segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Tomadas elétricas – padrão novo e padrão antigo

Novo padrão veio para dar mais proteção

Atenção: Cuidado ao ligar certas tomadas

O novo padrão brasileiro (ou nova confusão brasileira) para as tomadas elétricas foi adotado e não criado, já que ele existe há mais de 15 anos. Com a finalidade de dar mais proteção para as pessoas contra os choques elétricos – e principalmente mais proteção para as crianças –, e também, para eliminar a grande quantidade de tipos de tomadas machos (ou plugs de energia) e fêmeas (e os inúmeros adaptadores) existentes no Brasil, isto porque existe mais de uma dúzia delas. Veja na imagem abaixo alguns modelos de tomadas para o padrão antigo.
Como veremos nesta matéria, este novo padrão adotado está gerando muita confusão no ato da instalação dessas tomadas por usuários leigos e até mesmo por eletricistas de plantão, principalmente em sistemas com aterramento elétrico. Contudo, sabendo fazer esta confusão deixa de existir. Além disso, também está contribuindo para aumentar o número de adaptadores que já era grande.
E devido a isto, muitas perguntas estão sendo feitas na Internet sobre a posição correta dos pinos no momento da instalação dessas tomadas, ou seja, se o pino referente ao sinal “Terra” (pino este para o sinal de tensão de referência “0”, tensão zero) deve ficar na posição para baixo como no padrão antigo, ou se deve ficar na posição para cima.





E também, se o pino referente ao “Fase” (pino este para tensão ativa, aquela que é produtiva e que dá choque) deve ficar na posição para direita como no padrão antigo – ou se deve ficar (erradamente) na posição para esquerda neste novo padrão; e se o pino referente ao “Neutro” (pino este para tensão inativa, tensão esta também de sinal para a referência “0”, zero) na rede elétrica, se deve ficar na posição para esquerda como no padrão antigo, ou se deve ficar (erradamente) na posição para direita – no padrão novo.
Na verdade não precisa ser um engenheiro elétrico para saber que o sinal de referência “0” (zero) é uma ligação com a terra via cabo, e quanto mais grosso for o cabo e a menor distância entre o equipamento e a haste de cobre para o Terra, muito mais eficiente será a proteção com o aterramento instalado.
Porém, este sinal chega até os equipamentos pelo cabeamento do sistema elétrico da residência que sempre está no topo da mesma, portanto, o sinal de referência “0” (zero, do Terra) vem de cima para baixo e sempre acompanhando os cabos “Fase” e “Neutro” dentro do duto (eletroduto), como podemos ver na quarta imagem desta matéria.
Ocorre que na Internet encontramos uma grande quantidade vídeos mostrando como se instala essas tomadas no novo padrão de forma errada, e isto gera muito perigo e a proteção – principalmente finalidade deste novo padrão – deixa de existir.
Veja no vídeo deste link (http://www.youtube.com/watch?v=H87ja-jQHK0) de como NÃO se deve instalar este tipo de tomada dupla, isto porque ao ligar a tomada macho (também conhecida por plug) na tomada fêmea inferior, o condutor Fase fica na posição correta, porém, ao ligar a tomada macho na tomada fêmea superior o condutor Fase fica invertido em relação ao Neutro, podendo entrar em curto na outra extremidade do cabo. Portanto, deve-se evitar instalar este tipo de tomada dupla que faz a inversão dos pinos nas respectivas tomadas.

Tensões de 127 v. e 220 v. e as cores dos fios
Já no caso das tomadas que receberão a tensão de 220 volts os dois pinos referentes as duas tensões “Fases” (fios pretos e respectivos pinos estes para as duas tensões ativas), neste caso, um deve ficar na posição para direita e o outro ou deve ficar na posição para esquerda – como no padrão antigo, e como vemos corretamente nas quatro imagens na imagem abaixo.




Observar nesta imagem acima (modelos superiores) que foram adotados dois padrões para essas tomadas, no caso de tomadas que operam com corrente (potência elétrica) CA RMS (Corrente Alternada – Root Mean Square ou Média da Raiz Quadrada) até 10 Amperes (1270 Watts na tensão de 127 v), os pinos e respectivos furos dessas tomadas possuem o diâmetro de “4” milímetros.
Já as tomadas que operam com corrente CA RMS até 20 Amperes (2540 Watts na tensão de 127 v e 4400 Watts na tensão de 220 v), os pinos e respectivos furos dessas tomadas possuem o diâmetro de 4,8 milímetros. Portanto, os pinos machos são mais grossos – como referência ver a imagem da direita na imagem acima.
Aliás, deveriam ter aproveitado essa mudança de tomadas para criar um modelo especifico de tomada macho e fêmea para ser usada na tensão de 220 V, para evitar as gambiarras de etiquetas nas paredes ou nos próprios espelhos das tomadas. Neste caso os pinos para as tomadas macho para a tensão de 220 V seriam os chatos (imagem acima, modelo inferior a direita), isto porque os pinos redondos não entrariam nas abertura que são para os pinos chatos, e modelos já prontos para suportar corrente até 20 A, evitando-se assim a queima de equipamentos e as etiquetas coladas nas tomadas desvalorizam o serviço do profissional.
No ano de 2000 meu pai estava internado no hospital e no dia em eu estava fazendo uma visita para ele, escutei o enfermeiro em raio-X no corredor do hospital com a máquina de raio-X gritando o seguinte: “Tomada 220, onde tem; Tomada 220, onde tem; Tomada 220, onde tem”.
Com relação a tensão elétrica sempre o “Fase” (tensão ativa) da rede elétrica (que no Brasil, esteve na posição para direita, e conseqüentemente o “Neutro” (tensão inativa) da rede elétrica esteve na posição para esquerda, e o pino “Terra” (para a tensão de referência zero) da rede elétrica esteve na posição para cima, como se pode confirmar nesta imagem abaixo. E somente o padrão de conector “AC Power” (Alternate Corrent Power ou Energia com corrente alternada) “T65” que é diferente (imagem abaixo), porque ele é ligado ao equipamento.
Ocorre que no ano de 2000, o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) publicou uma portaria sobre a adoção desse novo padrão brasileiro para as tomadas macho e fêmea, dando um prazo de dez anos para que o mercado brasileiro se adaptasse a essas novas regras, regras estas que vão de acordo com normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), número da NBR:14136, de 2002, com base na norma Internacional IEC 60896-1 (http://pt.wikipedia.org/wiki/IEC_60906-1). E o prazo final terminou em primeiro de junho de 2011.




Aliás, este novo padrão não tem nada de novo, isto porque ele foi padronizado antes de 2000 (http://www.iec.ch/worldplugs/history.htm) e somente agora está sendo utilizado no Brasil em larga escala. Portanto, não é um padrão criado pelo Brasil para ser utilizado pelo Brasil, como muitos pensam – ele já está com quinze anos de vida. Mais informações sobre este novo padrão para tomadas adotado pelo Brasil na “imagem acima”.
Já sobre outros padrões para cabos e conectores power basta baixar o excelente programa “CableGui” (Guia para cabos), a partir deste link (https://mega.co.nz/#!fMdVnaxa!UuzrER-q_pAyW7CQD44WwnIqhMhS8cRPAqlqUzlBq7U ).

Agora veja neste link (http://viagem.uol.com.br/noticias/2013/11/08/conheca-os-plugues-de-tomada-usados-pelo-mundo-e-evite-stress-nas-viagens.htm) os diversos tipos de tomadas (macho e fêmea) usadas em diversos países, caso pretenda ir para alguns desses países com o seu equipamento elétrico, um notebook, por exemplo.

BAIXA TENSÃO – BAIXA CORRENTE
Segundo a “Comissão Eletrotécnica Internacional e os demais órgãos associados, como o IET, IEEE, VDE, ABNT entre outros, estes definem como sendo “sistemas de baixa tensão” aqueles que operam de 50 a 1000 V em CA - RMS ou de 120 a 1500 v em CC (Corrente Contínua). Já um sistema considerado como sendo “extra-baixa tensão”, por exemplo, é aquele que opera com tensão de 50 V (em CA - RMS) para menos ou de 120 V (em CC) para menos.
Veja aqui as cores dos fios (ou cabos) que, no caso da energia elétrica, obrigatoriamente se deve usar para que a identificação do qual (ou quais) cabo transporta a tensão Fase, o Neutro e o Terra da rede, principalmente numa residência ou prédio onde existe uma grande quantidade de cabos elétricos – imagem abaixo como exemplo. Observar que este padrão de cores para os cabos já sai do próprio poste de distribuição da concessionária até o relógio medidor da residência.
Com relação “as cores” para o fio (ou cabo) “Fase” (ou fios, já que na tensão de 220 v, tensão bifásica, são utilizados dois e na tensão de 380 v  – tensão trifásica – são utilizadas três), a norma “NBR 5410” (para instalações elétricas de baixa e média tensão, no Brasil, redes de 127 v (monofásica), 220 v (bifásica) e 380 v (trifásica) determina que os fios só possam ser das seguintes cores – preferencialmente as três primeiras cores abaixo:




FASE (Tensão ativa ou produtiva): Preta, Vermelha e Marrom (ou outras cores, menos estas: verde, verde-amarela, azul, azul-claro e a branca). Um exemplo na imagem acima.

Com relação “as cores” para o fio “Neutro”, a norma “NBR 5410” (para instalações elétricas de baixa tensão) determina que os fios só possam ser das seguintes cores – preferencialmente as três primeiras cores abaixo:

NEUTRO (tensão inativa ou de referência zero – de retorno e também proteção): Azul, Azul-claro (ou outras cores, menos estas: verde, verde-amarela, preta, vermelha, marrom e branca). Exemplo na imagem acima.

Já com relação “as cores” para o fio “Terra”, a norma “NBR 5410” (para instalações elétricas de baixa, alta tensão e para redes de 127 v (monofásica); 220 v (bifásica) e 380 v (trifásica) determina que os fios só possam ser das seguintes cores – preferencialmente estas duas cores indicadas abaixo:

TERRA (tensão de referência zero – para proteção total): Verde, para proteção simples; e verde-amarela, para dupla proteção para os equipamentos, e principalmente, para as pessoas (imagem acima).

Com relação as cores do cabo para o sistema “PEN” (Proteção E Neutro, imagem acima), também conhecido por sistema TT e NT (Neutro e Terra), que aqui consiste num único fio que fará a função de “Neutro” e de “Terra” em redes de 127 v (monofásica), a norma “NBR 5410” (para instalações elétricas de baixa tensão) determina que o fio só possa ser das seguintes cores – preferencialmente estas duas cores indicadas abaixo:

PEN (Proteção E Neutro): Azul e Azul-branco, com algum tipo de indicação no cabo (espaguete retrátil ou fita isolante) na cor verde-amarelo – veja exemplo na imagem acima.

O sistema “PEN” torna muito fácil o aterramento de tomadas que ainda não estejam aterradas operando na tensão de 127 v, ou então, que um aterramento elétrico não possa ser feito em cada tomada da residência. Para isto basta ligar o respectivo pino “Terra” da tomada – seja no padrão novo ou antigo – ao pino “Neutro” (este já aterrado) da tomada, como podemos ver no centro da imagem acima (círculos em azul).
Pode-se fazer isto com todas as tomadas da residência, sejam elas de 10 ou 20 A (Amperes), mas na tensão de 127 v, menos para chuveiros e outros aparelhos que consomem alta potência em W (Watts) – acima de 3 KW (3000 W), por exemplo, e que estejam ligados na rede de 127 v, mas isto pode ser raro.

ALTA TENSÃO – ALTA CORRENTE
Segundo a “Comissão Eletrotécnica Internacional e os demais órgãos associados, como o IET, IEEE, VDE, ABNT e outros, estes definem como sendo sistemas de alta tensão aqueles que operam com 1000 v (em RMS – corrente alternada) para cima e pelo menos em 1500 v (em corrente contínua) para cima.
Com relação “as cores” para o sistema de alta tensão, que aqui consiste em vários fios (cabos) que farão a função de “Fase”, “Neutro”, “Positivo”, “Negativo” e “Terra”, a norma “NBR 14039” (para instalações elétricas de alta tensão) determina que os fios só possam ser das seguintes cores – preferencialmente estas cores indicadas abaixo:

FASE: Vermelha, Branca e Marrom
NEUTRO: Azul ou azul-claro
POSITIVO: Vermelha
NEGATIVO: Preta
TERRA: Verde-claro

Porém, ocorre que no Brasil na área de instalações elétricas residenciais e prediais, muitos que executam tais serviços não são eletricistas formados, já outros são formados, mas fazem questão de não seguirem as cores padrão das normas “NBR” para o Fase, Neutro e Terra da rede elétrica, criando verdadeiras gambiarras elétricas – os eletricistas meia-boca. Se você é eletricista aqui no Brasil e pretende trabalhar nos Estados Unidos, acesse o link abaixo e leia a matéria.


Observar que, na verdade, não existe o neutro (tensão neutra) na rede elétrica, e sim, tensão de referência “0” (zero). Como as companhias elétricas geram, transmitem e disponibilizam a tensão trifásica de 380 v (três fases de 127 v), sendo que duas formam a rede de 220 v nas residências.
Já para termos a tensão de 127 v (popularmente conhecida por 110 v) será preciso gerar a tensão de referência “0” (zero) já no momento da distribuição.
Como exemplo de altas voltagens, altas amperagens e altas potências que a energia elétrica pode atingir, são os raios gerados pelas tempestades eletromagnéticas. Esses raios podem atingir algo como de 100 Kilovolts (100.000 V) a 1 Gigavolts (1.000.000.000 V) num tempo de 50 a 200 microssegundos; podem também atingir algo como de 2 Kiloampéres (2000 A) a 200 KA (200.000 A); e algo como de 1 Megawtts (1.000.000 W) a 8 Gigawatts (8.000.000.000 W).

RMS- Root Mean Square
Numa rede elétrica de uma determinada cidade ou bairro, por exemplo, todos os transformadores distribuídos pelos postes nas ruas são alimentados por três cabos (três Fases, 1, 2 e 3), que trazem da subestação, a tensão de 13 mil volts, aproximadamente (três fios no topo do poste, imagem acima). Nos autotransformadores, esta tensão é transformada em três tensões de saída de 127 volts ou três Fases, mais o Neutro (Terra de retorno da rede elétrica) – imagem abaixo.




Ou seja, são quatro cabos que passam em frente às residências, sendo três cabos que transportam 127 v. e um que transporta o Neutro – veja na imagem acima o resultado dessa transformação, cabo Neutro na parte superior e os três cabos referentes as três tensões Fase, mais abaixo.
Assim, como os autotransformadores transformam as três fases de entrada em três fases de saída de 127 v. e, ainda, geram o Neutro. Sendo que a representação matemática destas três saídas e o valor médio quadrático das três tensões (Fases), 127, 127 e 127 v. mais o Neutro, que é encontrado quando a tensão entre as “Fases” for sempre igual e, neste caso, a tensão gerada no “Neutro” também será igual à “0” (zero) tensão entre as “Fases”.
Como já mencionado acima, a tensão ideal mesmo para os dispositivos eletrônicos – especialmente dispositivos de informática –, é a de 127 v. Contudo, a tensão máxima permitida para que um circuito/dispositivo não seja danificado é a de 155 v, e a mínima de 110 v (155 ÷ 1,414=. Veja na imagem abaixo a forma de onda numa rede elétrica CA-RMS de 127 e 220 volts.

Sobretensões/Subtensões/Blackout
Todos os aparelhos eletroeletrônicos possuem circuitos internos que bloqueiam ou convertem em calor as sobretensões (excessos de potência na rede elétrica) e, ou então, que suprem os circuitos quando ocorrem as subtensões (quedas de energia na rede elétrica). O problema mais grave – depois da queda de energia – é quando ocorre um blackout ou falta de energia na rede e, alguns segundos depois, a energia volta com intensidade acima do normal.




Porém, quando os excessos e as quedas ocorrem diariamente e constantemente, ou quando os excessos ultrapassam os valores permitidos pelos padrões dos dispositivos – uma fonte de alimentação, por exemplo. Estes dispositivos – no caso os circuitos alimentados pelos mesmos, de uma placa-mãe, por exemplo –, podem sofrer graves avarias.
Como houve uma defasagem entre as três Fases (Fase 127 (1), Fase 127 (2) e Fase 127 (3), conseqüentemente gerou-se o valor de 311 v ao invés de 381 v., sendo o resultado do produto dessas três Fases, porém, defasadas entre elas mesmas.
E todos os excessos que ocorrem numa rede elétrica são causados pelos motores elétricos que utilizam a mesma rede, motores estes como os utilizados em geladeiras, máquinas e tanques de lavar roupas, de ventiladores, liquidificadores, furadeiras, freezers, das máquinas de serralheria elétrica, e de muitos outros aparelhos que utilizando motores para funcionarem.




Além dos motores, causam problemas numa rede elétrica, as descargas elétricas (curtos-circuitos), descargas atmosféricas (raios), chuveiros elétricos, entre muitos outros aparelhos que são ligados diariamente numa cidade. E que – diariamente – descarregam na sua rede elétrica inúmera “sujeiras” elétricas, como os picos (imagem acima), ruídos e os spikes, que chegam até o seu computador e sua TV, por exemplo, podendo danificá-los.

Observações importantíssimas:
Caso um modelo de nobreak esteja instalado num sistema elétrico SEM o devido aterramento, a bateria do mesmo terá vida bem curta – menos de um ano. Ou então, mesmo que este sistema elétrico esteja aterrado corretamente, mas a rede elétrica da rua oscila demais (tensão cai e sobe com muita freqüência e de forma rápida) e o nobreak entra em modo de bateria com freqüência, neste caso será preciso ligar o nobreak num bom estabilizador operando a 1000 VA (Volts x Amperes), no mínimo. Mais informações nestes links abaixo.



Observar ainda que um modelo de nobreak (ou estabilizador) operando com potência de 1000 VA e sendo alimentado por um sistema elétrico devidamente aterrado e instalado corretamente, sua eficiência será algo como de 1000 à 1200 VA.
Já este mesmo modelo de nobreak (ou estabilizador) operando com potência de 1000 VA e sendo alimentado por um sistema elétrico “sem” aterramento e instalado incorretamente, sua eficiência será algo como de 700 à 900 VA. Sua eficiência será mais baixa ainda e problemática caso o mesmo esteja ligado a um sistema elétrico com gatos, gambiarras um festival de adaptadores elétricos, como vemos na imagem abaixo.




O aterramento elétrico protege TODOS os equipamentos eletroeletrônicos contra os picos que ocorrem na rede elétrica com muita freqüência, e PRINCIPALMENTE, picos gerados por descargas atmosféricas (raios). E os meses com maiores ocorrências de raios e picos, são:
Novembro. Dezembro, Janeiro e Fevereiro. Mais informações sobre os raios neste link abaixo.


Pontos positivos e negativos da energia elétrica
Um detalhe interessante e muito importante que poucos se dão conta sobre a energia elétrica é que, na atual estrutura mundial, caso ocorra um blecaute (apagão) nos principais países praticamente quase tudo pára aqui no planeta Terra, seria uma escuridão total à noite, e ficaríamos sem computadores, sem TV e iríamos parecer vagalumes andando com velas na mão – até que as velas durem.
O planeta Terra é composto por 70% de água – assim como o nosso corpo – porém, a quantidade de água potável para os seres humanos é menos de 1% (um). Aqui no planeta Terra a água diminui anos após anos, em contrapartida, o consumo de energia aumenta consideravelmente anos após anos.
As usinas hidroelétricas geradoras de energia elétrica precisam de muita água (a salgada pode não servir) para poderem operar, e as nascentes e os rios do planeta Terra estão com os dias contados devido aos desmatamentos sem controle, a falta de plantações e, principalmente, devido a diminuição da camada de ozônio que protege os animais, as plantas e os seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol, sendo que este astro contribuirá para secar mais ainda o planeta Terra.
Neste contexto todo, a solução que os governantes de todos os países terão para solucionar o problema da falta de energia elétrica devido a falta de água, será montar usinas solares como estas dos links abaixo, isto porque Sol brilhará e aquecerá o planeta Terra por muitos séculos.



Veja na imagem abaixo e neste link (http://es.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_suministro_el%C3%A9ctrico) como a energia elétrica é gerada nas usinas hidroelétricas (estas movidas a água) e como ela chega até as indústrias e as nossas casas.



1> Ponto positivo 1: A energia elétrica opera com baixa e alta “força” (voltagem) de impulsão, isto porque ela operar em baixa voltagem (1 volt, por exemplo) e pode atingir altas voltagens, algo como: 1000 V, 100.000 V, 1.000.000 ou mais. Sendo a voltagem que impulsiona os elétrons livres (e olha que são milhões deles – http://www.infoescola.com/quimica/atomo/) dentro do cabo de cobre, por exemplo, para que eles se soltem para que haja corrente elétrica na outra extremidade do cabo. Como um taco de baseball que impulsiona a bola, quanto mais força mais longe a bola irá, aqui o jogador é o dispositivo que libera a voltagem, o taco é a voltagem e a bola (ou milhões delas) é os elétrons (a corrente elétrica) que atravessará um cano de dez metros, por exemplo.
O material plástico – e outros materiais isolantes – também contam com os mesmos elétrons, porém, esses elétrons não são livres para se movimentarem em alta velocidade como os elétrons livres dos materiais condutores elétricos, como estes abaixo:

Cobre (2. 8, 18 e 1 elétrons em sua camada externa, total de 29 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Cobre) – imagem abaixo.
Alumínio (2. 8, e 3 elétrons em sua camada externa, total de 13 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Alum%C3%ADnio) – imagem abaixo.
Prata (2. 8, 18, 18 e 1 elétrons em sua camada externa, total de 47)
Ouro (2. 8, 18, 32, 18 e 1 elétrons em sua camada externa, total de 79)

Embora com grande quantidade de elétrons livres em sua camada externa, o ouro não é o melhor condutor para conduzir eletricidade, como muitos imaginam. Segundo pesquisas os melhores materiais para condutividade elétrica são a prata, o cobre, o ouro e o alumínio. Utiliza-se o cobre e o alumínio por serem muito abundantes – principalmente o cobre – e muito mais barato que a prata e o outro. Veja neste link (http://pt.wikipedia.org/wiki/Condutividade_el%C3%A9trica) a lista completa dos melhores e piores condutores elétricos existentes na natureza.

2> Ponto positivo 2: A energia elétrica opera com baixa e muita potência (corrente elétrica), isto porque ela pode operar de 1 A (ou menos), ou então, atingir altas amperagens de 100 A, 1.0000 A, ou mais, e é a corrente que faz com que os equipamentos funcionem. Um computador, por exemplo, caso a fonte de energia do mesmo ligue, mas o computador não liga isto quer dizer que a fonte está liberando voltagem, mas não está liberando corrente elétrica. É o mesmo que um jogador de baseball tacando 60 vezes por segundo (60 Hertz), mas sem a bola.




3> Ponto negativo 1: Aqui a energia elétrica opera com muita lentidão (freqüência), 60 Hertz (apenas 60 ciclos por segundo) por segundo – ou menos ainda –, isto porque ela não consegue atingir altas freqüências, em Hertz, como, por exemplo, 100 Hz, 1000 Hz, 10.000 Hz ou mais. Caso ela operasse com altas freqüências – como a sinalização elétrica para dispositivos sem fios Wireless e Wifi, que operam com freqüências mais de 5,7 Gigahertz, mais de 5,7 bilhões de Hz, por segundo –, devido a esta velocidade em muitas regiões ela poderia ser transmitida pelo ar, contudo, pelo ar ela poderia matar pessoas. Lembrando que as descargas elétricas dos raios (com altas voltagens e com altas correntes) não se utilizam de cabos para chegar até o solo – veja-os neste link abaixo.

4> Ponto negativo 2: Observar que são milhões e milhões de elétrons dentro do cabo de cobre, podendo o cabo ser de ouro, prata, alumínio, por exemplo, pois são o melhores condutores elétricos. Na verdade esses milhões e milhões de elétrons não saem do lugar dentro do cabo, como muitos pensam ou como no exemplo da bola de baseball acima, eles apenas se movimentam (se chocam uns aos outros) dentro do cabo, como milhões de pessoas desesperadas por estarem fechadas dentro de um túnel em chamas sem poderem sair. E todos esses atritos (choques) entre os milhões e milhões de elétrons dentro do cabo também ocorre com os milhões e milhões de elétrons dentro do nosso corpo quando tocamos em cabos elétricos. São os choques (provocados pela voltagem) entre os elétrons que resulta na corrente elétrica, sendo que quanto mais forte for os choques mais forte será a potência da corrente elétrica.

Notas:
TODOS elétrons estão dentro do átomo que, no princípio pensou-se ser um elemento indivisível, sendo que toda matéria existente que compõe todo o nosso universo é formada por átomos. E segundo a teoria do físico dinamarquês Niels Bohr (em 1913), apresentou um modelo que explica o
comportamento do elétron tão bem que, com pequenas modificações, é o modelo atual. O átomo de Bohr nada mais é que um sistema solar em miniatura. Portanto, visto por nós moramos dentro de um enorme átomo – o planeta Terra –, já visto de fora moramos dentro de um átomo de tamanho normal.
O átomo é constituído de um conjunto de partículas aglomeradas chamado núcleo (contém os prótons e os nêutrons), em torno do qual giram, em órbitas elípticas e a grande velocidade, os elétrons (http://www.aulas-fisica-quimica.com/8q_10.html ). A quantidade de elétrons em cada órbita depende do átomo.
Próton – carga elétrica positiva
Elétron – carga elétrica negativa
Nêutron – carga elétrica neutra
Mais informações neste link abaixo:


Os adaptadores
Além de gatos e gambiarras muito utilizadas nas redes elétricas residências, principalmente por mechânicos que acham que entendem do assunto.
Com o novo padrão para as tomadas gerou-se uma grande quantidade de “adaptadores” para essas tomadas, porém, poucas são dignas de confiança principalmente num sistema elétrico aterrado. As observações importantes são com relação aos adaptadores – do padrão novo para antigo ou vice-versa – para as respectivas tomadas macho dos carregadores para notebooks (imagem abaixo, primeira da esquerda para a direita, observar o detalhe).
Muitos desses adaptadores são de péssima qualidade no que diz respeito aos contatos elétricos e a posição correta dos pólos, ou seja: de Fase para Fase; de Neutro para Neutro; e de Terra para Terra. Como um exemplo, este modelo da imagem abaixo (primeira da esquerda) sai de fábrica com os pólos invertidos em relação aos pólos Fase e Neutro.




Já os melhores modelos são fabricados pela “SMS” (imagem acima, à direita). Observar também na imagem em detalhe na imagem acima que a tomada (adaptadora) macho padrão novo está conectada na tomada fêmea com o pino Fase para direita, pino Neutro para esquerda e pino Terra para cima, já a tomada macho padrão antigo está conectada na tomada adaptadora fêmea com o pino Fase também para direita, pino Neutro para esquerda e pino Terra para baixo – aqui não ocorre a inversão de fases como acontece com a tomada adaptadora macho padrão novo modelo branco e verde da imagem acima (primeira a esquerda).
Porém, a SMS deve resolver o problema da tampa do modelo do padrão antigo para o novo que sai com muita facilidade, como bem mostra a imagem acima (imagem do meio).
Como um exemplo de mau contato elétrico, esses adaptadores podem cortar a energia que chega até o carregador de notebooks, neste caso, a bateria nunca fica carregada com a carga completa, e o usuário pode achar que a bateria está com problemas mesmo sendo nova. E isto já aconteceu com alguns de meus clientes.

Tomadas invertidas
Além do problema dos adaptadores e os problemas que eles podem causar nos equipamentos ligados a eles, existe também o problema de modelos de tomadas duplas padrão novo que já saem de fábrica causando problemas no equipamento eletroeletrônicos, como este modelo da imagem abaixo (centro). Observar que essas tomadas deveriam ser como o modelo da imagem detalhe abaixo (círculo em azul).
Neste modelo, caso não seja observado corretamente a posição do cabo Fase (preto) quando a mesma for instalada, com toda certeza pode ocorrer um curto-circuito na outra extremidade do cabo ou no equipamento. Isto pelo seguinte:
Se o cabo preto referente ao Fase for ligado nas duas tomadas fêmeas da imagem abaixo seguindo a mesma ordem, ou seja, do lado direito, o Fase e o Neutro da rede elétrica que chega até ela, somente a tomada inferior ficará posicionada corretamente – Fase a direita; Neutro a esquerda; e Terra para cima. Já a tomada superior fica invertida e é aí que mora o perigo. Mesmo instalando essas tomadas padrão novo com o pino terra para baixo, a posição do fio Fase (preto), Neutro (azul) e Terra (verde) continua invertida, como podemos ver na imagem detalhe (a esquerda) na imagem abaixo.




>Observação>
E para resolver este problema – e grave, por sinal – será preciso usar o esquema (na verdade um gato) de ligação dos respectivos fios “Fase” e “Neutro” visto na “última imagem” desta matéria, para que não ocorram curtos-circuitos na outra extremidade do cabo (ou dos cabos) ligado na tomada fêmea superior.

Com os cabos power também
Inclusive alguns modelos de cabos power para computadores, no novo padrão de tomadas, estão saindo de fábrica com os pinos para o Fase e Neutro com inversão na saída, ou seja, direcionados para saída em curto-circuito. Como exemplo, analisemos a imagem abaixo partindo-se da tomada da esquerda para a direita – tomadas A, B e C:

Tomada A:
Nesta tomada macho no respectivo cabo (A) depois de conectá-la na tomada fêmea na parede, temos a entrada da energia pelo pino Fase (pino do lado direito); retorno ou proteção da energia pelo pino Neutro (pino do lado esquerdo); e a proteção aos aparelhos e principalmente as pessoas pelo pino Terra (pino superior) – até aqui, tudo correto.
Já a saída da energia pela tomada fêmea desse mesmo cabo ocorre pelo pino Fase, porém, aqui este pino está do lado esquerdo; e o retorno ou proteção da energia pelo pino Neutro está do lado direito; e a proteção aos aparelhos e principalmente as pessoas pelo pino Terra (pino superior). Ou seja, aqui ocorre inversões nos respectivos pinos na saída em relação as tomadas B e C – veja a imagem abaixo.

Tomada B:
Nesta tomada macho no respectivo cabo (B) depois de conectá-la na tomada fêmea na parede, temos a entrada da energia pelo pino Fase (pino do lado direito); retorno ou proteção da energia pelo pino Neutro (pino do lado esquerdo); e proteção aos aparelhos e principalmente as pessoas pelo pino Terra (pino superior). Até aqui, tudo correto.
Aqui a saída da energia pela tomada fêmea desse mesmo cabo ocorre pelo pino Fase, porém, aqui este pino está do lado certo, o direto; e o retorno ou proteção da energia pelo pino Neutro também está do lado certo, o esquerdo; e a proteção aos aparelhos e principalmente as pessoas pelo pino Terra (pino superior).



Tomada C:
Nesta tomada macho neste respectivo cabo (C), depois de conectá-la na tomada fêmea na parede, temos a entrada da energia pelo pino Fase (pino do lado direito); retorno ou proteção da energia pelo pino Neutro (pino do lado esquerdo); e proteção aos aparelhos e principalmente as pessoas pelo pino Terra (pino superior). Até aqui, tudo correto.
Aqui ocorre o mesmo que ocorre com a tomada B, ou seja, a saída da energia pela tomada fêmea desse mesmo cabo ocorre pelo pino Fase, porém, aqui este pino está do lado certo, o direito; e o retorno ou proteção da energia pelo pino Neutro também está do lado certo, o esquerdo; e a proteção aos aparelhos e principalmente as pessoas pelo pino Terra (pino superior), como mostra a imagem acima.

Computadores que não ligam
Veja no vídeo deste link (http://www.youtube.com/watch?v=evZJcQif7Bo) uma apresentação interessante do que ocorre com os computadores caso as tomadas fêmeas (e os cabos power) não estejam instaladas corretamente, ou seja, com os respectivos pinos Fase e Neutro posicionados corretamente, principalmente em sistemas elétricos aterrados.
E isto também ocorre com outros equipamentos estejam eles aterrados ou não, pois já ouvi o relato de um eletricista que chamado para verificar três equipamentos (estes devidamente aterrados, segundo ele) numa farmácia, dois desses equipamentos ligavam normalmente, porém, um terceiro às vezes ligava em outras não.
Ao analisar o que poderia estar ocorrendo com a instalação elétrica onde o equipamento problemático estava instalado, este eletricista observou que o pino Fase da tomada fêmea (no padrão novo) estava invertido em relação ao pino Neutro, ou seja, Fase estava a esquerda e Neutro a direita.
Se mesmo depois de tudo que você leu e viu aqui você ainda está com alguma dúvida, acesse este link (http://eriberto.pro.br/blog/?p=142) e leia a matéria postada no Eriberto Blog.




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Por: Jkbyte