado do cliente sobre algum problema com o micro, eles dizem: “O Sr. poderia trazer a CPU até nós!”. O Correto é dizer: “O Sr. poderia trazer o computador até nós!”. Na imagem abaixo vários modelos de CPUs – processadores de dados binários, já o modelo descrito como ATI (empresa fabricante de GPUs que hoje pertence a AMD) na imagem refere-se ao processador gráfico.



O termo “Processing (processamento)” é utilizado para os computadores Mainframes e “Processor” para os microcomputadores, já que o processador é um componente eletrônico digital que se conecta na placa-mãe.

DVI (Digital Visual Interface)
Este termo técnico refere-se a tecnologia DVD, que foi desenvolvido sob o comando da Intel, sendo uma interface tecnicamente superior a DFP e compatível com esta, por meio de um adaptador. Esta tecnologia começou com três modelos de tomadas: de 20 pinos (modelo DFP Digital – mini Din_ribbon); de 24 pinos (modelo DVI Digital); e a de 24 pinos (modelo com 20 pinos para a sinais digitais e mais 4 para sinais analógicos).




Outra grande característica encontrada nas interfaces DVI é que elas – quando se utiliza um adaptador – pode-se ligar um monitor analógico (aqueles de tubos de raios catódicos - CRT), insto quando uma placa do tipo digital também disponibilizar sinais analógicos na sua saída.
Placas gráficas com tecnologia digital e que operam com as interfaces DVI, possibilitam resoluções mais elevadas e, comportando dois circuitos DFP ao invés de um, faz transferências de dados digitais na freqüência de 330 MHz (ou mais...), no modo DDR (Double Data Rate ou Taxas de dados em dobro). Isto sem mencionar que, com a tecnologia DVI, o número de cores que serão exibidas na tela poderá ultrapassar os 24 bits, que atualmente gera 16.777.216 cores (242). Mais informações sobre esta tecnologia no link abaixo.


NM (Nanometer)
Este termo refere ao parâmetro “nanômetro” (nm.), parâmetro este muito utilizado em informática e em muitos seguimentos ligados diretamente a ela, como na fabricação dos processadores pela Intel e AMD, por exemplo. Um nanômetro é um milionésimo do milímetro, ou seja, 1 mm. dividido por 1 milhão (1 ÷ 1000000=0,000001 ou 1 nm.) e correspondente a 1×10−9. Ou ainda, ou um bilionésimo do metro.


Exemplos de utilização do “nm.” na computação moderna são os modernos processadores que são fabricados com a tecnologia (arquitetura) de 90, 65, 32 ou menos nm.
Na verdade esta tecnologia de fabricação refere-se a distância que um componente eletrônico, no interior do chip, está de um outro componente – de um transistor para outro transistor, por exemplo –, possibilitando-se assim integrar maior número de transistores num pequeno circuito.
E os processadores modernos estão sendo fabricados com tecnologia de 32 nm. e até menos ainda, contando com milhões de transistores (na verdade micros células de transistores) distribuídos em várias camadas (layers) de circuitos eletrônicos.

FW (FireWire)
Este termo técnico refere-se ao mais novo padrão de barramento de dados também conhecido por BFW (Bus FireWire ou Barramento com ligação a quente). Foi padronizado pelo IEEE (Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos dos EEUU), sob o número (1394) e especificado como SSB (Speed Serial Bus ou Barramento serial rápido).
Veja no link abaixo tipos de conectores (macho e fêmea) utilizados para se conectar dispositivos Firewire (1394), e o respectivo logotipo. Veja também na imagem abaixo exemplos de portas Fireware – nos cabos e dispositivos.





Lembrando ainda que a marca FireWire é de propriedade da Apple, sendo que esta liberou o uso pela 1394 Trade Association (TA).
O BFW opera com bus no modo serial (bit-à-bit) com largura inicial (versão 1.0) de 8 bits (1 Byte), e na versão 2.0, com largura de banda de 16 bits (2 Bytes). Utiliza um cabo com seis fios, sendo que na versão 1.0, desses seis fios, dois serão para o tráfego (em série ou serial de 8 bits) de sinais de dados no formato de 1 Nibble (4 bits ou 0, 5 do byte) por cada fio ou via (no conector). Já na versão 2.0, as transferências ocorrerão no formato serial de 16 bits (2 bytes), sendo 1 byte (8 bits) por cada Fio/via.
Segundo a sua padronização, destina-se para se fazer conexões de periféricos modernos e rápidos, tais como: HDs externos, Drives de DVD, Gravadores de CDs, etc., tendo a mesma funcionalidade do barramento USB, porém, muito mais rápido nas taxas de transferências de sinais de dados.
Enquanto que a velocidade mínima nas taxas de transferências do USB é de 12,5 Megabits/ps (1,5 MegaByte/ps), a velocidade mínima nas taxas de transferências do FireWire é de 100 Mb/ps (12,5 MB/ps). Este barramento está mais especificamente destinado à substituir os protocolos PATA, SATA e SCSI,  padrões para discos rígidos e outros dispositivos removíveis disponíveis atualmente no mercado mundial.

Bluetooth (Bluetooth)
Este termo técnico refere-se a mais nova tecnologia para sinalização sem fio a curta distância (no máximo 100 metros) para a comunicação de dispositivos de informática (ou não), que não usam fios ou cabos.
Com relação à taxa de transmissão/recepção, o Bluetooth opera na faixa de freqüência de rádio (RF) entre 2,4 e 2,5 GHz,  opera ainda no modo half-duplex a 723 Kbps (723 mil bits por segundo) usando a técnica de transmissão seqüencial e assíncrona. Um exemplo: De um PC para uma impressora. Veja na imagem abaixo exemplos de portas bluetooth.






Já operando no modo full-duplex, a comunicação ocorre no modo síncrono e bidirecional e na velocidade de 64 Kbps (64 mil bits por segundo). Na lista de dispositivos bluetooth (dente azul) constam impressoras, scanner, celulares, fones de ouvidos, mouses, teclados, controles remotos, entre muitos outros A tecnologia Bluetooth utiliza de ondas de rádio freqüência (RF) de curta distância (comunicação até três metros, com obstáculos entre os dispositivos) por meio de micros circuitos de rádios integrados nos dispositivos.
Contudo, a velocidade atual nas transmissões numa rede bluetooth (ou de dispositivo bluetooth para outro dispositivo bluetooth) não chega a 6 Mbps (6 milhões de bits por segundo) ou 750 KBps (Kilo bytes por segundo).
Vários fatores favoráveis influenciam no uso desta tecnologia, tais como: é gratuita, basta que o sistema operacional a suporte (W8, W7, Vista e XPSP3, por exemplo) e que o dispositivo (um Notebook, por exemplo) possua o respectivo circuito Bluetooth integrado no mesmo; e por não usar cabos, operar com transferência rápida de dados, e voz sendo transmitidos simultaneamente a curta distância (100 metros no máximo); poder ser utilizada numa enorme gama de produtos (até geladeiras podem usar esta tecnologia) e ter total integração com os protocolos TCP/IP (protocolos usados em redes de computadores e na rede mundial, a Internet), a tecnologia Bluetooth está sendo muito explorada por grandes empresas.
O Bluetooth (ou Dente azul) começou a ser desenvolvido em 1994, pela empresa Ericsson, e só não é a tecnologia do futuro devido ao alcance do sinal que opera somente a curta distância.
Como não utiliza cabos o alcance máximo é de 100 metros com visada direta e sem obstáculos (paredes, por exemplo). Por detrás do desenvolvimento desta tecnologia estão grandes empresas, na verdade um consórcio denominado Bluetooth SIG (Special Interest Group), entre elas a Ericsson, Intel, IBM, Nokia, Toshiba, 3Com, Dell, HP, Motorola, Philips, Samsung e Siemens.
Atualmente este consórcio conta com mais de 1250 empresas afiliadas. O nome Bluetooth é uma homenagem ao rei da Dinamarca, Harald Blatand, que, por ter em sua boca algo que parecia ser um dente azul, era mais conhecido por Harald bluetooth. Há muito mais por detrás da tecnologia Bluetooth, basta pesquisar na Web.



LCD (Liquid Crystal Digital)
Este termo técnico refere-se a tecnologia utilizada na tela dos monitores digitais (um modelo na imagem acima), que são fabricados com 100% de tecnologia digital. Enquanto podem-se construir monitores digitais (totalmente transistorizados) bem menores, já que a tecnologia é muito mais avançada, quando comparados com os CRT. Esta tecnologia conhecida por LCD (Liquid Crystal Display ou Tela de Cristal Líquido).



Embora desenvolvida no ano de 1988, por Friderich Reinitzer, começou a ser aproveitada somente a partir de 1997, nos monitores para PCs.  Porém, já era muito utilizada na maioria dos visores de notebooks, agenda eletrônica, calculadora, e entre outros produtos eletrônicos.
Na verdade os monitores digitais não são do tipo LCD, e sim, somente a tela dos mesmos que é do tipo LCD. Monitores digitais são 100% transistorizados e não operam com canhões de elétrons e muito menos com fósforos eletrônicos, que formam os pontos vermelhos, verdes e azuis dos monitores CRT.
Como este tipo de monitor, ou seja, do tipo digital e com tela de LCD, não utiliza os três canhões para energizar os fósforos coloridos vermelhos, verdes e azuis, eles são de tamanho reduzido, pois não utilizam aquele enorme tubo de raios catódicos, e sim, placas de circuito impresso com milhões de transistores. Modelos modernos contam com mais 10 milhões de transistores.
Outro detalhe se refere a vida útil deste tipo de monitor (digital) que é de no máximo 3 anos, contra 7 à 10 anos dos monitores analógicos (CRT).
Aproveitando-se desta nova tecnologia empregada nos monitores de vídeo super modernos de cristal líquido – aqueles de painéis de tela plana – mais conhecidos tecnicamente por FPD (Flat Panel Display ou Painel de tela plana), alguns vendedores nada honestos mal informados (ou por maldade mesmo, que trabalham na área de informática) enganam seus clientes menos informados, dizendo-lhes que os monitores com controles de ajustes digitais, são monitores construídos com a tecnologia digital.

                                                             Por: Jkbyte