quinta-feira, 17 de maio de 2012

No mundo das Fontes para Microcomputadores

Quais as melhores marcas atualmente

Mesmo com o microcomputador desligado a fonte de alimentação dele continua ativa – energizada –, ou seja, fica alimentando o microcomputador o tempo todo ou parte do hardware do mesmo, como ocorre com as fontes de alimentação das TVs modernas, por exemplo.
Isto é necessário para que o microcomputador comece a operar imediatamente – e automaticamente – quando necessitado. Isto no caso do microcomputador estar conectado numa rede e receber uma ligação remota, ligação esta podendo ser via modem (pelo telefone), quando a conexão a Internet é do tipo discada; via placa de rede quando o microcomputador está conectado numa rede; ou via Internet quando a conexão a Internet for via banda larga.

Fontes ATs e as ATXs
No tempo dos micros com padrão AT (Advanced Technology – Tecnologia avançada, para a época, é claro) e respectivas fontes ATs, somente fontes com este padrão eram disponibilizadas para o mercado, e davam conta do recado com folga. Portanto, não foi preciso criar novos padrões AT complementares como está ocorrendo com o padrão ATX.




Já com o lançamento do padrão ATX (Advanced Technology Extended – Tecnologia avançada e estendida) e respectivas fontes ATXs, devido às necessidades do hardware atual dos microcomputadores modernos, tais como:
Placas-mãe com vários recursos integrados (chips de rede, de som, vídeo, etc.); processadores com duas (ou mais) CPUs (unidades para processamento de dados) integradas num mesmo núcleo; memórias DDR2/3 de 2, 4, 8, 16 GB e operando com alta velocidade nas freqüências de clock; placas aceleradoras gráficas com GPUs potentes (não é placas de vídeo, pois estas não contam com GPUs – unidades para processamento dados gráficos); e HDs com grande capacidade (120, 250, 320, 500 GB, 1, 2 ou mais TeraBytes) para o armazenamento permanente de dados.
Portanto, dispositivos estes muito mais potentes e que exigem – diretamente da fonte, sempre dela – muito mais potência elétrica (em Watts) que os simples micros com o padrão AT.

Aterramento elétrico
Como se pode ver por esta breve análise da função da fonte, ela – como todos os componentes que formam o microcomputador – tem importância fundamental para que o microcomputador passe a operar com todo o seu potencial. E quanto mais potente for o microcomputador, mais potente ainda deverá ser a fonte de alimentação elétrica, e aqui, o aterramento elétrico torna-se mais importante e obrigatório.
Aliás, TODOS os equipamentos elétricos que contam com plugs (tomadas macho e fêmeas) com três pinos, ou seja: 2+T (F+F+T=Fase+Fase+Terra, tensão de 220 volts; F+N+T=Fase+Neutro+Terra, tensão de 127 volts), obrigatoriamente devem estar aterrados.
Veja nesta imagem abaixo um sistema de aterramento só para os microcomputadores e outro para outros equipamentos – chuveiro, por exemplo.
Instalando-se um bom sistema de aterramento elétrico, além de proteger os equipamentos nele ligados contra danos – das descargas atmosféricas, por exemplo –, proteger as pessoas que os utilizam contra choques, também contribui diretamente para um menor consumo de energia.




Na grande maioria das vezes em que fontes de microcomputadores, por exemplo, são queimadas devido às descargas elétricas de tempestades – raios. Na verdade o que contribuiu para a queima de fontes não é exatamente às descargas atmosféricas de raios, e sim, o excesso de cargas – cargas estáticas, por exemplo – acumuladas no interior da própria fonte e na placa-mãe, devido o microcomputador não contar com o respectivo aterramento elétrico.

Padrões do ATX e BTX
Também, devido a estas características tecnológicas modernas e exigentes por potência elétrica, foi preciso desenvolver outros padrões complementares ao padrão oficial ATX, como estes, por exemplo: ATX12V, EPS12V; CFX12V, SFX12V e o TFX12V.
Além desses padrões, também se desenvolveu o padrão BTX (Balanced Technology Extended – Tecnologia estendida e balanceada) para os novos modelos de gabinetes para microcomputadores – e respectivas fontes que seriam instaladas nestes gabinetes.
O padrão BTX ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:BTX-Gehaeuse_IMGP1405.jpg ) foi criado pela Intel para melhorar o sistema de ventilação interno dos gabinetes e, principalmente, para substituir o padrão ATX oficial. Mas não vingou, pois as indústrias fabricantes de gabinetes e fontes teriam que mudar toda a estrutura maquinaria gerando custos desnecessários e encarecendo os produtos para os usuários finais – somente algumas empresas aprovaram o projeto.
Quando olhamos para os gabinetes modelos BTX, vemos que eles são abertos do lado contrário ao dos gabinetes ATX, e as conexões traseiras para teclado, mouse, USB, som, etc., parecem ficarem de ponta-cabeça.
Como ocorreu com a criação dos novos padrões complementares para o ATX, o mesmo se refere ao padrão BTX, que também foi criado devido às necessidades de melhor refrigeração interna nos gabinetes que todo o hardware (chipsets da placa-mãe, CPU, memória, GPU, HD, etc.) das máquinas modernas está exigindo, já que estes hardwares esquentam bastante.
Como exemplo, a criação do mais novo (e super rápido) bus PCI-Express x16 (substituto do barramento AGP), que toma só para ele 75 Watts; bus PCI-Express x1, PCI-E (substituto do barramento PCI comum), entre muitas outras tecnologias de primeiro mundo para os microcomputadores modernos.
Com isto, o padrão ATX – mesmo com as suas mais novas versões – tornou-se (segundo a Intel) para as tecnologias usadas nos microcomputadores atuais, muito limitado e defasado tecnologicamente, daí nasceu o padrão BTX. Porém, o mercado não adotou este padrão, sendo que as empresas encontraram soluções mais práticas e baratas – para elas e para os usuários finais.

Fontes com recursos PFC e 80 PLUS
Atualmente também, devido a enorme quantidade de microcomputadores que operam no mundo, gera-se também uma grande demanda pelo menor consumo de energia elétrica que já começa a preocupar os governantes das grandes potências mundiais.
Assim, para amenizar esta demanda as fontes de alimentação – não só as utilizadas nos microcomputadores, mas principalmente estas – também estão exigindo novas tecnologias. E uma dessas novas tecnologias que já está em operação em muitas fontes modernas, principalmente nas fontes direcionadas para o uso em máquinas domésticas, em escritórios e microempresas, chama-se PFC (Power Factor Correction – Correção do fator de potência na entrada da fonte– http://www.boadica.com.br/dica/337/o-que-e-pfc ).
Fontes de alimentação para microcomputadores com a tecnologia “PFC ATIVO”, contam com um circuito (por enquanto encontrado nos modelos de fontes de alimentação ATX) que tem a função de fazer com que a fonte apresente (na sua entrada) um fator ideal de correção de energia elétrica. Desta forma resulta num menor consumo de energia na entrada, devido ao efeito da corrente pulsada na sua entrada.
Novas tecnologias para fontes tornam-se necessárias devido ao hardware dos microcomputadores de hoje ser muito exigente por corrente elétrica. Basta acessar os links abaixo para ter idéia da potência das fontes de alimentação modernas, potentes e caras também – fontes de 1500, 1350, 1200 e 1000 W/R (Watts/Reais):

1> Thermaltake ATX Toughpower ST MOD 1500W/REAIS 80SILVER TP1500M, custa em media: R$1400,00 a R$1600,00.

2>Fonte Thermaltake ATX ToughPower 1350W TP-1350M, custa em media: R$1300,00 a R$1500,00.

3> Fonte Corsair ATX 1200W CMPSU-1200AXh, custa em media: R$1100,00 a R$1300,00.

4> Fonte Thermaltake Toughpower Grand 1200W TPG-1200M, custa em media: R$1000,00 a R$1200,00.

5> Fonte XFX Pro 1000W Black Edition P1-1000 BELX, custa em media: R$800,00 a R$1000,00.

Nota:
Não deveríamos chamar os “Microcomputadores” de PCs, pois eles – os Microcomputadores – são MUITO mais potentes que os simples “PCs”. Porém, os “Microcomputadores” são MUITO menos potentes que os “Computadores”.

PFC ativo; certificação 80 PLUS; nas versões: Bronze, Silver, Gold, Platinium e Titanium ( http://en.wikipedia.org/wiki/80_PLUS ); e por último verificar a sua eficiência é de 80%, é o mínimo aceitável nas ótimas fontes, que, neste caso, dependerá da certificação do “80 PLUS” (Bronze, Silver, Gold, Platinium e Titanium).

Mundo das marcas de fontes para PCs
No mundo das fontes para PCs (AT) e Microcomputadores (ATX/BTX), caso você use um PC (máquina antiga) ou um microcomputador (máquina moderna), com toda certeza pertence a este mundo. E você só percebe que pertence a este mundo quando a fonte do seu PC – ou do seu Microcomputador – para de funcionar bem no momento em que você mais precisa dele.
Enquanto milhares e milhares de usuários de PCs (AT) e Microcomputadores (ATX/BTX) nem sabem que eles possuem fontes de energia, e muito menos do quanto essas fontes são importante para que seus equipamentos trabalhem corretamente. Outros usuários – os famosos usergames pelo mundo todo – veneram suas fontes de energia mais que tudo, às vezes, mais que sua família.
A pior coisa do mundo para um usuário de jogos modernos é quando ele está no auge das aventuras do seu superjogo favorito – já está superviciado nele – seu microcomputador trava devido a problemas com a fonte. Na verdade, nessas alturas ele já está fazendo parte do próprio jogo, e de forma inesperada o microcomputador trava, neste momento ele sente vontade de esmurrar e chutar o monitor – e outras coisas também –, e seus cabelos são os que mais sofrem com isto.
Se os microcomputadores forem montados para rodar jogos modernos, jogos de 2010, 2011, 2012, 2013, os mesmos precisam ser bem potentes, com hardware interno mínimo, como: placa-mãe da Intel, Asus ou Gigabyte; CPU i5 ou i7; 4 GB DDR3 1600 MHz no modo de DualChannel; HD de 1 TB, placa aceleradora gráfica – principalmente esta – operando com bus da memória em 128 bits e 2 GB DDR3, uma GTX550, por exemplo; drive CD/DVD de boa qualidade; e mais potente ainda, deve ser a FONTE de alimentação.
E neste caso, a fonte deve ser de boa para ótima e operar com potências reais de 700 Watts para cima, e ainda, contar com estes recursos técnicos, tais como: Ver "PFC" acima e FCC abaixo!

Top 15 das ÓTIMAS marcas de fontes
Sobre as fontes de alimentação para os microcomputadores, é importante usar modelos de boa para ótima qualidade, ou seja, de ótimas marcas como as produzidas pelas seguintes empresas deste Top 15 abaixo:

AKASA, ASUS, Antec-inc, CoolerMaster, Corsair, Enermax, Extream, Huntkey, OCZ, Seasonic, Seventeam, Silverstone, Thermaltake, Zalman e Zippy.

As principais marcas de fontes
Agora, apenas para título de informação para aqueles que estão interessados em saber quais são as principais marcas (e respectivos fabricantes e distribuidores) no mundo das fontes de alimentação para microcomputadores.
A lista abaixo é bem grande, são praticamente 100 marcas, incluindo-se as do Top 15 acima. Já os modelos de fontes fabricados até hoje são inúmeros:

Argus, Astech, AVC, Aero cool, Asvotek, Alienware, Amacrox; Bluecase, BFG Tech, Be Quiet; C3 Tech, Cougar, Casemall, Club tech, Coletek, Coolmax, Compaq, Clone; Delta, Dr. Hank, Dextop, Duex; Ecimex, Enhanceusa, Espire, Enlight, Emacs, ePower; FSP, Fan Hung, Fortek; Hec, High Power, Hiper, Hantol, Hayonik, HP; I-Star, IBM; Jitek; Kemex; Liteon, Leadership, Leadertech, Lian-Li, Liteon; Maxxtro, Mushkin, Multilaser, Mimax, Mtek, MLK, Mega Data; Neox, Neptuno, NZXT; Pixxo, PCPower, Pacific, PC Top; Spire, Sentey, Sapphire, Satellite, Sparkpower, SFX, Silver Power, Soltek, Sintek, Solytech, Sparkle, SuperPower, Sharkon, SuperFlower; Tagan, TTGI, Tusinami; UNICOBA, Ultra; Vantec, Vcom, View Tech; WiseCase; XFX; Zumax; e algumas outras marcas de menor expressão no mercado.

Órgão Internacional “CBEMA”
Também as fontes de alimentação do tipo “chaveadas”, as utilizadas em microcomputadores modernos só são desenvolvidas segundo especificações técnicas de um órgão internacional, conhecido pela sigla ITI (CBEMA – Computer Business Equipment Manufacturer´s Associations – algo como: Associação de equipamentos manufaturados para o comércio em geral).
É o CBEMA ( http://www.itic.org/resources/iti-cbema-curve/ ) o órgão que determina os limites e parâmetros relacionados com a qualidade de energia (curvas de voltagens no modo Low (baixa) ou High (alta) – http://www.itic.org/clientuploads/Oct2000Curve.pdf ) disponibilizados pelas fontes de alimentação chaveadas.
Atualmente a norma que “aprova” as especificações técnicas para a fabricação de fontes de alimentação para computadores, é a ATX/ATX12V Power Supply Design Guide ou algo como "Manual técnico de projeto de suprimento de energia", modelo ATX/(ATX12 volts).
No Brasil, o INMETRO (http://www.inmetro.gov.br/) fica com a responsabilidade de fiscalizar, testar e aprovar os produtos fabricados e comercializados.

Certificações para as Fontes
Quando se deseja mais qualidade e confiabilidade da fonte que será instalada no microcomputador, deve observar quais os selos referentes as certificações que ela possui. E no caso das fontes de alimentação para microcomputadores, quanto mais selos de certificações ela contar melhor ela será. Vejamos aqui algumas dessas certificações:




FCC (Federal Communications Commission). Este selo refere à Comissão de Comunicação Federal (fundada em 1934), tendo a finalidade de especificar normas relacionadas com as freqüências de rádio-transmissão. O FCC determina qual o nível de interferência (campo eletromagnético) que os equipamentos, tais como: fontes, placas-mãe, celulares, por exemplo, que podem emitir pelo ar.
Na verdade o FCC é o principal órgão do governo dos Estados Unidos encarregado de analisar e fiscalizar o EMI (Electromagnetic Maximum Interference ou algo como: Interferência eletromagnética máxima permitida) emitida pelos aparelhos eletrônicos, órgão este que verifica quais os níveis de interferências eletromagnéticas (ruídos elétricos) liberados pelos mesmos.
Como se sabe, caso um determinado aparelho eletroeletrônico libere altos níveis de ruídos elétricos, este aparelho interferirá e prejudicará o funcionamento de aparelhos localizados próximos à ele. Além de fiscalizar o EMI, o órgão internacional FCC também estabelece padrões (protocolos) para os níveis de freqüências que podem ser utilizadas nas faixas de 10 KHz (10 mil Hertz até 1 GHz (1 bilhão de Hertz). Por meio deste endereço on-line do FCC (www.fcc.gov/fccid/), encontra-se produtos de diversos fabricantes que estão cadastrados neste órgão.
Além da certificação FCC (na figura acima vemos o logotipo do “FCC” e de algumas outras certificações técnicas para fontes) quando abrimos um computador ou um outro dispositivo eletrônico, podemos constatar outras certificações anexadas em seus respectivos componentes, como estas abaixo, por exemplo:
CE (Conformité Européenne ou European Conformity); CSA (Canadian Standards Association); MPR-II (Monitor Protection Radiation); TCO (Technology Control Organization); TÜV (Technischer Überwachungs Verin); UL (Underwrites Laboratories, sigla de “UL” invertida – segundo logotipo na figura acima); ISO (International Standard Organization).

Certificação da ABNT
No caso do Brasil, a principal certificação é dada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas – http://www.abnt.org.br/ ). Como exemplo, o novo padrão (na verdade NÃO é novo, e sim, uma nova adaptação já que este padrão já existe há muito tempo) para as tomadas brasileiras (veja imagem abaixo) já em uso há algum tempo.
A nova norma NBR 14136 ( http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_norma_abnt_14136.php ) estabelece o padrão brasileiro para tomadas e plugues elétricos e está “baseada” na norma internacional IEC 60906-1 (http://pt.wikipedia.org/wiki/IEC_60906-1 ).




Certificação do INMETRO
A função do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – http://www.inmetro.gov.br/ ) é a de fiscalizar, testar e aprovar produtos dos mais diversos, e depois de testados e aprovados recebem a Certificação INMETRO.
Desta forma, os produtos – aqui no nosso caso, as fontes de alimentação para microcomputadores – que contam com a Certificação do INMETRO são considerados produtos de ótima qualidade.
Contudo, esses produtos (fontes) tornam-se bem mais caros para nós usuários, com isto eles são vendidos bem menos que os sem a certificação do INMETRO. E menos vendidos geram menos lucros, e para a maioria das empresas brasileiras o que interessa mesmo é o lucro final e não a qualidade final. Devido a isto, poucos produtos contam com a Certificação do INMETRO.

Alguns links interessantes
Aqui alguns links interessantes relacionados com esta matéria sobre fontes de alimentação:

http://www.buscarimport.com.br/

https://ssiforum.org/


http://www.bondfaro.com.br/fonte-para-pc.html

http://informatica.zura.com.br/preco/fontes-alimentacao.html?direct=true&utm_medium=cpc&utm_source=google&utm_campaign=informatica&ad=11976481113

http://www.enhanceusa.com/file/187_specification.pdf






http://www.geforce.com/hardware/technology/sli/power-supplies

http://support.amd.com/us/certified/power-supplies/Pages/listing.aspx

                                                                    Por: Jkbyte

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