domingo, 13 de janeiro de 2013


Como instalar e usar o Windows 7 e Windows 8

Instalar o W8 em HDs com o W7 ou com XP

Os altos e baixos dos sistemas Windows

O tão aguardado Windows 8 (que popularmente está sendo chamado de W8) acabou de ser lançado e a grande maioria dos usuários de PCs – principalmente usuários de máquinas Notebooks e Netbooks – já querem ver o mesmo instalado e rodando em suas máquinas. Contudo, outros usuários que adquirem máquinas Desktops e Notebooks, por exemplo, com o W8 instalado estão trocando pelo W7. Quem não tem quer e quem tem não quer.
O W7 mal acabou de ser lançado e a Microsoft já lançou o W8. Para a Microsoft isto não é problema, já que ela está nadando em dinheiro, mas não é o que acontece com a grande maioria de usuários que usam Windows – principalmente com usuários brasileiros –, e a partir daí, a pirataria ganha força total.
O grande diferencial do W8 no que se refere à compra do mesmo é com relação ao preço que, devido este produto não contar com a sofisticada e cara embalagem que faz parte do kit do Windows Vista e W7, por exemplo, o W8 está bem mais barato em relação ao W7 – confira as ofertas nos links abaixo.







Porém, esses mesmos usuários também não querem ficar sem o Windows XP (WXP) ou muito menos sem Windows 7 (W7) já instalados em suas máquinas desktops, notebooks ou netbooks, principalmente no caso do W7, devido já estarem acostumados com o menu “Iniciar” deste e sua interface muito bonita e bastante intuitiva.
A primeira vista o W8 parece não possuir o menu Iniciar, mas possui sim, como vemos na imagem acima e veremos nos parágrafos abaixo. Ocorre que a Microsoft gosta de mudanças em seus sistemas operacionais, já a grande legião de usuários domésticos e leigos em Windows detestam essas mudanças – menos na parte gráfica.

E o menu Iniciar, onde está – ele sumiu?
Já com relação ao novo menu “Iniciar” do W8 ele está lá, mas, de forma bem diferente, isto porque ele agora fica do lado direito quando olhamos para a tela do monitor, e é mais completo também. E, ao clicarmos nele, ele inicializa várias mínis janelas – como exemplo veja a imagem acima.
Além do novo menu Iniciar, o W8 conta com uma nova interface que, antes, era chamada de IM (Interface Metro), atualmente ela se chama MUI (Modern User Interface) – algo como: Interface moderna para usuários.  
E estas mínis janelas são muito úteis no caso de máquinas Notebooks e Netbooks, por exemplo, que suportam o recurso “Touchscreen”, ou seja, toque direto na tela com o dedo, que dispensa o mouse. Já com relação aos PCs domésticos e Notebooks/Netbooks que não contam com este recurso Touchscreen, este novo menu Iniciar e as mínis janelas do W8 podem mais atrapalhar do que ajudar.
Caso você deseje pode-se desinstalar essas mínijanelas, basta clicar com o botão direito sobre elas que surgirá uma barra de tarefa na parte inferir do monitor (imagem abaixo), é só clicar na opção Desinstalar e no botão Desinstalar.

Windows 7 > Windows 8 > Windows 9 >
Aliás, o W8 é uma continuação do W7 assim como o W9 será uma continuação do W8. O que a mega empresa Microsoft (na verdade Bill Gates e os programadores desta) está fazendo é continuar com a base sólida do W7 que é o melhor sistema operacional – na verdade plataforma operacional – já lançado até hoje, e integrar novos recursos tecnológicos de acordo com as necessidades do momento atual.




Isto é, acompanhar as mais novas tecnologias que serão lançadas para o hardware das máquinas modernas, preferencialmente Notebooks e Netbooks, e lançar versões de Windows (W9, W10,...) com suporte a essas novas tecnologias.
E essas novas integrações (recursos) estarão voltadas mais para o lado gráfico do sistema; ao suporte de novas tecnologias de hardware que serão lançadas e, principalmente, com relação a segurança do sistema em si e mais ainda com relação a segurança dos dados dos usuários.

Os altos e baixos dos sistemas Windows
Na longa história dos lançamentos dos ótimos *sistemas operacionais Windows pela Microsoft de Bill Gates, sistemas estes direcionados para PCs domésticos, Notebooks e até Netbooks e Tablets – máquinas mais recentes –, sempre houve os altos (>>>) e os baixos (<<<) nesses lançamentos – vejamos como foi isto ao longo desses últimos 17 anos de Windows:

*OBS:
O correto mesmo seria dizer e escrever: Plataforma operacional, e pelo seguinte: Um Sistema operacional – o MS-DOS da Microsoft, por exemplo –, só permite executar um programa por vez (não é multitarefa, ou seja, é monotarefa); só permite um usuário operando-o por vez (não é multiusuário, é monousuário); também só permite nomes com o máximo de oito caracteres. É muito limitado para os hardwares modernos.
Já uma Plataforma operacional – veja alguns exemplos dessas plataformas operacionais nesses links abaixo – conta com inúmeros recursos integrados, eis alguns deles descritos abaixo:

É Multiprocessado, Multitarefa e opera em tempo real. Multiusuário, Multiboot, Gerenciamento de Memória virtual, Biblioteca dinâmica de drivers compartilhada, Sistema por “Demand loading” ou algo como: carregamento por demanda, ou mais precisamente, transferência direta de arquivos do disco rígido para a memória; Gerenciamento da Memória RAM no modo próprio; Sistema de arquivos executáveis Copy-on-write ou escrever e copiar no modo compartilhado; Suporte ao protocolo TCP/IP (também aos protocolos SLIP, PPP, ISDN, entre outros...); Nomes de arquivos com 255 caracteres (Código ASCII), e muito mais recursos integrados.

Windows ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Microsoft_Windows ), todos à partir da versão W95).

Windows 95 (W95)
1>>> A Microsoft subiu nas nuvens com o lançamento do “Windows 95 (W95, imagem abaixo)”, sistema este que revolucionou o modo dos usuários domésticos usarem seus PCs. E também, muitos escritórios, pequenas e médias empresas já há muito tempo aguardava por um sistema operacional como o W95, isto porque todos já estavam ficando doidos com as linhas de comandos do MS-DOS, também da Microsoft. Como, por exemplo, esta linha de comando abaixo somente para deletar o “arquivo1”.
del c:\pasta1\pasta2\pasta3\arquivo1





Windows 98 (W98)
2<<< Já com o lançamento do “Windows 98 (W98)” a Microsoft não obteve tudo aquilo que ela esperava obter com este lançamento, ou seja, reconhecimento e lucros financeiros – como ocorreu com o W95, mesmo com muito recursos a mais que foram acrescentados ao W98 em relação ao W95. E, além disso, o mercado mundial – e principalmente o mercado brasileiro – não estava preparado para investir, novamente, num novo sistema operacional já que ele custava bem mais caro que o W95.


Windows 98 Segunda edição (W98 Se)
3>>> Já com o lançamento do “Windows 98 Segunda edição (W98 Se, imagem abaixo)” a Microsoft obteve tudo aquilo que ela esperava e muito mais, como ocorreu com o W95, isto porque muitos recursos foram acrescentados ao W98 Se em relação aos dois sistemas anteriores, W95 e W98. Com o marketing da Microsoft e a melhor disponibilidade financeira do mercado mundial, o W98Se foi um sucesso total em aceitação mundial e lucros financeiros para a empresa de Bill Gates. Com o lançamento do W98Se começou a surgir a pirataria de sistemas operacionais e softwares em geral, principalmente no Brasil.


Windows Millennium edition (WMe)
4<<< E o Windows Millennium edition (WMe), este sim foi a maior decepção para usuários de PCs domésticos, de escritórios e, principalmente, para as pequenas e médias empresas. Decepção maior ainda para a Microsoft que não lucrou nada com ele. Aliás, lucrou sim, muitas críticas e descontentamentos de quem comprou licenças do WMe. Aqui no Brasil muitos o chamavam de “Windows Meleca enlatada (WMe)”. Na verdade, ele exigia bons conhecimentos técnicos para que funcionasse corretamente depois de instalado.





Windows eXPerience (WXP)
5>>> Com o lançamento do “Windows eXPerience (WXP, ou somente XP)”, a Microsoft obteve – e ainda continua obtendo direta e indiretamente – tudo aquilo que ela esperava obter e muito mais, como ocorreu com o W98Se. Isto porque muitos mais recursos foram acrescentados ao WXP – principalmente para o suporte as máquinas Notebooks da época – em relação a todos os sistemas lançados anteriormente. Aqui também o marketing da Microsoft fez a diferença, e também a melhor disponibilidade financeira do mercado mundial fez com que o WXP fosse – e ainda continua sendo – o maior sucesso em aceitação mundial e lucros financeiros para a empresa de Bill Gates. Certamente este sistema (software, programa e plataforma) operacional foi o mais pirateado de toda a história da informática.


Windows Vista (WVt)
6<<< E o Windows Vista (WVt), muito divulgado pela Microsoft e muito aguardado por todos. Contudo, com o lançamento do WVt foi a segunda maior decepção tanto para usuários de PCs domésticos, quanto para escritórios e mais ainda para as pequenas e médias empresas. Decepção maior também para a Microsoft que além de não lucrar nada com ele, foi muito criticada. Novamente a história se repetiu, e a Microsoft lançava outro sistema operacional WMe (Windows Meleca enlatada), mas, agora, mais avançado e recheado de recursos gráficos.


Windows Sevem (W7)
7>>> Aqui também a história se repetiu, porém, muito positivamente. Com o lançamento do “Windows Sevem (W7)”, a Microsoft está obtendo – e continuará assim por longos anos – tudo aquilo que ela esperava e muito mais, como ocorreu com o WXP. Isto porque muitos inúmeros recursos foram acrescentados ao W7 em relação a todos os sistemas já lançados anteriormente pela empresa de Bill Gates. Aqui também o marketing da Microsoft (nem precisava dele) fez a diferença, e também, a melhor disponibilidade financeira do mercado mundial está fazendo com que o W7 se torne o segundo maior sucesso em aceitação mundial e lucros financeiros para a empresa de Bill Gates. Certamente também este sistema operacional (software, programa e principalmente, plataforma) será o mais pirateado de toda a história da informática.

Windows 8 (W8)
8< E o Windows 8 (W8, imagem abaixo), também muito divulgado pela Microsoft e muito aguardado por todos. Contudo, com o lançamento do W8 este sistema pode ser terceira maior decepção para usuários de PCs domésticos, de escritórios e mais ainda para as pequenas e médias empresas. Decepção maior ainda para a Microsoft que, além de não estar lucrando com ele – como era esperado por ela –. já está recebendo várias críticas direta e indiretamente da mídia especializada. Será que novamente a história se repetirá. Coincidência ou não, os número pares (2, 4, 6 e 8) não dão sorte para Bill Gates. E a Microsoft sentido isto já está trabalhando firme no Windows 9 (W9), logo depois do lançamento do W8 – mais detalhes nos links abaixo.







Versões do Windows 8
O Windows 8 – para o idioma português – conta com quatro versões, todas elas suportam processadores com arquitetura de 32 bits (para equipamento com no máximo 4 GB de memória RAM) e 64 bits (para equipamento com 4 GB ou mais de RAM). Versões estas direcionadas para todos os usuários, mas, para diferentes equipamentos – há saber:

*Windows 8 normal, versão para usuários comuns, ou seja, para usuários de PCs domésticos, Notebooks, Netbooks e outros equipamentos que suportam a instalação desta versão.

*Windows 8 Pro, versão para todos os usuários, versão esta que conta com recursos extras em relação a primeira. Também pode ser instalada em PCs domésticos, Notebooks, Netbooks e outros equipamentos que suportam a instalação desta versão.

*Windows 8 RT (RunTime – Carregamento rápido), versão também para todos os usuários. Porém, esta versão só pode ser instalada em equipamentos míniportáteis que usam processador com arquitetura ARM (de Advanced RISC Machine), como os Tablets, iPads, Smartphones e iPhones, por exemplo.

*Windows 8 Enterprise (Empresa), embora seja uma versão direcionada para empresas, esta versão também serve para todos os usuários; conta com vários recursos a mais em relação as outras versões. Também pode ser instalada em PCs domésticos, Notebooks, Netbooks e outros equipamentos que suportam a instalação desta versão.




Já no idioma Inglês, o Windows 8 conta com 16 versões (8 de 32 bits e 8 de 64 bits, imagem acima), todas elas também suportam processadores com arquitetura de 32 bits e 64 bits, versões estas também direcionadas para todos os usuários, mas, também, para diferentes equipamentos – confira abaixo:

*Windows 8; *Windows 8 N; *Windows 8 Pro; *Windows 8 Pro VL; *Windows 8 Pro N; *Windows 8 Pro with Media Center; *Windows 8 Pro Enterprise; e *Windows 8 Pro Enterprise N.

Instalar o W8 numa partição com W7 ou XP
No que se refere a instalar o WXP, o W7 e até mesmo o W8 em máquinas PCs, Notebooks ou Netbooks com o HD zerado, ou seja, sem nenhum sistema operacional instalado – sem XP ou W7, por exemplo –, é muito fácil, principalmente via Pendrive.
Para isto basta bootar o PC, Note ou Net com o respectivo DVD na unidade leitora de CD/DV D; ou com o Pendrive espetado numa porta USB, estes com o W7 ou W8 para instalação, é só seguir as instruções que serão exibidas na tela do monitor, sendo que o próprio sistema instalador do W7 (ou do W8) cuidará de criar a partição e formatá-la corretamente – e de todo resto da instalação propriamente dita.
Agora, instalar o W7 ou o W8 num HD de um PC (ou de um Notebook) que já possui um sistema operacional instalado – o XP ou o W7, por exemplo – e numa única partição, na unidade C:. Sendo que o PC necessitará de uma segunda partição e este ficará com dois sistemas operacionais instalados, neste caso, a história é bem diferente, principalmente para os leigos no assunto gerenciamento de partições.
Vejamos nos passos abaixo que, logicamente, não é tarefa para leigos no assunto embora também não seja um bicho de sete cabeças. Ou seja, como instalar o W8 num PC ou Notebook, por exemplo, que já conta com o W7 (ou então com o XP) já instalado numa única partição, a C:. Ou ainda, instalar o W7 num PC ou Notebook, por exemplo, que já conta com o W8 (ou então o XP) já instalado e numa única partição, na unida C:.

1> Primeiramente, para evitar surpresas depois, deve-se salvar todos os dados mais importantes num Pendrive, num DVD ou num HD externo. Em seguida, ter em mãos um dos excelentes gerenciadores de partições, o GParted (GP) ou “Partition Wizard” (PW – link abaixo para baixá-lo).

2> Embora o próprio Windows W7 e 8 já contem com um aplicativo similar, ainda assim mesmo prefiro o PW, pois com ele podemos dividir uma partição única no HD em várias unidades dentro do próprio Windows XP, 7 ou 8 (imagem abaixo).




3> Aliás, o “Partition Wizard” conta com outras ótimas opções e muito úteis – é bem completo e muito funcional. E uma dessas opções que mais uso é a “Surface Test (Teste de superfície)”, ótima opção para descobrir – mesmo sendo executada dentro do Windows – se o HD está com algum bad (setor) ruim na mídia do mesmo.

4> Ao executar o PW você verá a respectiva partição C:, basta clicar com o botão direito do mouse sobre ela, selecionar a opção “Move/Resize (Mover/Dividir)” e arrastar para esquerda a barra até o tamanho desejado – 100 GB, por exemplo –, e clicar no botão OK, Apply (Aplicar), Yes e Restart Now (Reiniciar agora).

5> Depois do computador já reiniciado, executar novamente o Partition Wizard e na janela do mesmo (imagem acima) veremos – num HD de 320 GB – uma partição de 100 MB (reservada pelo W7, em vermelho); uma partição de 100 GB (onde o W7 já está instalado, em verde); e uma área no HD de 197 GB (Unallocated, não particionada e não formatada, em azul) onde iremos instalar o W8.

6> Aqui, clicar com o botão direito do mouse na área de 197 GB (Unallocated, não particionada e não formatada, em azul) e selecionar a opção “Create” para criar a respectiva partição. Em seguida, clicar no botão OK, em Apply, Yes e no botão OK.

7> Agora, novamente clicar com o botão direito do mouse na área de 197 GB (NTFS) e selecionar a opção “Format” para formatar esta partição com sistema de arquivos NTFS, clicar agora no botão OK, Apply, Yes e OK. Clicar no X para sair do PW. Abrindo o “Meu computador” já vemos a partição de “197 GB” e devidamente criada e formatada, aqui no nosso exemplo é o Disco Local (E:).

8> Depois da segunda partição já criada e formatada, reiniciar o PC para que a nova partição seja atualizada. Agora, inserir o DVD (ou Pendrive) com o W8 para instalar e dentro do próprio W7 executar a instalação do W8, para isto basta explorar o DVD (ou o Pendrive) e dar duplo clique no executável do W8, de nome “setup.exe”, sendo que será mostrada a janela “Instalar agora – imagem abaixo”.




9> Ao clicar na opção “Instalar agora” o W8” (imagem acima) será instalado (de dentro do W7) e, ao mesmo tempo será atualizado, caso o PC (ou Note) rodando o W7 esteja conectado a Internet. Depois do instalador do W8 baixar a atualização ele mostrará uma janela para escolhermos a versão que será instalada na segunda partição no HD – no nosso exemplo escolhemos a de 64 bits já que a máquina contava com 4 GB de RAM, e clicar no botão Avançar.

10> Já neste ponto da instalação marcar a opção “Aceito...” e clicar em Avançar. Em seguida, escolher a opção “Personalizada: instalar apenas o Windows (avançado)”. Na janela que aparece selecionar a segunda partição, aqui no nosso exemplo a “Unidade 0 Partição 3 (E:)” de 197 GB, e clicar no botão Avançar – e aguardar a instalação propriamente dita já que ela será demorada. Antes, porém, selecionar cada uma das três partições e clicar no botão Atualizar.

11> Depois do W8 já completamente instalado e reiniciado, será mostrado na tela do monitor duas opções de inicialização, uma para carregar o W8 e outra para carregar o W7. Primeiramente escolha inicializar pelo W7, estando tudo OK com o W7, reiniciar a máquina e carregar o W8.

Área de trabalho e o menu Iniciar no W8
Quando o W8 é carregado, vemos na sua área de trabalho, várias mínis janelas que a grande maioria de usuários viciados nos sistemas como o XP, Vt e W7 ficam perdidos, sem saber por onde começar. Isto é muito simples, basta clicar numa míni janela que está escrito “Área de trabalho”, e o mundo do Windows 8 estará nas palmas de suas mãos. Mais detalhes nos passos abaixo:

1> Para melhorar a apresentação da sua Área de trabalho, basta clicar com o botão direito do mouse sobre esta área, selecionar “Personalizar”, clicar na opção “Alterar ícones da área de trabalho” e marcar as seguintes opções – caso deseje: Computador, Lixeira, Arquivos de usuário, Painel de controle e Rede, e clicar nos botões “Aplicar” e “OK”. Nesta mesma janela podemos mudar o papel de parede.

2> Também ao clicar com o botão direito do mouse sobre esta área de trabalho, selecionar “Resolução de tela” muda-se a resolução gráfica de 1024x768, por exemplo, para 1366x768. Caso você esteja procurando por um aplicativo nativo do Windows – o Paint, por exemplo –, basta teclar a tecla Win (tecla perto da tecla Shift), clicar com o botão direito do mouse na área onde fica o relógio do Windows e clicar na opção “Todos os aplicativos” (imagem abaixo).




3> Outras teclas – ou conjuntos de teclas – que podem ser usadas e abusadas no W7 e W8, são: Esc (Escape ou Sair), F3, F4 (fechar aplicativos); Ctrl+Esc (Exibir menus); Ctrl+Shift+Enter (Ativar a opção de permissão de Administrador); Ctrl+Alt+Del (Bloquear, Trocar de usuário, Sair, Alterar uma senha, Gerenciador de tarefas, e na parte inferior da direita o botão Desligar que também disponibiliza as opções: Suspender, Desligar e Reiniciar).

4> Já esses conjuntos de teclas usando a tecla “Win” combinadas com outras teclas tiram muitos usuários do Windows do aperto – aqui estão elas: Win+R (Executar); Win+Q (Aplicativos); Win+W (Pesquisar); Win+E (Explorer); Win+U (Central de facilidades); Win+I (Configurações); Win+P (Segunda tela); Win+F (Pesquisar); Win+H (Compartilhar); Win+K (Dispositivos); Win+L (Tela de início); Win+X (Menu de opções); Win+C (exibe a data e hora e a barra para iniciar Pesquisa, por exemplo); Win+1 (MSN); e Win+2 (Arquivo Explorer).

5> Se assim mesmo, ou seja, depois de seguir todas as dicas acima você ainda prefere o velho e bom menu Iniciar do W7, por exemplo. Na Internet você encontra vários aplicativos direcionados para esta finalidade: Voltar (ou simular) o bom e velho menu Iniciar do WXP, WVt e W7, no W8.

Simular o menu Iniciar do W7 no W8
Mal o W8 acabou de ser lançado e já começou a aparecer na Internet programas que simulam o menu Iniciar do Windows 7 no Windows 8. Testamos vários desses aplicativos e chegamos a conclusão que é melhor mesmo ficar com o novo menu Iniciar do W8. Contudo, três desses aplicativos receberam a nossa aprovação – são ótimos, portanto, recebem nota 9.
O primeiro é o “ClassicShellSetup”, na versão.3.6.3 – veja um exemplo na quinta imagem acima; O segundo é o Power8, não faz uma simulação perfeita, mas, facilita basta o uso do W8; E o terceiro é “StartisBack_setup”, porém, este terceiro programa que achamos o melhor de todos não é grátis, será preciso comprar uma licença para poder usá-lo pelo tempo que a licença determinar, principalmente se o usuário quiser aproveitar todos os seus ótimos recursos.

Proteção para o W7 e W8 – Pontos de restauração
A “Proteção do sistema (Ps)”, ou mais especificamente, “Ponto de restauração do sistema (Prs)”, é um recurso muito útil tanto no W7 como no W8. Porém, por ser mais difícil de acessá-lo que no XP, poucos usuários o conhecem.
Embora muitos programas criem os “Prs” automaticamente antes de serem instalados, o mais garantido mesmo é que o próprio usuário criar o seu próprio “Prs” ao ligar o PC ou o Notebook pela primeira vez todos os dias. Para isto basta seguir os passos descritos abaixo:




1> Clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone do “Meu computador”, escolher “Propriedades”, ou então, usar o conjunto de teclas “Win+PauseBreak”. Na janela que se mostra clicar na opção “Proteção do sistema – imagem acima”, sendo que será mostrada a opção: Disco Local (C:), por exemplo, Ativado.

2> Estando esta unidade ativada, clicar na opção “Configurar”, já caso não esteja ativada marcar a opção “Ativar a proteção do sistema”. No campo “Uso Max:” (Máximo) especifique o valor de 1% – parece pouco, mas não é, e pelo seguinte:

3> Atualmente a grande quantidade de PCs domésticos, Notebooks e Netbooks contam com HD de 250, 320 e 500 GB de capacidade. Portanto, 1% de 250 GB, de 320 GB ou de 500 GB é algo como: 2,5 GB; 3,2 GB; ou 5 GB. E essas áreas – somente para armazenar os Prs – é o mais que suficiente.

4> E para criar os “Prs” basta clicar no botão “Criar”, e no campo que aprece digitar algo como: 2113_1, ou seja, a data (2 de janeiro de 2013) e o primeiro (1) Prs criado neste dia, e clicar no botão Criar – aguardar.

5> Já no caso de sua máquina ficar estranha, parecer estar com vírus ou com algum problema de software, basta seguir as informações dos passos (1). Mas, agora, clicar na opção “Restauração do sistema...”, clicar em “Avançar”, escolher um “Prs”, clicar no botão “Avançar”, “Concluir” e aguardar a restauração sistema para que o Windows (7 ou 8) volte a funcionar corretamente como antes.

Obs. Importantes:
Os “Prs” nos tiram dos apuros quando o sistema fica instável – por vírus ou por problemas com softwares. Porém, caso o sistema esteja infectado por algum vírus e este esteja alojado num dos “Prs” (e geralmente isto acontece), com isto, o programa antivírus não conseguirá remover o vírus.
Portanto, antes de iniciar o escaneamento completo a procura de vírus no sistema todo deve-se desativar o recurso “Proteção do sistema” no “Propriedades de sistema” (XP). No caso do W7 e W8, é no Sistema, somente.

Modos seguros no Windows XP, 7 e 8
Modos seguros do Windows (todos) – recursos estes muito úteis para nós técnicos que o W8 ainda dá suporte, são: Modo seguro, Modo seguro com suporte a rede, e o Modo seguro com prompt de comandos. Com esses três Modos podemos solucionar muitos problemas do Windows que seria impossível no modo normal.
Inclusive, podemos até atualizar o programa antivírus e executá-lo no Modo seguro, e atualizar drivers – usando o próprio programa atualizador do Windows – pelo Modo seguro com suporte a rede.
No sistema WXP basta teclar “F5” seguidamente na inicialização do sistema para acessarmos as opções do Modo seguro; Nos sistemas WVt e W7 basta teclar “F8” seguidamente na inicialização do sistema para acessarmos as opções do Modo seguro.




Já no caso do W8, neste será preciso teclar o conjunto de teclas “Shift+F8” para acessarmos as opções do Modo seguro – na verdade, opções avançadas. Aqui – como podemos ver na imagem acima –, para os usuários leigos ficou bem mais difícil encontrar e usar estes recursos Modos seguros do W8, normalmente, sendo que nos Windows XP, Vista e W7 é bem mais fácil.
Volto a repetir aqui: A Microsoft gosta de mudanças em seus sistemas operacionais, já a grande legião de usuários domésticos e leigos em Windows detestam essas mudanças – menos na parte gráfica.

                                                                                                     Por: Jkbyte

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013


Estabilizador com eficiência de 100%

Nobreak com eficiência de 100%

PC com eficiência de 100%

Todos os usuários de PCs,  principalmente os usergames, que seus PCs funcionem de forma rápida, estável e sem travamentos. Porém, esses PCs estão instalados – no que se refere ao sistema elétrico – bem precariamente. Estamos no verão e os raios estão aí, e eles não perdoam ninguém e muito menos os equipamentos eletroeletrônicos – os computadores, por exemplo.
Não basta ter Filtro de linha, Estabilizador ou até mesmo o Nobreak, é preciso que esses dispositivos protetores e gerenciadores de energia elétrica estejam devidamente instalados e aterrados. Um exemplo de instalação correta de todos os dispositivos de informática você vê na imagem abaixo.
Escuto muitos usuários de PCs dizerem que seus técnicos (na verdade a grande maioria deles são mechânicos em hardware) dizem que tal estabilizador é bom ou que está bom, sendo que já está bem usado.




Primeiramente, estabilizadores com preços abaixo de R$100,00 são bem fracos, principalmente os modelos que operam com menos de 600 VA (Volts x Amperes) e com FPE (Fator de Potência Elétrica) menos de 0,6. Neste caso um estabilizador – ou nobreak – estará operando com apenas 360 Watts/Reais (600 VA x 0,6 FPE), sendo que o ideal seria, no mínimo, 480 W/R e com FPE de 0,8. Isto também ocorre com os Nobreaks.
Veremos aqui nesta matéria algumas dicas de como fazer com que o estabilizador, o nobreaks e principalmente o PC, operem com toda a sua eficiência em100% – ou próximo dos 100%.

Técnicos e suas “Técnicas de Diagnósticos”
Cada técnico têm as suas maneiras de trabalhar e, somando o seu conhecimento técnico, mais a experiência pessoal, mais todos os anos de prática na bancada e a sua percepção para captar os problemas. O técnico não pode ser teimoso e muito menos achar que sabe tudo, com isto, ele facilmente resolverá todos os problemas sem muito trabalho.
Vejamos abaixo, como a maioria dos técnicos – técnicos em eletricidade, em eletrônica e em hardware – inicia um diagnóstico num dispositivo problemático:

>Técnicos em eletricidade
Os bons técnicos em eletricidade, quando eles fazem verificações para descobrir a causa (ou causas) dos problemas num equipamento elétrico – num motor elétrico, por exemplo. Eles, primeiramente (com um voltímetro ou amperímetro em mãos), desconfiam logo da eletricidade que alimenta o motor, verificando se o equipamento (no caso o motor elétrico) está recebendo energia elétrica adequadamente da rede elétrica. Ou seja, se a fonte que fornece eletricidade para alimentar o motor está operando corretamente.

>Técnicos em eletrônica
Os bons técnicos em eletrônica, por exemplo, quando eles verificam o que está causando problemas num componente (componente capacitor, por exemplo) ou num cinescópio de TV ou de um equipamento eletrônico, suponhamos que seja uma TV ou num monitor de vídeo. Eles, primeiramente (com um multímetro ou um capacímetro em mãos), desconfiam logo da fonte de tensão que alimenta os circuitos (componentes) da TV, verificando se o equipamento (no caso a TV) está recebendo a energia necessária para operar corretamente. E, ainda, se a fonte de alimentação da TV está recebendo energia elétrica de forma adequada da rede elétrica.

>Técnicos em hardware
Já a grande maioria dos técnicos em computadores, quando eles verificam as causas dos problemas que ocorrem num computador. Eles, simplesmente não desconfiam da fonte de alimentação, dispositivo que fornece a energia elétrica necessária para alimentar todos circuitos (componentes) do PC. Vão logo botando suas mãos – muitas vezes carregadas de eletricidade estáticas ou cargas eletrostáticas – diretamente nos módulos de memórias e trocando-os e podendo danificá-los também.

Defeitos nos PCs – os maiores causadores
Segundo estimativa nos meio técnicos de computadores, calcula-se que cerca de 30% dos defeitos gerados nos computadores, estejam relacionados diretamente com a eletricidade estática e a falta de um sistema de aterramento elétrico somente para os computadores.
 Estudos realizados pelos laboratórios da IBM, revelam que, quando uma pessoa anda normalmente sobre um piso de vinil, com 20 a 30% de umidade do ar e durante um determinado número de horas. Gera-se até 12 KV (12 mil volts), instantaneamente. Caso esta mesma pessoa fique sentada numa cadeira de poliuretano (também num número determinado de horas), pode-se gerar até 18 KV (18.000 volts), numa fração de segundos.
Também, caso esta mesma pessoa ande sobre um carpete, com 20% de umidade do ar, também num determinado número de horas. Esta pessoa pode gerar até 35 KV (35.000 volts). Assim, esta pessoa com toda esta carga elétrica circulando pelo seu corpo, pode dar um belo choque numa outra pessoa e até queimar um dispositivo eletrônico sensível – um módulo de memória DDR, por exemplo.

Sistema de aterramento elétrico
O assunto aterramento elétrico é muito abordado nos meios técnicos de eletricidade, eletrônica e informática – mais precisamente no que se refere aos hardwares (Fonte, Placa-mãe, Processador, Módulos de memória, placa gráfica, HD, e alguns outros dispositivos) que formam o PC.
Veja na imagem abaixo um sistema de aterramento elétrico muito eficiente para todo o sistema informatizado de um ambiente com, no máximo, dez computadores e respectivos dispositivos que fazem parte de sistema. O aterramento elétrico, além de proteger os dispositivos, também protege os usuários contra os choques freqüentes e diminui o consumo de energia.
Aliás, o aterramento elétrico não pode ser do tipo “meia-boca”, como muitos eletricistas – também meia-boca – costumam fazer. Muitos profissionais desta área mal conhecem a eletricidade e, muito menos, a eletrônica que formam os PCs, por isto, costumam dizer bobagens quando se envolvem na área do hardware dos PCs. O funcionamento dos PCs, no que se refere a alimentação elétrica que alimenta os hardwares dos mesmos, diferem bastante em relação a alimentação elétrica que alimenta outros dispositivos – como as TVs, geladeiras, microondas, por exemplo.
Como exemplo da eficiência do aterramento elétrico nos dispositivos ligados a ele, caso num ambiente informatizado exista instalado um Estabilizador (ou Nobreak) operando com 600 VA e de ótima qualidade, este estabilizador estará operando como se fosse um modelo de 800 VA e com FPE de 0,75, ele estará disponibilizando algo como: 600 W/R.
Já sem o sistema de aterramento elétrico, este mesmo estabilizador irá operar como se fosse um modelo de 500 VA e com FPE de 0,6, neste caso, ele disponibilizará algo como: 300 W/R. Fabricantes que fabricam ótimos modelos de Estabilizadores e Nobreaks:
APC/Microsol, SMS, Enermax, TS Shara, Engetron, Forceline, Eaton, Delta, BMI e NHS.




Muitos usuários de PCs pensam que o aterramento elétrico só beneficia o estabilizador, o nobreak e a fonte que alimenta o PC. Na verdade, todos os dispositivos que estão (ou que serão) conectados ao PC necessitam do sinal de referência “0 (zero) que é disponibilizado pelo aterramento elétrico.
Os principais dispositivos listados abaixo geram sinais elétricos interferentes; geram sinais de picos que pode prejudicar outros dispositivos próximos a eles, E estes sinais prejudiciais ao PC vão se acumulando no interior da fonte e, principalmente, no interior do gabinete fazendo com que o PC funcione de forma instável e com travamentos persistentes. Portanto, esses dispositivos precisam deste sinal zero urgentemente.
Filtros de linha (caso estes contem com componentes tais como: Varistor, Capacitor, por exemplo); Estabilizador, Nobreaks, Fontes de alimentação, Placas-mãe (principalmente estas e modelos super potentes), Processador (principalmente os modelos mais modernos que contam com milhões de transistores); módulos de memória, Placas aceleradores gráficas, HDs, placas do tipo off-board (placas de rede, som, captura, seriais e paralelas), dispositivos USB, Bluetooth e Fireware; dispositivos externos tais como os Teclados, Mouses, Monitores, Caixas de som, Modem DSL, Roteadores, Fontes de alimentação externa para Notebooks, Netbooks, monitores LCD, impressoras, para HDs externos, e muitos outros.

OBS:
Em muitos casos quando ocorrem temporais com muitas descargas atmosféricas (raios) e que, coincidentemente, ocorre a queima de um dispositivo do PC – a fonte de alimentação, a placa-mãe ou o HD, Na maioria das vezes não foram as descargas que causaram a queima do dispositivo, e sim, o acúmulo de cargas no interior da fonte e do gabinete devido a falta de um sistema de aterramento elétrico eficiente.

Protetor e Filtro de rede elétrica
Sempre existiu e ainda existem muito dispositivos ditos Protetores e Filtros para rede elétrica. Praticamente todos eles – digamos 99% – são dispositivos meia-boca, ou seja, enganam bem os usuários de PCs.
Os fabricantes de filtros, estabilizadores e nobreaks, por exemplo, poderiam caprichar mais na qualidade de seus produtos no que se refere a proteção contra spikes (picos de tesão superápidos), EMI (ElectroMagnetic Interference) e RFI (Radio Frequency Interference).
E como os circuitos no interior dos respectivos estabilizadores e nobreaks com a função de proteger o PC – e os próprios estabilizadores e nobreaks –, são bem fracos.
Para resolver esta situação projetamos um ótimo modelo de protetor e filtro (imagem abaixo), com a função de proteger o PC dos spikes, das EMI e das RFI. Este protetor mais filtro num único aparelho, dará proteção total para todos os dispositivos ligados a ele, desde o estabilizador até o último dispositivo ligado no sistema – o HD externo, por exemplo. Para mais detalhes confira a primeira imagem acima.




Como podemos observar na imagem acima, este dispositivo protetor mais filtro só funcionará com 100% de sua eficiência caso a rede onde ele está ligado esteja corretamente aterrada, como mostra a segunda imagem acima.
Como este dispositivo opera com quatro fusíveis (dois na entrada e dois na saída) ele protege mesmo. E ainda, ele filtra as possíveis interferências (ruídos e sujeiras) que trafegam via rede elétrica. E mais ainda, usando dois fusíveis de 10 A na entrada (um na fase ativa e outro na fase neutra) e mais dois fusíveis de 10 A na saída, liberando assim uma potência elétrica útil de 1200 Watts numa rede de 120 v. ou 2.400 Watts numa rede de 200 v (220 v x 10 A). Com isto, os equipamentos receberão energia protegida e filtrada necessária para o seu perfeito funcionamento. E NADA MAIS!
Neste tipo de dispositivo, ou seja, dispositivo completo com circuito para proteção e circuito para filtragem de rede elétrica, têm-se o seguinte:

Componentes Fusíveis:
Os fusíveis ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Fus%C3%ADvel ) operam como proteção cortando picos de corrente (não cortam picos de tensão) quando a corrente ultrapassa o valor suportado pelos fusíveis (aqui no caso, 10 Amperes). Porém, a ação dos fusíveis é de retardo, ou seja, quando um fusível se rompe com o primeiro pico de 11 Amperes e 1000 volts, por exemplo, esse pico já passou por ele há um bom tempo. Porém, caso ocorra (em milésimos de segundos depois) – e geralmente ocorrem – um novo um novo pico, este segundo pico terá o caminho interrompido. O fusível (ou os fusíveis) também se queima quando ocorre algum curto-circuito em algum dispositivo do sistema, na fonte do PC, por exemplo.

Componentes Varistores:
Já os varistores (ou MOVs – Metal Oxide Varistor, ou ainda, VDR - Voltage Dependent Resistor, http://pt.wikipedia.org/wiki/Varistor ), componentes estes que operam de forma super-rápida já na entrada do protetor mais filtro, desviando diretamente para o terra todas as sobre-tensões acima de 300 volts (se este for valor dos varistores). Como os picos de 1000 volts e 11 Amperes, por exemplo, que chegarem até eles e que os dois fusíveis da entrada não cortaram.

OBS: Enquanto outros componentes direcionados para proteção operam com ação rápida entre 300 e 500 µs (microssegundos), os varistores operam com ação rápida entre 15 e 25 µs. Contudo, sua vida útil será bem curta caso eles não estejam aterrados – veja exemplo na imagem abaixo – olhando de cima para baixo.




Capacitores:
Já aqui, os capacitores ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Capacitor ) têm a função de filtrar e dissipar todas as interferências eletromagnéticas que chegarem até eles pela rede elétrica (como os picos de 1000 volts e 11 Amperes, por exemplo) e descarregar diretamente para o terra.

Dobras como quebra-picos:
Neste tipo de dispositivo protetor mais filtro (imagem acima), temos ainda os elementos chamados de “quebra-picos”. Como os “spikes” (um spike na imagem mais abaixo) são distúrbios que ocorrem na rede elétrica e que atuam de forma instantânea, mas muito mais destrutiva, com altas tensões de pico – geralmente acima de mil volts – e com tempo de duração curtíssimo, na faixa de picossegundos e em alta velocidade.
Como os spikes procuram por caminhos mais curtos e livres de obstáculos (dobras, por exemplo), e essas dobras “quebra-picos” no caminho dos spikes colocadas propositalmente, reduz a velocidade dos mesmos em 50% dando mais tempo para que os Varistores entrem em ação e elimine-os por completo.



OBS:
Pode-se fazer “quebra-picos” nos cabos que operam com alta velocidade nas transferências de dados, como nos de HDs (PATA, SATA, SCSI e SSD, como mostra a imagem acima); nos cabos de rede, cabos telefônicos, essas dobras deve ter comprimento de 10 cm., aproximadamente, veja a imagem acima. Isto porque os sinais de dados em alta velocidade tendem a chegarem nas interfaces (portas ou conectores) IDE/PATA, IDE/SATA, de redes (RJ-45), telefônicos (RJ-11), por exemplo, de forma super-rápida e desordenada.
Ou seja, uns dados chegam na frente de outros gerando certa instabilidade nas comunicações, e com os “quebra-picos” tecnicamente projetados os sinais chegam ao seu destino todos ao mesmo tempo. Quando se constrói bobinas indutoras ou se faz esses “quebra-picos” nos cabos, deve-se fazer com as respectivas medidas exatas. Ou seja, no caso das bobinas indutoras os dois (ou mais) cabos que serão usados para construí-las devem ser do mesmo diâmetro (bitola) e ter o mesmo comprimento. Já no caso das dobras (quebra-picos), estas devem ser feitas – preferencialmente – no meio do cabo e com comprimento de 10 cm., como vemos na imagem acima.

Atenção:
Os Varistores e os Capacitores no dispositivo na imagem acima, serão como policiais “sem” coletes a prova de balas na guerra contra bandidos caso este dispositivo esteja ligado a um sistema elétrico “não” aterrado. A vida útil dos Varistores e dos Capacitores será bem curta.

EMI (ElectroMagnetic Interference)
Este termo se refere a interferência eletromagnética que é gerada quando uma tensão elétrica trafega por circuitos eletrônicos, fios, cabos, etc., usando pulsos (freqüências) elétricos para transportar os dados.
Esta interferência eletromagnética (tensão elétrica secundária e interferente) pode causar erros nos dados que estão trafegando pelo circuito. Sendo por isto que os cabos para USB, PATA, SATA, Estéreo, SCSI, Redes, e tantos outros contam com linhas (fios) para o transporte da tensão de referência 0 (zero), linhas estas também conhecidas por terra.

RFI (Radio Frequency Interference)
Aqui, no caso, este termo se refere a sinalização de rádio freqüência (sinalização analógica e muito interferente também) que até os dias de hoje, mesmo com os avanças tecnológicos da sinalização digital, ela ainda continua interferindo nos dispositivos.

SPIKE (Spike)
Este termo (em eletrônica, eletricidade em informática, especialmente no que se refere ao hardware do computador) é um tipo especial de interferência na rede elétrica conhecida como spike. Ou seja, na verdade os spikes são picos de alta voltagem, com alta velocidade e de curta duração.
Conhecido popularmente nos meios técnicos como picos de tensão ultra-rápidos. Os “spikes” são distúrbios que ocorrem na rede elétrica e que atuam de forma instantânea, mas muito mais destrutiva, com altas tensões de pico – geralmente acima de mil volts – e com tempo de duração curtíssimo, na faixa de picossegundos.




Veja um exemplo de spike (pico) nesta imagem acima no momento em que ocorreu um pico de 1000 volts, na segunda senóide. Um outro exemplo de um pico de alta tensão é o seguinte: experimente ligar um dispositivo que opere com tensão de 12 volts contínua numa rede elétrica carregada com uma carga elétrica de mil volts. Esta carga “explodirá” os componentes (capacitores e varistores) do dispositivo. É algo parecido que poderá ocorrer no interior de um computador, por exemplo, caso ele receba vários spikes, de forma contínua.
Os circuitos e componentes de dispositivos (placas-mãe, por exemplo) só não são afetados diretamente pelos spikes, por que as fontes de alimentação (principalmente as do tipo chaveadas, de boa qualidade e aterradas) utilizadas nos computadores contam com um bom sistema de proteção internamente. E os maiores causadores de “spikes” numa rede elétrica são os raios das descargas elétricas, os equipamentos que operam com dispositivos de disparos, como os do tipo TRIACs, por exemplo.

GND (Ground ou Terra)
Este termo no que se refere à informática – mais precisamente aos computadores –, refere-se a palavra Ground ou Terra. Assim, este termo GND refere-se ao sistema de aterramento elétrico que cada computador (e todos os dispositivos ligados a ele, interna e externamente) exige quando o computador é instalado em qualquer ambiente, seja em casa, no escritório, na empresa, etc.
Aliás, o sistema de aterramento elétrico para o computador (ou para os computadores, quando estes estão conectados em rede) é obrigatório. Mas como a grande maioria dos técnicos em hardware do Brasil (por não possuir conhecimentos de eletricidade e eletrônica) e só sabem instalar/reinstalar o Windows, retirar e conectar placas e formatar HDs, instalam computadores no ambiente como se estivessem instalando geladeiras. Nem ao mínimo se dão ao trabalho de verificar se a fase ativa está correta como o computador exige, sendo que, no caso da tensão de 115 volts, olhando para a tomada de 2 pinos (ou a de 2 pinos + 1, terra) na parede, o fase deve estar a direita.
Com o aterramento elétrico, no caso do computador, gera-se a tensão de referência “0” (zero) real que o computador EXIGE a cada segundo de trabalho, não importa em qual ambiente ele esteja instalado, por isto se chama “Sistema de aterramento elétrico”, e não simplesmente aterramento.




Em computadores modernos a exigência desse sistema de aterramento elétrico se tornou maior ainda, já que nele se conectam muito dispositivos (interna e externamente) e que operam com uma grande quantidade de componentes eletrônicos (transistores, capacitores, diodos, por exemplo), como as CPUs modernas (modelos Dual Core) que contam com mais de 300 milhões de transistores, as GPUs das placas aceleradoras gráficas que possuem mais de 500 milhões de transistores, são dois exemplos.
E para que todos estes transistores funcionam corretamente, eles necessitam da tensão de núcleo (1,55 vcc, por exemplo), entretanto, esta tensão de 1,55 vcc só entrará em ação se existir a tensão de referência “0”. Indo mais além, quando a fonte está alimentando o computador todo, ela terá que gerar as tensões de +12 vcc, +5 vcc, +3,3 vcc (computadores mais modernos), -12 vcc e -5 vcc, e sem a tensão de referência “0” real (sem o sistema de aterramento elétrico implantado no ambiente) a fonte obtêm a tensão de referência “0” da carcaça do gabinete do computador que está ligada a carcaça desta.
Já em computadores mais antigos (de 1997 para trás) o próprio gabinete era suficiente para esta função, porém, no caso dos computadores modernos (de 2000 em diante) somente o gabinete não consegue suprir a necessidade da tensão de referência “0” exigida por estes computadores potentes. No máximo, o gabinete conseguirá suprir esta necessidade por uma hora de uso do mesmo, portanto, com mais de três horas de uso já começam a surgirem mensagens de erros, travamentos, altas temperaturas interna, arquivos de sistema corrompidos e problemas com o HD. Não confundir um “sistema de aterramento elétrico” com “aterramento” (para chuveiros, máquinas de lavar roupas, torneiras elétricas, etc.). No caso desses equipamentos, o “aterramento” é feito para que haja um caminho para descarregar a tensão de excesso gerado no próprio equipamento (eletricidade estática, por exemplo), e também para dar maior proteção ao equipamento contra futuro problemas e, principalmente, proteger a integridade física da pessoa que usa o mesmo. Ambientes com sistemas de aterramentos completos (veja um exemplo na imagem acima), ou seja, um “sistema de aterramento elétrico” para o computador (ou computadores) e um “aterramento” para um equipamento (ou equipamentos) instalado nesses ambientes (residências, escritórios, empresas, por exemplo), contribui consideravelmente para que haja menor consumo de energia elétrica.

Lista de componentes
A lista abaixo é para aqueles que pretenderem montar o Protetor & Filtro  mostrado na terceira imagem acima. Este Protetor & Filtro também pode ser usado para dar mais proteção para outros equipamentos, tais como: TVs, Telefones fixos sem fio, sistema de proteção por câmeras, etc.

Caixa
1 Caixa plástica com estas medidas aproximadas: 10 cm. x 5 cm. x 5 cm.
>1 Cabo de força de 1 m. com plug de 3 pinos (2 P+1). Observe bem os pinos na hora de soldar, onde o pino vivo (Fase no caso da rede de 115 v.) será conectado na saída viva na tomada na parede ou no estabilizador (geralmente do lado direito quando se olha para a mesma).

Tomada
1 Tomada de 3 pinos (2 P+1) como saídas, sendo uma saída “Fase ativa”, uma saída “Fase Neutra” e o Terra, onde a saída da “Fase ativa” deverá coincidir com pino vivo do aparelho que será conectado ao filtro, especialmente computadores.




Fusíveis
4 Fusíveis (2 na entrada e 2 na saída – imagem abaixo) de 10 A (Amperes), sendo ligados na Fase e no Neutro da rede (veja a terceira imagem acima), liberando 1.200 Watts (rede de 110 v) e 2.200 Watts (numa rede de 220 v). A ação dos fusíveis é muito lenta no que se refere a impedir a passagem dos spikes. Já os varistores operam de forma super-rápida impedindo a passagem dos spikes.

OBS: Aqui, neste Protetor + Filtro, os 4 fusíveis estão fazendo a função impedir que correntes acima de 10 A cheguem até o Estabilizador, Nobreak e PC. No caso de ocorrer vários picos de tensão com correntes acima de 10 A e mais de 1000 V, por exemplo, somente o primeiro pico chegará até, no máximo, ao estabilizador – o restante parará no Protetor.

Varistores
3 Varistores (imagem acima, primeira da esquerda para a direita) com tensão de trabalho entre 300 e 500 volts, tipo 20 K. Os três Varistores na entrada estão ligados assim, partindo-se do mesmo ponto: 1 Varistor no sentido Fase/Terra; 1 Varistor no sentido Neutro/Terra; e 1 Varistor no sentido Fase/Neutro.
CÓDIGOS dos varistores do filtro acima..........: GVR20D471K
Como os varistores operam de forma super-rápida, caso chegue até os varistores de entrada tensões (digamos picos de 500, 800, 1000 volts ou mais), eles se abrem tornando-se condutivos e descarregam todos os picos para o fio condutor terra.
Caso "não" estejam aterrados, esses componentes eletrônicos tem sua vida útil reduzida consideravelmente, tanto é verdade que vemos na imagem acima dois modelos que já vem com o terceiro terminal para ser ligado ao terra.

Como os fusíveis e varistores operam
Como um exemplo, nesta imagem abaixo vemos que na proteção usando apenas "fusíveis" (ou qualquer outro tipo de proteção) o pico de tensão de mais de mil volts e acompanhado de corrente elétrica de 12 Amperes, fundiu o fusível  (queimou) e atingiu diretamente o PC.
Já no caso de proteção usando apenas "varistores" o mesmo pico de tensão de mais de mil volts e acompanhado de corrente elétrica de 12 Amperes foi desviado diretamente para o terra, e o PC não foi atingido.




Capacitores
3 Capacitores (C1, C2 e C3), que podem ser de cerâmica ou poliéster, com tensão de trabalho de 400 v e 470 nF (nanoFarad) cada. Os três Capacitores na saída estão ligados assim: 1 Capacitor no sentido Fase/Terra; 1 Capacitor no sentido Neutro/Terra; e 1 Capacitor no sentido Fase/Neutro. Como podemos ver na imagem acima (no centro), existem diversos modelos de Capacitores, cada uma sendo adequado ao respectivo circuito. Nesta mesma imagem vemos o capacitor tipo eletrolítico, atualmente são considerados os piores de sua classe.
CÓDIGOS dos capacitores do filtro acima..........: 46 3J   400 volts.
Cada capacitor tem a função de filtrar e dissipar todas as interferências eletromagnéticas que chegarem até ele e descarregá-las diretamente para o terra.

Fios
Quanto aos fios que serão usados dentro do Protetor + Filtro para as ligações, pode-se usar os fios amarelos de fontes para PCs, de preferência de fontes antigas que os fios são de melhor qualidade.

Portanto, se você dá valor ao seu equipamento, deve-se ter um bom sistema de aterramento elétrico para que todos os excessos (picos de tensão, descargas atmosféricas, etc.) não atinjam a sua máquina.

Nota:
Este Protetor + Filtro também pode ser usado para proteger qualquer aparelho ligado a rede elétrica, tais como: TVs, aparelhos de som, computadores, telefones sem fio, e muitos outros.

                                                                                  Por: Jkbyte