terça-feira, 30 de outubro de 2012


Programas antivírus – Quais os melhores atualmente

Quais os mais baixados da Internet

Temos novidade na área – PCSafe Protege

Atualmente milhares e milhares de computadores – principalmente os PCs domésticos – ficam praticamente o dia todo on-line, ou seja, conectados na Internet diretamente.
Ocorre que, devido a esta conexão on-line os usuários não usam o antivírus para fazer as respectivas varreduras diárias e completas nos PCs para que o programa antivírus encontre os malwares e os remova, malwares estes que entram no PC via Internet (infecções on-line, principalmente) ou via Pendrives, CDs, DVDs, Celulares e Câmeras digitais (infecções off-line, principalmente via Pendrives).
Como existe – isto também atualmente – uma grande quantidade de programas antivírus que também englobam recursos de proteção extras contra outros tipos de malwares, além da proteção contra vírus, muitos usuários ficam na dúvida sobre qual programa antivírus instalar em seus PCs.



Para resolver esta questão, fizemos uma pesquisa na Web para podermos indicar o melhor (ou os melhores) programa antivírus que se deve instalar nos PCs. Deve instalar e usar, somente instalar não resolverá nada.
Com base nas análises de sites especializados e, também, com base nos respectivos programas antivírus mais baixados (semanalmente) de sites mais acessados da Internet, tais como estes: Superdownloads e Baixaki. Os usuários poderão ter ótimas opções no que se refere a proteção de seus Desktops, Notebook e Netbooks.
Como exemplo, o gráfico desta imagem abaixo é do site “AV-corparatives.org” (link abaixo) um órgão especializado e independente que faz vários testes com programas antivírus da atualidade.


Neste gráfico da imagem abaixo constam mais de vinte programas na categoria "proteção" para os computadores, e os programas que estão na liderança são os seguintes – alguns bem desconhecidos para muitos usuários:

1> BitDefender; 2> Gdata; 3> Kaspersky; 4> QIHOO; 5> Bullguard; e 6> F-Secure.

Já os programas antivírus mais populares e mais baixados atualmente da Web, tais como: o Avast, Avira, AVG, PANDA e McAfee estão, nesta lista abaixo, na 7, 9, 12, 14 e 19 posição, respectivamente.

OBS:
Lembramos aqui que nem sempre os programas antivírus mais baixados são os melhores, principalmente quando se trata de versões betas ou de lançamentos.
Porém, quando o programa (ou os programas) antivírus está há mais de um ano entre os dez programas mais baixados (sejam antivírus ou não) em determinados sites com grande quantidade de acessos semanalmente, neste caso, o programa é considerado muito bom. Isto porque a Internet é uma referência direta para o que é de boa qualidade ou não.




Programas antivírus mais baixados
Partindo-se dessas observações e informações, podemos citar o AVG antivírus que está já há um longo tempo em primeiro lugar na lista dos 100 programas (todas as categorias) dos “MAIS BAIXADOS Da Semana” no site Superdownloads (link abaixo).


E também, ainda continua sendo o primeiro, mas agora, na enorme lista com mais de 40 mil programas disponíveis mais baixados até esta data: 23/10/12.
Aqui – na categoria antivírus – o AVAST está em segundo lugar já há mais de dois anos. E pelo visto, o AVAST ainda continuará por muito tempo nesta lista. O AVIRA está em terceiro lugar nesta lista de mais de 40 mil programas disponíveis para serem baixados.
Já no “Top Semanal Windows” dos 400 programas mais baixados (também na categoria programas antivírus, 23/10/12) do site Baixaki, já há um longo tempo que o AVAST (na primeira posição), o AVG (na segunda posição) e Avirá (na terceira posição) estão liderando as primeiras posições (link abaixo).b


Não podemos deixar de comentar sobre o surpreendente AVIRA que, de forma modesta e persistente sempre, encostou-se ao AVAST e AVG – e até chegou a ser o primeiro da lista dos “MAIS BAIXADOS Da Semana” no site Superdownloads.
Observar também que as informações citadas acima apontando qual o programa (ou programas) antivírus é o melhor, teve como base o número de downloads feitos semanalmente em site especializados.
Contudo, quando as análises são feitas levando em conta o uso na prática (off-line ou local) de programas antivírus para efeito comparativos entre os mesmos, os resultados podem (ou não) coincidir com aqueles obtidos pela quantidade dos downloads.
E como prova disso podemos ver no gráfico desta imagem abaixo e neste link que damos abaixo como podemos ver, o Emsisoft Anti-Malware é o melhor.


Contudo, colado no Emsisoft está o desconhecido “Malwarebytes”, e olhe que na lista dos 11 softwares analisados com a função de proteger o PC estão nomes de peso, tais como: Avast, Avira, Symantec (Norton); o desconhecido Ikarus, BitDefender, AVG, Trend Micro, McAfee, e o último da lista está o Microsoft Security.




Três (ou mais) antivírus num mesmo PC
Embora o programa antivírus "PSafe Protege" não tenha sido citado em nenhum momento aqui nesta matéria, já há vários dias (para testes) que ele está fazendo parte da minha lista de "quatro" programas antivírus (AVG, AVAST, AVIRA e PSafe) que mantenho instalado nas minhas máquinas.
Contudo, já observei que o PCSafe – instalado sozinho no PC – não protege nada, apenas fica exibindo propagandas que dão lucros para o criador do mesmo. E isto eu comprovei na prática em uma de minhas máquinas onde ele estava instalado sozinho, sendo que o HD ficou bem infectado por várias pragas. Só é bonito e nada mais.
A metodologia que uso para instalar até três programas antivírus numa mesma máquina e, respectivamente, usá-los ao mesmo tempo, é a seguinte:
Podemos instalar até três programas antivírus numa mesma máquina e executar os mesmos ao mesmo tempo, isto caso a máquina seja razoavelmente potente. Porém, não se deve instalar todos ao mesmo tempo, deve-se fazer o seguinte:

1> Primeiramente instalar o Avast, por exemplo, depois do mesmo instalado, devidamente configurado e atualizado, desligar o computador e aguardar três minutos aproximadamente –, e ligá-lo novamente.

2> Em seguida, instalar o AVG, por exemplo, depois do mesmo instalado, também devidamente configurado e atualizado, desligar o computador e aguardar três minutos aproximadamente –, e ligá-lo novamente.

3> Novamente em seguida, instalar o Avira, por exemplo, depois do mesmo instalado, também devidamente configurado e atualizado, desligar o computador e aguardar três minutos aproximadamente –, e ligá-lo novamente.

4> Aqui, com relação a execução dos três programas antivírus ao mesmo tempo para escanear uma mesma unidade (a C:\, por exemplo); um único Pendrive ou uma única pasta – Meus documentos, por exemplo –, deve-se seguir esta rotina.

6> Neste caso devemos executar primeiramente o Avast, por exemplo –primeira imagem acima –, depois do mesmo estar já a 15% (ou mais) da execução, em seguida executar o AVG. Depois do AVG já estar em 15% (ou mais) da execução, executar o Avira.

Algumas observações importantes:
A cada três meses, no máximo, deve-se carregar o Windows em Modo seguro, desinstalar o programa (ou os programas) antivírus, reiniciar a máquina, em seguida, instalar o programa antivírus novamente.
Fazendo isto as chances de proteção aumentam, mas, desde que seja feito – semanalmente, no máximo – o escaneamento completo a procura por pragas, especialmente nos Pendrives. Para mais detalhes ver os resultados dos testes abaixo que foram feitos em dois Pendrives e um HD externo:

A> Como exemplo, num primeiro Pendrive suspeito de estar infectado e que usei para testes o PCSafe Protege não encontrou nenhuma ameaça, aliás, este nunca encontra nada, portanto, não protege nada; o Avast! Free Antivirus também não encontrou nada; o Avira idem; o BitDefender Free também idem; já o AVG detectou duas ameaças potencialmente perigosas.

B> Já num segundo Pendrive também suspeito de estar infectado e que usei para testes o PCSafe não encontrou nenhuma ameaça; o Avast! Free Antivirus também não encontrou nada; o Avira idem; o BitDefender Free também idem; já o AVG 2013 detectou onze ameaças potencialmente perigosas – seriam falso-positivos?

C> Para tirar a minha dúvida, executei o Norton 2013 no modo completo, este detectou nove ameaças, portanto, só duas ameaças seriam os falso-positivos das onze ameaças detectadas pelo AVG. Também executei o G Data AntiVirus 2013, este também não detectou ameaças alguma. Conclusão: Prefiro o AVG 2013 nas minhas máquinas.

D> Como quarto teste usei um HD externo que, com toda certeza, estava bastante infectado por pragas devido estar operando de modo muito estranho. Neste HD executei o Norton 2013 no modo completo, este detectou uma ameaça apenas; executei o AVAST e este detectou só duas ameaças; já o AVG 2013 detectou 88 ameaças potencialmente perigosa – também aqui seriam falso-positivos? Acredito que não, já que este HD externo já estava agendado para ser formatado.
Conclusão: Prefiro usar o AVG 2013 em minhas máquinas.

NOTA:
Depois de todos os testes realizados carreguei o Windows XP no Modo seguro com rede e desinstalei todos os programas antivírus instalados, em seguida, desliguei o PC.
Liguei o PC novamente, instalei o AVG, fiz as devidas configurações e atualizações, mandei o AVG fazer um novo escaneamento no segundo Pendrive onde ele detectou as onze ameaças para ver qual seria o resultado – ele detectou as mesmas onze ameaças.
Moral da historia: Melhor detectar alguma coisa do que não detectar nada – o PCSafe é especialista em não detectar nada!

Sem pagar nada pela versão
Também sem pagar nada podemos usar programas antivírus completos – AVG, por exemplo – que dão a opção de testes por mais de trinta dias, fazendo o seguinte:
Faltando dois ou três dias para a expiração (término do prazo de teste) do mesmo carregar o Windows em Modo seguro (qualquer um dos três Modos...) e desinstalá-lo – em seguida, reiniciar o PC em Modo normal.
Além de desinstalar o programa antivírus deve-se remover a respectiva pasta do mesmo que foi criada na pasta Arquivos de programas – o Avast deixa a sua pasta de instalação na pasta “Arquivos de programas” do Windows.
Também deve-se remover entradas que ficam gravadas no Registro do sistema, para isto basta teclar tecla Win (para quem não sabe, tecla esta ao lado da tecla Ctrl) mais a tecla “R” e digitar regedit e teclar Enter.




Já no editor do Registro do Windows, teclar F3 e no campo Localizar: (imagem acima) digitar o nome da pasta do programa antivírus (ou de algum outro programa que queira remover entradas), como do Avast, por exemplo.
Encontrando a primeira entrada teclar o conjunto de teclas: Delete+Enter; novamente teclar F3, teclar Delete+Enter; novamente teclar F3, teclar Delete+Enter; até que surja a mensagem dizendo que não existem mais entradas do respectivo programa no Registro.
Já para uma pesquisa mais profunda e completa deve-se usar esta mesma rotina, mas num dos Modos seguros do sistema.

                                                                                     Por: Jkbyte

domingo, 14 de outubro de 2012


HDs de Notebooks nos Desktops

Máquina Desktop como cobaia

Salvar os dados do Note no Desktop

Com a grande quantidade de marcas e modelos de Notebooks rodando pelo Brasil afora, com toda certeza teremos também uma grande quantidade de marcas e modelos de HDs para Notebooks, e que, certamente, darão muitos problemas para os usuários dos mesmos e muitos serviços para nós técnicos.
Portanto, será difícil manter um único Notebook como máquina cobaia para as respectivas manutenções dos respectivos HDs e mais as memórias dos Notes, manutenções tais como:
Salvar dados dos clientes, escaneamento a procura de vírus no HD fora da máquina origem, particionar e formatar o HD do Note na máquina desktop cobaia, e outras manutenções corretivas ou preventivas. Com isto, somente um Notebook como cobaia não dará conta do recado.




E tem mais ainda:
Praticamente todos os Notebooks rodam Windows 7 (W7) e este sistema operacional é muito mais sensível  – mais que o XP – aos desligamentos errados dos equipamentos e aos problemas relacionados com as quedas de energia elétrica.
Com o Windows XP temos várias opções de recuperação do sistema (matérias sobre isto já postadas no Dicdicasinfo), como por exemplo:

1> Podemos reinstalar o XP sem perder (ou alterar) nada à partir do Modo normal de funcionamento, também pode-se fazer isto com o W7 sabendo-se a versão correta já instalada.

2> Podemos reinstalar o XP sem perder (ou alterar) nada à partir do Modo seguro, Modo seguro com rede (reinstala e atualiza quando conectada a Internet). E ainda, pelo Modo seguro com prompt de comando, com o W7 não podemos fazer nada disto.

3> Podemos reinstalar o XP sem perder (ou alterar) nada à partir do boot com o próprio CD de instalação do XP, sendo que na primeira tela que aparecer teclar Enter; na segunda tela que aparecer teclar F8 e na terceira tela que aparecer teclar R (Reparar/Reinstalar) – com o W7 não podemos fazer isto.

4> Além dessas opções descritas nos passos acima podemos bootar o Notebook ou o Computador (com o XP instalado) com o próprio CD do XP e corrigi-lo usando esta linha de comando: chkdsk /p /r – também podemos fazer isto com o W7, mas nem sempre isto funciona.

5> Podemos bootar o Notebook ou o Computador (com o XP instalado) com o CD de recuperação do W7 e recuperar o boot do mesmo e corrigir erros no sistema usando esta linha de comando: chkdsk /v/x/f/r/i/c c: (com o W7 deve-se usar: chkdsk /v/x/f/r/i/c c: em seguida usar: chkdsk /v/x/f/r/i/c d: mas, nem sempre isto funciona).

6> Também podemos bootar o Notebook ou o Computador (com o XP instalado) com um LiveCD com boot mínimo do XP e usar esta mesma linha de comando: chkdsk /v/x/f/r/i/c c: (com o W7 deve-se usar: chkdsk /v/x/f/r/i/c c: em seguida usar: chkdsk /v/x/f/r/i/c d: mas, aqui também nem sempre isto funciona). Aqui também podemos salvar os dados do cliente num HD externo via porta ou adaptador USB (imagem abaixo).

7> Também podemos retirar o HD com o XP (ou com o W7) instalado do Notebook ou Computador origem e colocá-lo num segundo computador e usar os mesmos passos descritos acima, a chance recuperar o XP é muito grande. Já não podemos dizer o mesmo do W7. Aqui também podemos salvar os dados do cliente no HD do segundo computador.




Como todos os laboratórios de informática e para manutenção de PCs sempre contam com uma máquina cobaia para o que der e vier do dia-a-dia das manutenções, também podemos usar esta máquina cobaia para fazer as devidas manutenções nos HDs de Notebooks, tais como:
Salvar os dados do HD do Note para o HD da máquina cobaia, escanear ou deletar partições que estejam infectadas por vírus; zerar o HD do Note com programas específicos (com o Partition Wizard, por exemplo); criar partições e formatá-las, corrigir erros no Windows caso o mesmo não esteja inicializando, para isto basta usar esta linha de comando abaixo:

chkdsk /v/x/f/r/i/c/i/c

Enfim, podemos fazer muitas coisas no HD do Note quando o mesmo é instalado provisoriamente numa máquina Desktop, até mesmo usar o HD do Note como HD normal para desktop, seja um modelo IDE/PATA; IDE/SATA e, o um modelo SSD.
Porém, HDs para Notebooks NÃO usam a tensão da linha de +12 volts (fio amarelo) que sai da fonte de alimentação, eles só usam a tensão de +5 volts (fio vermelho) e a tensão de referência 0 (zero), também conhecida erradamente por terra (fios pretos).
Neste caso, será preciso isolar a tensão de +12 v. (fio amarelo) da linha da fonte de alimentação da máquina cobaia. Para isto basta acompanhar os passos descritos abaixo:

1> Primeiramente deve-se ter em mãos um cabo para HD SATA, caso o HD do Note seja desse modelo. Também deve-se ter em mão uma extensão de energia para ligar o HD do Note a fonte de alimentação da máquina cobaia.

2> E para isolar a linha de tensão de +12v do chicote da fonte sem perder esta linha de +12v, basta cortar o fio amarelo do conector da fonte onde será conectado a extensão power que ligará o HD do Note a fonte de alimentação da máquina cobaia – mais detalhes na imagem acima.

3> Como poderá ser vista na imagem, foi colocado um conector de duas entradas para ligar – ou desligar – a linha de +12v. Desejando ligar a linha de +12v basta unir a outra ponta da linha da tensão de +12v.

OBS:
Caso a sua máquina conte com uma fonte de 500 W/R (Watts/Reais) e, ou então, um Nobreak, pode-se usar HDs para Notebooks em máquinas desktops normalmente, basta isolar a linha de tensão para +12 volts.

                                                                                                     
 O que causa os bads blocks nos HDs
Como as dicas acima abordam um tema ligado diretamente com os HDs, será oportuno abordamos este assunto: O que causa os bads blocks no HD.
Muitos usuários e técnicos desinformados chamam os “Bad block” de bolhas que aparecem na mídia do HD – de onde será que eles tiraram isto? Bads blocks são setores ruins que surgem na mídia do HD devido problemas no mesmo, principalmente relacionado com a energia elétrica que o alimenta, tais como:
Rede elétrica mal feita, Estabilizador de má qualidade e este sem o devido aterramento elétrico; Fonte de baixa potência elétrica, com problemas e pedindo para ser substituída, desligamento incorreto do PC (quando o sistema está escrevendo na mídia do HD e este é desligado ou reiniciado bruscamente); cabo de dados com problema, velho ou mal conectado, HD solto dentro gabinete – e o matador de HDs, o botão Reset.
Na verdade existem dois tipos de bads blocks, os do tipo lógico que ocorrem na formatação lógica do HD, formatação esta feita com o XP, Vista, Windows 7 ou com outros programas gerenciadores de partições/formatações como o Partitiom Magic, Partition Wizard, Acronis Expert Suit, etc. 




No caso dos bads blocks lógicos na mídia do HD, para recuperá-los por completo basta fazer uma nova formação no HD com sistema de arquivos FAT32 bits (File Allocation Table ou Tabela para alocação de arquivos) dando boot no PC (ou na máquina cobaia) com o CD do Me (Windows Millennium Edition) e no prompt do A:\> digitar esta linha de comando abaixo (primeira linha).
Em seguida – ainda no prompt do A:\> do Me, fazer uma manutenção completa no sistema de arquivos FAT32, para isto basta usar esta linha de comando abaixo (a segunda linha).

format c: /u/v/c      (e teclar Enter)

scandisk c: /autofix/nosave/nosummary/surface      (e teclar Enter)

O interessante de usar a linha do comando “format” no modo full acima é que será mostrada na tela do monitor (imagem acima), a localização do bad block (bads blocks) na mídia do HD. Com isto podemos isolar a área para que o sistema não grave dados na área ruim, principalmente no inicio do HD onde áreas danificadas impedem que o sistema Windows XP, por exemplo, seja carregado – ás vezes, nem mesmo é permitido instalá-lo.
Já os bads blocks físicos nos setores físicos da mídia do HD (formatação física de fábrica) somente usando programas específicos para esta finalidade, que pode ser resolvido. Esses programas ditos formatadores físicos fazem uma formatação tipo “baixo nível”, ou seja, setor por setor da mídia física do HD e pode durar mais de dez horas.
Aliás, esses programas simplesmente escondem os setores físicos ruins para que o sistema operacional não grave dados neles e, caso esses setores físicos ruins estejam no início da mídia – área onde o sistema operacional escreve os códigos de boot –, não será possível instalar o sistema operacional.
Para resolver o problema e aproveitar o HD para somente para armazenar dados (HD para Backup) ou até mesmo instalar o Windows, basta criar uma partição de 1 GB, por exemplo, partição esta com tamanho suficiente para isolar a área danificada, e no restante do HD instalar o sistema operacional.

OBS:
Os melhores programas ditos formatadores em “baixo nível” são os dos próprios fabricantes dos respectivos HD – estes, por exemplo: Western Digital, Maxtor (atualmente a tecnologia para fabricação de HDs Maxtor pertence a Seagate), Seagate, Quantun, Samsung e Fujitsu.

FAT (File Allocation Table)
Este termo se refere ao sistema de arquivo utilizado pelos sistemas operacionais Windows. Para o Windows, este sistema de arquivo é uma tabela onde todos os arquivos estão alocados (distribuídos de forma organizada, para o Windows) que, caso esta tabela esteja corrompida, o Windows não funcionará corretamente, podendo até não inicializar. Verificando o FAT o Windows sabe qual área do disco está livre ou ocupada.




Veja nesta tabela acima as principais características técnicas e funcionais do sistema de arquivos FAT16 bits (MS-DOS, Windows 95) e FAT32 bits para Windows 98 e todas as versões superiores até o XP.

                                                                    Por: Jkbyte

Como particionar e formatar HDs CORRETAMENTE
Quando se vai particionar e formatar o HD, principalmente se ele não é novo de fábrica, deve-se seguir os passos descritos abaixo. Muitos usuários de PCs e, principalmente muitos técnicos – os famosos MECHÂNICOS de hardware – pensam que para particionar o HD (na verdade a mídia no interior do mesmo).
Ou seja, criar a tabela de partição com as respectivas informações (na verdade códigos de sistema –  http://pt.wikipedia.org/wiki/Master_Boot_Record ) basta usar um simples CD com o XP, por exemplo, e pronto. Pronto sim, MAS, para usuários e técnicos MECHÂNICOS.
Quando se faz a partição (formatação interna na trilha “0” (zero) do HD), utilizando-se para isto o programa “Fdisk” (Format disk ou Formatar a trilha “0” do disco rígido), como um exemplo, está-se criando uma nova “Tabela de particionamento” na “Trilha 0, Cilindro 0, Cabeça 0, Setor 1” na mídia do HD ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Master_Boot_Record ).
Pode-se também usar outros programas para esta mesma finalidade, como quando se instala o sistema Linux, por exemplo. Agora veremos como particionar e formatar o HD corretamente, este método é muito eficiente nos casos em que os HDs já foram particionados e formatados de forma errada, e que ainda possam conter vírus:




1> Bootar o PC com um LiveCD/DVD do XP, por exemplo, contendo os aplicativos “MBRwork.exe” e “MBRWipe.com”, com esses dois aplicativos ZERAMOS o MBR (Master Boot Record) na mídia do HD. Também podemos ZERAR o HD todo com o Partition Wizard, mas de forma muito mais completa, já que ele conta com várias opções desde a mais rápida e até a mais agressiva – como mostra a imagem acima.

2> Já dentro do LiveCD/DVD executar primeiro o MBRwork.exe, em seguida, executar o MBRwipe.com – este segundo aplicativo é muito mais agressivo que o primeiro. Depois de ter feito o indicado aqui, desligar o PC e deixá-lo desligados por uns trinta segundos.

3> Agora ligar o PC e bootá-lo com um LiveCD/DVD contendo o Partition Wizard, ele é um ótimo gerenciador de partições/formatações com uma interface superprática, e que não fica devendo em nada para outros similares – como o famoso PartitionMagic (imagem abaixo).

4> Aqui está o SEGREDO, primeiramente deve-se criar a partição com o formato de sistema de arquivos do Linux, como “Ext2/3” ou versão superior. Em seguida, formatar esta partição com o mesmo formato de arquivos do Linux, “Ext2/3” ou versão superior.

5> Como poderá ser observado, a respectiva partição e formatação com sistema de arquivos do Windows é mais demorada que partição e formatação com sistema de arquivos do Windows.




6> Depois de ter feito isto reiniciar o PC e bootá-lo novamente com o LiveCD/DVD contendo o Partition Wizard, mas, agora, DELETAR a partição criada, Agora sim, reiniciar o PC com o CD (ou DVD) de instalação do Windows – do XP, do Vista ou do Windows 7, por exemplo –, e instalar o sistema normalmente.

4> Para quem quer um trabalho profissional e bem mais eficiente, estes são os métodos mais corretos e, além disso, muito mais rápido e mais eficiente que a formatação normal do Windows.

                                                                    

Diferenças entre FAT e NTFS
Os sistemas operacionais (MSDOS, por exemplo) e também as plataformas operacionais (todos os Windows) operam com dois tipos de sistemas de arquivos, o FAT (File Allocation Table – Tabela para alocação de arquivos) e o NTFS (New Technology File System – Sistema de arquivos com nova tecnologia).
Vejamos aqui quais são as principais diferenças entre esses dois sistemas de arquivos para os sistemas Windows da Microsoft:

FAT (File Allocation Table)
Este termo se refere ao sistema de arquivos utilizado pelos sistemas operacionais Windows. Para o Windows, este sistema de arquivo é uma tabela onde todos os arquivos estão alocados (distribuídos de forma organizada, para o Windows) que, caso esta tabela esteja corrompida, o Windows não funcionará corretamente – pode até não inicializar.
Verificando o FAT, o Windows sabe qual área do disco está livre ou ocupada. Veja na tabela acima as principais características técnicas e funcionais do sistema de arquivos FAT16 bits (MS-DOS, Windows 95), e FAT32 bits, a partir do lançamento do Windows NT, 98 e todas as versões posteriores – com exceção do Windows Vista e Windows 7.

NTFS (New Technology File System)
Este termo se refere ao sistema de arquivos utilizados com os sistemas operacionais Windows NT, 2000, XP, 2003 (da Microsoft) e versões posteriores. Quando se instala dois sistemas operacionais num mesmo HD, 98SE usando FAT32 e XP usando NTFS, o XP enxerga a partição do 98SE, mas este não enxerga a partição do XP.
E para converter uma partição criada em modo FAT16/32 bits para NTFS no Windows XP, 2000, 2003, por exemplo, basta acessar o “Prompt de comando” e digitar esta linha de comando: convert c:/fs:ntfs (Enter).
Observar que a conversão não pode ser feita com os arquivos de sistema (códigos fontes do núcleo do Windows) sendo executados na memória, entretanto, a conversão será feita na próxima reinicialização. É aconselhável desligar a máquina por alguns minutos (três minutos aproximadamente) e ligá-la novamente antes da conversão de FAT para NTFS.
As vantagens apresentadas pelo sistema de arquivo NTFS são muito superiores as do sistema FAT, sendo que uma delas é o suporte à HDs com grande capacidade de armazenamento de dados, ou seja, até 16 TB (Tera Bytes) ou 17.592.186.044.416 Bytes – isto usando NTFS versão 5, até o lançamento do XP, o Vista e Windows 7 usam o NTFS na versão 6. Mais informações sobre o FAT nestes links: FAT ( http://en.wikipedia.org/wiki/File_Allocation_Table ) e NTFS (http://pt.wikipedia.org/wiki/NTFS ). 
                                                                                                                                                                                      
                                                                                                            Por: Jkbyte

domingo, 7 de outubro de 2012


No mundo das placas aceleradoras gráficas

Como comprar uma boa placa aceleradora

Principais características e requisitos

                                     ------------------------------------- 2a. Parte -------------------------------------

Placas de vídeo, Placas gráficas e Placas Quadros
Quais as diferenças entre placas aceleradoras gráficas (não são placas de vídeo) e as placas aceleradoras gráficas tipo QUADRO. Explicando para aqueles que não sabem – e olha que são MUITOS – vejamos alguns detalhes:
1> Vídeo on-board é um circuito (chip controlador) de vídeo integrado na própria placa-mãe. Esse circuito forma o chip de vídeo e que usa uma pequena quantidade (64 MB, por exemplo) da memória RAM principal (veja exemplo na imagem abaixo marcado com círculo em vermelho)


2>Já as “placas de vídeo” são conectadas em slots “PCI_33MHz”, slots estes na placa-mãe. São placas que exibem as imagens na tela usando resoluções gráficas bem limitadas e, também, essas placas possuem memória RAM própria. Porém, essas placas de vídeos para slot PCI simples são muito mais avançadas, mais rápidas e com muito mais recursos técnicos que o simples “chip de vídeo on-board” na época em que essas placas de vídeo foram lançadas.

3> Já as PAGs (Placas Aceleradoras Gráficas - erradamente chamadas de placas de vídeo) que são conectadas em slots AGP ou nos slots PCI-Express, são placas muito mais avançadas e potentes que as simples “placas de vídeo” para slots PCI33MHz. Isto porque contam com tecnologias de ponta que não existem nas placas de vídeo comuns. E uma dessas tecnologias é a GPU (Graphic Processing Unit ou Unidade para processamento gráfico – o processador gráfico), e que faz todo o processamento do vídeo, liberando a CPU (Central Processing Unit ou Unidade de processamento central – o processador de dados) desta tarefa.


4> Além desta tecnologia, ou seja, da GPU, as PAGs com GPUs da nVidia, por exemplo, contam com uma outra tecnologia super avançada, chamada de “CUDA” (Compute Unified Device Arquitecture). Já as PAGs com GPUs da AMD também contam com outras tecnologias que em nada ficam a dever para as tecnologias da GPUs da nVidia, tais como: AMD Eyefinity Tecnologia, AMD HD3D Tecnologia, AMD - CrossFire pronto; arquitetura GCN visionária, tecnologia da GPU de 28nm, entre outras.

5> As PAGs modelos AGP usam este tipo de slot (o AGP), porém, como este tipo de slot ficou lento (mesmo com a versão AGP 8x) com os constantes avanços das tecnologias integradas nas PAGs, desenvolveu-se o slot PCI-Expless x16. Já as “PAQs” (Placas Aceleradoras Quadro), também conhecidas por Placas Profissionais usam as mesmas tecnologia das PAGs. Porém, são direcionadas para trabalhos gráficos em tempo real, portanto, não servindo para jogos.

Placas de vídeo ou Placa aceleradora gráfica
Primeiramente quero lembrar a todos que não existem placas aceleradoras gráficas "Geforce", este nome (Geforce) é dado as GPUs (Graphics Processing Unit – Unidade para o processamento gráfico – Processador gráfico) que já vem integradas nas placas aceleradoras gráficas de fábrica.
Aliás, as placas aceleradoras gráficas deveriam ser iguais as placa-mãe, ou seja, com suporte as memórias GDDR3/GDDR5 ou GDRR6 e as GPUs mais rápidas e mais avançadas também. Assim poderíamos fazer “upgrades” da GPU e da memória das PAGs e não teríamos que comprar uma nova placa e ter que desfazer da placa menos recente a preço de banana.

Os fabricantes de PAGs
Muitos usuários referem-se ao chip “GPU” (Graphic Processing Unit ou Unidade para processamento gráfico – processador gráfico) como sendo “PAG” (Placa aceleradora gráfica). E para saber qual (ou quais) chip GPU é o melhor no momento, chip GeForce (fabricado pela empresa NVidia) ou chip Radeon (fabricado pela empresa ATI/AMD) só fazendo testes com programas específicos, testes estes feitos por técnicos especializados.
Na verdade SÂO as “PAGs” que possuem as respectivas “GPUs” integradas
Veja na lista abaixo fabricantes de placas aceleradoras gráficas que usam GPUs Geforce (da nVidia) e GPUs Radeon (da AMD/ATI). OBS: Já faz um bom tempo que a ATI pertence a AMD, portanto, atualmente a empresa ATI deixou de existir.

OBS: Placas Aceleradoras Gráficas (NÃO é placa de vídeo) podem ser fabricadas por diversas empresas, veja na lista abaixo as principais empresas que fabricam placas gráficas usando GPUs (modelos de processadores gráficos) produzidos pela NVidia (GPUs GeForce) e pela AMD (GPUs Radeons):

>Asus, Intel, XFX, Zotac, Zogis, ECS, Gigabyte, PowerColor, Sapphire, EVGA, MSI, PixelView/Prolink, HIS, Palit, Abit, Galaxy, Inno3D, Leadtek, Sparkle, Biostar, e por outras empresas de menor expressão no mercado mundial.

Tanto a “ATI/AMD” como a “NVidia” fabricam suas próprias placas gráficas, porém, usam suas respectivas GPUs, ou seja, a AMD usa chips Radeon, e NVidia usa chips GeForce.
Lembrando ainda que NÂO existem “PAGs” GeForce ou PAGs Radeon, e sim, PAGs com chips “GPUs” GeForce (da NVidia) e com chips GPUs Radeon (da AMD) integrados.
Nota: Tanto a “ATI/AMD” como a “NVidia” fabricam suas próprias PAGs, porém, usam as suas respectivas GPUs, ou seja, AMD usa chips Radeon e NVidia usa chips GeForce.

O que significa a arquitetura CUDA
A arquitetura CUDA (Compute Unified Device Architecture) realmente é muito rápida no processamento de operações. Só para se ter idéia do potencial desta tecnologia, a NVidia divulgou (em junho/2007) um comparativo entre os processadores gráficos (GPUs), mais precisamente o modelo G80GL (Quadro 5600 FX - placa quadro, dispositivo direcionado para o processamento de imagens em tempo real) e PAG G80 (GeForce 8800 GTX) com o processador de dados (CPU) Intel Core2Duo de 3 GHz. Enquanto na época (junho/2007) o GPU G80GL operava com mais de 300 GFLOPS (Giga Floating-Point Operation Per Second – mais de 300 bilhões de operações de pontos flutuantes por segundo - http://pt.wikipedia.org/wiki/FLOPS ); a CPU Intel Core2Duo de 3 GHz operava com aproximadamente 50 GFLOPS. Depois deste comparativo, o Intel Core2Duo de 3 GHz está mais para Intel Pentium III de 3 GHz do que para processador Core2Duo

Significado correto do x16 (não é 16x)
Este parâmetro "x16" não se trata da velocidade do bus PCI-Express, como ocorre com AGP 4x e 8x, por exemplo. No caso do bus PCI-Express, observar que estes parâmetros (x1, x2, x4, x8, x16 e x32, x64, x128 e x256) referem-se aos “pares” de canais para o tráfego de instruções e de dados.
No caso do parâmetro “x1” (8 bits), por exemplo, este opera com apenas “2” canais, 1 para transmissão e outro para recepção; o parâmetro “x16” (128 bits; 8 x 16) opera com 32 canais, 16 para transmissão e 16 para recepção; o “x32” (256 bits; 8 x 32) opera com 64 canais, 32 para transmissão e 32 para recepção; o “x64” (512 bits) opera com 128 canais, 64 para transmissão e 64 para recepção; o “x128” (1024 bits) opera com 256 canais, 128 para transmissão e 128 para recepção; já o parâmetro “x256” (2048 bits) opera com 512 canais, 256 para transmissão e 256 para recepção. Veja aqui o seguinte: o PC-Express opera com as seguintes características técnicas, nestes sites:

Técnica DDR (Double Data Rate)
Este termo se refere a técnica de transmissão de dados feito pelas memórias SDRAM modernas. Esta técnica consiste em transmitir dois dados (DDR) a cada ciclo (pulso) de clock da memória. Assim, uma memória operando a 133 MHz  transmitirá  266  milhões  de  dados  por  segundo  (133 MHz x 2 dados).




Neste contexto, a memória será especificada no comércio como sendo de 266 MHz (DDR266). Já as memórias DDR2 transferem quatro dados (QDR - Quad Data Rate, veja a tabela acima) a cada ciclo (pulso) de clock da memória. Observe na tabela acima que a freqüência de clock original para a operação para memórias DDR, DDR2 e DD3 continua sendo a mesma freqüência (100 MHz), o que muda é a técnica de transferência de dados. Ocorre que memórias DDR2 é a continuação da DDR1, neste caso, as DDR2 foram desenvolvidas tendo por base a freqüência DDR já existente, ou seja, uma DDR-200 resultou numa DDR2-400.
Neste contexto também, uma memória DDR2 400 será especificada no comércio como operando com freqüência de clock a 400 MHz. Já as memórias DDR3 (utilizadas nas placas aceleradoras gráficas modernas) e nos novos módulos para PCs (veja na imagem abaixo módulos de memória DDR3  PC3 para desktops e para notebooks) operará na freqüência DDR de 1333 MHz (333.25 MHz reais, as mais lentas). Outro detalhe com relação as DDR3 é elas operam com tensão de 1.5 V contra 2.5 das DDR2.
Já as memórias DDR1 (na verdade os chips de memória e não os módulos) utilizam a tecnologia conhecida por BGA (Ball Grid Array). Observar também que, caso seu sistema seja compatível com a tecnologia Dual Channel (duplo canal para as transferências de dados da memória para o processador – e vice-versa), seu sistema obterá melhor desempenho com memória DDR2. Já no caso dos chips de memória DDR2, estes são produzidos utilizando a tecnologia conhecida por FPBGA (Fine Pith Ball Grid Array), que consiste no seguinte: ao contrário das memórias DDR1 que utiliza pinagem elétricas nos chips, as DDR2 não utiliza pinagem nos chips de memória, e sim, minúsculos pontos de soldas.




PCI-Express (Peripheral Component Interconnect Express)
Este termo se refere à nova arquitetura do bus (barramento) para sinais digitais PCI (e slots PCI) e AGP. Um slot PCI-E x1 terá 36 vias elétricas (que substitui o PCI) e o slot PCI-Express terá 164 vias (que substitui o AGP) terão largura do bus em 8 bits (1 byte), sendo 4 bits para transmissão em cada direção.
Enquanto o PCI de 32 bits (4 bytes) opera com 33,33 MHz e bandwidth (largura de banda) de 133 MB/ps, o PCI-E de 8 bits (na sua versão inicial de x1) opera com 2.500 MHz (2.5 GHz) e bandwidth (largura de banda) de 2.5 Giga bits/os – algo como 500 Mega Bytes por segundo em cada direção da transmissão. Portanto, 5 Gbps nas duas direções (usando 1 par de vias elétricas para os transmissores – dois canais elétricos), ou seja, da memória SDRAM principal para o slot PCI-E (downstream) e deste para a memória SDRAM (upstream). Pode-se aumentar de 8 bits  (versão  x1);  para  16 bits (versão x2); para 32 bits (versão x4); para 64 bits (versão x8); para 128 bits (versão x16); e para 256 bits (versão x32).
Observar que estes parâmetros (x1, x2, x4, x8, x16 e x32) se referem aos “pares” de canais para o tráfego de instruções e dados. No caso do parâmetro “x1” (8 bits), por exemplo, este opera com apenas “2” canais, 1 para transmissão e outro para recepção; o parâmetro “x16” (128 bits) opera com 32 canais, 16 para transmissão e 16 para recepção; já o parâmetro “x32” (256 bits) opera com 64 canais, 32 para transmissão e 32 para recepção.
Veja nesta imagem abaixo um slot PCI-Express x4 de 64 pinos, o primeiro de cima para baixo; 1 slot PCI-Express x16 (164 pinos, no meio); e 1 slot x1 (36 pinos, terceiro de cima para baixo).




Os slots mais utilizados nas placas-mãe serão 1x, x4, x8 e x16. O bus AGP, por exemplo, foi substituído pela versão padrão x16 (32 canais) do PCI-Express, que operará com vazão (bandwidth) de 8 GB/s (64 Gbps) em cada direção. Ou seja, da memória SDRAM para a placa de vídeo (downstream) e desta para a memória (upstream). Teoricamente uma vazão de 16 GB por segundo nas duas direções. Observar que as transmissões internamente no bus PCI-E/PCI-Express ocorrem em bits por segundo (no modo serial), e ao chegar aos dispositivos os bits são convertidos para bytes, já que a grande maioria (com algumas exceções, como placas de redes, por exemplo) opera em bytes por segundo.
No caso da versão x1, por exemplo, a vazão é de 2,5 Gbps (2,5 GHz/ps) e as redes Ethernet Gigabit operam a 1 Gbps. Assim, as placas de redes Ethernet Gigabit PCI-E x1 operam com mais do dobro da vazão que as redes Ethernet Gigabit precisam. Outra grande vantagem do bus PCI-E/PCI-Express se refere à vazão, que não é compartilhada entre os slots e componentes internos na placa-mãe devido ele operar no modo serial bit-a-bit, mas bem mais complexo que o ponto-a-ponto, pois permite que dois dispositivos troquem informações diretamente. E operando no modo serial, pode-se aumentar a freqüência de clock o quanto for necessário.

OBS:
Enquanto a versão 1 (V.1) do PCI-Express opera com freqüências de 5 GHz/s nas duas direções (2.5 GHz na transmissão e 2.5 GHz na recepção), a versão 2 (V.2) operará com 10 GHz, portanto, a velocidade no tráfego de dados será o dobro da V.1, algo como 10 Gbps – algo como 1 Giga Byte por segundo em cada direção da transmissão.

VPU (Video Processor Unit)
Este termo (VPU) refere-se ao chip processador de dados encontrado nas modernas placas aceleradoras gráficas. Esta é a principal diferença entre placas de vídeos e placas aceleradoras gráficas. As placas de vídeo não possuem chips VPU. Como exemplo do aquecimento que a VPU gera e espalha pela PAG toda, veja nesta imagem abaixo que este modelo de PAG  precisa de três dissipadores de calor para resfriar o chip processador gráfico e respectiva placa. Pode-se encontrar no mundo da informática o termo GPU (Graphic Processor Unit) referindo-se ao VPU. Portanto, chip VPU e chip GPU está-se referindo ao mesmo chip.

RAMDAC (Random Access Memory Digital/Analog Convert)
Este termo se refere ao circuito (chip) existente nas placas de vídeos, até mesmo nas mais modernas placas aceleradoras gráficas. E esta é a função do RAMDAC, ou seja, de converter todos os sinais digitais gravados na memória RAM da placa para sinais analógicos (ou digitais), sinais estes que o circuito na entrada do monitor CRT entende. Em seguida, esses sinais analógicos são enviados (via cabo) para os circuitos do monitor. O chip RAMDAC opera com clock máximo de 400 MHz.





Como se sabe, o sistema computacional (placa-mãe, CPU, memória, HD, drive de disquete,  unidade de CDs, etc.) só  trabalha com sinalização digital e os monitores de vídeo CRT (Cathode Ray Tube ou Tubo de raios catódicos) trabalham com sinalização analógica, com exceção dos monitores digitais com tecnologias 100% circuitos digitais – os de tela de LCD, LED, OLED e Plasma). No caso desses monitores CRT modernos, somente o circuito encarregado de gerar o vídeo é que ainda usa tecnologia 100% analógica, sendo que todo o restante dos circuitos usa tecnologia digital. E é devido a esta tecnologia analógica para o vídeo que os monitores CRT são grandes.
Já nos monitores 100% digitais o circuito encarregado de gerar o vídeo usa tecnologia 100% digital, por isto que eles são fininhos. Ao contrário do que muitos pensam e divulgam esses monitores não são fininhos por serem chamados de monitores LCD (Liquid Crystal Display), ou seja, monitores com Tela de cristal líquido. Além dos monitores digitais, muitos outros dispositivos eletrônicos (que também usam tecnologia 100% digital) usam a tecnologia LCD, como aparelhos de telefones celulares, calculadoras, etc.
No caso de placas gráficas e de monitores de vídeo, ambos com 100% de tecnologia digital, o protocolo que faz todo o intercâmbio (comunicação) das informações e dados no formato digital puro, entre a placa de vídeo e o monitor (via cabo e respectivos conectores digitais), é o PL ou PanelLink. Já a codificação utilizada pelo PanelLink, para que todas as trocas de informações possam ser realizadas, é o TMDS (Transmission Minimized Differential  Signaling ou Sinalização com diferencial minimizado para transmissão).
A tecnologia (ou protocolo) PL, conjuntamente com a codificação TMDS, possibilita que os cabos utilizados para a conexão entre o PC e o monitor de vídeo digital tenham um comprimento de até 5 metros (500 cm.), e operando com 100% de sinalização elétrica digital.

DFP (Digital Flat Panel) e DVI (Digital Visual Interface)
Este termo (DEP) se refere ao receptáculo (tomada fêmea) de 20 vias que segue o padrão DFP (Digital Flat Panel ou Painel plano digital), interface esta desenvolvida por um grupo sob responsabilidade da ATI Technologies e Compaq, sendo reconhecido pela VESA (Video Electronics Standard Association) à partir de abril/1999. Já o padrão DVI (Digital Visual Interface, veja exemplo na nesta imagem acima) foi desenvolvido sob o comando da Intel, sendo uma interface tecnicamente superior a DFP e compatível com esta, por meio de um adaptador. Geralmente os modelos são de 20 pinos (modelo DFP Digital – mini Din_ribbon); de 24 pinos (modelo DVI Digital); e de 24 pinos (modelo com 20 pinos para a sinais digitais e mais 4 para sinais analógicos).
Outra grande característica encontrada nas interfaces DVI é que elas – quando se utiliza um adaptador – pode-se ligar um monitor analógico (aqueles de tubos de raios catódicos - CRT), isto quando uma placa do tipo digital também disponibilizar sinais analógicos na sua saída. Placas de gráficas com tecnologia digital e que operam com as interfaces DVI, possibilitam resoluções mais elevadas e, comportando dois circuitos DFP ao invés de um, faz transferências de dados digitais na freqüência de 330 MHz (ou mais...), no modo DDR (Double Data Rate ou Taxas de dados em dobro). Isto sem mencionar que, com a tecnologia DVI, o número de cores que serão exibidas na tela poderá ultrapassar os 24 bits, que atualmente gera 16.777.216 cores.

VESA (Video Electronics Standard Association)
Este termo se refere a Associação internacional para os fabricantes de placas de vídeos e placas gráficas e monitores. A função desta Associação e especificar oficialmente (e a nível mundial) padrões para esses dispositivos – placas de vídeo, placas gráficas e monitores.

VGA (Vídeo Graphic Adapter)
Este termo se refere ao padrão de vídeo que foi muito utilizado há alguns anos atrás, pois – por ser um padrão inovador – exibia na tela resolução gráfica de 640x480 e com 256 cores. Logo depois o VGA sofreu alguns aperfeiçoamentos, sendo possível obter resoluções gráficas de 800x600, mas com apenas 16 cores.
Mais algumas informações sobre as placas aceleradoras gráficas neste link:
  
                                                                                                    Por...: Jkbyte