segunda-feira, 21 de março de 2011

Como o PC pega vírus, mesmo usando antivírus
A partir do momento que se está conectado na Internet, seja pelo modo de usuário limitado ou administrador; usando algum tipo de mídia – pendrive, por exemplo – possivelmente infectado por vírus, trojans, ou alguma outra praga, as chances sempre serão as mesmas. Porém, reservando o modo Administrador (Admin.), caso não seja possível entrar no sistema pelo modo de segundo Admin. ou pelo modo de usuário limitado, temos a opção pelo modo de Admin. principal – como no Linux, como usuário root ou raiz. No meu dia-a-dia de manutenção de PCs, peguei PCs que não era possível entrar no XP pelo modo de segundo Admin. e muito menos pelo usuário limitado devido ao esquecimento de senhas e por estar infectado por trojans, acessando o PC pelo Modo seguro e pelo modo de Admin. principal resolvi o problema sem ser preciso formatar o PC. Os Windows VT (Vista) e o W7 (Seven) são instalados da mesma forma que o Linux, ou seja, com Admin. Único, em seguida, basta criar o usuário (ou usuários) limitado. Também podemos fazer isto no XP, basta desligar o PC naquele momento em que o XP pede para colocar o nome (ou nomes) de usuário depois do término da instalação. Se você colocou uma senha no ponto em que o XP pede para entrar com informações, como Nome do computador, Nome de usuários, serial (cd key), etc., esta senha (de Admin.) será solicitada para entrar no Modo normal e também no Modo seguro, portanto, a porta dos fundos do sistema também ficará fechada.




O que significa PFC (Power Factor Correction)
Este termo técnico se refere ao circuito encontrado nos modelos de fontes de alimentação ATX fabricadas à partir de 2003. A função do recurso PFC (Power Factor Correction ou Fator de correção de potência elétrica) é a de fazer com que a fonte apresente – relação entre entrada e saída – um fator ideal de correção de energia elétrica. Resultando-se assim, num menor consumo de energia e, consequentemente, melhor aproveitamento do potencial elétrico da fonte devido ao efeito da corrente pulsada na fonte. Como se sabe, a tensão que chega até a fonte de alimentação ATX, vindo da rede elétrica alternada, é do tipo senoidal. Portanto, a corrente que acompanha a tensão senoidal está sempre em fase com esta tensão resultando num fator de potência igual a 1 – a potência ideal, ou 100% de aproveitamenteo. E devido a fonte operar com vários capacitores potentes na sua entrada e com circuitos que operam no modo de chaveamento, acaba gerando a corrente na forma de picos e, neste caso, a corrente não fica em fase com tensão (como exemplo, veja a imagem neste link:  http://img37.imageshack.us/f/correntef.jpg/ ) resultando num fator de potência mais baixo que o ideal – 0,65 ou 65% de proveitamento –, sendo que o ideal seria “1” (100%). No caso da corrente “senoidal”, a relação entre potência real (em Watts) obtida e a potência calculada em “VA” (Volts x Ampères) de 10 V x 10 A, por exemplo, é igual a 100W x 1=100 Watts. Agora, no caso da corrente na forma de “picos”, a relação entre potência real (em Watts) obtida e a potência calculada em VA (Volts x Ampères) de 10 V x 10 A, por exemplo, é igual a 100W x 0,65=65 Watts. Como podemos observar neste simples exemplo, ocorre uma perda de 35 W (35%) em relação ao consumo real. Ou seja, gera-se os 100 Watts, mas aproveita-se somente 65 Watts, e isto a nível nacional é muito desperdício de energia elétrica. OBS: Deve-se optar por fontes com “PFC Ativo” e NÃO com “PFC Passivo” e, preferencialmente, que também contem com o recurso 80 Plus.


Como opera a Memória Virtual (MV)
Quando o XP foi lançado, em 2001, os PCs dessa época possuíam pouca memória RAM e, sabendo disso, os programadores da Microsoft integraram no núcleo do sistema operacional (códigos fontes) o arquivo de paginação "pagefile.sys", que é o gerenciador da memória virtual. Acessando o “Propriedades do sistema” (ou teclar tecla Win+Pause Break), clicar na guia “Avançado>Configurações (primeira)>Avançado>Alterar” e você verá as opções de configurações da memória virtual. Você pode deixar o Windows gerenciar a memória virtual, ou então, definir manualmente um tamanho fixo e mínimo de 1024 MB (Tamanho inicial) e máximo de 1024 MB (1 GB). Teoricamente é como você adicionar mais 1 GB de memória RAM no seu PC. Para que a memória virtual seja bem rápida (ela nunca será tão rápida como uma DDR2 800 MHz, por exemplo), vai depender da velocidade do HD já que a memória virtual é criada numa área no HD para o armazenamento temporário de arquivos que são retirados da memória RAM quando estes não estão sendo usados no momento, para dar lugar para outros. Um exemplo: o MSWord 2007, o IE e o GoogleChrome estão ativos na memória RAM do seu PC, sendo que a memória RAM está cheia, aí você executa o Nero 7. Como não há espaço na memória RAM o sistema retira o MSWord 2007 (ou um outro programa com o mesmo tamanho – em memória – que o Nero 7) e o transfere para a memória virtual no HD, dando lugar o Nero 7. Caso seja necessário carregar o MSWord novamente para a memória RAM, o sistema retira um programa da memória RAM, e o coloca na memória virtual voltando o MSWord novamente para a memória RAM. A memória virtual funciona muito melhor quando se cria uma partição (de 4 GB, por exemplo) somente para ela, em seguida, oculta-s esta partição via Registro do Sistema. Desta forma pode-se desfragmentar a memória virtual e fazer uma manutenção agressiva, usando para isto esta linha de comando: chkdsk /v/x/f/r/i/c


Fonte de alimentação de boa qualidade
Sobre a fonte de alimentação é importante usar um modelo de boa qualidade, ou seja, de boas marcas como as produzidas pelas seguintes empresas: Zippy, Antec, Enermax, SuperFlower, Seventeam, CoolerMaster, C3 Tech , WiseCase, Corsair, OCZ, Thermaltake, Huntkey padrão ATX 2.0 ou superior, com no mínimo 500W reais e com o recurso “PFC” ativo e “80 Plus”. São modelos mais caros, mas que compensa cada centavo investido.


Capacidade real dos HDs
Na verdade não existem HDs de 160GB, de 250 GB, 320 GB, de 500 GB, e assim por diante, e muitos usuários ficam sem saber o que fazer. O que pode estar acontecendo com o HD é o seguinte: 1 HD de 160 GB nominais tem na verdade 149 GigaBytes binários (é isto que o PC entende), e 149 x 1073741824 bytes (1 GB) é igual a: "159987531776" bytes, mais especificamente: 160 GB. Agora some 149 + 149=298 x 1073741824="319975063552" bytes, ou 320 GB. Não se deve preocupar, todos nós estamos sendo enganados, ou seja, comprando HDs de 298 GB por 320 GB. A velha história, comprando gato por lebre.


Quando nasceu o sistema operacional Linux
O nascimento do Linux aconteceu em agosto de 1991, sendo que a primeira versão original e completa – a 0.02 – foi distribuída em outubro deste mesmo ano. Tendo como pai criador, o finlandês Linus Torvalds. Linus Torvalds baseou-se na API (Application Programming Interface) utilizada no sistema operacional POSIX (sistema multiprocessado, Multitarefa e Multiusuário) para desenvolver o Linux. O Linux é mais uma versão do sistema Unix, já que o Kernel do Linux foi desenvolvido por meio de modificações do sistema Minix, considerada uma versão do Unix, pois este também é um sistema de código-fonte aberto e livre. Se assim não o fosse, Linus não poderia desenvolver o Linux e distribuir livremente na Web. Na verdade, o Linux é um sistema operacional que foi desenvolvido com base no padrão de código-fonte POSIX (Portable Operating System Interface X, for Unix), sendo uma versão de sistemas Unix, para rodar em micros PC AT e nos compatíveis à estes. Desta forma, o Linux – como os sistemas Unix – é um sistema operacional super completo e, dentre as suas várias e principais características técnicas super funcionais, destacamos as seguintes: Sistema Multiprocessado, Multitarefa e operando em tempo real. Multiusuário, Multiboot, com gerenciamento de memória virtual, biblioteca dinâmica de drivers compartilhada, sistema por “demand loading” ou algo como: carregamento por demanda, ou mais precisamente, transferência direta de arquivos do disco rígido para a memória; gerenciamento da memória RAM no modo próprio; sistema de arquivos executáveis copy-on-write ou escrever e copiar no modo compartilhado; suporte ao protocolo TCP/IP (também aos protocolos SLIP, PPP, ISDN, entre outros...); nomes de arquivos com 255 caracteres (código ASCII), X Windows (gerenciador de janelas gráficas). Sobre X Window, este não é parecido com o Windows (da Microsoft) somente no seu nome – isto quando instalado –, mas também em funcionalidade e na forma de exibir as janelas na tela do monitor.


Arquitetura dos HDs e formatação
Para quem conhece bem a arquitetura do HD e a formatação da mídia do mesmo, principalmente quando se faz a formatação em NTFS (New Technology Files System – Sistema de arquivos com nova tecnologia), já sabe que esta não é uma grande novidade, e sim, mais um aperfeiçoamento que só os HDs que usam interfaces SATA (na placa-mãe e no HD. Portanto, não existem HDs SATA, e sim, interfaces (circuitos eletrônicos e digital - SATA) permitem fazer esses aperfeiçoamentos. Como a própria matéria faz referência, os HDs até hoje são formatados já de fabrica com setores (a menor unidade para o armazenamento de dados) cujo o tamanho dos mesmos é de apenas 512 Bytes. Setores incrivelmente pequenos quando comparados com a capacidade – 2 Terabytes, por exemplo – dos HDs modernos. Neste contexto, a formatação feita pelo Vista, por exemplo, e como o Windows (todos que são instalados com o sistema de arquivos em NTFS6, até o XP é o NTFS 5 com suporte ao FAT) utilizam a menor unidade chamada de “cluster” (no caso dos HDs, setores agrupados), cada cluster tem o tamanho de “4 KB”  (4096 bytes – veja o texto acima), são necessários “8 setores” para formar um “cluster”. Portanto, esse trabalho extra gera para o sistema perda de tempo, menor desempenho e de espaço no HD, principalmente nos HDs com capacidade de 1 Terabytes para cima. Como a própria matéria diz: “...Vale lembrar que a tecnologia foi feita pensando nos sistemas operacionais mais recentes do mercado, tornando-o totalmente compatível com o Mac OS X, Linux, Windows Vista e Windows 7. Porém, quem ainda mantém uma cópia do velho Windows XP não deve se preocupar, já que a Western Digital disponibiliza em seu site um download que modifica o sistema para torná-lo compatível com o Advanced Format.”. Quanto ao “DAM”, não explicado na matéria, refere-se a “Data Address Mark”, algo como; Marcar endereços para dados, sendo uma técnica para evitar que ocorram erros como os dados gravados em determinadas áreas da mídia do HD.